segunda-feira, 28 de abril de 2014

O político de duas caras

Lula disse em Lisboa que o Brasil deveria investir mais nas privatizações em Portugal. É muito engraçado! Lula no Brasil sempre foi contra as privatizações de empresas brasileiras. Por que em Portugal ele manifesta interesse pelas privatizações portuguesas? Deveria ser coerente com a sua deformada filosofia estadista.
Trata-se de um político não confiável, sem seriedade. No Brasil, ele tem um comportamento e, em Portugal, outro. Lula é o político de duas caras.
 
Lula foi um espertalhão sindicalista que surgiu no Brasil. Lula é o protótipo político inconfiável que só quis e quer, ele e sua turma, tirar vantagem da coisa pública. O respeito à moralidade pública não faz parte de seu caráter. Ademais, Lula usa recursos maquiavélicos quando lhe são convenientes: chama seus correligionários de "aloprados", todas as vezes que estes são envolvidos em graves denúncias, que comprometem a imagem do PT. Vejam esta pérola: o ex-presidente também disse, em Portugal, que os dirigentes do PT condenados no mensalão não são de sua confiança. Grande amigo urso!
 
Quando alguém, considerado pobre e com pouco estudo, chega ao poder (político) e dele sai na condição de classe média alta, inclusive tendo o filho, Lulinha, nesse período, se tornado grande empresário, é muito difícil não se suspeitar da sagacidade do senhor Lula.
 
Por outro lado, Lula confunde alhos por bugalhos: política com Judiciário. Lula é um doidarrão varrido. Ele não tem noção do que seja autonomia dos Poderes. Demonstra desconhecer o Art. 2º, da Constituição Federal, ao não entender a inteligência do artigo, que fala de Poderes independentes e harmônicos. Lula pensa que o Judiciário tem que se ajoelhar ao Executivo, só porque os seus ministros são indicados pelo presidente da República.
 
Aliás, quando Lula era presidente da República criticava o Tribunal de Contas da União (TCU). Em outubro de 2009, um ano antes de deixar o Palácio do Planalto, o então presidente subiu o tom das críticas ao TCU. À época, a Corte recomendou a paralisação de 15 obras federais em relatório enviado ao Congresso. “Não é justo mandar parar uma obra, mesmo quando haja algo errado, porque o custo fica muito mais caro ao país e ao povo”, disse o petista, ao vistoriar as obras da Ferrovia Norte-Sul em Anápolis (GO), que teve um trecho paralisado por determinação do TCU. Lula não se limitou a criticar a fiscalização do TCU e anunciou a ideia de criar um órgão “tecnicamente inatacável” para decidir sobre questões relativas à paralisação de obras por recomendação do tribunal.
 
Quanto ao julgamento do mensalão, Lula mostrou em Lisboa todo o seu despreparo cívico ao reprochar que a decisão da Corte foi 80% política e 20% jurídica. Lula deveria se conter: foi bafejado pela sorte, pois ele escapou também ser arrolado no processo.
 
Enquanto não se tem um país que dê aos seus filhos condições similares ao padrão exigido pela Fifa, para a realização da Copa do Mundo de futebol, nas áreas de educação, saúde, segurança pública etc., o ex-presidente Lula tripudia em Lisboa ao dizer que não se incomoda com as manifestações de ruas do povo contra o desperdiço do dinheiro público e não melhoramento da qualidade dos serviços e da infraestrutura do país, e deixou um recado à patuleia brasileira: "Deixa o povo ir para a rua, não tem nenhum problema. É um povo indo para a rua protestando e outro povo indo para a rua para ver o jogo [...] O que importa é que nós temos que garantir tranquilidade para os jogadores. Não é em qualquer momento que a gente pode receber no Brasil um Cristiano Ronaldo, um Leonel Messi, um Neymar. Não é em qualquer momento que a gente pode receber essas figuras importantes", afirmou o ex-presidente.
 
Só que a sandice do senhor Lula não lhe permite ver o Brasil do ponto de vista apolítico e de responsabilidade com as causas sociais.
 
 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Os descaminhos da vida política

Político, no Brasil, é como pau que nasce torto e morre torto. Nem o Diabo dá jeito. Apenas uns poucos escapam dessa pecha. Mas o irreverente Nelson Rodrigues, sem contemplação, deixou cunhado esta pérola: ”Eu me nego a acreditar que um político, mesmo o mais doce, tenha senso moral”.
Por sua vez, eu considero política, no Brasil, como sendo a arte de tirar vantagem da coisa pública. Já Lênin disse que “Onde termina a política começa a trapaça”. Eu e Lênin não estamos errados. Pois, o que mais existe em nossa política é trapaceiro querendo tirar vantagem da coisa pública.
Quando leio nos noticiários o envolvimento do deputado federal Luiz Argôlo (SDD-BA) com o doleiro Alberto Youssef, lamento que um jovem político não sirva de espelho para a nossa juventude ao trilhar pelos descaminhos da podridão política de só querer tirar vantagem – Lei de Gerson.
Infelizmente, o nosso Parlamento está infestado de políticos oportunistas safos, mequetrefes, larápios, cabideiros de emprego, políticos solertes que se elegem para abiscoitar vantagens para si, para sua família e amigos ou para representar os interesses espúrios de grupos empresariais. São políticos sem caráter, sem pudor, sem dignidade e que não honram o nome da República. Políticos quadrilheiros, bandidos que deveriam estar presos.
No Japão, China etc., quando um político é descoberto em práticas irregulares, ele se suicida de vergonha porque sabe que será punido impiedosamente não só pela sociedade, mas também pelas leis rígidas desses países. Aqui no Brasil, ao contrário, o político salafrário é desmascarado e quase não acontece nada. Por isso, os deputados Luiz Argôlo, André Vargas e outros desbragados não são imediatamente cassados e presos em nome da moralidade pública.
Enquanto travestidos políticos denigrem a imagem do Parlamento, procurando obter vantagem a qualquer custo, o povo passa necessidade, não se tem educação pública de qualidade, assistência médica e hospitalar para as camadas mais necessitadas e inexiste segurança pública para todos, porque o dinheiro da nação, que deveria ser empregado nesses serviços, vai forrar os bolsos, as cuecas e outras vergonhas imundas de parlamentares indecorosos.
O doleiro Alberto Youssef atendia aos canalhas em domicílio. A reportagem da revista Veja mostra passo a passo toda a safadeza. Mas o deputado Luiz Argôlo não tem a hombridade de reconhecer o seu grave erro?
O deputado aprendeu muito cedo a arte da maracutaia. Diálogos interceptados pela Polícia Federal mostram “Primo”, identificado como sendo o doleiro Alberto Youssef, e o tal “LA” combinando uma entrega de dinheiro no endereço onde mora o deputado Luiz Argôlo, ou seja, “302 N, Bloco H, Ap. 603”, apartamento funcional do deputado em Brasília.
Que parlapatão é esse deputado cara de bundão! Por isso, o Norte e Nordeste continuam no quadro de pobreza, onde mais de 60% de sua população é dependente de bolsa assistencial, porque os seus políticos, com raras exceções, só sabem pilhar e nada fazem para dinamizar a economia dessas regiões.
 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Delirantes comparações de um parlamentar



O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), em seu artigo “Pelo fim da pena de morte no Brasil”, compara as execuções de moradores das favelas aos assassinatos cometidos pela ditadura militar e defende o fim imediato dos chamados “auto de resistência”, ou seja, expressão comum nos boletins de ocorrências para explicar mortes e lesões ocorridas durante ação policial.
É muita cretinice o absurdo de comparar as mortes nas favelas aos atos praticados no período do regime militar. Trata-se de pura sandice de um petista ensandecido e perseguidor daqueles que defenderam a Pátria contra os subversivos que pretendiam transformar esta nação em célula comunista.

E a morte até hoje não explicada do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, executado, segundo os irmãos de Celso Daniel, a mando do PT, porque detinha um dossiê sobre corrupção na prefeitura, que tratava de um esquema para desviar dinheiro para o Partido dos Trabalhadores? E aí, calhorda deputado, por acaso foram os militares que mataram Celso Daniel, ou foi a milícia do PT?

Há doze anos, o repórter da TV Globo Tim Lopes foi torturado e brutalmente assassinado por traficantes no Rio de Janeiro. O jornalista investigava denúncias de venda livre de drogas e shows de sexo explícito com menores em bailes funks na Vila Cruzeiro, no subúrbio carioca. Capturado pelos criminosos, foi levado para o alto da Favela da Grota, onde traficantes comandados por Elias Maluco decretaram sua morte.

Pois bem, esse fato está também ligado ao período militar, ó calhorda deputado, ou aos descaminhos do submundo criminoso que o governo petista - ajudado pela ala podre do PMDB – deixou de combater porque não deu a devida atenção à segurança pública do cidadão brasileiro?

Polícia é polícia, bandido é bandido! Assim como existem péssimos e criminosos parlamentares em atividade, da mesma forma existem policiais em ação.

Os fajutos defensores dos direitos humanos dos bandidos usam artifícios linguísticos para confundir a incauta sociedade de que existe em ação no país um preconceito contra os negros ou pessoas pobres, que são massacradas por policiais. Pura mentira! Assim como existe policial bandido, existe político muito mais bandido ainda. Só que o mequetrefe deputado esquece de que o policial é um alvo constante da bandidagem, pois quando ele sai de casa para trabalhar não sabe se voltará com vida.

A corrupção política está demais


Iniciou pela perspicácia do saudoso Millôr Fernandes ao cunhar a seguinte frase, que constitui uma autêntica verdade: “Acabar com a corrupção é o objetivo supremo de quem ainda não chegou ao poder”. Pois bem, conhecemos a marcha do partido que hoje está no poder, cuja liderança sindicalista bradava aos quatro ventos os podres de seus governantes e prometia que se um dia chegasse lá faria tudo diferente em nome da ética e da moralidade pública.
 
Pura embromação para chegar ao poder, pois na história política brasileira jamais a corrupção andou tão solta com o conhecimento do governo federal. E se não fosse a odiada mídia nacional denunciar as falcatruas envolvendo figuras do alto e baixo escalão da esfera administrativa e política, tudo continuaria em surdina, como sói acontecer nos governos fracos e corruptos.
 
Hoje, o cenário político e governamental brasileiro é de enorme imoralidade. De um lado os governistas não querem que a Petrobras seja investigada por negociações malsucedidas, que causaram prejuízo ao patrimônio público e aos acionistas, e sem descartar os envolvimentos de políticos, ex-diretores e de terceiros com negócios escusos na empresa pública. Do outro lado, a oposição no seu papel fiscalizador exige que as indecorosidades sejam apuradas também no plano político.
 
Recentemente entrevistada pelo programa “Roda Viva”, uma cidadã do povo, a filósofa e poeta Adélia Prado, em desabafo disse que “estamos vivendo um tempo muito cinzento, uma ditadura disfarçada.” E prosseguiu: “Estamos vivendo um país muito triste. Não me sinto num país democrático. Por causa dos desmandos políticos. O que predomina, hoje, é uma troca de favores, em todas as instâncias. As pessoas se calam. Ninguém fala nada. Está tudo muito ruim. Os poderes da República estão omissos. Até mesmo na ditadura, por época das “Diretas, Já”, o país estava mais vivo do que agora. Vivemos a transparência do mal, que está generalizado e se enraizou. O mal, de tão generalizado, ficou transparente”. E, com alusão aos candidatos à Presidência da República, perplexa, perguntou: “E quem, hoje, está aglutinando as esperanças e o desespero das pessoas?”
 
E a filósofa e poeta Adélia Prado tem toda a razão para se preocupar com os desmandos políticos, os quais têm contribuído para enxovalhar a imagem do Congresso Nacional e da nação.
 
A politicagem que tomou conta do país é responsável pela indicação de elementos inescrupulosos envolvidos com a Petrobras. Segundo está na revista Veja, documentos apreendidos pela Polícia Federal revelam que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, indicado pelo PP, fez fortuna na Petrobras vendendo facilidades, intermediando interesses de empreiteiras e distribuindo propina a políticos. Também a Polícia Federal descobriu que Paulo Roberto, um doleiro, políticos e prestadores de serviços estão interligados em consórcio criminoso montado para fraudar contratos na Petrobras, enriquecer seus membros e financiar políticos e partidos.
 
Ainda conforme a revista, o esquema do doleiro (Youssef) contava com um eficiente serviço de entrega de dinheiro em domicílio. Um comprovante de depósito intriga os investigadores. Ele foi apreendido na contabilidade do doleiro em São Paulo. O valor é muito baixo: 8 000 reais. Mas a identidade e o prontuário do beneficiado levam a polícia a acreditar que o caso precisar ser aprofundado: o senador Fernando Collor, do PTB de Alagoas, decano da turma que confunde o público com o privado sempre em benefício do segundo.
 
E para completar o panorama sombrio da corrupção, segunda a revista, o deputado André Vargas (PT-PR) ameaça envolver no escândalo o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha. Vargas insinua que Bernardo é beneficiário do propinoduto que opera na Petrobras. Nas conversas com deputados, Vargas também citou como algo que o PT não gostaria de ver revelado o caso da Agência Heads Propaganda, do Paraná. A Heads é esquema deles, declarou Vargas a colegas de partido. “Eles” seriam a senadora Gleisi Hoffmann e o ministro das Comunicações. Na gestão Dilma, a agência tornou-se líder em verbas recebidas do governo.
 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

A corrupção política está demais


Iniciou pela perspicácia do saudoso Millôr Fernandes ao cunhar a seguinte frase, que constitui uma autêntica verdade: “Acabar com a corrupção é o objetivo supremo de quem ainda não chegou ao poder”. Pois bem, conhecemos a marcha do partido que hoje está no poder, cuja liderança sindicalista bradava aos quatro ventos os podres de seus governantes e prometia que se um dia chegasse lá faria tudo diferente em nome da ética e da moralidade pública.

Pura embromação para chegar ao poder, pois na história política brasileira jamais a corrupção andou tão solta com o conhecimento do governo federal. E se não fosse a odiada mídia nacional denunciar as falcatruas envolvendo figuras do alto e baixo escalão da esfera administrativa e política, tudo continuaria em surdina, como sói acontecer nos governos fracos e corruptos.

Hoje, o cenário político e governamental brasileiro é de enorme imoralidade. De um lado os governistas não querem que a Petrobras seja investigada por negociações malsucedidas, que causaram prejuízo ao patrimônio público e aos acionistas, e sem descartar os envolvimentos de políticos, ex-diretores e de terceiros com negócios escusos na empresa pública. Do outro lado, a oposição no seu papel fiscalizador exige que as indecorosidades sejam apuradas também no plano político.

Recentemente entrevistada pelo programa “Roda Viva”, uma cidadã do povo, a filósofa e poeta André Prado, em desabafo disse que “estamos vivendo um tempo muito cinzento, uma ditadura disfarçada.” E prosseguiu: “Estamos vivendo um país muito triste. Não me sinto num país democrático. Por causa dos desmandos políticos. O que predomina, hoje, é uma troca de favores, em todas as instâncias. As pessoas se calam. Ninguém fala nada. Está tudo muito ruim. Os poderes da República estão omissos. Até mesmo na ditadura, por época das “Diretas, Já”, o país estava mais vivo do que agora. Vivemos a transparência do mal, que está generalizado e se enraizou. O mal, de tão generalizado, ficou transparente”. E, com alusão aos candidatos à Presidência da República, perplexa, perguntou: “E quem, hoje, está aglutinando as esperanças e o desespero das pessoas?”

E a filósofa e poeta André Prado tem toda a razão para se preocupar com os desmandos políticos, os quais têm contribuído para enxovalhar a imagem do Congresso Nacional e da nação.

A politicagem que tomou conta do país é responsável pela indicação de elementos inescrupulosos envolvidos com a Petrobras. Segundo está na revista Veja, documentos apreendidos pela Polícia Federal revelam que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, indicado pelo PP, fez fortuna na Petrobras vendendo facilidades, intermediando interesses de empreiteiras e distribuindo propina a políticos. Também a Polícia Federal descobriu que Paulo Roberto, um doleiro, políticos e prestadores de serviços estão interligados em consórcio criminoso montado para fraudar contratos na Petrobras, enriquecer seus membros e financiar políticos e partidos.

Ainda conforme a revista, o esquema do doleiro (Youssef) contava com um eficiente serviço de entrega de dinheiro em domicílio. Um comprovante de depósito intriga os investigadores. Ele foi apreendido na contabilidade do doleiro em São Paulo. O valor é muito baixo: 8 000 reais. Mas a identidade e o prontuário do beneficiado levam a polícia a acreditar que o caso precisar ser aprofundado: o senador Fernando Collor, do PTB de Alagoas, decano da turma que confunde o público com o privado sempre em benefício do segundo.

E para completar o panorama sombrio da corrupção, segunda a revista, o deputado André Vargas (PT-PR) ameaça envolver no escândalo o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha. Vargas insinua que Bernardo é beneficiário do propinoduto que opera na Petrobras. Nas conversas com deputados, Vargas também citou como algo que o PT não gostaria de ver revelado o caso da Agência Heads Propaganda, do Paraná. A Heads é esquema deles, declarou Vargas a colegas de partido. “Eles” seriam a senadora Gleisi Hoffmann e o ministro das Comunicações. Na gestão Dilma, a agência tornou-se líder em verbas recebidas do governo.

 

sábado, 12 de abril de 2014

A arrogância de uma senadora

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) declarou que “a oposição não tem alternativa para o país”. Equivoca-se, a alternativa a oposição já apresentou ao país com o Plano Real - e poderá apresentar muito mais -, o qual possibilitou o PT navegar. Não fosse o Plano Real, o PT não fluiria em águas plácidas.

Toda a performance, digamos assim, do Lula nos primeiros anos de governo, reitero, deveu-se ao Plano Real, o qual lhe permitiu incialmente fazer um bom governo, cumprindo em parte a famosa Carta ao Povo Brasileiro, com exceção das reformas estruturais. Lula perdeu, entretanto, a oportunidade de fazer investimento na produção de riquezas.

Não esquecer: Lula extasiou-se com a pujança da Petrobras e quase chegou a declarar que ele era o seu criador. Só que a companheirada petista, fincada na direção da empresa, bordava e salteava a Petrobras sem conhecimento da nação, e só agora o caso Pasadena foi denunciado ao país.

Por outro lado, o governo de Dilma Rousseff está perdido na escuridão de sua teimosia. Para simular pujança, agradar empresários e a incauta plebe eleitoral, assalariada de renda baixa, o governo abriu mão do controle da inflação e partiu para derramar dinheiro na economia, incentivando a patuleia a gastar. Hoje, a Caixa tem expandido a sua carteira em 40% ao ano e o BNDES em 20%.

Muitos confundem dinheiro com riqueza e acabam defendendo a ilusão de que o governo pode aumentar a riqueza real expandindo a circulação de dinheiro e crédito. Se isso tivesse lógica, bastando imprimir moeda, o Zimbábue e a Venezuela seriam países de Primeiro Mundo.

Um país que não se importou com a sua meta de inflação, paulatinamente começa a ser devorado por esse dragão. Veja, a meta de inflação de 4.5%, elevada para padrões internacionais, é ignorada há anos. O governo alega que mantém a inflação dentro do limite de 6,5%, mas ignora que a banda existe para casos esporádicos.

O governo Lula beneficiou-se do ciclo de reformas institucionais lideradas por FHC, que resultaram no aumento da produtividade, ou seja, no potencial crescimento da economia. A produtividade explica 88% da diferença de expansão do PIB nos dois períodos (1995-2002 e 2003-2010), da ordem de 2,3% e 4,1%, respectivamente.

As reformas de FHC são robustas: Plano Real; privatização das telecomunicações e de rodovias; eliminação de restrições ao capital privado (nacional e estrangeiro), inclusive petróleo; câmbio flutuante; metas para a inflação; modernização de normas cambiais; reestruturação de dívidas estaduais e municipais; Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF); e maior abertura da economia, para citar as principais. Tudo isso levaria tempo para frutificar.

E o PT foi contra a maioria dessas reformas. Duvidou do Plano Real, mobilizou multidões contra a privatização da Telebras, questionou a LRF no Judiciário e tachou de neoliberais os avanços institucionais.

Comparativamente, os avanços proclamados pelo PT são tímidos confrontados com o governo FHC. Muito embora o governo petista não reconheça ou finja não reconhecer, dificilmente o PT teria condição de governar o país através de sua “cartilha de projeto de governo” se não tivesse recebido o Brasil com as bases de sua economia restauradas, cujos frutos foram sendo colhidos posteriormente. Assim, os decantados “avanços” do governo petista são decorrentes das bases sólidas recebidas do governo Itamar Franco/FHC. Ademais, o governo do PT foi eleito para fazer alguma coisa e fez pouco.

Em 2002, antes da posse de Lula, a inflação havia sido de 12,5%. Para recordar, a inflação foi de 135% ao ano com Figueiredo, 586% com Sarney, 735% com Collor e 1.519% com Itamar. Justiça seja feita, foi no governo Itamar Franco que a hiperinflação acabou. O IPCA subiu 757% no primeiro semestre de 1994 e apenas 19% no segundo, época em que FHC era ministro.

Lula recebeu uma inflação de 12,5% sem ter como preocupação objetiva derrotar a inflação. Muito diferente de governo Itamar/FHC, Lula recebeu um país com as bases fundamentais para crescimento econômico de longo prazo. Se o governo Dilma/Lula/PT não aproveitou as bases sólidas da economia brasileira para crescer foi por pura incompetência.

A senadora Gleisi Hoffmann desfila de vestal inquebrantável. Mas ela deveria explicar ao eleitor paranaense acerca de sua “demissão” de Itaipu Binacional quando levou o FGTS. E por fim, ela sempre mamou no emprego público: por que até hoje não passou em um concurso público? Se passou, qual foi?

A arrogância de uma senadora


A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) declarou que “a oposição não tem alternativa para o país”. Equivoca-se, a alternativa a oposição já apresentou ao país com o Plano Real - e poderá apresentar muito mais -, o qual possibilitou o PT navegar. Não fosse o Plano Real, o PT não fluiria em águas plácidas. Toda a performance, digamos assim, do Lula nos primeiros anos de governo, reitero, deveu-se ao Plano Real.

Graças ao PLANO REAL, o governo Lula conseguiu incialmente fazer um bom governo, cumprindo em parte a famosa Carta ao Povo Brasileiro, com exceção das reformas estruturais, perdendo a oportunidade de fazer investimento na produção de riquezas.

Não esquecer: Lula extasiou-se com a pujança da Petrobras e quase chegou a declarar que ele era o seu criador. Só que a companheirada petista, fincada na direção da empresa, bordava e salteava a Petrobras sem conhecimento da nação, e só agora o caso Pasadena foi denunciado ao país.

O governo de Dilma Rousseff está perdido na escuridão de sua teimosia. Para simular pujança, agradar empresários e a incauta plebe eleitoral, assalariada de renda baixa, o governo abriu mão do controle da inflação e partiu para derramar dinheiro na economia, incentivando a patuleia a gastar. Hoje, a Caixa tem expandido a sua carteira em 40% ao ano e o BNDES em 20%.

Muitos confundem dinheiro com riqueza e acabam defendendo a ilusão de que o governo pode aumentar a riqueza real expandindo a circulação de dinheiro e crédito. Se isso tivesse lógica, bastando imprimir moeda, o Zimbábue e a Venezuela seriam países de Primeiro Mundo.

Um país que não se importou com a sua meta de inflação, paulatinamente começa a ser devorado por esse dragão. Veja, a meta de inflação de 4.5%, elevada para padrões internacionais, é ignorada há anos. O governo alega que mantém a inflação dentro do limite de 6,5%, mas ignora que a banda existe para casos esporádicos.

O governo delirou inicialmente com a Petrobras, parecendo que a empresa havia sido criada pelo LULA. Só que a desastrada administração petista praticamente afundou a Petrobras, causando prejuízo ao pequeno acionista.

O governo Lula beneficiou-se do ciclo de reformas institucionais lideradas por FHC, que resultaram no aumento da produtividade, ou seja, no potencial crescimento da economia. A produtividade explica 88% da diferença de expansão do PIB nos dois períodos (1995-2002 e 2003-2010), da ordem de 2,3% e 4,1%, respectivamente.

As reformas de FHC são robustas: Plano Real; privatização das telecomunicações e de rodovias; eliminação de restrições ao capital privado (nacional e estrangeiro), inclusive petróleo; câmbio flutuante; metas para a inflação; modernização de normas cambiais; reestruturação de dívidas estaduais e municipais; Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF); e maior abertura da economia, para citar as principais. Tudo isso levaria tempo para frutificar.

E o PT foi contra a maioria dessas reformas. Duvidou do Plano Real, mobilizou multidões contra a privatização da Telebras, questionou a LRF no Judiciário e tachou de neoliberais os avanços institucionais.

Comparativamente, os avanços proclamados pelo PT são tímidos confrontados com o governo FHC. Muito embora o governo petista não reconheça ou finja não reconhecer, dificilmente o PT teria condição de governar o país através de sua “cartilha de projeto de governo” se não tivesse recebido o Brasil com as bases de sua economia restauradas, cujos frutos foram sendo colhidos posteriormente. Assim, os decantados “avanços” do governo petista são decorrentes das bases sólidas recebidas do governo Itamar Franco/FHC. Ademais, o governo do PT foi eleito para fazer alguma coisa e fez pouco.

Em 2002, antes da posse de Lula, a inflação havia sido de 12,5%. Para recordar, a inflação foi de 135% ao ano com Figueiredo, 586% com Sarney, 735% com Collor e 1.519% com Itamar. Justiça seja feita, foi no governo Itamar Franco que a hiperinflação acabou. O IPCA subiu 757% no primeiro semestre de 1994 e apenas 19% no segundo, época em que FHC era ministro.

Lula recebeu uma inflação de 12,5% sem ter como preocupação objetiva derrotar a inflação. Muito diferente de governo Itamar/FHC, Lula recebeu um país com as bases fundamentais para crescimento econômico de longo prazo. Se o governo Dilma/Lula/PT não aproveitou as bases sólidas da economia brasileira para crescer foi por pura incompetência.

A senadora Gleisi Hoffmann desfila de vestal inquebrantável. Mas ela deveria explicar ao eleitor paranaense acerca de sua “demissão” de Itaipu Binacional quando levou o FGTS. E por fim, ela sempre mamou no emprego público: por que até hoje não passou em um concurso público? Se passou, qual foi?

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Aqui só chove corrupção

 
Lamentavelmente, o Brasil é uma sucessão de descobertas corruptas, que só dá tempo para memorizar a última e isso para aqueles que ouvem os noticiários. Pois bem, a corrupção é tamanha que não mais assombra os seus cidadãos, mas certamente intriga as comunidades estrangeiras que recebem no exterior propaganda do governo federal pintando um quadro formidável de um país que não existe na realidade.
 
No mapa da corrupção mundial o Brasil figura em 72º lugar, quando deveria disputar os primeiros lugares em exemplo de honestidade, mas é querer demais de um país dominado pelas facilidades políticas que os corruptos encontram.
 
Recentemente, vencendo todos os obstáculos impostos pela ditadura petista de dificultar a apuração dos fatos, mal ou bem, o STF conseguiu resgatar um pouco a sua credibilidade mandando para a prisão um bando de quadrilheiro que denegriu o Congresso Nacional e desejava subverter a moralidade de nossas instituições públicas.
 
Agora, sem argumentos sólidos diante dos fatos de corrupção na Petrobras, as viúvas de Lula e ele próprio, tentando ressuscitar-se, questionam a decisão de o mensalão mineiro escapar do crivo do STF. Isso bem revela a incompetência do PT até para instruir satisfatoriamente os seus questionamentos jurídicos, pois se não fosse assim, talvez o caso do ex-governador mineiro, Eduardo Azeredo, tivesse sido apreciado em primeiro lugar pela Suprema Corte.
 
E para completar, a turma do PT está desasada diante de revelação da maracutaia na Petrobras, onde um clube de corrupção atuava à margem da legalidade com o objetivo de enriquecimento de seus membros. Vejam a nominata dos envolvidos: (1) André Vargas, o deputado petista, era sócio do doleiro Alberto Youssef, operador da quadrilha que atuava na Petrobras, e tinha como objetivo o enriquecimento ilícito. Além de moleque ao desrespeitar o ministro do STF, Joaquim Barbosa, André Vargas odiava a imprensa brasileira por publicar os “malfeitos” do PT; (2) Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras participava do clube de corruptos que cobrava propina na estatal; (3) José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, é investigado por negócios na Petrobras para ajudar o PT; (4) José Sérgio Gabrielli, o petista que presidia a Petrobras na época da compra de Pasadena e foi um dos artífices do negócio; (5) e Dilma Rousseff, eximindo-se de responsabilidade, embora à época, como ministra da Casa Civil, era a presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

sábado, 5 de abril de 2014

O governo teme a CPI da Petrobras


Com muita propriedade o senador Aécio Neves (PSDB-MG) questionou a manobra do PT para sabotar a instalação de CPI da Petrobras no Senado.  O PT é useiro e vezeiro em dificultar a apuração dos fatos. 


O que houve com a Petrobras é muito grave, e o país precisa conhecer  a verdadeira história da negociação de Pasadena. Ademais, os responsáveis pelo prejuízo da empresa precisam ser penalizados.


A “democracia petista” de Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Humberto Costa (PT-PE) não é de investigar “os malfeitos” do governo. Aliás, neste particular, os petistas são recorrentes em abafar os fatos, para não serem desmascarados. O exemplo mais presente e bombástico de tentativa de impedimento de abertura de CPI pelos petistas foi o rumoroso caso do MENSALÃO. Não obstante todos os artifícios empregados - e inclusive com ministros do STF tendenciosamente pró-PT - não foram suficientes para melar a ação penal 470, que condenou os principais figurões do mensalão.

Cabe lembrar também que por ocasião da CPI do mensalão, o país assistiu ao descontrole emocional de parlamentares como Ideli Salvatti (PT-SC) e Sibá Machado (PT-AC), que só faltaram ficar de pé em cima das mesas, tais eram as suas descomposturas éticas e morais para dificultar os trabalhos.

Senadora Gleisi Hoffmann, o Brasil deseja transparência dos negócios públicos, independente de quem seja o partido de governo responsável pelos prejuízos causados ao país, e a senhora e ninguém podem impedir as necessárias investigações.

Lembre-se senadora de que os contribuintes nacionais são os verdadeiros credores de nosso patrimônio público. E a eles o governo e os políticos devem satisfações. Não adianta a arrogância dos representantes governamentais de tentarem esconder as gestões fraudulentas de nossas empresas públicas.

Graças ao PLANO REAL, o governo Lula conseguiu incialmente fazer um bom governo, cumprindo em parte a famosa Carta ao Povo Brasileiro, com exceção das reformas estruturais, perdendo a oportunidade de fazer investimento na produção de riquezas. Lula extasiou-se com a pujança da Petrobras e quase chegou a declarar que ele era o seu criador. Só que a companheirada petista, fincada na direção da empresa, bordava e salteava a Petrobras sem conhecimento da nação, e só agora o caso Pasadena foi denunciado ao país.

A Petrobras não é uma empresa privada petista. No passado o PT acusava que o governo FHC desejava privatizar a empresa. E agora, sem privatização, o governo de Dilma Rousseff em menos de quatro anos conseguiu a façanha de empobrecer a empresa depreciando o seu valor para quase a metade do que valia quando ela colocou a faixa presidencial.

Senhores, queremos CPI para apurar tudo, independente de ações judiciais. Queremos que os políticos envolvidos sejam penalizados. A Polícia Federal já descobriu que o deputado André Vargas (PT-PR), vice-presidente da Câmara – bem como o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa - tinha estreita relação com o doleiro Youssef, aquele que lavaria as propinas recebidas nas obras da Petrobras.

Senadora Gleisi Hoffmann, queremos que haja CPI para apurar tudo: o suposto pagamento de propina a funcionários da estatal pela empresa holandesa SBM Offshore, que aluga plataformas flutuantes a companhias petrolíferas, Pasadena, Abreu Lima, San Lorenzo, Obras da Transposição do Rio São Francisco, Cartel de Licitações em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal, independente do matiz partidário.  Queremos que sejam abertas as caixas pretas da imoralidade dos órgãos públicos, cujos agentes dilapidam o Erário e enxovalham a imagem de nossas instituições.

A senadora Gleisi Hoffmann e os senadores Humberto Costa e Eduardo Braga (PMDB-AM) não têm o direito de manobrar a apuração de responsabilidade do governo federal. Independente de partido, o povo brasileiro quer também apuração política dos fatos.

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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Os maus exemplos de nossos políticos


O vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR) viajou em um avião emprestado pelo doleiro Alberto Youssef, preso na OperaçãoLava-Jato, da Polícia Federal. Segundo noticiou o jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira (1º), o doleiro e o deputado conversaram através de um serviço de mensagem de texto no dia 2 de janeiro, revelando relação de certa intimidade. Fonte: Diário do Poder.

Igualmente, o ex-presidente da Câmara Federal, Marco Maia (PT-RS), também já usou avião particular para assistir ao jogo da seleção brasileira em Goiânia e depois de ir a Porto Alegre, bem como avião e helicóptero da Unimed do Rio Grande do Sul para reunião do PT nas cidades gaúchas de Erechim e Gramado.

É incrível o relacionamento de petistas com elementos de condutas reprováveis (vide mensalão), ou se beneficiando de algum favor. Só que quando são descobertos se escondem e, com evasivas, falam de invasão de privacidade ou de outras esfarrapadas explicações. Essa cambada corrupta não tem escrúpulo, desde que consiga abiscoitar os seus benefícios, não importa a qualidade do amigo.

Deputado André Vargas, o ex-senador Demóstenes Torres, de conduta até então ilibada, também negava o seu envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e dizia que eram apenas amigos, da mesma forma como o senhor agora se reporta ao doleiro Yoessef. Só que Demóstenes foi cassado como  deveriam ser todos aqueles políticos mequetrefes, indecorosos e que tiram onda de bom moço, mas que na realidade são tão cafajestes quanto Carlinhos Cachoeira ou o doleiro do esquema do mensalão Alberto Yoessef, preso na OperaçãoLava-Jato, da Polícia Federal.

Se a Câmara se preocupasse com a conduta de seus parlamentares, o deputado André Vargas já deveria ter sido cassado pelo episódio de sua molecagem, no Congresso Nacional, provocando o presidente do STF, Joaquim Barbosa, com gestos nazistas. Assim, mais uma vez a Câmara tem a oportunidade de investigar a conduta desse parlamentar e agora relacionada com o referido doleiro. É o que espera a sociedade brasileira.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Os negros não são pessoas deficientes


Diz o adágio popular: "Quem cedo madruga, Deus ajuda". Se você se esforçar para conquistar o seu espaço, muita chance terá de alcançá-lo. Agora, se você não é aleijado, cego, mudo, surdo e não é doente da cuca, mas tem muita preguiça de procurar trabalho e de estudar, independente de ser negro, branco, índio etc., então, o melhor que deve fazer é ir pastar e comer muito grama para deixar de ser idiota.
 
Cabe aqui relembrar o sábio ensinamento: “Não dê o peixe ao pescador, ensine-o a pescar”. E é justamente na contramão desse ensinamento que os “fabulosos” agentes governamentais petistas operam em busca de dividendos políticos da comunidade negra brasileira.
 
Por que outros negros, hoje bem situados socialmente, lograram êxito sem se valer de nenhuma cota, e os demais não podem envidar esforços para também conquistar os seus espaços? No Brasil, as coisas começam erradas e acabam erradas. Em vez de se nivelar a escolaridade de todos dando educação pública de alta qualidade para que os indivíduos se distingam por sua competência, os nossos governantes e políticos são prodigiosos em encontrar soluções paliativas, que apenas tapa o sol com a peneira.
 
Enquanto se constroem soluções paliativas sem se preocupar com as raízes causadoras das desigualdades de oportunidade, as quais estão fincadas na falta de políticas públicas sérias de investimento maciço em educação publica de alta qualidade, o país continuará a assistir à demagogia de congressistas, sedentos por dividendos políticos, comemorando em convescotes, sim em convescotes do Congresso Nacional, a aprovação de matérias impostas pelo Poder Executivo, como se os congressistas fossem meros carimbadores de propostas do governo, lamentavelmente.
 
A situação dos negros no Brasil é a mesma dos demais pobres sem escolaridade. O negro tendo escolaridade, ele não precisa de cotas para ascensão social. Então, a questão está na falta de políticas públicas educacionais sérias, que os governos incompetentes denegam.
 
Em qualquer comunidade pobre, negros e brancos convivem harmonicamente sem preconceitos. Os preconceitos existem na esfera social abastada, rica. E nesta, até os negros afortunados demonstram preconceitos. Assim, não são as cotas raciais que irão erradicar o preconceito racial que emana de certos indivíduos. E não podemos olvidar que o preconceito racial existe em todos os continentes, independe de cor da pele.
Ademais, a grande jogada da comunidade negra, junto ao governo federal, está em transformar, futuramente, as cotas em cláusula constitucional, como se o negro fosse um portador de alguma deficiência tal qual estabelece o Art. 37 – VIII, da Constituição Federal.
 
Ora, para ingressar no serviço público o indivíduo tem que estar devidamente preparado para poder desempenhar suas funções, o que difere bastante do ingresso em uma universidade, onde o cidadão ainda está em busca de sua preparação. Por isso a meritocracia deveria ser o requisito indispensável para a aprovação em um concurso público.
 
Soluções paliativas ou de meia-sola só servem àqueles que desejam tirar proveito da situação – LEI DE GERSON.  Devemos ter mais responsabilidade com o país.