segunda-feira, 31 de julho de 2017

Maia diz que Brasil não terá dinheiro pra pagar aposentados

Maia diz que Brasil não terá dinheiro pra pagar aposentados
MAS TEM DINHEIRO PARA PAGAR OS SALÁRIOS DESSE MOLUSCO, OPORTUNISTA, FANTASIADO DE POLÍTICO, QUE NÃO TEVE COMPETÊNCIA PARA GANHAR A VIDA NA INICIATIVA PRIVADA, POIS, PELO QUE SE SABE, ERA APENA UM RELES BANCÁRIO.
SR. MOLUSCO, OS APOSENTADOS CONTRIBUÍRAM EM VIDA PARA RECEBER NA APOSENTADORIA. SE OS GOVERNOS E POLÍTICOS DEPENAM A PREVIDENCIA SOCIAL, DESVIANDO RECURSOS PARA OUTROS FINS, NÃO SÃO OS APOSENTADOS QUE DEVEM SER SACRIFICADOS. 
NUNCA FOI APRESENTADO UM LAUDO DE AUDITORIA PARA ATESTAR O DÉFICIT PREVIDENCIÁRIO, POR QUE?
SENHOR MOLUSCO, DEIXE DE FALAR BOBAGEM!!!

Planilhas da JBS registram repasses a políticos


Qual o politico do alto escalão (e até do baixo clero) que não recebeu propina para as suas campanhas políticas? Propina, sim, pois caixa dois é dinheiro sujo. O político que não tiver culpa em cartório que atire a primeira pedra!

A fortuna acumulada por grupos como JBS e Odebrecht é decorrente das facilidades que as empreiteiras encontraram no submundo da política nacional ao firmarem contratos espúrios com órgãos públicos, mediante o pagamento de propina a políticos e partidos, que serviram para bancar as suas campanhas milionárias políticas.

Vejam abaixo, para reflexão, a notícia da Folha de S.Paulo:
“Planilhas da JBS registram repasses de R$ 1,1 bilhão, afirma revista Época

Documentos publicados pela revista 'Época' neste sábado (29) mostram como a JBS organizava pagamentos a políticos. As planilhas com a contabilidade detalhada fazem parte do material que a empresa entregará à Procuradoria-Geral da República como parte de seu acordo de delação, segundo a revista.

As tabelas têm informações que abrangem desde a eleição municipal de 2006 até a campanha de 2014. Nos últimos 11 anos, os repasses chegaram a R$ 1,1 bilhão, de acordo com os papéis. A empresa também apresentará comprovantes bancários, notas fiscais e contratos.

A pedido do presidente Michel Temer (PMDB), diz a revista, foram distribuídos R$ 21,7 milhões para aliados. Também são mencionados o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com recebimento de R$ 50 milhões, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), com R$ 18 milhões, entre outros. Para o PT, de acordo com os documentos, foram US$ 151 milhões pagos no exterior e R$ 111,7 milhões no Brasil.

O executivo Ricardo Saud, delator da JBS, já havia revelado o pagamento de propina a 1.829 candidatos eleitos.
Procurados, os políticos citados negaram envolvimento no esquema e afirmaram só receber doações legais.”

A farra de dinheiro ilícito a políticos não foi uma exclusividade da JBS. Vejam o que afirmou Marcelo Odebrecht, executivo da empreiteira: “Duvido que tenha um político no Brasil que tenha se eleito sem caixa dois, e, se ele diz que se elegeu sem, é mentira porque recebeu do partido. Então, impossível.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

As instituições e o Estado Democrático de Direito

O nosso STF é um tribunal claudicante. Não se sabe até onde ele atua com seriedade. Parece até a reclamação que se faz: que a Polícia prende e a Justiça manda saltar. No caso, um magistrado dá uma determinação e o outro manda revogar. Não é um verdadeiro pandemônio, a nossa Justiça?

Ou a política é mesmo lugar de corrupto, para justificar assim a volta de Aécio Neves ao Senado pelo ministro Marco Aurélio Mello?

O Brasil passa por um grave momento de desconfiança de suas instituições públicas: Legislativo, Judiciário e Executivo. Então, no plano político-partidário, a coisa vai de mal a pior.

Veja, por exemplo, que a profusão de partidos, em ritmo crescente, não passa de um cipoal de siglas partidárias e sem nenhuma identificação ideológica de seus membros, pois os políticos têm se comportado como símios pulando de galho em galho em troca de partidos. A bem da verdade, os partidos brasileiros parecem ser de “mentirinhas”.

No plano democrático, existe um enorme desrespeito ao Estado Democrático de Direito, com ameaças patentes à ordem jurídica e à nação de grupos políticos e sectários ensandecidos, como se tem observado agora com a condenação o ex-presidente Lula.

É censurável que lideranças petistas e a nota oficial do partido tentem desestabilizar a democracia com o propósito de não aceitar a condenação do ex-presidente da República pelo juiz Sérgio Moro. Tal insubordinação - de só acatar a absolvição completa e irrestrita de Lula - representa grave ameaça à democracia e incitação criminosa passível das cominações legais previstas nos artigos 147 e 286 do Código Penal.

Lula, Dilma, Temer, Aécio e ninguém mais estão acima da lei. É muito curioso ver a oposição desejar com ardor a punição do presidente Michel Temer ou do senador Aécio Neves. Mas a oposição finge desconhecer que as delações de Joesley Batista também incriminam de cheio Lula e Dilma como credores de 150 milhões de dólares na JBS, usados em suas campanhas políticas.

As robustas provas documentais, periciais e testemunhais de delatores, que antes repartiam amizades com o ex-presidente Lula, agora são contestadas da mesma forma como ocorreu no processo do mensalão, em que o STF, de maioria de ministros de indicação do PT, julgou procedentes as acusações e provas, condenando ao xilindró uma quadrilha que conspurcava a imagem do Parlamento e assaltava a nação.

terça-feira, 18 de julho de 2017

A indecente emenda salva Lula


Deputados reagem à tentativa de aprovar a emenda salva Lula. Relator da reforma política, o deputado Vicente Cândido Cândido (PT-SP) quer impedir que candidatos sejam presos ate oito meses antes das eleições. A regra atual, prevista no artigo 236 do código do processo eleitoral, impede a detenção apenas nos 15 dias anteriores ao pleito.

Parabéns à reação das excelências à absurda proposta indecorosa do petista paulista. Qualquer ébrio sabe que o objetivo é garantir a candidatura do ex-presidente Lula, condenado a nove anos e seis meses de prisão pela Justiça.

A regra atual, prevista no artigo 236 do código do processo eleitoral, impede a detenção apenas nos 15 dias anteriores ao pleito. Imaginem agora, com a dilatação do prazo, a sociedade ter de conviver com delinquentes soltos cometendo irregularidades?

Respeitadas as exceções, o país é vítima do sistema político, que favorece a eleição e reeleição da pilantragem política. Os biltres eleitos não se preocupam com a moralidade do país, não têm escrúpulo, decência, patriotismo e sempre trabalham na contramão da ética, do decoro e da moralidade pública.

A desbragada proposta de dar sobrevida a salafrários políticos, que emporcalham a imagem do Parlamento, da política e da nação, só pode partir de elementos sociopatas, que não têm consciência e noção de responsabilidade morais, autênticos mentecaptos, insanos e solertes, que usam a esperteza criminosa de agir para salvar a barra de sua corja politica.

O deputado José Cândido deveria se olhar no espelho para ver quão torpe é a sua imagem política diante da sociedade, que paga os seus salários. A sua proposta em nada contribui para a moralização da República. O país não tem que dar chances a degradadores da República.

A coisa aqui está preta. Poucas são as esperanças de um Brasil politicamente decente. Deus já deu as costas ao país por tanta safadeza política. Dizer que tudo isso é decorrente de nosso recente período democrático, ou que faz parte da democracia, ou que temos que aprender a escolher melhor os nossos políticos são premissas vazias. As sucessivas eleições, sem a devida reforma política, têm demonstrado que o país continua a caminhar na contramão.

Os nossos políticos estão debochando da sociedade. Semana passada, a “bancada da chupeta”, no Senado, liderada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-SC), deu o tom de desrespeito democrático com o estamento nacional ao impedir assento dos titulares da Mesa Diretora, deixando atônito o seu presidente, Eunício Oliveira, em contrariedade à reforma trabalhista.

Assim, o quadro político nacional é de apreensão. Temos hoje um ex-presidente da República, condenado pela Justiça, desafiando, ele e seus asseclas políticos, a República, como se o ex-presidente estivesse acima da lei ou vivesse em um estado de anomia. Conclusão: estão dando motivo à volta dos militares ao poder, para pôr o país em ordem, e isso não está muito longe de ocorrer.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Alô, alô marcianos, a coisa aqui está preta


É homem com homem e mulher com mulher. É a bancada da chupeta, no Senado - liderada pelas frenéticas parlamentares Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN), pela suplente biônica Regina Sousa (PT-PI), bem como pelos marmanjos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Humberto Costa (PT-PE), Jorge Viana (PT-AC), Paulo Rocha (PT-PA) etc. - que resolveu botar pra quebrar.

A bancada da chupeta estabeleceu, às escâncaras, um autêntico califado para denegrir a imagem do Senado. E com invulgar insubordinação, as frenéticas chegaram ao cúmulo de transformar o palco do Senado Federal em convescote para saborear quentinhas, pão com mortadela, tirar selfies e pôr para correr a Mesa Diretora, cujo presidente, Eunício Oliveira (PMDB-CE), ficou atônito sem saber o que fazer.

Mas a coisa não fica por aí na ribalta do Senado. Outro expoente bizarro é o senador alagoano Renan Calheiros (PMDB), que se autoconsidera temido rei do pedaço e age sempre de crista empinada como se fosse ele respeitável vestal.

Senador Renan Calheiros deixou a liderança do PMDB no Senado, fazendo fortes críticas sobre a atuação do presidente da República, Michel Temer, a ponto de chamar a postura do presidente da República de “covarde” ao referir-se à proposta de reforma trabalhista, encaminhada ao Congresso. E Renan disse mais: que Temer governa sob influência do ex-deputado preso Eduardo Cunha. E isso que ambos são do mesmo partido...

A insurreição de Renan Calheiros nos leva à conclusão de que os partidos políticos no Brasil são uma desmoralização. Não existe identificação ideológico-partidária entre os seus membros. E a prova está no comportamento irreverente de Renan Calheiros em relação a Michel Temer. É o PMDB contra o próprio PMDB. E isso soa muito mal a qualquer cidadão e explica uma das razões por que os jovens se desinteressam tanto por política no Brasil.

Do outro lado da praça está a Câmara dos Deputados em estado de ebulição. Com manobras
sórdidas para preservar o seu mandato, o governo resolveu fazer agrados liberando recursos de emendas parlamentares em flagrante desrespeito ao momento de crise por que passa a nação, onde faltam recursos para as universidades federais pagarem contas básicas, como a de luz, para emissão de passaportes, enfim, não há verbas suficientes para educação, saúde e segurança.

E se não bastasse tudo isso, presenciou-se, perplexo, a ação totalitária da base de apoio a Michel Temer na Câmara, que, por determinação do mesmo, exigiu mudança de última hora na composição do PMDB para rejeitar a denúncia contra o presidente. E o mais indecente foi o tom de ameaça: os parlamentares que descumprirem a decisão serão enquadrados pelo Conselho de Ética do partido.

Alô, alô marcianos, venham logo nos acudir porque aqui a coisa está preta e Deus já nos deu as costas , por tanta patifaria de nossos políticos.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Uma escada Magirus vale mais que o alargamento da Praia Central

É patética a preocupação de administradores municipais com elaboração de obras monumentais desnecessárias, que visam a atender exclusivamente a interesses corporativistas e do próprio administrador, sequioso por deixar chancelado o nome de sua gestão.

Causa perplexidade saber que uma cidade repleta de altos espigões residenciais e comerciais, do porte de Balneário Camboriú/SC, até hoje os seus administradores não tiveram a responsabilidade de suprir o município com um veículo de escada Magirus, para combater incêndios ou ser empregado em outras necessidades.

Enquanto não se investe, por exemplo, em prevenção, pretende-se, desatinadamente, alargar a praia com dinheiro (municipal, estadual e federal) do contribuinte. Assim, em contraposição à administração do prefeito Fabrício, quero parabenizar a vereadora Juliethe Nitz (PR), que, recentemente na capital federal, formulou pedido de recursos, com a intercessão dos senadores Dalário Beber (PR) é Dário Berger (PMDB), para que Balneário Camboriú possa dispor de importante equipamento.

Os administradores públicos são irremediáveis em gastar mal o dinheiro do contribuinte. Na administração passada ocorreu a extravagante construção da passarela do Piriquito e agora, mais uma vez, o atual prefeito quer torrar dinheiro do contribuinte com o alargamento desnecessário da Praia Central, mas se esquece de aparelhar o Corpo de Bombeiros de importante equipamento no combate de incêndio e outras ocorrências.

Balneário Camboriú é um somatório de pequenos problemas ainda não resolvidos, ou executados de forma negligente para não dizer incompetente.

O prefeito não precisa se preocupar em deixar cunhado o seu nome em obras de impacto. Pois, quando o senhor Fabrício ainda nem sonhava ingressar na política, já havia interesses outros pelo alargamento da Praia Central.

O prefeito ao apresentar imagens de satélite para justificar o alargamento da praia, esqueceu-se de que não está tratando com pessoas incautas ou ignorantes para embarcar na sua lábia. Como já disse, bem antes de o prefeito imaginar entrar para a política, a questão do alargamento já era uma peça de ficção sonhada.

Não é verdade afirmar que se trata de obra de sobrevivência econômica, ou que recupera e oferece à praia as condições necessárias para a manutenção do turismo. Vamos falar sério, senhor prefeito, e devagar com o andor porque santo é de barro.

Balneário Camboriú até hoje sobreviveu e muito bem com dinheiro do turismo sobre as belezas naturais de que dispõe, como também pelo volumoso montante de impostos que arrecada de seu comércio e de centenas de prédios de apartamentos.

Nenhum turista deixou de vir ou de voltar a este município porque ele não tem alargamento da praia. A maior parte do ano a praia apresenta-se com a faixa de areia perfeitamente normal. Qual a autoridade oceanógrafa de renome nacional e internacional que tenha endossado a necessidade premente da obra?

BC sempre foi atraído por sua beleza natural. O turista pode recusar esta cidade por outros motivos, como: poluição do mar – que deveria sofrer uma dragagem para limpar a sujeira acumulada em seu leito - e da areia da praia, repleta de impurezas; cachorros passeando com seus donos na areia; quantidade enorme de mendigos recolhendo latinhas e outros apetrechos pela cidade e utilizando a ciclovia com suas carrocinhas; a aberração dos altos espigões desrespeitando o meio ambiente; o Canal do Marambaia, poluído, desaguando infecto no mar; as calçadas da cidade e da Avenida Atlântica todas esburacadas, dificultando a acessibilidade de cadeirantes e idosos, sem esquecer de que muitas calçadas não têm rampa ou são precariamente construídas; o congestionamento constante de carros na Avenida Brasil e outras vias, decorrente do inchaço irresponsável dos administradores da cidade que permitiram e continuam a permitir a voracidade desmedida comercial da construção civil; a passarela de madeira da Barra Norte sempre mal conservada, com estrutura podre e perigosa aos usuários; a falta de policiamento constante ao longo da passarela da Barra Norte e praia do Buraco; a ausência de muitas cestas de lixo nas esquinas das ruas; muito lixo nas calçadas e falta de capina, principalmente nas vias transversais etc. etc.

Por acaso, a imagem de satélite, com a qual o senhor prefeito tentou nos engabelar, não mostrou tudo isso acima? A cidade tem outras prioridades para empregar o dinheiro dos munícipes, mormente em educação, saúde (hospital e postos de saúde), segurança pública, saneamento básico etc. BC não tem que se adequar à população flutuante para amentar a sua faixa de areia.

Por fim, mede-se a falta de seriedade e incompetência de uma administração pela política de tapa-buraco executada na calçada da Avenida Atlântica, que deveria ser recuperada totalmente, de uma ponta a outra, pois está muito estragada, e não como vem sendo mal elaborada, tampando-se um buraco aqui e outro acolá, ou seja, sem começo, meio e fim.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Discurso de Aécio Neves e outros assuntos da ebulição política

Ao assistir ao discurso do senador Aécio Neves em defesa de sua honorabilidade pública contra a vilania do empresário Joesley Batista, tenho certeza de que nada comoveu aos brasileiros que já estão calejados de ouvir sempre a mesma ladainha de proteção pessoal dos políticos em apuros.

As instituições e o Estado Democrático de Direito são pilares que as excelências deveriam respeitar. Algumas excelências, na calada da noite ou em ambientes devidamente preparados, recepcionam empresários, como Joesley Batista/JBS, para negociar interesses mútuos, sem se preocupar com os valores éticos e morais da República, e depois, que o malfeito vem a público, tentam se justificar alegando que foram ludibriados por elementos desqualificados.

Outras excelências da oposição, por exemplo, em busca de preservar a incolumidade do ex-presidente Lula, diante do rosário de crimes a ele atribuídos, tentam desrespeitar o Estado de Direito ao fazer ameaças à democracia, caso seja decretada a prisão do ex-presidente.

Por outro lado, nos deparamos com o claudicante STF. Não se sabe até onde ele atua com seriedade. A revogação do afastamento do senador Aécio vem corroborar a reclamação que a sociedade geralmente faz: que a Polícia prende e a Justiça manda saltar. No caso, um magistrado dá uma determinação e o outro manda revogar. Não é um verdadeiro pandemônio, a nossa Justiça?

Ou a política é mesmo lugar de corrupto, para justificar assim a volta de Aécio Neves ao Senado pelo ministro Marco Aurélio Mello?

O Brasil passa por um grave momento de desconfiança de suas instituições públicas: Legislativo, Judiciário e Executivo. Então, no plano político-partidário, a coisa vai de mal a pior. Os partidos brasileiros parecem ser de “mentirinhas”.

Veja, por exemplo, que a profusão de partidos, em ritmo crescente, não passa de um cipoal de siglas partidárias e sem nenhuma identificação ideológica de seus membros, pois os políticos têm se comportado como símios pulando de galho em galho em troca de partidos.

No plano democrático, existe um enorme desrespeito ao Estado Democrático de Direito, com ameaças patentes à ordem jurídica e à nação de grupos políticos e sectários ensandecidos, caso o ex-presidente Lula venha a ser condenado à prisão.

É censurável que lideranças petistas e a nota oficial do partido tentem desestabilizar a democracia com o propósito de não aceitar a provável condenação do ex-presidente Lula pelo juiz Sérgio Moro. Tal insubordinação - de só acatar a absolvição completa e irrestrita de Lula - representa grave ameaça à democracia e incitação criminosa passível das cominações legais previstas nos artigos 147 e 286 do Código Penal.

Lula, Dilma, Temer, Aécio e ninguém estão acima da lei. É muito curioso ver a oposição desejar com ardor a punição do presidente Michel Temer ou do senador Aécio Neves. Mas a oposição finge desconhecer que as delações de Joesley Batista também incriminam de cheio Lula e Dilma como credores de 150 milhões de dólares na JBS, usados em suas campanhas políticas.

As robustas provas documentais e testemunhais de delatores, que antes repartiam amizades com o ex-presidente Lula, agora são contestadas da mesma forma como ocorreu no processo do mensalão, em que o STF, de maioria de ministros de indicação do PT, julgou procedentes as acusações e provas, condenando ao xilindró uma quadrilha que conspurcava a imagem do Parlamento e assaltava a nação.