terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Revanchistas caçadores de militares


Aos revanchistas caçadores de militares, que não investigaram também os crimes praticados pelos subversivos comunistas, dentre eles Dilma Rousseff, e que, por perseguição pós-anistia legal, não tiveram escrúpulo e decência de arrolar na famigerada COMISSÃO DA (in) VERDADE somente aqueles que realmente praticaram crime contra a humanidade, que reflitam acerca do texto abaixo.

Pela memória de meu pai

Papai não cometeu crimes contra a humanidade. Tentou evitá-los. Foi escolhido para o cargo para isso. Por seu perfil. Era a missão. Acreditava na instituição do Exército.

Pouco após o assassinato de Vladimir Herzog dentro de sua cela no DOI-Codi, em São Paulo, o presidente Ernesto Geisel e o ministro do Exército, Sílvio Frota, convocaram meu pai ao Planalto. Desejavam que assumisse o comando do Centro de Informações do Exército, o Ciex. Precisavam de alguém que acabasse com o horror dos porões. Papai, o general Antonio da Silva Campos, não queria o cargo. Em família o pressionamos para que passasse à reserva. Era uma ordem, ele a acatou. (Mantinha o pedido de saída para a reserva pronto na gaveta.) Por conta desta passagem de pouco mais de um ano pelo comando do Ciex, seu nome foi listado entre os 377 responsáveis por crimes contra a humanidade da Comissão da Verdade.
O que leva um nome a ser colocado como responsável por crimes contra a humanidade em um relatório oficial? Ele é citado três vezes no documento, todas de forma vaga. Mas está na lista. Os membros da comissão sequer descobriram o ano em que nasceu ou aquele em que morreu. Puseram seu nome entre os responsáveis pelo pior de todos os crimes que um ser humano pode cometer sem, ao menos, ter o respeito, a decência, de buscar saber de quem se tratava.

A Geisel e Frota, naquele dia, papai argumentou que não tinha o perfil. Que sua vida no Exército havia sido toda baseada no respeito à Convenção de Genebra. “Quem aceita tocar num fio de cabelo de um preso”, lhes disse, “ainda mais torturar, é um ser doente.” Não eram militares de fato. Eram pessoas “a quem nenhuma ordem é capaz de conter”. Como de fato nenhuma ordem conteve. Durante aquele ano do Ciex, que passou viajando de quartel em quartel tentando impedir a barbárie, perdeu dez quilos.
Papai nasceu em família pobre. Sua mãe, imigrante portuguesa, foi uma empregada doméstica que jamais aprendeu a ler. Entrou nas Forças Armadas porque ali poderia estudar, encontrar futuro. Se fez voluntário para combater o fascismo durante a Segunda Guerra. Foi preso e arriscou corte marcial porque se recusava a separar soldados brancos de negros em seu pelotão durante paradas. Contava a história do único homem que soube ter matado, um soldado alemão, na Batalha de Montese. Lance de sorte: sacou mais rápido, disparou. Seguindo as regras, retirou do corpo o cordão de identificação que seria enviado para as forças inimigas e manuseou sua carteira. Lá, encontrou a foto de uma mulher e de um bebê. No meio de um tiroteio, nunca se sabe se uma bala feriu ou matou. Mas, naquele momento, ele soube. Os pesadelos com aquela imagem o perseguiriam pelo resto da vida.

Entre seus melhores amigos estavam vários militares cassados pela ditadura. Dentre eles, o brigadeiro Rui Moreira Lima. Estão, como papai, mortos. Não podem vir à frente e depor em seu nome, contar quem foi Antonio da Silva Campos. Mas eu, sua filha, posso.
O período da ditadura foi difícil para nós. Eu ia às passeatas pedir a volta da democracia, ele implorava que ficasse em casa. Tinha medo de que, se desaparecesse, não conseguiria me localizar. Ainda tenente-coronel, no fim dos anos 1960, foi responsável direto por um preso político, na Vila Militar. Almoçava com ele. Talvez ainda esteja vivo. Foi libertado e retornou para visitar meu pai.

Papai não cometeu crimes contra a humanidade. Tentou evitá-los. Foi escolhido para o cargo para isso. Por seu perfil. Era a missão. Acreditava na instituição do Exército. Talvez não devesse. De fato comandou o Ciex em 1976 e 1977. Mas, por honestidade, por integridade, no mínimo por uma questão de decência, antes de listar seu nome entre alguns dos homens mais abjetos que passaram pelas forças militares brasileiras, deviam se informar sobre quem foi.
Mas não fizeram, sequer, uma busca no Google.

Claudia Maria Madureira de Pinho é filha do general Antonio da Silva Campos, citado pela Comissão da Verdade como responsável por crimes contra a Humanidade.

 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

"Inexiste crise de corrupção no país"


"O Brasil não vive uma crise de corrupção, como dizem alguns. Nos últimos anos, começamos a pôr fim a um largo período de impunidade. Isso é um grande avanço para a democracia brasileira", disse a presidente, após ser questionada sobre se o escândalo na Petrobras pode afetar a estabilidade política necessária para o segundo mandato.
 
É muita leviandade dizer que o país não vive uma crise de corrupção. Então, o mensalão e o petrolão, do período petista, inexistiram na visão dissimulada de Dilma Rousseff? Trata-se de uma governanta impostora e que não tem coragem de assumir responsabilidade para falar a verdade.
 
Se não fosse a mídia investigativa denunciar as falcatruas do PT, o povo não ficaria sabendo de nada, e nem a Polícia Federal, Ministério Público e Judiciário teriam intervindo.
A verdade é que o governo petista jamais teve a iniciativa de investigar alguma irregularidade. Assim, a presidente Dilma blefa vergonhosamente e tenta vender uma imagem irreal, no exterior, do momento corrupto brasileiro.
 
Depois da bombástica entrevista com a ex-gerente da Petrobras, Venina Velosa da Fonseca no programa Fantástico da Rede Globo, neste domingo (21), qual é a justificativa para não ser demitida a presidente da Petrobras? Poucas vezes se viu alguém com riqueza de detalhes e firmeza confirmar que fez pessoalmente alerta sobre irregularidade na estatal. E somente a falta de respeito com o povo brasileiro pode levar a presidente Dilma Rousseff a declarar no Chile que inexiste crise de corrupção no país,
 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O trem da alegria do cabide de emprego político



Balneário Camboriú terá 19 vereadores a partir de 2015, para fazer não se sabe o quê!

O cabide de emprego político na Câmara Municipal de BC aumentou para os oportunistas que não têm competência para trabalhar na iniciativa privada ou não conseguem ser aprovado em um concurso público.

Os vereadores de cidades do porte de Balneário Camboriú não deveriam ser remunerados. A pura verdade é que a maioria exerce a vereança como meio de aumentar a sua renda doméstica mensal.

O fato de a Constituição Federal facultar o aumento do número de vereadores, de acordo com a sua população, não significa que se esteja obrigado a chegar aos 19. Ademais, um município de reduzida dimensão territorial não comporta tanta representatividade.

Lamentavelmente, observa-se  que os atuais vereadores - que aprovaram esse trem da alegria de final de ano - demonstram não ter nenhuma responsabilidade com os gastos públicos. São, na realidade, vereadores mequetrefes, iguais aos que estão no Congresso Nacional.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Reajuste no cabide de emprego político



O salário de parlamentar deve subir para 33 mil reais. Na última semana de trabalho, Congresso prepara reajuste de 26% para deputados, senadores, ministros de Estado e a presidente Dilma. Para os ministros do STF, nova remuneração prevista é de R$ 35,9 mil. Magistrados reivindicam mais. Fonte: Congressoemfoco.

E os demais trabalhadores profissionais não serão também contemplados por equidade com o referido reajuste? Ou a igualdade de direito de que trata Carta Magna não tem validade? Os nossos parlamentares federais se autorreajustam sem escrúpulo, com repercussão perdulária em cascata nos Legislativos de todo o país.

Vejam, além dos salários, os congressistas têm direito a apartamento funcional ou auxílio-moradia de 3.800 reais, verba indenizatória de até 41.000 reais para deputados e 44.200 reais para senadores e verba de gabinete de 78 000 mil reais para deputado e 82 000 reais para senador.  

Senhores, atividade parlamentar não é profissão, logo não deveria ter remuneração salarial ou subsídio. A nosso Constituição é eivada de privilégios políticos. E isso só existe por omissão da sociedade que não se manifesta. Ora, os parlamentares já rebem muitas ajudas de custo para o desempenho de seus mandatos, por isso o recebimento de salário ou subsídio é uma excrescência imoral.

A verdade é que a maioria está no Parlamento pelo cabide de emprego. Outros, abonados, não precisam de salário político, como Collor, Sarney, Renan, Kátia Abreu, Barbalho, Henrique Eduardo Alves, Henrique Fontana, Maluf etc.

O Parlamento deve ser uma atividade temporária e cívica de prestação de serviço à nação sem característica trabalhista. Pois, a atividade remunerada parlamentar é um dos descaminhos que leva à corrupção do Parlamento. Exemplo de cabide de emprego: Tiririca, Romário, Vicentinho, Benedita da Silva, Bohn Gass, Marco Maia, Marcon, Maria do Rosário etc.

Por outro lado, servidores, bancários, professores etc., em desempenho de mandato, deveriam receber somete o salário de suas origens trabalhistas. Essa pouca-vergonha de fraudar o Erário está na hora de acabar.

 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A agonia do hospital municipal Ruth Cardoso

 
Conforme noticiou o Jornal Página3, “O prefeito Edson Renato Dias assinou ontem decreto declarando situação de emergência no atendimento do Hospital Municipal Ruth Cardoso que já fechou a UTI Neonatal e está sob risco de fechar a maternidade, a sala de partos, a ortopedia e o pronto socorro”.
É preocupante saber que o hospital municipal passa por situação tão delicada, cujas consequências nefastas são sentidas principalmente pela camada mais necessitada da sociedade.
 
Ora, a aparente luxúria de Balneário Camboriú esconde problemas graves que não poderiam existir em município de padrão elevado e que arrecada muito com cobrança de impostos, principalmente daqueles proprietários de imóveis residenciais, que, por não morarem aqui, poucas despesas dão ao município. Então, onde está sendo emprego o dinheiro do contribuinte, já que o município demonstra não ter condição de sustentar, de forma contínua, a saúde desse hospital, pagando aos seus profissionais salários condizentes com os serviços prestados?
 
Não adianta fazer propaganda externa do município, trazendo mais gente para cá, porque, quando a sua população fixa e transitória necessitar de atendimento médico-hospitalar municipal, não será atendida.
 
A preocupação com a manutenção do hospital em perfeitas condições de atendimento deveria ser uma das prioridades do prefeito se não fosse a sua megalomania de gastar o dinheiro público com obras faraônicas, como a ponte da Barra Sul, superfaturada e sobrestada por irregularidade. Se pagasse salário razoável aos profissionais, não faltaria médico para atendimento.
 
É uma vergonha que se faça tanta festa em Balneário Camboriú, e a administração municipal se esquece das atividades prementes e necessárias à população mais carente. Enquanto isso, as construtoras da elite: FG, Embraed etc., derramam miríades de prédios no município, mas não se preocupam em pressionar o prefeito a custear devidamente o Hospital Ruth Cardoso. Assim, temos uma cidade capenga, que arrota "Primeiro Mundo", mas tem o seu rabo atolado na sujeira.
 
E os senhores vereadores, por que não se preocupam em fiscalizar a cidade para saber se os serviços públicos colocados à disposição da sociedade estão funcionando satisfatoriamente, bem como se os gastos do prefeito estão obedecendo à moralidade pública? E ainda querem aumentar a quantidade de vereadores num município de dimensões territoriais modestas: para quê? Para aumentar o cabide de emprego político, pago pelos contribuintes!
 
A bem da verdade, o cargo de vereador não deveria ser remunerado, pois se trata de uma prestação de serviço cívico à sociedade, de forma temporária. E isso combateria a corrupção municipal e o interesse daqueles oportunistas que só querem mamar nas tetas do Erário exercendo o cabide de emprego político de vereador.
 

sábado, 13 de dezembro de 2014

Carrinhos - Vendedores ambulantes


Para conhecimento, reflexão e solidariedade com o pleito dos vendedores ambulantes! Vendedores ambulantes reivindicam que o prefeito não revogue, mas autorize que seja permitido o uso de carrinhos para o comércio, na praia, de cangas e outros similares, que são oferecidos aos veranistas.

Esse assunto já foi tratado, conforme registrou o portal oficial da prefeitura – gabinete do prefeito -, em 21/08/2014: “Os membros da Associação também solicitaram melhorias e padronização para a utilização de varais e carrinhos para venda na praia. O prefeito se compromete a fazer um decreto para padronização de carrinhos, a partir do padrão que fora testado e apresentado pela Associação. Já fui ambulante e sei o quanto é difícil trabalhar todo dia sob o sol forte, por isso estou disposto a ajudar esta classe, no que estiver ao meu alcance e dentro da legalidade, afirma Piriquito.”

Mas agora, de acordo com manifestação de vendedores ambulantes, inclusive com coleta de assinatura em Abaixo-Assinado, o prefeito quer impedir o uso de carrinhos na praia.

Trata-se de medida equivocada da prefeitura de Balneário Camboriú-SC, pois os carrinhos não atrapalham os banhistas, dão melhor mobilidade, não comprometem a saúde dos ambulantes, os quais, antes, transportavam enorme carga de mercadorias nos ombros. Aliás, não se sabe por que os fiscais do Ministério do Trabalho ainda não atuaram a prefeitura ao permitir que ambulantes trabalhem em condições desumanas, ou seja, carregando, para lá e para cá, pesadas quantidades de mercadorias, pois, além de comprometer a saúde desses trabalhadores, a consequência final será a busca de tratamento médico na rede pública de saúde.

Assim, solidarizo-me com o pleito dos ambulantes, pedindo que o senhor prefeito reveja sua decisão e use o bom-senso

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

A polêmica Comissão da (in)Verdade e Bolsonaro

 “Há poucos dias, tu me chamou de estuprador, no Salão Verde, e eu falei que não ia estuprar você porque você não merece", disse Bolsonaro (PP-RJ) à Maria do Rosário (PT-RS), durante discurso no plenário da Câmara nesta terça-feira (9).
 
Os revanchistas contra o regime militar, como a deputada Maria do Rosário, ex-ministra dos Direitos Humanos, fazem de tudo para calar a boca do único parlamentar, que representa as Forças Armadas na Câmara Federal. 
 
Ora, a deputada Maria do Rosário, excêntrica defensora dos direitos humanos dos bandidos, comportou-se na Comissão Nacional da (in) Verdade como uma autêntica justiceira do Regime Militar, esquecendo-se de que a Lei da Anistia contemplou ambos os lados da conflagração subversiva comunista, em que desfilavam Dilma Rousseff e a sua turma, que não foram também investigadas.
 
Maria do Rosário critica sempre os militares. O deputado Bolsonaro, ex-militar, está no seu direito de rechaçar Maria do Rosário da forma que lhe aprouver. Somente os hipócritas e covardes podem vir falar em quebra de decoro parlamentar de Bolsonaro.
 
Quem é Maria do Rosário?  É aquela que se considera moralista, mas não teve ética ao interromper o mandato para assumir cargo no governo, configurando estelionato eleitoral. E é com esse comportamento que ela se arvora para censurar o Regime Militar e o deputado Bolsonaro?
 
Vejam, a pseudomoralista se comove ao ver vídeo de um assaltante baleado e se propôs a dar toda a assistência à família do bandido. No entanto, ela jamais se interessou em dar assistência às famílias dos policiais que são mortos em serviço pelos bandidos.
 
No site Conversa Fiada, do jornalista petista Paulo Henrique Amorim, está estampado – 19.03.2003: “Ministra crê que Jango tenha sido morto - DE PORTO ALEGRE - A ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) disse ontem ser muito clara a possibilidade de que o presidente João Goulart (1961-1964) tenha sido assassinado em seu exílio na Argentina, em 1976.
 
Rosário fez a declaração em audiência da Comissão Nacional da Verdade em Porto Alegre e defendeu que o caso seja apurado “a fundo”.
 
Oficialmente, Goulart, deposto no golpe de 1964, morreu de ataque cardíaco. A família diz acreditar que ele tenha sido envenenado.
 
"Há indícios que não podem ser desconhecidos da responsabilidade da Operação Condor [aliança entre ditaduras da América do Sul] com aquilo que não podemos fechar os olhos, que é a possibilidade muito clara de que o presidente João Goulart tenha sido assassinado”, disse.

A deputada Maria do Rosária fez irrogações caluniosas e injuriosas contra o Regime Militar ao duvidar de que Jango não sofreu morte natural, mas que foi envenenado. Só que ela tem que ser processada porque a exumação do corpo de Jango não acusou envenenamento: os cientistas forenses buscaram identificar 700 mil substâncias e o resultado deu negativo para as tóxicas.
 
Na concepção de Maria de Rosário e de outros “justiceiros”, a Comissão da (in) Verdade é uma comissão de inquérito, o que romperia o espírito acordado na Lei da Anistia de 1979, que extinguiu a punição tanto para os crimes dos agentes da repressão como para os militantes de esquerda (comunistas).
 
Enquanto Maria do Rosário e outros falsos moralistas estão gastando dinheiro da nação para revolver um passado, deveriam estar preocupados com o alto grau da corrupção política – que desvia dinheiro do Erário que poderia estar sendo aplicado na Educação, Saúde e Segurança -, envolvendo o seu governo, como o “petrolão”, muito mais grave que o “mensalão”, cuja delação premiada tem exposto  o intestino podre da quadrilha que tomou conta do país.

 

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Contraponto à estrambótica pedagogia fiscal de um petista

Deputado Jesus Rodrigues (PT-PI), a sua pedagogia estrambótica e chinfrim para explicar a incapacidade do governo de obedecer às leis fiscais do país beira o ridículo de quem se submete ao peleguismo do Planalto.
 
O senhor e o seu partido são componentes de uma engrenagem podre, que só produz caca, e tentam subestimar a inteligência dos demais brasileiros acerca do desrespeito ao cumprimento da meta fiscal.
 
Para que meta fiscal? Para que TCU? Enfim, para que normas econômicas, fiscais ou legais, se tudo isso, na concepção da camarilha do PT, dificulta a sua governabilidade, montada em princípios indecorosos e sorrateiros? Não é verdade? Por isso, Dilma Rousseff não teve escrúpulo para decretar, como prova de seu despreparo, a mudança na forma do cálculo do resultado fiscal. Com efeito, a presidente não teve competência nem para administrar a sua loja de artigos R$1,99, que vendia bugiganga importada e que foi fechada em Porto Alegre. Como contribuinte brasileiro, pagador de alta carga tributária sem retorno em serviços públicos de qualidade, venho endossar o discurso da senadora Ana Amélia (PP-RS), a seguir.
 
Jamais as regras fiscais foram tão desrespeitadas como neste governo. Uma vergonha! Trata-se de uma governabilidade incompetente, que, lamentavelmente, é apoiada por fajutos políticos e 54 milhões de incautos eleitores, enquanto que 88 milhões de eleitores não chancelaram esse governo.
 
Pois bem, estamos diante de um governo chantagista, fascista, corrupto e incompetente, que não sabe conviver com as regras jurídicas nacionais do Estado Democrático de Direito. Exercita a “democracia particular petista” para atingir os seus objetivos espúrios. Governa de acordo com os seus especiosos interesses, desobedecendo às leis do país ao flexibilizá-las mediante propostas de alterações no Congresso, onde tem maioria parlamentar para aprovar as indecentes convolações.
 
O PT usa da borracha para apagar as regras fiscais, que incomodam a sua forma incompetente de administrar o país, sem esquecer, também, as maquiagens que aplica nos dados da economia.
 
A interferência do PT nas regras fiscais já vem desde o governo Lula, quando questionava o TCU que desaprovava as contas do PAC, e se consolidou no governo desastroso de Dilma Rousseff, que alterou as regas das licitações públicas para a Copa do Mundo, um buraco aberto para irregularidades, e agora comete a monstruosidade de interferir na Lei de Diretriz Orçamentária para mascarar a sua incompetência administrativa.
 
“Em discursos nesta quarta-feira (3), durante a sessão do Congresso Nacional que analisou o PLN 36/2014, para autorizar o governo a alterar a meta fiscal deste ano, a senadora Ana Amélia (PP-RS) disse que a iniciativa representa uma agressão ao Poder Legislativo, à independência dos poderes e à independência parlamentar.
 
A senadora também comentou o decreto do governo federal condicionando a liberação das emendas parlamentares à alteração da meta fiscal, o que considerou uma irresponsabilidade com o Congresso Nacional e um desrespeito ao cidadão brasileiro, que paga uma das mais caras cargas tributárias do mundo.
 
Para a senadora, esse projeto é uma prova da incapacidade do governo de administrar suas contas. Ana Amélia também afirmou que a utilização recorrente de truques contábeis destruiu a confiança na política fiscal, importante para que sejam mantidos programas como o Bolsa Família, por exemplo.
 
— A quem o governo pretende enganar com o projeto 36 do Congresso Nacional, que tem a finalidade de alterar o resultado fiscal? A verdade é que houve distribuição de benefícios em detrimento da arrecadação de recursos previstos no Orçamento. O governo não cumpre a lei e agora entende por bem mudar a lei para se justificar — criticou.” – Fonte: Informativo da senadora Ana Amélia.
 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Serviços públicos de baixa qualidade


A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo (22/11) – “Democracia e verdade fiscal” – faz considerações a respeito da atualidade mundial frente aos gastos públicos.

Quando a sociedade reclama que a alta carga tributária cobrada do todos não é retornada em serviços públicos de qualidade, a sociedade está expressando uma autêntica verdade do espectro da vida brasileira: educação de péssima qualidade, saúde pública vergonhosa, segurança pública claudicante, transportes urbanos deficientes, saneamento básico precário etc., etc.

Ora, o expressivo montante da arrecadação de impostos é desviado, sem fiscalização política, para cobrir, por exemplo, a despesa pública de Brasília, uma autêntica ilha da fantasia das orgias do dinheiro do contribuinte, sem controle, que beneficia os Três Poderes.

Quanto se gasta desnecessariamente para manter o inchado e inoperante Congresso Nacional do qual a senadora e o seu filho fazem parte? Quanto se despende com as mordomias e despesas dos parlamentares federais (servidores e assessores de gabinetes sem concurso (?); com a quantidade de funções comissionadas nos órgãos públicos federais (?); com o dinheiro mal-empregado em obras públicas (faraônicas) pelo país e inacabadas...?

A senadora Kátia Abreu pertence a uma elite privilegiada do agronegócio, que deveria exercer  o Parlamento de forma gratuita, porque não precisa desse salário para viver, como uma contribuição de seu serviço à nação. Aliás, como o exercício político não é profissão, dever-se-ia acabar com a remuneração salarial política no Brasil, pois os parlamentares já recebem várias ajudas de custo.

Assim, nem a senadora e nem a sua família, porque são abonadas, sentem na pele os efeitos do péssimo serviço público, disponibilizado à sociedade. A senadora Kátia Abreu, por exemplo, dispõe para si e família, de forma gratuita e perene, dos serviços médicos e hospitalares do Senado Federal, e acha tudo isso normal e moral. Por isso, manifesta-se, em seu artigo, sem nenhum escrúpulo: “Aqui, a sociedade está sempre e cada vez mais achando que os serviços públicos que o Estado lhes presta são poucos e de baixa qualidade. Seria preciso gastar mais com saúde, educação, segurança, infraestrutura, combate às desigualdades. Como isso será possível? Vamos aumentar os já altos impostos ou elevar a dívida pública, que nos custa mais de 5% do PIB?”

Causa estupefação a qualquer brasileiro, de mediana cultura, a declaração acima, e logo vinda de uma senadora da República, que parece estar mais afinada com as ideologias do governo federal ao desconhecer, de forma proposital, a realidade nacional de desrespeito social.

Recentemente, estive no Canadá e pude verificar que, não obstante o valor do imposto cobrado dos cidadãos canadenses seja alto, lá tudo funciona bem e sem reclamação da sociedade: educação, saúde, segurança, infraestrutura, saneamento básico etc.