quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Farra da medalha



“Na quarta-feira, dia 21, Marisa promoveu uma solenidade na Assembleia para homenagear familiares. Em nome da família Formolo, o irmão de Marisa, Armando, recebeu a mais importante distinção do parlamento, a medalha do Mérito Farroupilha. Outros parentes da deputada, que é de Caxias do Sul, foram homenageados com medalhas da 53ª Legislatura e com diplomas.”

Observa-se que a deputada Marisa Fomolo (PT) não conhece o Art. 37 da Constituição Federal, ou pensa que estava numa festa promovida por sua família. Revela, assim, não ter estatura para exercer o Parlamento.

Acontece que a deputada parece ser uma bonomia em pessoa, uma autêntica matrona e quis fazer apenas uma homenagem aos parentes. Parente é parente, não é mesmo deputada? É verdade que nessa hora agente fala pelo coração e não pela razão, só que o representante do poder público tem que ter outro comportamento.

O Art. 37 da Constituição Federal estabelece os princípios que um servidor ou agente público deve observar. Entre esses princípios está o da impessoalidade. Ou seja, o servidor ou agente público não pode beneficiar alguém só porque é parente.

A deputada deveria conhecer melhor a Constituição Federal. E para apagar esse papelão, o seu próprio partido já recomendou a devolução das medalhas.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

As promessas e a realidade



Copom decide, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 12,25% ao ano. A terceira elevação consecutiva de juros pelo BC se dá depois de um anúncio de alta carga tributária.

Senhores, estamos assistindo ao maior cambalacho de Dilma Rousseff, aplicado na população. Na campanha politica Dilma criticou Aécio Neves, afirmando que ele queria governar contra o povo: acabar com o Bolsa Família e outras parvoíces.

Agora, depois de eleita, está silenciosa, e de forma maquiavélica ela apunhala pelas costas o povo com aumento da carga de impostos à sociedade.

Dizia que não haveria tarifaço ou aumento no bolso do contribuinte, mas a realidade mostra o contrário: aumento da energia; aumento de impostos sobre combustíveis; IOF sobre operações de crédito de pessoas físicas; PIS sobre atacadista de cosméticos; adota regras mais rígidas para concessão de seguro-desemprego e abono salarial; corta 7 bilhões de reais da educação; aumenta os juros do BNDES e dos financiamentos imobiliários da Caixa Econômica.

Dilma alardeava que não iria combater a inflação com métodos do senhor Aécio Neves, que é desempregar, arrochar o salário e não investir. E dizia mais: “Vocês (tucanos) sempre plantaram inflação para colher juros”. Agora, o que está ocorrendo no país? A inflação começa a corroer a bolsa da dona de casa.

Com efeito, Dilma não tem palavra. As suas promessas de campanha contrariam a atual realidade de seu Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o qual, por sinal, está corrigindo os erros do primeiro governo de Dilma Rousseff.

Como consequência, dos necessários ajustes na economia, teimosa e irresponsavelmente não operados pela presidente, no seu primeiro governo, para não prejudicar sua imagem visando à campanha da reeleição, o custo de vida vai aumentar no bolso do trabalhador.

domingo, 25 de janeiro de 2015

O demagogo Alexandre Postal



Quando a coisa pública é confundida com propriedade privada, ouve-se de inescrupulosos políticos despautério como este, proferido pelo deputado estadual gaúcho Alexandre Postal (PMDB): “Não foi o governador (Sartori) que pediu aumento, portanto, não cabe a ele interferir nessa questão. Mas seria demagogia permitir que o governador de onze milhões de gaúchos ganhasse menos que um gerente de banco”. Tudo isso para justificar o aumento salarial do governador, secretários, deputados e vice, em meio à crise de caixa por que passa o Rio Grande do Sul.

O país, malbaratado pelos gastos públicos, é a cara de seus políticos incompetentes e irresponsáveis. Enquanto se reajustam os salários, mesmo inexistindo condições financeiras favoráveis, dos pseudoproficionais políticos, o governo não dá ao cidadão carente, como retorno dos impostos arrecadados, educação, assistência médico-hospitalar, segurança pública etc. de qualidade, porque o dinheiro público, mal administrado, vai forrar por várias formas os bolsos de mequetrefes políticos.

O deputado gaúcho dem0nstra não ter responsabilidade pública. E deveria saber que o eleitor não pede para ninguém se candidatar ao Legislativo ou Executivo. Ao contrário, são os senhores velhacos políticos que vão atrás dos eleitores para pedir votos. Só que depois de eleitos, comportam-se maquiavelicamente apunhalando o c0ntribuinte-eleitor pelas costas.

Aliás, a função política no Brasil não deveria ser remunerada a título salarial. Quem recebe salário é trabalhador com carteira assinada. Os políticos no desempenho de mandatos transitórios deveriam receber apenas ajuda de custo pelo trabalho cívico prestado ao país. Se isso fosse adotado, acabar-se-ia de vez com o político profissional, bem como com o cabide de emprego político.

A imoralidade política com a coisa pública é tão vergonhosa, que, ao arrepio da Constituição Federal, segundo levantamento feito pelo GLOBO (28/12/2014), estados pagam pensão a 104 ex-governadores e 53 viúvas. O benefício existe em 21 unidades da federação e custa R$ 47 milhões ao ano. A OAB questiona o fato no STF, onde os processos dormitam nas gavetas de ministros coniventes.

Políticos oportunistas que fazem da vida pública cabide de emprego ou meio para atingir os seus inconfessáveis interesses existem aos borbotões pelo país, e por isso não têm escrúpulo de defender os benefícios patrimonialistas de seus pares, arrancados da fazenda pública nacional.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Os “milheiros” loteiam a praia com barracas e guarda-sóis


O Jornal Página 3, de Balneário Camboriú-SC, traz reportagem acerca da liberdade que os “milheiros” têm de montar barracas e guarda-sóis ao longo da praia a seu bel-prazer.

Mas o que me chamou atenção foi a declaração do coordenador de fiscalização da Secretaria de Fazenda, Sr. Valdeir Duran Cafer, de que fiscaliza a ação dos “milheiros”.

Posso afirmar que o referido coordenador não fiscaliza nada, pois, diferente do que afirmou, não são apenas 20% dos “milheiros” que desrespeitam as regras: é a maioria.  E mesmo que fossem somente 20%, o senhor coordenador deveria aplicar as prescrições legais em vez fazer vistas grossas, cometendo prevaricação.

Sou morador da Avenida Atlântica, e constato que diariamente, no período de verão, os “milheiros” loteiam a faixa de areia, instalando, logo cedo, enormes barracas, que deveriam ser proibidas, e guarda-sóis, em grande quantidade, desrespeitando o direito de espaço de moradores e turistas. É só percorrer, pela manhã, a partir das 8 horas, do quiosque 05 até um pouco adiante da Praia Central, para ver a quantidade de barracas e guarda-sóis montados pelos “milheiros”.

Se existe lei que regra o assunto, não pode o coordenador fazer tergiversação acerca da inobservância dos “milheiros”. Pois, pior do que a inexistência da norma é ela existir e ser desrespeitada à vista do fiscalizador.

Assim, o coordenador Valdeir Duran Cafer tem que cumprir a sua função com correção. Não é difícil coibir, basta que ele e sua equipe cumpram as determinações regulamentares municipais, penalizando os “milheiros” infratores, em vez de ser negligente ao fazer vistas grossas às irregularidades.

 

“Doação por empresa é corrupção legalizada” | Congresso em Foco

“Doação por empresa é corrupção legalizada” | Congresso em Foco

“DOAÇÃO POR EMPRESA É CORRUPÇÃO LEGALIZADA”. AQUI ESTÁ UMA GRANDE VERDADE. EMPRESA NÃO DOA, APENAS COMPRA A HONRA DO CANDIDATO. DEPOIS DE ELEITO, DEIXA-O CATIVO AOS FUTUROS PLEITOS DOS DOADORES. ASSIM, QUEM RECEBE DOAÇÃO DE EMPRESA TEM O RABO PRESO E LHE DEVE FAVORES.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Indonésia-Dura lex, sed lex

Em retaliação à decisão do governo indonésio de executar o brasileiro Marco Archer, o Brasil manda retornar o seu embaixador Paulo Alberto da Silveira Soares.
 
Pura demagogia de Dilma Rousseff, para aparecer no cenário mundial. Ora, as leis penais de outras nações devem ser respeitadas. Logo, aquele que desobedece se sujeita às cominações previstas.
 
O governo brasileiro se esquece de que no Brasil a pena de morte já existe de fato, onde diariamente cidadãos são assassinados pela bandidagem solta, que encontra amparo de nossos hipócritas defensores dos direitos humanos, de nossas falhas leis penais – que inclusive garantem direito aos presos de todas as idades a visitas íntimas -, de nosso fraco Judiciário, bem como de governos acostumados a condescender com atos criminosos.
 
Vejam, por exemplo, o caso do ex-terrorista e assassino Cesare Battisti, italiano que encontrou refúgio sólido do governo brasileiro ao negar o pedido de extradição formulado pela Itália.
 
Quando o Brasil nega ao governo italiano o direito de sentenciar um fugitivo criminoso, arvorando-se como melhor julgador, não deveria se surpreender de forma patética com a decisão do governo da Indonésia, que apenas cumpriu o que determina as suas regras penais.
 
Talvez a forma dissimulada de agir este país, muito benévolo com a punição de seus infratores, possa ter levado o governo brasileiro a tentar interferir nas decisões internas jurídicas da Indonésia.
 
Que o exemplo de inflexibilidade de lei penal seja aplicado também aqui no Brasil diante de nossos reincidentes criminosos comuns e políticos.
 

domingo, 18 de janeiro de 2015

Cambalacho do governador Sartori



Governador Sartori do Rio Grande do Sul, zelar pelos gastos públicos é acima de tudo um dever de qualquer administrador público. Por isso, não adianta agora criticar o seu antecessor por ter deixado dívidas estaduais. Ora, o senhor autorizou aumento salarial para si próprio, secretários, deputados e vice, em meio à crise nos caixas. Então, seria demagogia sua vetar tal medida? Demagogia é a sua traição com a falta de austeridade com as despesas públicas, que o senhor alardeava.

Sartori demonstra ser igual aos demais falastrões governantes, que mentem ao povo que vai cuidar dos gastos públicos, como se fosse os gastos de sua própria família. Na primeira oportunidade golpeia o eleitor e contribuinte, sem titubear.

Sartori prefere ficar em paz com a corriola política, satisfazendo os seus aumentos salariais, a dar exemplo de austeridade no controle da despesa pública. Na verdade, trata-se de mais um político oportunista e sem seriedade que chega ao Executivo estadual para operar cambalacho. E já podemos antever que ele dificilmente se reelegerá.

O país é vítima da cambada de políticos solertes, os quais, depois de eleitos, esquecem os seus compromissos de zelar pela coisa pública. Aliás, os parlamentares e governantes, no Brasil, não deveriam receber salário, mas apenas uma ajuda de custo por prestarem um serviço temporário à Pátria. Só assim limparíamos os políticos oportunistas, que só dão prejuízos à nação.

O fato de o governo federal ter decretado o aumento salaria do Legislativo, do Judiciário e do Executivo, não obriga os estados a segui-lo. Numa situação de falta de caixa no RS para pagar as suas dívidas de prestadores de serviços, a prudência e responsabilidade pública recomendam que fossem adiados os referidos reajustes salariais.

Mas não é demais relembrar o velho adágio popular para quem reajusta o seu próprio salário: "Quem parte ou reparte e não fica com a maior parte, ou é burro ou não entende da arte". E da arte de tirar proveito da coisa pública o país está cheio de políticos trapaceiros.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Velhacos travestidos de políticos



Terminantemente, o Brasil não tem remédio. No apagar das luzes de 2014, o ex-governador baiano e hoje Ministro da Defesa do segundo governo de Dilma Rousseff, Jaques Wagner (PT), decretou mais uma despesa ao bolso do contribuinte regional, ou seja, sancionou lei que autoriza os ex-governadores a utilizar, de forma vitalícia, serviços de motorista e segurança.

Recentemente, a Assembleia Legislativa baiana, na contramão da moralidade pública, aprovou a PEC-141/14, que concede pensão vitalícia aos seus ex-governadores.

Quando se diz que o país está dominado por uma quadrilha política, que assalta sem pena o Erário e o contribuinte, não se está exagerando, pois contra fatos não há argumentos.

Esses políticos, respeitadas as poucas exceções, são safados. Eles só servem para tirar proveito da coisa pública. Não têm nenhum escrúpulo de meter a mão no Erário. São um bando de velhacos travestido de políticos.

Pois bem, é com esse perfil, de perdulário do Erário, que Jaques Wagner se apresenta para ser ministro da República. Infelizmente, não temos um Judiciário forte, atuante e isento para aplicar punição nesses biltres, que dilapidam o país. Faltam, no Brasil, muitos Joaquim Barbosa para colocar na cadeia políticos corruptos.

Enquanto Jaques Wagner e a sua corriola política baiana aprovam normas indecorosas, que afrontam o bolso do contribuinte, o povo necessitado não tem serviço médico-hospitalar de qualidade, a escola pública é uma vergonha e a segurança pública para todos é claudicante.

Os calhordas falam de legalidade de atos (pensão vitalícia e demais mordomias) porque são eles (políticos) que aprovam as falcatruas no Legislativo. Por isso, tanto a oposição quanto o governo, que compactuam com as prebendas imorais aprovadas, são todos farinha do mesmo saco.

Mas o assunto não é um pecado só da Bahia. Os imorais políticos e ex, a seguir relacionados, descaradamente recebem pensões vitalícias de ex-governadores e depois não querem ser chamados de larápios do Erário: Casildo Maldaner (SC) Luiz Henrique (SC), Roberto Requião (PR), Jorge Viana (AC), João Durval (BA), Ivo Cassol (RO), Valdir Raupp (RO), Edison Lobão (MA), Epitácio Cafeteira (MA), João Alberto (MA), José Sarney (MA), Antônio Carlos Valadares (SE),José Agripino (RN),Cássio Cunha (PB), Cícero Lucena (PB), Olívio Dutra (RS), Yeda Crusius (RS) etc.

Por que o STF, como guardião constitucional, não sai de seu comodismo e manda sustar o que não é previsto na Carta Magna? Francamente, não dá para entender.

Conforme levantamento feito pelo GLOBO (28/12/2014), estados pagam pensão a 104 ex-governadores e 53 viúvas. O benefício existe em 21 unidades da federação e custa R$ 47 milhões ao ano. No mês passado, a ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), fez pedido de pensão ao seu estado e passará a receber R$ 24 mil, além dos R$ 23 mil que já acumula por ser funcionária aposentada do Senado, sem ter prestado concurso público.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) questiona no STF essa imoralidade, com base no Art. 37 da Constituição Federal, que estabelece os princípios da “legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência na administração pública.” No entanto, os processos estão sobrestados nas mãos de ministros, o que permite que esses estados continuem pagando a pensão.

Assim, o que se pode esperar de um país, eternamente comandado por políticos solertes, que não têm escrúpulo de saquear o Erário e o bolso do contribuinte? Nada. Se o povo não quiser continuar sendo tungado, só lhe resta reagir contra a quadrilha política instalada no país.

domingo, 11 de janeiro de 2015

País sem ordem social

 

Este é o Brasil, o retrato da insegurança pública, onde o cidadão nacional e estrangeiro tem que ter sorte para não ser molestado ou assaltado. Já não bastam os larápios (políticos), principalmente do PT, que profanaram a imagem da Petrobras, ainda temos que conviver diuturnamente com os infratores menores e maiores de idades, que são protegidos por hipócritas defensores dos direitos humanos dos bandidos, como a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

A falta de segurança pública - para inibir a ação de quadrilhas de infratores, que fazem do país o que bem entendem - já se arrasta desde o governo FHC e se aperfeiçoou no governo do PT, há mais de doze anos.

Veja a manchete de jornal:"Banhistas são alvos de arrastões nas areias de Ipanema, neste domingo (11) de praias lotadas. Grupos de jovens provocaram correria e, na confusão, roubaram objetos na orla.

Os banhistas que foram à praia em Ipanema, na Zona Sul do Rio, foram alvos de arrastões neste domingo, na altura do Posto 8. Jovens em grupos provocaram correria na areia e, na confusão, roubaram pertences de quem estava na orla. Guardas municipais, com cassetetes nas mãos, correram atrás de adolescentes que promoviam bagunça no local. A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que ao menos 15 pessoas foram detidas e encaminhadas à 15ª DP (Gávea).

Pessoas assustadas chegaram a levantar de suas cadeiras e correram em direção à água para tentar fugir do tumulto. Policiais militares estiveram na areia para tentar evitar novos distúrbios."

Num país de ordem social regular, isso não aconteceria.

 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Nuances políticas de Balneário Camboriú

O Vereador Ninson Probst (PMDB), presidente reeleito da Câmara Municipal de Balneário Camboriú, é pré-candidato ao Paço Municipal em 2016. Trata-se de mais um oportunista político em busca da ribalta do poder. Entrevistado por jornal da cidade, o vereador fez algumas considerações, que merecem reflexões.

Vereador, ninguém é obrigado a participar das sessões da Câmara, mesmo porque sempre irão prevalecer as ideias dos vereadores, em contraposição às opiniões da população. Assim, é descabido dizer que a população é desinteressada ao não comparecer às audiências públicas. Ademais, na era da internet, a Câmera deveria levar em consideração as pesquisas de opinião. Basta postar o tema na internet para obter o feedback.
 
Por outro lado, o vereador Probst e demais pares têm que ter responsabilidade com os gastos públicos,  em respeito ao contribuinte municipal, bem como tratar a Lei Orgânica ou o Plano Diretor com a competência devida e sempre tomando como objetivo a integridade municipal e o bem-estar da sociedade.
 
O contribuinte municipal, independente de participar ou não das audiências públicas, é o principal pagador dos salários dos vereadores. Portanto, ele sempre terá direito de criticar as tomadas de posições equivocadas da Câmara Municipal.
 
Em cidades do porte de Balneário Camboriú, os seus vereadores não deveriam ser remunerados. Deveriam receber apenas uma ajuda de custo e nada mais. Se a função de vereador é tão espinhosa, porque insistem na reeleição? Ora, enquanto os vereadores forem eleitos e continuarem sendo pagos pelos contribuintes, é de sua obrigação atender aos cidadãos que os procuram, sem reclamar.
 
O vereador Probst fala muita tolice. Se fosse mais responsável com os gastos públicos e também com o dinheiro do contribuinte, não teria, por exemplo, manifestado solidariedade com a criação de subprefeitura ou com o aumento do número de vereadores, em um município de extensão territorial exígua de apenas 46,8 km2. Aumentar a representatividade para quê? Para propiciar o cabide de emprego político?
 
O vereador Probst deveria vestir a camisa do contribuinte e fiscalizar os gastos do prefeito com obras desnecessárias e superfaturadas: a imoral ponte da Barra Sul está sobrestada por irregularidades. Enquanto isso, o Hospital Ruth Cardoso não é tratado com o empenho devido da prefeitura e dos vereadores, e a população mais carente fica com o atendimento médico-hospitalar prejudicado.
 
O vereador Probst deveria trabalhar para impedir o adensamento da cidade, bem como para que as construtoras não continuem desfigurando Balneário Camboriú e trazendo mais problemas sociais ao município.
 
Balneário Camboriú, em gestões anteriores, não era uma cidade tão suja e pichada como atualmente. As calçadas estão bastante esburacadas, o lixo rola pelo chão e o desprezo com o asseio da cidade é gritante.
 
O vereador Probst deveria sair de seu gabinete e percorrer a cidade, principalmente a praia, a Avenida Atlântica e adjacências, cujos moradores ou proprietários são os que mais contribuem com a carga de impostos, mas não veem retorno em serviços públicos de qualidade.
 
Nós, contribuintes, temos o direito de exigir, cada vez mais, que a nossa cidade seja limpa, não tenha os defeitos de outras urbes e que sirva de referência positiva como era em gestões passadas. A grande quantidade de prédios, que pouca despesa dá porque a maioria de seus proprietários aqui não reside, produz arrecadação fabulosa ao município, o que o obriga a manter a cidade invariavelmente em condições excepcionais de qualidade de vida.
 

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Pepe Vargas desrespeita o voto eleitoral

Senhor deputado Pepe Vargas (PT-RS), os senhores políticos são a vergonha nacional. São os enganadores dos eleitores. Demostram pouco caráter. Os senhores representam a escória mais ordinária travestidos de políticos. Esta crítica é extensiva a todos os políticos que interrompem o mandato para exercer cargos nos governos.

Então, o senhor se reelege para exercer as suas funções no Legislativo Federal e sem nenhum escrúpulo e respeito com o seu eleitor, dá uma banana a ele e vai exercer cargo, novamente, no governo federal (Secretaria das Relações Institucionais)? Que  político pérfido é o senhor que, em época de eleição, pede voto e depois rasga o compromisso tácito eleitoral e não vai exercer o seu mandato? O senhor tem coragem de se olhar no espelho, ou nos rosto de sua família, ao descumprir o compromisso eleitoral assumido nas urnas? Responda, Pepe Vargas!

Os senhores são verdadeiros estelionatários eleitorais. Passam cheque sem fundo aos eleitores. São um bando de calhordas que se elegem não para representar os anseios sociais, mas para satisfazer os seus solertes interesses.

Infelizmente, o senhor e outros biltres se valem do imoral voto obrigatório para se eleger. Lamentavelmente, temos uma população eleitoral medíocre que elege qualquer mequetrefe e que não tem coragem de cobrar dos políticos eleitos os compromissos de campanha.    

O Brasil é o reflexo do caráter de seus políticos: só existem velhacos enganando os eleitores e dando sustentação a governos corruptos. Como bem definiu Lênin: "Onde termina a política começa a trapaça". E de trapaceiros  políticos o país está cheio. Por isso, muitos jovens não querem permanecer no Brasil.