terça-feira, 30 de outubro de 2012

Condenado, Genoino quer assumir vaga de deputado

“Condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha no julgamento do mensalão, o ex-presidente do PT José Genoino ganhou apoio do partido para reassumir uma vaga na Câmara dos Deputados a partir do início de 2013.

Ele pretende herdar a cadeira do petista Carlinhos Almeida, eleito para a Prefeitura de São José dos Campos, no interior paulista.

Na eleição de 2010, Genoino foi candidato a deputado federal, mas não teve votos suficientes e ficou como suplente do partido.

A cúpula do PT, que já fez desagravo ao ex-dirigente depois das condenações no STF (Supremo Tribunal Federal), já decidiu dar respaldo à sua posse em Brasília.
"O Genoino é o suplente e vai assumir. Sem problema nenhum", disse à Folha o presidente do PT, Rui Falcão, na festa da vitória do prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad.

Apesar do impacto negativo das condenações na opinião pública, deputados petistas têm manifestado internamente que sairão em defesa da volta do ex-dirigente à vida pública.
"Genoino precisa recuperar a sua cidadania política", diz Paulo Teixeira (PT-SP), cotado para assumir a vice-presidência da Câmara em 2013, quando a Casa voltar ao comando do PMDB.

A hipótese de retorno do ex-deputado vinha sendo tratada com discrição durante a campanha para não prejudicar candidatos petistas.
Com a eleição de Haddad garantida, a defesa dos condenados no mensalão volta à pauta do PT, que divulgará uma nota sobre o resultado do julgamento nos próximos dias (leia nesta página).

OBSTÁCULOS
Os planos de Genoino ainda podem esbarrar na decisão do STF. Petistas dizem que é preciso aguardar o fim do julgamento para saber se a pena de perda de função pública, aplicada a réus do processo, pode impedir a posse do ex-presidente da sigla.
A defesa dele sustenta que as punições só valerão a partir da publicação do acórdão do STF, que ainda pode demorar até seis meses.
Com isso, Genoino poderia tomar posse em janeiro e esperar a decisão exercendo seu mandato na Câmara.
O advogado do petista, Luiz Fernando Pacheco, diz que ele ainda não teria decidido se assume a vaga na Câmara, mas afirmou não ver qualquer obstáculo para que ele tome posse.

FICHA LIMPA
"A princípio, não há impedimento para isso", diz.
Como a Lei da Ficha Limpa não se aplicou às eleições de 2010, os petistas sustentam que o texto também não poderá ser evocado para impedir a posse do ex-deputado.
O partido também tem um argumento pronto para defender o mandato de seu ex-presidente caso o acórdão do STF determine a perda do cargo. Neste caso, o PT vai sustentar que a decisão de cassar o deputado cabe exclusivamente à Mesa da Câmara.
Essa questão já está em debate no caso do deputado João Paulo Cunha (PT-SP).
A cúpula do PT decidiu retirar a candidatura de João Paulo à Prefeitura de Osasco, mas ele permanece com seu mandato em Brasília” - Fonte: Folha de S.Paulo.

CONSIDERAÇÕES
Rui Falcão e Paulo Teixeira, o Brasil não pertence ao PT, mas aos brasileiros íntegros e sem fichas sujas.

Se aqui imperasse um Estado Bolchevique, aí sim vocês petistas poderiam desafiar a Justiça e a ordem democrática, e garantir que o corrupto José Genoino, assim considerado pelo STF, assumisse uma cadeira na Câmara Federal. Mas o Brasil, através da Suprema Corte, mostrou que nesta nação ainda vigora a ordem democrática, emanada de um país politicamente organizado, com uma Constituição em pleno vigor, e não o sonhado cenário Bolchevique da corriola petista corrupta.

Genoino, Delúbio, João Paulo Cunha e Zé Dirceu vão recuperar a sua “cidadania” política dentro do xilindró fétido, sujo e malcheiroso, ou seja, no mesmo ambiente degradante em que se encontram os demais apenados, cujo governo petista, como ficou demonstrado, desviou dinheiro público para corrupção em vez de aplicar em educação, saúde, segurança e construção de presídios de dignidade humana. Aqui se faz e aqui se paga!

O PT é um partido descarado e sem escrúpulo, tanto que foi se abraçar ao corrupto Paulo Maluf, para eleger Fernando Haddad. A ensandecida tentativa de subverter a ordem democrática e jurídica para empossar o corrupto José Genoino na Câmara Federal é um delírio que só a psicanálise pode explicar.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Eleitores criticam Ricardo Lewandowski

“O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski foi hostilizado neste domingo por eleitores, que o criticaram pela absolvição de réus do mensalão. Enquanto ele se preparava para votar, eleitores próximos gritaram "nojo" e "vergonha nacional". Depois que ele votou, um dos mesários perguntou ao ministro se já havia dado "um abraço em José Dirceu" --o ex-ministro da Casa Civil foi um dos réus absolvidos por Lewandowski no processo – Folha de S.Paulo”.

Certamente, Lewandowski absolveria HITLER alegando falta de prova de sua autoria no genocídio dos judeus. É simplesmente lamentável o comportamento desse ministro, submisso ao patrono Lula, no julgamento do mensalão. A sua defesa aos mensaleiro, mais brilhante que a dos advogados contratados, agride a seriedade de nossa Corte Jurídica. Mesmo se estando em um ambiente de estado democrático de direito, é muito difícil para a grande parcela de brasileiros calar-se diante do comportamento tendenciosamente absolutório do ministro Lewandowski e contrário à decisão da maioria dos seus colegas do STF, que encontraram provas cabais da existência do mensalão e de seus autores.

Os estudantes de Direito nacionais, assim como os alunos do ministro Ricardo Lewandowski devem estar bastante confusos e intrigados com o comportamento desastroso desse membro de nossa suprema corte. Não por falta de seu saber jurídico, mas por sua atuação “advocatícia” em defesa cristalina dos réus José Genoino e José Dirceu. Esperava-se que essa audácia em prol dos mensaleiros do PT fosse desempenhada pelo ministro Dias Toffoli, mas Ricardo Lewandowski surpreendeu, foi mais “brilhante” na trincheira do PT, só destoou na condenação de Delúbio Soares, e agora na dosimetria da pena demonstra muita parcimônia na quantificação penal.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Eduardo Suplicy, o chorão

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) chora na tribuna do Senado ao ler carta aberta escrita pela filha do ex-presidente do PT José Genoino, que fala da trajetória política do pai.

Os políticos e governos do PT deveriam chorar pela multidão de brasileiros, sem eira nem beira, que continua sendo tratada como cidadãos de segunda categoria nas portas dos hospitais da rede pública de saúde, enquanto o senador Suplicy desfruta de plano de saúde gratuito do Senado, sem nenhuma contribuição monetária, mas acha tudo isso normal e não move um dedo para combater essa pouca-vergonha. Entretanto, o senador não sai em defesa da patuleia descamisada que padece e morre nas filas dos hospitais públicos, mas sabe tomar as dores da filha do Genoino, condenado pelo STF. Muita hipocrisia.

É até compreensível que uma filha saia em extremada defesa do pai. O que não é se aceita é um senador da República vir usar a tribuna do Senado - porque o estamento é lugar apenas para tratar dos superiores interesses na da nação, da sociedade e não de outras coisas particulares – para fazer apologia à vida do senhor José Genoino, em flagrante reproche à decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que condenou Genoino e outros malfeitores. Lembre-se, senador, de que o STF é um órgão do Poder Judiciário, que opera com independência e não pode ficar sujeito aos interesses subjacentes daqueles que talvez preferissem que o superior tribunal funcionasse dentro do espírito bolchevique de submissão aos comandantes do poder.

É inadmissível que o senador Eduardo Suplicy veja no gesto do STF algum ranço de vingança ou comportamento antidemocrático. Afinal, oito dos onze ministros foram indicados à Corte pelo PT, e a sua maioria expressiva votou pela condenação de Genoino e de outros acusados porque encontrou provas suficientes para as condenações. É preciso que esses sentimentos partidários protecionistas de elementos indecorosos sejam contidos em defesa da ética e da moralidade.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Manhã de paz

O dia amanheceu lindo e ensolarado. O cenário é de rara beleza e de muita paz. Que mais posso pedir a Deus? No alto, algumas nuvens como flocos de algodão riscam, com o brilhar do sol, o azul celeste do firmamento.

Embaixo, as águas plácidas do mar parecem alcatifa esverdeada que dá vontade de pisá-la. Lá, não tão longe, um barquinho, dois barquinhos, muitos barquinhos, com suas redes de pescas, arrastam pobres peixinhos, e as gaivotas em voos rasantes fazem a sua festa com mergulhos incessantes para fisgar as sobras de peixes que escapam das redes.

O mar está muito calmo e as poucas ondas que se formam logo se quebram em fraco ruído na faixa de areia, espalhando-se como neve. Lindo dia, bela praia, muita gente fazendo as suas caminhadas matinais. Mas a serenidade do mar me faz pensar: quisera que todo o mundo pudesse todos os dias e todas as horas, ter o privilégio que tenho de apreciar a beleza do mar do alto de uma janela e ver desfilar as suas águas serenas brilhando com os raios do sol, num cenário magnífico de muita beleza e de paz. A paz que tanta falta faz nos lares desfeitos, nas famílias acidentadas, nas nações beligerantes e nessa pobre juventude vitimada pela corrosão das drogas.

A vida deveria sorrir para todos como a beleza do mar se apresenta nos dias ensolarados de águas calmas ou com boas ondas, soprando uma leve brisa no rosto da gente, que nos faz esquecer por alguns momentos as divergências, as tristezas, os desamores, as concorrências, os preconceitos ou orgulhos vãos de nosso cotidiano.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Tem intrujão no PT

Quem será o traidor ou sabotador nas hostes petistas? Vejam, a esquerda petista sempre questionou o “mensalão mineiro”, como um malfeito grave, bem mais antigo que o “mensalão petista” e até agora não julgado. Não julgado por incompetência do PT, que não soube promover a reação da sociedade e de nosso Judiciário? Ou porque o “mensalão petista” era muito mais grave?

Se a lição do “mensalão mineiro” não serviu de advertência para impedir cometimento posterior de irregularidades políticas por integrantes do PT, é porque eles julgavam que essas práticas criminosas faziam parte da vida política e que no Brasil dificilmente um tribunal puniria qualquer membro do alto clero da política nacional.

O PT gastou muito tempo, e continua, só falando em “partido da imprensa golpista”, mas não teve habilidade de impedir o julgamento do mensalão. Por quê? Porque a gravidade do fato era de tal ordem séria que provocou a indignação da sociedade, a qual se manifestou veementemente contra essa pouca-vergonha da corrupção política brasileira. E a sociedade tinha toda a razão em verberar contra esse estado de coisas ignóbeis de nossa política. E a prova está em o STF reconhecer a existência de esquema criminoso, que sustentava os interesses do governo e molhava o bolso de muitos políticos corruptos, chamado mensalão.

Mas algo estranho se passou no interior recôndito da cúpula diretiva do PT. Não é de se descartar a possível suspeita de algum tucano intrujão, dissimulado de petista e infiltrado no alto escalão do partido. Porque tudo que os tucanos queriam está se confirmando no STF, com o reconhecimento do mensalão petista. E observem mais, porque não pode ser obra do acaso que tudo tenha convergido para gáudio dos tucanos: subordinado ao Ministério da Justiça (petista), a Polícia Federal fez a investigação e ofereceu as provas ao Ministério Público, tendo o Procurador-Geral da República, nomeado pelo ex-presidente petista, após convencimento das peças criminais, encaminhado denúncia ao STF - que tem oito de seus onze ministros indicados pelo governo do PT -, onde a maioria de seus ministros reconheceu a existência do mensalão.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O mau exemplo do Senado


Está no site do Congresso em Foco o seguinte absurdo: “Há mais de cinco anos, senadores não pagam Imposto de Renda do 14º e 15º salários devido. Além de pagar o Imposto de Renda não recolhido pelos senadores sobre o 14º e o 15º salários, o Senado pretende ressarcir até os parlamentares que já pagaram o tributo à Receita Federal. Um dia após o anúncio da decisão, a Mesa Diretora decidiu compartilhar a responsabilidade de quitar o débito dos senadores com toda a Casa. De acordo com ato normativo publicado nesta quarta-feira (26), o assunto será votado em plenário, analisando-se um projeto de resolução. A votação deve ocorrer somente após as eleições, quando o Congresso retomará as deliberações”.

O primeiro vice-presidente do Senado, o suplente biônico Aníbal Diniz (PT-AC), pagou o tributo, mas não sabe se pedirá o ressarcimento à Casa e disse: ”Quando fiz o pagamento, foi mais preocupado com as multas. Como sabia que iria enfrentar multas pesadas, eu fiz o pagamento”. E arrematou: “Em princípio, o direito de um é o direito de todos. A Casa decide pagar como estará na Resolução. Porventura, o senador que tinha efetuado o pagamento tem o direito de requerer o ressarcimento”.

Para o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), a decisão da Mesa Diretora de cobrir o débito dos parlamentares é absurda. “Nós não vamos aceitar essa decisão. Isso é insistir no erro. A dívida é dos senadores e não do contribuinte”, disse. O parlamentar afirmou que já pediu à sua assessoria que calcule os valores devidos para pagar imediatamente. “Eu vou pagar o que eu devo. Vou conversar também com outros parlamentares hoje para comunicar minha decisão”, disse (Congresso em Foco).

A decisão da Mesa do Senado de pagar dívidas de parlamentares é a manifestação inequívoca de aval à corrupção pública e fere o princípio da moralidade de que trata o Art. 37, da Constituição Federal. Ademais, o dinheiro do contribuinte deve ser respeitado e não pode continuar a pagar despesas de parlamentares. A Mesa Diretora do Senado procede de forma vergonhosa. E é assim que se dilapida o Tesouro brasileiro, fundamentado na esperteza de políticos de sempre quererem tirar vantagem da coisa pública. Enquanto isso, cidadãos deserdados, que não tiveram a sorte de ser políticos, padecem, por exemplo, sem acesso a um sistema público de saúde de qualidade, porque o dinheiro do contribuinte escorre pelo ralo corrupto do bolso de políticos irresponsáveis, com raras exceções. Fato como esse, naturalmente, é noticiado no exterior como espelho negativo de nossos políticos.

Ministério Público pede bloqueio de bens de lula

Por: Domingos Grilo Serrinha, Correspondente no Brasil
O Ministério Público Federal (MPF) de Brasília pediu à justiça o bloqueio dos bens do ex-presidente Lula da Silva, a quem acusa de improbidade administrativa por ter usado verba pública com claro intento de promoção pessoal.

O bloqueio de bens tem como finalidade garantir a devolução aos cofres públicos de quatro milhões de euros que Lula, segundo o MPF, usou indevidamente.
A acção interposta pelo MPF refere-se ao gasto desses quatro milhões de euros com a impressão e o envio pelo correio de mais de dez milhões de cartas enviadas pela Segurança Social a reformados entre Outubro e Dezembro de 2004, segundo ano do primeiro mandato de Lula.

A missiva avisava os reformados que um convénio estabelecido entre a Segurança Social e o até então desconhecido Banco BMG lhes permitia a partir de então pedirem empréstimos a juros baixos e sem qualquer burocracia àquela instituição bancária, com o desconto das parcelas sendo feito directamente nas reformas.

Até aí não haveria problema, não fossem dois detalhes, que chamaram a atenção dos promotores. O BMG, único banco privado a ser autorizado na altura a realizar esse tipo de empréstimo, conseguiu a autorização em menos de duas semanas, quando o normal seriam vários meses, e as cartas, simples correspondência informativa, eram assinadas por ninguém menos que o próprio presidente da República, algo nada comum para esse tipo de aviso.

Para o Ministério Público, não há dúvida de que Lula e o então ministro da Segurança Social, Amir Lando, que também assinou as cartas e é igualmente acusado na acção, usaram a correspondência para obterem promoção pessoal e lucro político e que a acção do presidente da República favoreceu a extrema rapidez com que o BMG conseguiu autorização para operar o negócio, desrespeitando as normas do mercado. A 13.ª Vara Federal, em Brasília, a quem a acção foi distribuída, ainda não se pronunciou sobre o pedido do MPF.
Fonte: Correio da Manhã, Portugal

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Lula enganou o Brasil


Os impostores não enganam a todos por toda a vida. O ex-presidente Lula enganou o Brasil, ele sabia de tudo que se passava em seu governo em matéria de corrupção, tinha consciência dos acordos espúrios feitos com Marcos Valério, o financiador do esquema do mensalão, para angariar recursos para as suas manobras promíscuas de conseguir apoio de parlamentares no Congresso para aprovação de suas propostas de governo. O ex-presidente soube se manter incólume durante a sua gestão, mas se esqueceu de que não existe crime perfeito. E agora que o operador do esquema foi condenado pelo Supremo, só lhe restou contar a verdade: “O PT me fez de escudo, me usou como um boy de luxo. Mas agora vai todo mundo para o ralo”, verberou Valério. E por isso o ex-presidente está calado e mandou as suas luletes saírem a campo em sua defesa.

Temos que ter consciência de que todo esse dinheiro de corrupção política, extraído da engenharia espúria arquitetada por falsos políticos brasileiros, acostumados nessa orgia escandalosa do balcão de negócios políticos, além de engordar o bolso de políticos mequetrefe e safos, faz multa falta para a Educação, Saúde, Segurança, Habitação etc.


É desse dinheiro público, desviado pela corja de políticos indecorosos, que a sociedade reclama, que devia estar sendo aplicado para resolver os grandes problemas sociais. E a prova está aí: o STF confirmando o que o Lula e a sua turma corrupta sempre negaram, a existência de um esquema sórdido que desmoralizava a seriedade que se pensava ter a política nacional.

E perplexos ficamos, nós contribuintes, ao ver figuras políticas “sui generis” saindo em apoio de quem não teve comportamento ético e moral. Vale aqui evocar jargão político que marcou uma ópoca: “Ademar de Barros rouba, mas faz”, diziam os seus admiradores. Não precisa só fazer, mas, acima de tudo, ser honesto em todo o sentido. E honestidade política está faltando muito no Brasil.