domingo, 31 de agosto de 2014

Campanhas políticas


Uma vergonha as campanhas políticas: é só promessa de candidatos, mas eles estão interessados mesmo é no cabide de emprego. Depois de eleitos, esquecem os problemas sociais, desviam recursos públicos para os seus bolsos, enquanto, por exemplo, o serviço público de saúde é sucateado por falta de verbas, as escolas públicas continuam de péssima qualidade, a segurança pública é deficiente, enfim, o Estado não desempenha o seu papel constitucional.

Assim como eu, muitos brasileiros são convidados pelos meios de comunicação ou por correspondência postal a contribuir com vários tipos de entidades filantrópicas ou do Terceiro Setor: “Criança Esperança, Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite” etc. Tudo isso para suprir a incompetência de nossos governantes, políticos e órgãos públicos pertinentes, que deixam de cumprir as suas obrigações constitucionais nas diversas áreas sociais.

No Brasil, a pouca-vergonha é tão grande que o cidadão tem que contribuir com associações beneficentes não governamentais e sem fins lucrativos para minorar um pouco o sofrimento de muitos brasileiros pobres e doentes, que não são socorridos devidamente por nossas instituições públicas de saúde, como determina a Constituição Federal.

Os políticos e governos deveriam ter vergonha de se olhar no espelho ou no rosto de cada contribuinte nacional, que paga alta carga tributária, por saber que são coniventes com o desvio de dinheiro público, que deveria ser empregado na excelência do tratamento médico do estrato social mais carente brasileiro. Enquanto isso, Lula e Dilma Rousseff vão se tratar no hospital privado elitizado Sírio-Libanês, pago pelo contribuinte.

Por isso, o eleitor deveria refletir com muita responsabilidade na hora de escolher os governantes e parlamentares.

 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Eleição para governador & Cia.

Em época de eleição desfilam às nossas portas rebanhos de cordeirinhos desmamados choramingando votos, só que quando estão exercendo mandatos se esquecem de suas obrigações, só pensam na reeleição ou em disputar outros pleitos, como estão operando, por exemplo, os senadores Wellington Dias (PT-PI), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Roberto Requião (PMDB-PR), Ana Amélia (PP-RS), Delcído Amaral (PT-MS), Ângela Portela (PT-RR),  Cássio Cunha (PSDB-PB), Eduardo Braga (PMDB-AM), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Lídice da Mata (PSB-BA), Lindbergh Farias (PT-RJ) ,Marcelo Crivella (PRB-RJ), Paulo Bauer (PSDB-SC), Pedro Taques (PDT-MT), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Vital do Rêgo (PMDB-PB), ambos com vigência senatorial até 2019.

Preliminarmente, cabe observar que o desvio de função legislativa para assumir cargos nos governos ou para disputar novos pleitos, em plena vigência de mandato, é uma das marcas registradas do político brasileiro oportunista, sem moral e ética pública, pois deixa de cumprir com lealdade o mandato outorgado pelo eleitor.

Sabe-se, contudo, que os políticos solertes, imorais e descompromissados com o eleitor pouco se importam com as suas condutas indignas. Trocam de partidos e descumprem o mandato com a maior cara de pau, mas em época de eleição aparecem para bajular a sociedade.

Infelizmente e para gáudio dos políticos e candidatos, o voto obrigatório (imoral), trocado por qualquer promessa e dinheiro, é um dos responsáveis pelo patético panorama da política nacional, repleto de parlamentares incompetentes, corruptos, gazeteiros, enganadores de eleitores e mais interessados nas benesses públicas. Certa feita o jornal Espanhol El País escreveu que ser político no Brasil é uma grande sorte, tantas são as vantagens auferidas.

Se o eleitor nacional não fosse analfabeto político e soubesse escolher devidamente seus representantes, mequetrefes políticos, que passam cheque sem fundo ao eleitor e não exercem integralmente o mandato, não seriam eleitos e nem reeleitos.

Eleitores, não reelejam ninguém e nem elejam governadores políticos que estejam em curso de mandato até 2019. Ademais, temos que combater também os políticos de relativa seriedade com a coisa pública. Vejam, os senadores supramencionados e outros, inclusive ex-senadores, dispõem no Senado de plano de saúde gratuito, pago pelos contribuintes, para si e sua família de forma perene, uma imoralidade a que eles jamais se opuseram, e que muitos brasileiros desconhecem. Assim, não se pode abonar uma candidatura de quem não seja absolutamente sério.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Eleição para governador de Santa Catarina



O eleitor responsável não pode esquecer os maus comportamentos de parlamentares durante o mandato. Por exemplo, qual a credencial do senador Paulo Bauer (PSDB) para governar SC se ele, no Senado Federal, não demonstrou zelo com a coisa pública?

Em época de eleição desfilam rebanhos de cordeirinhos desmamados choramingando votos, só que quando estão exercendo mandatos se esquecem de que devem ter conduta ilibada em qualquer situação. Assim, para reflexão, leiam alguns trechos da matéria publicada pelo Congressoemfoco, em 11/08/2013:

Veículo alugado por Paulo Bauer, para se deslocar em Santa Catarina, custa mais de R$ 157 mil. Quem paga é o contribuinte. (...) Desde dezembro de 2011, o Senado já gastou R$ 139.755,00 para arcar com as despesas contratadas pelo senador Paulo Bauer (PSDB-SC) para alugar um carro top da marca Kia, o Mohave. São desembolsados todo mês R$ 6.655,00, de acordo com a prestação de contas do senador. O valor de compra da versão mais barata do modelo é de R$ 157,6 mil, conforme a tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O carro fica em Santa Catarina, já que todos os 81 senadores dispõem de carro e motorista – pagos pelos contribuintes – para seus deslocamentos na capital federal.

Em 2009, quando era deputado, Paulo Bauer chegou a ser alvo da Corregedoria da Câmara. Mesmo licenciado do mandato, como secretário estadual de Educação, o catarinense foi apontado como suspeito de se beneficiar da venda de créditos de passagens aéreas da cota parlamentar. Gravações obtidas pelo Congresso em Foco à época mostravam o tucano falando sobre o assunto com um assessor. Bauer negou envolvimento no caso. Disse ter encenado para tentar extrair informações do ex-assessor, a quem responsabilizou pela venda irregular dos créditos. O caso acabou arquivado. E Bauer se elegeu senador em 2010”

Eleitores, temos que combater os políticos de relativa seriedade com a coisa pública. O senador dispõe no Senado de plano de saúde gratuito para si e sua família de forma perene, uma imoralidade a que ele jamais se opôs. Assim, não se pode abonar uma candidatura de quem não seja absolutamente sério.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Eleição-Governo de Santa Catarina


 
O eleitor responsável não pode esquecer os maus comportamentos de parlamentares durante o mandato. Por exemplo, qual a credencial do senador Paulo Bauer (PSDB) para governar SC se ele, no Senado Federal, não demonstrou zelo com a coisa pública?

Vejam, em época de eleição desfilam rebanhos de cordeirinhos desmamados choramingando votos, só que quando estão exercendo mandatos se esquecem de que devem ter conduta ilibada em qualquer situação. Assim, para reflexão, leiam alguns trechos da matéria publicada pelo Congressoemfoco, em 11/08/2013:

Veículo alugado por Paulo Bauer, para se deslocar em Santa Catarina, custa mais de R$ 157 mil. Quem paga é o contribuinte. (...) Desde dezembro de 2011, o Senado já gastou R$ 139.755,00 para arcar com as despesas contratadas pelo senador Paulo Bauer (PSDB-SC) para alugar um carro top da marca Kia, o Mohave. São desembolsados todo mês R$ 6.655,00, de acordo com a prestação de contas do senador. O valor de compra da versão mais barata do modelo é de R$ 157,6 mil, conforme a tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O carro fica em Santa Catarina, já que todos os 81 senadores dispõem de carro e motorista – pagos pelos contribuintes – para seus deslocamentos na capital federal.
 
 Em 2009, quando era deputado, Paulo Bauer chegou a ser alvo da Corregedoria da Câmara. Mesmo licenciado do mandato, como secretário estadual de Educação, o catarinense foi apontado como suspeito de se beneficiar da venda de créditos de passagens aéreas da cota parlamentar. Gravações obtidas pelo Congresso em Foco à época mostravam o tucano falando sobre o assunto com um assessor. Bauer negou envolvimento no caso. Disse ter encenado para tentar extrair informações do ex-assessor, a quem responsabilizou pela venda irregular dos créditos. O caso acabou arquivado. E Bauer se elegeu senador em 2010".

 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Eleição e entrevista da Globo com Dilma Rousseff

 
Dilma tem 36%, Marina, 21%, e Aécio, 20%, diz pesquisa Datafolha - 18/08/2014.
Marina larga também em situação de empate técnico com Dilma na simulação de segundo turno: Marina com 47% e Dilma com 43%. O Datafolha não pesquisou um cenário entre Marina e Aécio. No cenário entre Dilma e Aécio, a petista tem 47%, e o tucano, 39%.


Será o Benedito? Novamente uma petista mascarada, ou ex-petista, no comando da nação? Bem, o Brasil não merece ser continuado como está. É salutar para a democracia governamental oxigênio novo. Ninguém ou nenhum partido político é insubstituível. Por caminhos tortos (desastre do Eduardo) o país pode chegar a um bom lugar. É o que a sociedade apolítica espera.

Vamos falar sério e com imparcialidade. A Globo foi também dura contra o Aécio Neves, no caso do aeroporto da cidade de Cláudio (MG). Por que a postura da Globo deveria ser diferente com relação à candidata Dilma Rousseff?

Agora, quem assistiu à entrevista da presidente Dilma Rousseff ficou com pena de ver uma candidata insegura e vacilante, interrompida constantemente por não responder às perguntas. Ademais, a sua prolixidade ao tergiversar não permitiu que ela pudesse concluir a sua proposta de governo no tempo certo. Talvez, a presidente Dilma já demonstre intranquilidade com o crescimento nas pesquisas da candidata Marina Silva. Ou, quem sabe, o PT e a presidente Dilma gostariam que as perguntas fossem previamente combinadas, como na "cola" da CPI da Petrobras no Senado.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

ELEIÇÃO


18/08/2014 03h13

Dilma tem 36%, Marina, 21%, e Aécio, 20%, diz pesquisa Datafolha.

Marina larga também em situação de empate técnico com Dilma na simulação de segundo turno: Marina com 47% e Dilma com 43%. O Datafolha não pesquisou um cenário entre Marina e Aécio. No cenário entre Dilma e Aécio, a petista tem 47%, e o tucano, 39%.

Será o Benedito? Novamente uma petista mascarada, ou ex-petista, no comando da nação? Bem, o Brasil não merece ser continuado como está. É salutar para a democracia governamental oxigênio novo. Ninguém ou nenhum partido político é insubstituível. Por caminhos tortos (desastre do Eduardo) o país pode chegar a um bom lugar; é o que a sociedade apolítica espera.

Vamos falar sério e ter imparcialidade. A Globo foi também dura contra o Aécio, no caso do aeroporto.
Agora, quem assistiu à entrevista da presidente Dilma Rousseff ficou com pena de ver uma candidata insegura e vacilante, interrompida constantemente por não responder às perguntas; e não conseguiu concluir a sua fala sobre a proposta de governo no tempo certo. Talvez, a presidente Dilma já demonstre intranquilidade com o crescimento nas pesquisas da candidata Marina.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

STF nega pedido de cotas para negros em concursos do Legislativo e Judiciário

por Agência Brasil
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou hoje (15) pedido do Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) para que seja obrigatória a reserva de 20% das vagas para pardos e negros em concursos públicos do Legislativo e  Judiciário.  Segundo a ministra, a concessão do mandado de segurança significaria interferência do STF no Legislativo.

A Lei nº 12.990/2014 foi publicada no dia 9 de junho e criou a reserva de 20% nas vagas em concursos públicos para pardos e negros em órgãos da administração federal, como autarquias, fundações, e empresas públicas. Ao recorrer ao STF, o instituto alegou que não foi feita justiça social, pelo fato de o Judiciário e o Legislativo não terem sido contemplados pela lei.

Na decisão, a ministra entendeu que cabe ao Poder Legislativo decidir em quais setores a reserva será aplicada. "Tampouco a impetração poderia ser admitida sob o argumento de violação a direito previsto no Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/2010), pois, como realçado na manifestação do procurador-geral da República, a lei não reserva 20% das vagas em concurso público aos negros, mas apenas a implementação de medidas visando à promoção da igualdade nas contratações do setor público, com a transferência do juízo de sua adequação aos órgãos competentes˜, disse Cármen Lúcia.

Os negros e pardos não são pessoas incapazes. Mas o governo petista, por jogada política eleitoreira, acolheu todas as representações afrodescendentes para aprovar por medida provisória as suas propostas. E os demais cidadãos não afrodescendentes ficaram calados ou alheios ao que se passava na política e no Congresso, e não se manifestaram tempestivamente para impedir que o governo e os afrodescendentes lograssem êxito. Agora, não adianta reclamar. Não obstante, sabemos que o problema reside na falta de política pública educacional para todos, que o Governo Federal sonega ao cidadão, ou seja, não temos uma escola pública de alta qualidade para nivelar em estudo todos os indivíduos, independente da cor da pele.

Por outro lado, veladamente, o próprio Judiciário (STF) sabe que a Lei de Cotas é inconstitucional, pois fere a igualdade dos direitos. Por que também não são beneficiados as entidades indígenas e os demais brasileiros pobres não afrodescendentes? Por que o Poder Judiciário e Legislativo ficaram fora do alcance da Lei de Cotas? A Lei de Cotas no serviço público é inconstitucional também por transgredir o Art. 3º - IV, da Constituição Federal, que dispõe, entre os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, “promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

Por fim, qual é a explicação de o Congresso Nacional deixar fora do alcance da Lei de Cotas os Poderes Legislativo e Judiciário? Não foi um cochilo dos legisladores? Ou um concurso público para o Legislativo/Judiciário é mais complexo ou mais sério que o para órgãos da administração federal direta e indireta?

O olhar irrealista de Aldo Rebelo

 
O ministro do esporte Aldo Rebelo, em seu artigo “O realista olhar estrangeiro”, foi muito ufanista ao comentar a recente estada dos nossos visitantes estrangeiros.
Geralmente, o espírito ou olhar de qualquer turista que vai festivamente passear ou participar de uma Copa do Mundo é de grande euforia, alegria e expectativa. Um país belo por natureza como o Brasil, com espectros multifacetados de sua geografia, clima e cultura, dificilmente não cairia no gosto do estrangeiro que aqui compareceria para o grande evento esportivo.
Ninguém duvidaria que os estrangeiros não fossem bem tratados no Brasil e que o governo brasileiro não tivesse capacidade de realizar o magno evento.  A bronca com a realização da Copa foi porque se considerava inoportuno o dispendioso evento num país às voltas com falta de recursos, segundo o choro do governo, para subsidiar a sua infraestrutura social e urbana.
A Copa do Mundo foi realmente um sucesso porque o brasileiro, independente de verniz partidário e de qualquer estrato social, gosta de futebol: pobre, rico, traficante, ladrão de colarinho branco etc. Mas as consequências negativas ficaram para o contribuinte pagar a conta. Por exemplo, verdadeiros elefantes-brancos foram construídos em estados onde não há publico esportivo para lotar as arenas. Eis o caso das arenas (1) de Manaus (40.000) – hoje não tem nenhum clube nem na série C. E a final do campeonato local, realizado em maio no pequeno estádio do Sesi, teve apenas 4000 ingressos colocados à venda; (2) de Pernambuco (42.000) – a partida entre Náutico e Sampaio Correa, pela série B, teve apenas 6.464 presentes; (3) de Natal (30.000) - 4.974 pagaram para assistir América-RN versus Bragantino-SP; (4) de Cuiabá (42.000) – 7.190 estiveram presente ao jogo Vasco da Gama-RJ versus Santa Cruz-PE etc.
Com efeito, o Brasil bancou uma Copa no padrão Fifa e tudo funcionou direitinho. O dinheiro apareceu fácil para custear as obras. Só que, por exemplo, o sistema público de saúde brasileiro continua com a cara de um país subdesenvolvido, onde um despossuído é tratado em maca no banheiro de hospital, como mostrou  o Brasil Urgente da Band.
É verdade que as manifestações contra o evento quase inexistiram, porque as Forças Armadas estavam nas ruas para dar proteção aos turistas, o que não é comum no país. Agora, que a Copa passou, a realidade brasileira de insegurança social faz parte de nosso cotidiano.
Os gastos dos turistas e da festa dos torcedores favoreceram o comércio, mas o legado para a economia não passará de um bem-estar efêmero e com data para terminar. Na defesa da realização do evento no Brasil, a presidente Dilma enfatizou que “A Copa gera negócios, injeta bilhões de reais na economia, cria empregos”. A experiência de outros países demonstra que sediar grandes eventos esportivos, como Copa e a Olimpíada, não é, em si, garantia de ganhos econômicos duradouros.
Assim, o sofrível desempenho de nossa Seleção lembra muito a pusilanimidade de nosso governo que diz não ter “complexo de vira-lata”, mas levou 7 a 1 da Alemanha.
 

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Mais mulheres na política


A Procuradoria Especial da Mulher do Senado e a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados desenvolvem uma campanha permanente por mais mulheres na política. O objetivo é assegurar maior igualdade entre homens e mulheres na sociedade, aumentando a participação feminina em espaços de poder. Afinal, nós mulheres representamos 110,5 milhões de brasileiras, 51,5% da população do país.

O resultado positivo foi a aprovação da minirreforma eleitoral (Lei 12.891/13), prevendo que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) incentive candidaturas femininas. Em 2014, o TSE fez pela primeira vez intensa campanha em rádio e TV para estimular mulheres a disputarem eleições.

Apesar desse grande esforço, os partidos não atingiram a cota mínima de 30% por partido ou coligação para mulheres este ano, o que indica os inúmeros desafios a serem superados para mudar a realidade brasileira.

Foram cadastrados 13.642 candidatos para todos os cargos nas eleições de 2014. Desse total registrado no TSE, apenas 3.955 são mulheres, o que representa 28,99%. O levantamento foi feito pelo site Contas Abertas. Como se sabe, a legislação eleitoral brasileira prevê que os partidos ou coligações lancem para o Parlamento pelo menos 30% de candidaturas de mulheres. Fonte: Congressoemfoco.

Um país de um cipoal de siglas partidárias sem identidade ideológica, formado por políticos oportunistas que trocam de partido constantemente de acordo com a conveniência de seus interesses, e por outro lado um Congresso Nacional repleto de parlamentares respondendo a processos na Justiça por corrupção e outros desvios de condutas, tudo isso leva o cidadão ou cidadã a manifestar o seu desinteresse pela política.

Vejam, em levantamento recente foi registrado que 24% dos eleitores não têm candidato e 68% não têm preferência por partido. É o maior índice desde o início do levantamento, em 1989.  Isso indica a descrença política e partidária do povo brasileiro diante de um cenário tão corrupto em que está mergulhada a nossa política. E o mensalão é o exemplo mais negativo do indecoroso quadro de nossa política partidária. Enquanto isso, o Congresso, que virou carimbador das propostas do Executivo, não faz uma reforma política ampla para moralizar a seriedade política e partidária.

Só vejo quatro caminhos para salvar a seriedade da política nacional: a extinção (1) do instituto da reeleição e (2) do voto obrigatório; a instituição  (3) do Voto Distrital Puro e (4) da candidatura avulsa, sem nenhuma vinculação partidária, pois os partidos políticos brasileiros perderam a sua credibilidade.

 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A grande farsa da CPI da Petrobras no Senado

 
Vale aqui, preliminarmente, evocar a irreverência do arguto Nelson Rodrigues: "Eu me nego a acreditar que um político, mesmo o mais doce político, tenha senso moral". Pois é, a imoralidade política é, infelizmente, um traço indelével no caráter da maioria de nossos políticos. E isso ficou demonstrado na encenação das perguntas e respostas da CPI da Petrobras no Senado, que, segundo noticiário, foi manipulada, envolvendo os senadores Delcídio Amaral (PT-MS), José Pimentel (PT-CE), senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) etc.
A seriedade política está transformada em um simulacro. De falsa aparência os ditos “nobres políticos” desfilam com desenvoltura e não têm nenhum escrúpulo para conspurcar a imagem do Congresso Nacional diante da sociedade.
Usando de meios sórdidos parlamentares se comportam piores que malfeitores errantes, para consecução de seus objetivos. São maquiavélicos ao extremo, e quando podem apunhalam pelas costas sem nenhuma cerimônia.
Midiática ou não - cabe ao ofendido tomar as providências legais – está bombasticamente estampada na revista Veja, desta semana: “A grande Farsa – A CPI da Petrobras foi criada com o objetivo de não pegar os corruptos. Ainda assim, o governo e a liderança do PT no Senado decidiram não correr risco e montaram uma fraude que consistia em passar antes aos investigados as perguntas que lhes seriam feitas pelos senadores. A trama foi gravada em vídeo.”
A denúncia da VEJA é muito grave e precisa ter o seu desdobramento nas instâncias do Congresso Nacional e do Judiciário, com seriedade e rapidez, pois o subterrâneo da podridão política não pode continuar chafurdando a República brasileira.
A que ponto chegou a pouca-vergonha de membros de nossos partidos políticos, que, para blindar a face corrupta de um governo, arma suas baterias contra a transparência da República para continuar enxovalhando a imagem da nação.
Bem, a sabedoria popular não falha. Onde já se viu lobo cuidar de galinheiro? E o resultado está na grande farsa da CPI da Petrobras no Senado, liderada por Vital do Rêgo (PMDB-PB) e José Pimentel (PT-CE). E não esquecer, também, que, na CPI Mista da Câmara Federal aparecem, respectivamente, como presidente e relator Vital do Rêgo e Marco Maia (PT-RS).
O país não pode continuar sendo enganado por falsos políticos, mancomunados com governos corruptos. Nas próximas eleições, o eleitor terá mais uma oportunidade de fortalecer o Legislativo e o Executivo, escolhendo cidadãos de condutas ilibadas e capazes. Mas para o bem do Brasil, o eleitor não deve reeleger ninguém, pois política não é profissão.

A grande farsa

Vale aqui, preliminarmente, evocar a irreverência do arguto Nelson Rodrigues: "Eu me nego a acreditar que um político, mesmo o mais doce político, tenha senso moral".

Pois é, a imoralidade política é, infelizmente, um traço indelével no caráter da maioria de nossos políticos. E isso ficou demonstrado na encenação das perguntas e respostas da CPI da Petrobras no Senado, que, segundo noticiário, foi manipulada, envolvendo os senadores Delcídio Amaral (PT-MS), José Pimentel (PT-CE), senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) etc.

A seriedade política está transformada em um simulacro. De falsa aparência os ditos “nobres políticos” desfilam com desenvoltura e não têm nenhum escrúpulo para conspurcar a imagem do Congresso Nacional diante da sociedade.

Usando de meios sórdidos parlamentares se comportam piores que malfeitores errantes, para consecução de seus objetivos. São maquiavélicos ao extremo, e quando podem apunhalam pelas costas sem nenhuma cerimônia.

Midiática ou não - cabe ao ofendido tomar as providências legais – está bombasticamente estampada na revista Veja, desta semana: “A grande Farsa – A CPI da Petrobras foi criada com o objetivo de não pegar os corruptos. Ainda assim, o governo e a liderança do PT no Senado decidiram não correr risco e montaram uma fraude que consistia em passar antes aos investigados as perguntas que lhes seriam feitas pelos senadores. A trama foi gravada em vídeo.”

A denúncia da VEJA é muito grave e precisa ter o seu desdobramento nas instâncias do Congresso Nacional e do Judiciário, com seriedade e rapidez, pois o subterrâneo da podridão política não pode continuar chafurdando a República brasileira.

A que ponto chegou a pouca-vergonha de membros de nossos partidos políticos, que, para blindar a face corrupta de um governo, arma suas baterias contra a transparência da República para continuar enxovalhando a imagem da nação.
 
Bem, a sabedoria popular não falha. Onde já se viu lobo cuidar de galinheiro? E o resultado está na grande farsa da CPI da Petrobras no Senado, liderada por Vital do Rêgo (PMDB-PB) e José Pimentel (PT-CE). E não esquecer, também, que, na CPI Mista da Câmara Federal aparecem, respectivamente, como presidente e relator Vital do Rêgo e Marco Maia (PT-RS).

O país não pode continuar sendo enganado por falsos políticos, mancomunados com governos corruptos. Nas próximas eleições, o eleitor terá mais uma oportunidade de fortalecer o Legislativo e o Executivo, escolhendo cidadãos de condutas ilibadas e capazes. Mas para o bem do Brasil, o eleitor não deve reeleger ninguém, pois política não é profissão.