segunda-feira, 30 de maio de 2016

Pau de galinheiro

Muito nojo é o que sentimos neste momento conturbado de nossa política em que uma presidente da República acusada de crime de responsabilidade está temporariamente afastada do cargo. Ontem foram as delações bombásticas do ex-senador Delcídio do Amaral, que sacudiram a poeira podre de nossa política. Hoje, igualmente estarrecedor, é o áudio do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o qual escancara as manobras conspiradoras contra as instituições da República, envolvendo o alto clero político e partidário, e que já resultou na exoneração de dois ministros do recém-governo interino.

Perderam a vergonha, o pudor, a ética e a moralidade, respeitadas as poucas exceções, os políticos nacionais. No linguajar popular, se gritar pega ladrão, no Congresso Nacional, quase todos correm tal é a consciência pesada de cada um.

Lamentavelmente, não temos dúvida e nem receio de afirmar que o nosso Parlamento é composto de políticos mais sujos do que pau de galinheiro. E são esses políticos que nos representam e se sentam na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ), para analisar preliminarmente os temas propostos, bem como no Conselho de Ética, para julgar o comportamento disciplinar de parlamentares.

Pobre Parlamento Federal suspeitíssimo, o qual a cada delação premiada os seus inquilinos tremem na base. E não é por menos que hoje temos, vergonhosamente, os dois presidentes do Legislativo Federal indiciados em irregularidades.

E se não bastasse todo esse cenário escandaloso e sombrio, quarta-feira (25), no primeiro dia de continuidade do julgamento de impeachment de Dilma Rousseff, no Senado Federal, desavergonhadamente como se estivesse no picadeiro de circo, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) veio propor a suspensão do processo em face da participação do ex-ministro e senador Romero Jucá (PMDB-RR) em gravação do delator Sérgio Machado, na qual insinuava a troca de governo para estancar as investigações da Lava-Jato, configurando assim, segundo Lindbergh, a caracterização do golpe. Trata-se como se observa de manobra quixotesca e procrastinatória do senador carioca, completamente fora de contexto.

A presidente afastada Dilma Rousseff, Eduardo Cardozo, os parlamentares Lindbergh Farias, Gleisi Hoffmann, Vanessa Grazziotin, Humberto Costa, Telmário Mota, Fátima Bezerra, José Pimentel, Jorge Viana, Jandira Feghali, José Guimarães, Paulo Pimenta, Paulo Teixeira, Maria do Rosário, Sílvio Costa, Erika kokay e outros deveriam ser processados por propagar de forma desrespeitosa, inclusive no exterior, a existência de golpe no país. Aqui, ao contrário do que propalam as carpideiras “dilmistas”, há um claro respeito pelas instituições, e os Três Poderes da República funcionam normalmente.

Assim, o trágico-cômico contorcionismo da trupe petista e da base de apoio não impedirá a exorcização daquela que tanto malefício causou ao país.

Pau de galinheiro

Muito nojo é o que sentimos neste momento conturbado de nossa política em que uma presidente da República acusada de crime de responsabilidade está temporariamente afastada do cargo. Ontem foram as delações bombásticas do ex-senador Delcídio do Amaral, que sacudiram a poeira podre de nossa política. Hoje, igualmente estarrecedor, é o áudio do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o qual escancara as manobras conspiradoras contra as instituições da República, envolvendo o alto clero político e partidário, e que já resultou na exoneração de dois ministros do recém-governo interino.

Perderam a vergonha, o pudor, a ética e a moralidade, respeitadas as poucas exceções, os políticos nacionais. No linguajar popular, se gritar pega ladrão, no Congresso Nacional, quase todos correm tal é a consciência pesada de cada um.

Lamentavelmente, não temos dúvida e nem receio de afirmar que o nosso Parlamento é composto de políticos mais sujos do que pau de galinheiro. E são esses políticos que nos representam e se sentam na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ), para analisar preliminarmente os temas propostos, bem como no Conselho de Ética, para julgar o comportamento disciplinar de parlamentares.

Pobre Parlamento Federal suspeitíssimo, o qual a cada delação premiada os seus inquilinos tremem na base. E não é por menos que hoje temos, vergonhosamente, os dois presidentes do Legislativo Federal indiciados em irregularidades.

E se não bastasse todo esse cenário escandaloso e sombrio, quarta-feira (25), no primeiro dia de continuidade do julgamento de impeachment de Dilma Rousseff, no Senado Federal, desavergonhadamente como se estivesse no picadeiro de circo, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) veio propor a suspensão do processo em face da participação do ex-ministro e senador Romero Jucá (PMDB-RR) em gravação do delator Sérgio Machado, na qual insinuava a troca de governo para estancar as investigações da Lava-Jato, configurando assim, segundo Lindbergh, a caracterização do golpe. Trata-se como se observa de manobra quixotesca e procrastinatória do senador carioca, completamente fora de contexto.

A presidente afastada Dilma Rousseff, Eduardo Cardozo, os parlamentares Lindbergh Farias, Gleisi Hoffmann, Vanessa Grazziotin, Humberto Costa, Telmário Mota, Fátima Bezerra, José Pimentel, Jorge Viana, Jandira Feghali, José Guimarães, Paulo Pimenta, Paulo Teixeira, Maria do Rosário, Sílvio Costa, Erika kokay e outros deveriam ser processados por propagar de forma desrespeitosa, inclusive no exterior, a existência de golpe no país. Aqui, ao contrário do que propalam as carpideiras “dilmistas”, há um claro respeito pelas instituições, e os Três Poderes da República funcionam normalmente.

Assim, o trágico-cômico contorcionismo da trupe petista e da base de apoio não impedirá que o país exorcize aquela que tanto malefício causou ao país.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Em áudio, Sarney promete ajudar alvo da Lava Jato | Congresso em Foco

Em áudio, Sarney promete ajudar alvo da Lava Jato | Congresso em Foco
A nossa política é formada por uma máfia, uma quadrilha de safados e não sobra nenhum partido do alto clero.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

O desrespeito ao eleitor e a velha política do fisiologismo


O desrespeito ao eleitor pela classe política é uma falta imoral reincidente, que precisa ser combatida. É inadmissível que continuemos a assistir ao descaso do político eleito, que interrompe o mandato para prestar serviço no Executivo. Vejam, por exemplo, o governo interino de Michel Temer, inchado de parlamentares tal qual os demais governos.

Como eleitor, eu me sinto lesado ao votar em um candidato, que depois interrompe o mandato para trabalhar no Executivo. Trata-se de um expediente constitucional, é verdade, mas é antiético e imoral. Ademais, assume um suplente que talvez não merecesse o meu voto.

Temos que moralizar o país. O desvio do exercício político macula a seriedade parlamentar e contribui para a corrupção política do fisiologismo espúrio tão candente na relação Governo e Parlamento. O político foi eleito para trabalhar no Legislativo, e o mínimo que se exige dele é o cumprimento integral de seu mandato, ou, então, que renuncie o mandato para prestar serviço alhures. O descumprimento de mandato representa uma das vertentes corruptas da política nacional.

O eleitor não pode continuar sendo tratado como peça descartável e que só é lembrado para eleger candidatos. O eleitor (o povo) é o principal agente da democracia e merece respeito, pois, sem o seu voto, no estado democrático, não existe Parlamento e nem Governo.

No Brasil, em diversas áreas profissionais, existem muitos cidadãos preparados. Por que esses cidadãos não são aproveitados para preencher as pastas governamentais, em vez de se alocar políticos em exercício de mandato?

A meritocracia deveria ser um lema na administração pública. Pôr fim às indicações políticas para cargos nos governos é uma necessidade e caracteriza princípio de moralidade. Urge que tenhamos, no país, um serviço público apolítico, baseado no mérito, e que garanta serviços de qualidade sem favorecimento político.

O balcão de negócio espúrio, o fisiologismo canceroso do toma lá, dá cá, a distribuição de cargos a partidos políticos têm que acabar em nome da decência política. Essa prática perniciosa só tem contribuído para o descrédito dos partidos e comprometimento da imagem do Parlamento e do Executivo. Vejam o caso recente do senador licenciado Romero Jucá (PMDB-RR), ministro do Planejamento do governo interino de Michel Temer, flagrado em conversa suspeita, em que sugere a existência de um pacto para obstruir a Lava-Jato.

O eleitor brasileiro deveria ser implacável com político que desrespeita o mandato. Não entendo, francamente, a passividade do eleitor em ainda dar credibilidade a traidores políticos que fogem de suas obrigações. Em verdade, os nossos políticos estão mal-acostumados com a falta de cultura política e omissão dos cidadãos, que não cobram dos eleitos o cumprimento de mandato.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Lava Jato: Teori autoriza inquérito contra Vital do Rêgo e Marco Maia | Congresso em Foco

Lava Jato: Teori autoriza inquérito contra Vital do Rêgo e Marco Maia | Congresso em Foco
Esse Marco Maia, petista do RS,  tem que pagar por seus pecados na vida política. Ele é aquele que foi assistir, juntamente com seu filho, a jogo entre Real Madrid e Barcelona, como se estivesse em missão oficial. Já usou jatinho de empresa de saúde para visitar suas bases política no RS etc.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Antes tarde do que nunca


Não adianta chorar, seus vira-latas! Nesta quinta-feira (12) o Brasil amanheceu com a bandeira nacional, verde e amarela, e não vermelha, tremulando de alegria, em que sobressaia em letras garrafais o mote “ORDEM E PROGRESSO”, que, certamente, norteará o caminho do novo governo.

O país agora tem novo técnico, que não permitirá a derrota acachapante de 7 X 1, tal é o quadro degradante de nossa economia, com mais de 11 milhões de desempregados, empresas fechando todos os dias, a inflação corroendo o bolso da sociedade e o descrédito nacional junto à comunidade financeira estrangeira.

Não adiantou o contorcionismo das chacretes do governo na Câmara e Senado Federal, a cooptação do ilustre tresloucado e desconhecido presidente interino da Casa do Povo, Waldir Maranhão, bem como o desespero do esforçado e improdutivo ex-advogado-geral da União, Eduardo Cardozo. A aprovação por 55 votos a 22 pelo afastamento de Dilma Rousseff sinalizou o tom que repicará o sino dentro de 180 dias.

O governo ora afastado debita a Eduardo Cunha a sua defenestração. É trágico-cômico a lamúria de que Cunha por vingança tenha acolhido o pedido de impeachment, formulado por três juristas. Mesmo que seja vingança, ele agiu certo, pois errado estaria se não desse provimento a uma petição robusta, legítima, democrática e constitucional, que continha grave acusação contra a governabilidade de Dilma Rousseff.

E tanto agiu certo que a peça acusatória foi referendada por 367 deputados e 55 senadores. Logo, Cunha, em que pese o gancho aplicado pelo STF, atuou dentro de seus poderes constitucionais, e ninguém poderá responsabilizá-lo pelo afastamento de Dilma Rousseff.

Ninguém tem dúvida de que Eduardo Cunha terá o seu mandato cassado. Mas não se pode deixar de reconhecer que ele prestou um “grande serviço” ao país ao dar andamento ao pedido de impeachment. Não é dito que na política vale tudo? Dilma não disse que faria o diabo para se eleger?

Pois é, nunca como um dia depois do outro. A patota dilmista vibrou com o afastamento de Eduardo Cunha pelo STF, e Dilma Rousseff festejou: “Antes tarde do que nunca”. Cunha rebateu dizendo que diria o mesmo quando ela fosse apeada do poder.

Assim, neste contexto, o povo brasileiro torce para que Michel Temer consiga - com inteligência, eficiência, humildade, dialogo com o Congresso e a nação - fazer uma faxina ética geral para que o Brasil volte a crescer de forma sustentável.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

O contorcionismo dos soldados de Dilma Rousseff

Coisas do arco da velha. O presidente interino da Câmara tenta anular a sessão do impeachment, ocorrida em 17/04, ao acatar pedido do Advogado-Geral da União, Eduardo Cardozo. Mas com galhardia o presidente do Senado, Renan Calheiros, na data de hoje (09), refutou de plano o ofício recebido da Câmara e deu prosseguimento ao exame da matéria de impeachment.

O Brasil merece respeito. O Parlamento não pode ser objeto de manobra de facções políticas mais interessadas na defesa de seus interesses. Estão querendo brincar com a democracia. É flagrante o trio burlesco do Senado, Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Lindebergh Farias (PT-RJ), em seus shows de contorcionismo para impedir ou procrastinar o processo de impeachment de Dilma Rousseff.

O estado democrático de direito tem que ser respeitado. As decisões aclamadas pela maioria de seus parlamentares, com fundamento na Constituição e em regulamentos internos do Congresso, não podem ser ignoradas e nem ser objeto de nulidades.

Neste país ainda vigora a plenitude da observância da Constituição, das normas e das decisões do Congresso, como apanágio indispensável e orientador da normalidade democrática em contraposição ao ambiente de anarquia e de anomia.

A decisão da Câmara Federal, por ampla maioria de 367 deputados a favor do impeachment, foi constitucional, obedeceu aos ritos dos regulamentos internos da Casa e respaldada por decisão do STF, o qual impugnou manobra do governo em tentar impedir que o então presidente, Eduardo Cunha, presidisse a histórica sessão da Câmara.

O advogado-geral da União, Eduardo Cardozo, desesperado, tenta de todas as formas se agarrar em algum tronco - boiando no dilúvio que se abateu sobre Dilma Rousseff - na vã tentativa de salvar o mandato da presidente. E de maneira quixotesca se lança contra os moinhos da democracia, da moralidade e da Casa Legislativa Federal, com objetivos não republicanos de denegrir o resultado chancelado por 367 representantes do povo.

Ora, a decisão da Câmara, proclamada de forma legítima e respaldada pelo STF, que indeferiu pedidos de partidos da base do governo para impedir o julgamento do impeachment, não pode ser questionada ou impugnada.

Assim, causa perplexidade a tresloucada decisão do emergente presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), um ilustre desconhecido e apagado parlamentar que passou a constar da história dos políticos mambembes por afrontar o país com a despropositada e irracional decisão de anular a sessão da Câmara, que aprovou o impeachment de Dilma Rousseff. Esse parlamentar tem que ser expulso do PP, bem como ter o seu mandato cassado.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

A República do pixuleco está desmoronando

“Janot pede investigação contra Dilma, Lula e Cardozo. Pedido da abertura de inquérito contra o trio foi enviado nesta terça ao Supremo Tribunal Federal”.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defende a abertura de inquérito para investigar a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, por suposta obstrução à Justiça, no âmbito da Operação Lava Jato.

O pedido da abertura de inquérito contra o trio foi enviado nesta terça-feira, 3, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Caberá agora ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, autorizar ou não o procedimento. Não há um prazo para que isso aconteça.

Trata-se de um pedido sigiloso, uma vez que tem como base gravações de conversas telefônicas entre Dilma e Lula, cujo segredo foi decretado por Zavascki após a divulgação inicial pelo juiz federal Sérgio Moro.

Em nota, Cardozo, que também falou em nome de Dilma, criticou o pedido de Janot e também o vazamento de um inquérito sigiloso “antes mesmo que quaisquer investigações pudessem ser feitas em relação às inverdades contidas na delação premiada do senador [Delcídio do Amaral]”, que fundamentaram o pedido.

Também em nota, o Instituto Lula afirmou que “só existe um crime evidente neste episódio: a gravação clandestina e divulgação ilegal de um telefonema da presidenta da República”.

Janot menciona no pedido da abertura de inquérito a nomeação de Marcelo Navarro Ribeiro Dantas para o STJ no ano passado e a nomeação de Lula para a Casa Civil neste ano.

Em delação premiada, Delcídio do Amaral disse que Navarro foi nomeado para o STJ sob o compromisso de libertar donos de empreiteiras presos na Lava Jato. Ainda de acordo com Delcídio, Cardozo, então ministro da Justiça, fez inúmeras movimentações para obter a soltura de presos da Lava Jato.

Em parecer enviado ao Supremo no mês passado, Janot disse também ver elementos de “desvio de finalidade” de Dilma na escolha de Lula para a Casa Civil.
Fonte: G1 - Janot pede ao STF autorização para investigar Dilma, Lula e Cardozo