segunda-feira, 20 de julho de 2009

A indústria automobilística gaúcha

Se o truculento bicho do mato, Olívio Dutra (PT), ex-governador do Rio Grande do Sul, não tivesse espulsado a Ford, aquele Estado estaria hoje numa posição extraordinária. Vejam os comentários do informativo videVersus.Governo Yeda Crusius e GM anunciam o maior investimento no Rio Grande do SulEm uma reunião na manhã desta quarta-feira, em Brasília, que contou com a presença do presidente Lula e da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), a GM confirmou o investimento de R$ 2 bilhões para a duplicação da fábrica da montadora, em Gravataí. Com esse investimento, o maior anunciado pela iniciativa privada no Brasil após a eclosão da crise econômica que Lula chamou de "marolinha" e derrubou o PIB nacional, a GM pretende fabricar dois novos modelos de automóveis em Gravataí, a partir de 2012, onde a empresa já produz os modelos Celta e Prisma, que serão projetados por engenheiros brasileiros.Assim, dessa forma, o Rio Grande do Sul recupera o volume de investimento que a Ford teria investido no Estado, se não tivesse sido escorraçada pela gestão fundamentalista guasca e tosca de Olívio Dutra e do PT. O presidente da GM no Brasil, Jaime Ardila, informou: "Trata-se de um investimento adicional aos R$ 3 bilhões que já tínhamos anunciado nos dois últimos anos". Ele esclareceu que, no total, a empresa investirá US$ 2,5 bilhões no Brasil até 2012. Do total dos recursos, 50% do novo investimento será desembolsado diretamente pela GM do Brasil, enquanto 30% serão financiados pelo BNDES e os 20% restantes pelo Banco do Estado do Rio Grande do Sul - Banrisul. Segundo o empresário, a capacidade de produção da fábrica em Gravataí aumentará dos atuais 230 mil veículos para 380 mil unidades ao ano. "Teremos uma capacidade mais de três vezes superior à inicial (120 mil unidades), quando a fábrica foi inaugurada, em 2000", disse Jaime Ardilla. O projeto, acrescentou Ardilla, gerará mil novos empregos diretos em Gravataí, sem contar os postos que serão criados pelas empresas que abastecem a fábrica. No total, serão no mínimo 40 mil novos postos de trabalho gerados na cadeia produtiva da montadora no Rio Grande do Sul. É absolutamente inacreditável que o governo Yeda Crusius, em meio a uma fuzilaria ideológica sem limites, tenha conseguido conduzir com sucesso essa negociação e levado à confirmação desse bilionário investimento no Estado. Essa é outra demonstração da competição e do sucesso de sua gestão, que ainda deverão ter o reconhecimento necessário dos gaúchos. A primeira grande realização foi ter eliminado o déficit fiscal do Rio Grande do Sul. Nesta quarta-feira, também os operários gaúchos se mostraram muito satisfeitos. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari, líder operário-metalúrgico de grande competência e liderança (dirigente da Força Sindical), conhecido como Quebramolas, disse na solenidade de anúncio do investimento, no Palácio Piratini, em Porto Alegre: "Vai representar muito para nós. A GM fala em mil empregos diretos, mas analisamos que isso pode chegar a 4 ou 5 mil. A planta atual começou com 500 trabalhadores. Então com o passar do tempo sabemos que isso vai gerar muitos empregos. O que nós analisamos é que leve em torno de dois ou três anos. E o Rio Grande do Sul e o Brasil vão ter mais uma demonstração da força do operário metalúrgico gaucho". O presidente da GM, Jaime Ardilla, no Palácio Piratini, ao lado da governadora Yeda Crusius (PSDB), foi enfático: "Podem ter certeza que não vamos desapontar vocês. Estamos comprometidos com o futuro do Estado. O mercado brasileiro está preparado para ser um dos maiores do mundo e pode superar 3 milhões de unidades ao ano nos anos seguintes. É um dos países mais atrativos do mundo. No caso da GM, o Brasil é o terceiro mercado mais importante depois dos Estados Unidos e da China". A governadora Yeda Crusius destacou a importância do investimento da GM: "Mais do que brasileira, a GM é gaúcha. Os olhos do mundo estão voltados para esse momento. Toda a Região Metropolitana está em festa. Este é o primeiro contrato da indústria automobilística firmado depois da crise ser deflagrada". Agora, houve um monumental vexame durante o dia. O presidente Lula, que vai a inauguração de qualquer cacimba no Nordeste, e aproveita para fazer mais um comício para a sua candidata Dilma Rousseff, mais uma vez teve um comportamento péssimo com o Rio Grande do Sul, deixando de comparecer em Porto Alegre para o lançamento do investimento. Os gaúchos não esquecerão. A nova unidade da GM será maior do que o primeiro projeto no Estado. Em 1997, a montadora iniciou a construção da fábrica, inaugurada em julho de 2000 com capacidade para produzir 120 mil veículos por ano. Em 2004, a capacidade foi ampliada para 230 mil automóveis. Agora, com o novo investimento, a capacidade instalada será de 150 mil veículos, o que representa aumento de 65% na capacidade do complexo industrial, totalizando 380 mil veículos por ano e demandando mil postos de trabalho.

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