sábado, 18 de setembro de 2010

Dilma mascara a sua verdadeira face

Dilma Rousseff mascara a sua verdadeira face, e o tempo mostrará aos ingênuos eleitores, se eleita, a sua forma autoritária e soberba de atuar, sem realizar as suas promessas. E vai trazer problemas de relacionamento interno ao próprio partido. Quem viver verá. Ela está louca pelo poder. Está prometendo revolucionar o país, ou seja, fazer justamente o que ela e o governo Lula não fizeram em oito anos: não combateram, com eficiência, a dívida social; o Nordeste brasileiro concentra as maiores camadas de povos desassistidos; a dívida interna pública é da ordem de 1, 600 trilhão de reais; a saúde pública é uma vergonha; a falta de segurança pública idem; as escolas públicas têm qualidades sofríveis; a reforma agrária é uma piada; os velhinhos aposentados do INSS estão endividados até depois de mortos com o Empréstimo Consignado, que fez a alegria dos banqueiros; a malha rodoviária federal esburacada mostra o retrato do governo; dentro de poucos anos, haverá uma legião de devedores de crediários de empresas, que, incentivados irresponsavelmente pelo governo, compraram sem capacidade de pagar eletrodomésticos, carros etc.
Agora, ela, Dilma Rousseff, surge do nada para dizer que tem a vara mágica para resolver o que o seu governo Lula não fez. Parece piada. É ter muita ousadia para enganar o povo com suas imposturas, ou seja, não tem nenhuma cerimônia para iludir o populacho xucro, e o pior: pessoas medianas e intelectuais também se deixam levar pelas lábias e fantasiosas promessas irrealizáveis da esperta ex-guerrilheira e burguesa, Dilma Rousseff, a falsa defensora do proletariado brasileiro.

Comissão de Ética da Presidência aplica 'censura ética' em Erenice

Publicada em 17/09/2010 às 13h50m
O Globo

Chico de Gois

BRASÍLIA - Um dia depois de pedir demissão do cargo de ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra sofreu uma "censura ética" da Comissão de Ética da Presidência, por não ter prestado informações sobre patrimônio, sociedade em empresas e a relação de seus parentes com o serviço público, quando tomou posse na pasta, em abril. A comissão também decidiu, por unanimidade, converter o processo de apuração preliminar das denúncias de tráfico de influência contra Erenice em um processo de apuração ética. ( Entenda o escândalo na Casa Civil)

- A Comissão deliberou também que, ainda no âmbito do procedimento preliminar, já havia uma falta ética da ex-autoridade - disse o relator do processo, Fábio Coutinho.

De acordo com a comissão, Erenice não apresentou a Declaração Confidencial de Informações (DCI), a que todo servidor público graduado está sujeito, mesmo tendo sido cobrada mais duas vezes posteriormente. Esse documento deve ser apresentado no prazo de até 10 dias depois a posse da autoridade.

A DCI serve para que a autoridade informe sua variação patrimonial, relacione o nome das empresas das quais é sócia, relação de parentes que trabalham no setor público ou que mantenham negócios com o poder público.

Embora não tenha um caráter prático de punição - Erenice poderá, por exemplo, voltar a trabalhar no serviço público - a censura ética ficará registrada na ficha funcional da ex-autoridade por três anos, o que pode dificultar sua contratação em outros órgãos públicos.

Na quinta-feira, Erenice deixou a Casa Civil depois de mais uma acusação : um empresário de Campinas afirmou que o filho dela, Israel Guerra, queria cobrar R$ 240 mil e mais 5% de comissão para facilitar um empréstimo de R$ 9 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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MEU COMENTÁRIO

Censura ética é um eufemismo encontrado para suavizar a conduta nebulosa de Erenice, amiga de Dilma Rousseff, na Casa Civil. A Casa Civil presidencial tem sido palco de episódios rumorosos. José Dirceu foi despejado da Casa Civil pelo seu envolvimento como o mensalão e teve o seu mandato de deputado federal cassado e os seus direitos políticos suspensos, e responde a processo no STF. Dilma Rousseff com as suspeitas de dossiês, sigilos fiscais Receita Federal, bem como episódio com ex-secretária da Receita, Lina Vieira, que afirmou ter tido encontro sigiloso com Dilma Rousseff. E a mais recente hóspede da Casa Civil pediu ou foi obrigada a pedir demissão? A fumaça nebulosa sempre acompanhou o governo Lula. E não poderia ser diferente ao apagar das luzes.

A verdade é que, a contragosto dos petistas recalcitrantes, jamais se presenciou, no Brasil, um governo, um partido político tão envolvido com irregularidades. E não fosse o governo ter contaminado as instituições com o seu aparelhamento partidário, para lhe dar sustentação, já era para ele ter sido chamado à responsabilidade. Como se justifica, até agora, a omissão do STF com o julgamento dos mensaleiros? O governo Lula consegue se safar dos entreveros em que se mete com muita facilidade porque plantou pra isso. O aparelhamento foi muito bem montado.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O eleitorado tiririca

Em São Paulo, Tiririca lidera a corrida por vaga à Câmara Federal. Não se trata de nenhuma surpresa. O Tiririca é o termômetro da qualidade eleitoral brasileira, que certamente vai eleger a criatura inventada por Lula: Dilma (Poste) Rousseff.

Um país que já elegeu Macaco Tião, Cacareco etc. pode perfeitamente eleger Tiririca, Dilma (Poste) Rousseff, Funqueira Tati Quebra-Barraco e por aí vai. Este é o Brasil da irresponsabilidade eleitoral e política.

Tiririca e Dilma Rousseff são dois oportunistas que vão ficar registrados nos anais da história política brasileira.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O desrespeito à Constituição Federal

Nenhuma força política tem legitimidade para desrespeitar a Constituição Federal. A violação dos sigilos bancários e fiscais não pode servir de instrumento a nenhum partido político. É muito grave o que está ocorrendo no País, e o STF, como guardião constitucional, não pode ficar na retaguarda, em estado de passividade, vendo a banda passar e ofender o Estado Democrático de Direito. Não obstante os membros do STF sejam de indicação política, essa vinculação política deveria ser rompida imediatamente após a posse de seus ministros para que houvesse o pleno exercício independente da instituição.

Assim, causa espécie a qualquer brasileiro sério e que paga alta carga tributária neste País presenciar a omissão do STF ao não se pronunciar oficialmente em defesa dos valores da República, aqui representados pelas regras constitucionais, que estão sendo violadas em prejuízo dos cidadãos brasileiros. Como fica a segurança do direito dos cidadãos em ter os seus sigilos bancários e fiscais preservados, quando eles estão sendo violados e confirmados naturalmente por nossas instituições públicas federais?

Não é demais dizer que, em diversas oportunidades, os tribunais superiores brasileiros julgaram ilícita a quebra do sigilo fiscal sem uma decisão judicial fundamentada, considerando isso uma afronta à Constituição Federal, vez que viola o princípio da intimidade/privacidade.

A sociedade brasileira espera uma resposta do Supremo Tribunal Federal.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Buraco negro

Aqueles que não respeitam a dignidade política e se valem de todos os meio imorais para tirar proveito deveriam ao menos ter consideração com os brasileiros honestos e que pagam a alta carga tributária no país. Esses políticos fajutos, sorrateiros e desonestos, que participam direta ou indiretamente de ações desleais, para ofender a dignidade de seus adversários, não mereceriam continuar exercendo a vida pública.
Diante do presente quadro político em que suspeitas gravíssimas e cercadas de indícios substantivos dão conta de que o partido governamental tem a chave dos sigilos bancários e fiscais de brasileiros, bem como o poder de interferência nos órgãos públicos, só nos resta a lamentar este momento delicado em que vivemos.

O país, com o descaso de brasileiros, está sendo engolido direitinho pelo buraco negro petista. Hoje, qualquer cidadão de bem, mais responsável e sem sectarismo partidário, não tem dificuldade de identificar que está em curso, no Brasil, a ordem petista: o estado paralelo aos direitos constitucionais, que emprega métodos autoritários utilizados na Rússia de Vladimir Putin, que desrespeita os tribunais, que invade a privacidade dos sigilos bancários e fiscais dos cidadãos e adversários políticos, que aparelha as instituições públicas para uso partidário, enfim, está em curso uma lamentável desmoralização do Estado Democrático de Direito.

Assim, estamos diante de um fato singular, inusitado: alguém se acha todo-poderoso para questionar os valores da República, porque que tem o apoio inconsequente de grande parcela de eleitores, que não sabe avaliar o atual momento de desrespeito aos sagrados direitos constitucionais.

Se o PT não tem explicações a dar, como tergiversa o seu presidente José Eduardo Dutra, qual outro partido teria interesse em mandar violar os sigilos fiscais de seus adversários?

Perplexidade! A que ponto se presta um político, sem escrúpulo, sem respeito aos brasileiros que pagam a sua mordomia no Senado, para vir, com frágil argumento, tentar blindar o governo e a candidata Dilma Rousseff: "O governo não bisbilhota ninguém. A informação da Receita é que há requerimento da filha do Serra pedindo a quebra do sigilo e Darf do pagamento apresentado para pedir a quebra do sigilo - Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado."

Romero Jucá é um recorrente porta-voz brejeiro, sem senso de ridículo, afeito a fazer qualquer defesa do governo. Só que deveria ser prudente, pois o tal requerimento, apresentado à Receita Federal pelo contador Antônio Carlos Atella, petista de carteirinha, era apócrifo: assinatura falsa e autenticada por carimbos falsos.

sábado, 4 de setembro de 2010

A criatura inventada por Lula

Vejam o poder de “síntese”, de “clareza” e de muito lero-lero da criatura política, inventada por Lula, que o Brasil poderá engolir e padecer de muita indigestão maligna:
30/08/2010
Dilma fala sobre saúde da criança e da “boneca que vai cuidar da cabeça”. E foi do humor involuntário ao cinismo
No sábado, o programa de Dilma na TV tratou da saúde — e também foi esse o assunto sobre o qual ela falou na entrevista coletiva daquele dia. O vídeo segue abaixo. Se não quiserem ver tudo, recomendo um trecho que é imperdível, entre 4min8s e 5min08s. Isto é Dilma — sem João Santana — tentando expor uma idéia. No trecho, ela explica detalhes de seu programa de atendimento especial a crianças em hospitais. Transcrevo em vermelho:
“Uma das propostas que conjuga, assim, não só, né?, tecnologia de ponta, tecnologia sofisticada para o tratamento da criança, mas também tem um grande nível de humanização, porque eles usam todo o…, toda aquela questão do envolvimento da criança, mostrando que a boneca vai, tamém (sic), cuidar da cabeça, ou, quando a criança é submetida a algum nível de tratamento mais estressante, tomar o cuidado para garantir que, psicologicamente, ela se, enfim, ela tenha um, uma chegada maior a um processo que inclusive é de dor.”
Comento
A gente quase consegue entender o que ela quer dizer. Desde a primeira vez em que vi Dilma falar em público, tive uma certeza: ela está naquela categoria de pessoas que não conseguem fazer a distinção entre o geral e o particular, entre a árvore e a floresta, entre o principal e o secundário. O que terá ela tentado dizer com “tomar o cuidado para garantir que, psicologicamente, ela se, enfim, ela tenha um, uma chegada maior a um processo que inclusive é de dor”? A fala da boneca que também vai cuidar da cabeça é memória da propaganda dos Laboratórios Fleury…
É, amiguinhos… Dá para entender por que o PAC empacou. Os ministros não entendem o que ela fala.
E que se note: o seu “Rede Cegonha” (que ela trata como se já fosse um programa do governo federal e não uma proposta de campanha) é cola, sim, da proposta de Serra, que anunciou que estenderá a todo o país o Mãe Paulistana. Mesmo no meio dessa fala tumultuada, a gente entende mais ou menos o que ela quer dizer — e esse é o programa que existe em São Paulo, inspirado numa experiência da prefeitura tucana de Curitiba.
No governo, o PT pegou os programas sociais da gestão anterior e os rebatizou. Desta feita, o partido não esperou nem a candidata ganhar a eleição. Já foi batendo a carteira das propostas alheias ainda na fase da disputa. Na sexta, aliás, Dilma prometeu levar UPAs para todo o Brasil. Na forma como ela anunciou o “programa”, está colando os AMEs (Ambulatório Médico de Especialidades), que existem em São Paulo e que o tucano afirmou que levara para todo o Brasil se eleito. Também é cola. E essas não são as únicas tungadas dos petistas. Mas isso fica para outra hora.
Ali pelo fim da entrevista, Dilma se lembra de que João Santana lhe falou para fazer digressões sobre a sua família, sobre o fato de que vai ser avó. Aos 9min33s, do nada, ela dá uma pausa, fita o vazio, como se ouvisse um ponto eletrônico, e desanda a falar sobre sua experiência pessoal. Bem, notem com que naturalidade, doçura e simpatia ela trata do assunto. E ainda aproveitou para lembrar um “ditado de Minas”, que saiu todo atrapalhado: “Barriga de mulher, boca de urna e cabeça de juiz, ninguém controla”. Huuummm. Por que o ditado? Também não ficou claro. Eu conheço uma outra versão: “De barriga de grávida, bolsa de mulher e cabeça de juiz, ninguém sabe o que pode sair”. Dilma talvez tenha se mancado que não seria muito lisonjeiro com os meritíssimos…
Uma repórter pergunta à candidata do PT sobre o Mãe Paulistana, lembrando que Serra a acusou de copiar o seu projeto, o que é verdade. E o que disse Dilma Rousseff, a candidata do PT, aquela que pretende substituir Lula, o homem do “nunca antes na história destepaiz”? Isto:
“Esta mania de as pessoas se adonarem de projetos que estão em curso no Brasil é errado”!!!
A entrevista, até ali, era só engraçada. Aí ficou cínica. Como se sabe, Lula jamais “se adonou” de programas que outros lançaram… Não demora, e os petistas ainda vão dizer que criaram o Plano Real!!!
Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Devagar, a renovação é necessária

A ex-presidente chilena, Michelle Bachelet, também brilhou nas pesquisas em final de governo com excelente aprovação (cerca de 80%). Mas na hora H o povo chileno, inteligente, viu que o continuísmo não era uma boa solução. Afinal, ninguém é insubstituível.
As ideias, ou seja, o conjunto de pensamentos de um indivíduo ou grupo político não pode ser tomado de forma absoluta durante todo o tempo, e deve, com a devida prudência, ceder espaço à renovação natural do pensamento humano, filosófico e político. Assim, é salutar que haja descontinuidade de filosofia política no comando da Nação, ou que não se radicalize com a ideia de que, sem a presença de alguém ou sem o seu apoio na direção presidencial, o Brasil não vai pra frente.

Por outro lado, um dirigente de uma Nação não deveria subestimar os esforços de todos os governos anteriores, pois eles serviram - de alguma forma como alerta -, de antecedentes históricos positivos ou negativos para a condução das políticas públicas dos novos governantes. Da mesma forma, nenhum governo deveria supervalorizar alguns resultados porventura considerados positivos de sua administração como resposta a seus antecessores. Governar não é participar de concurso de desforra política

Aqueles que pregam a continuação de governo não devem esquecer de que qualquer hegemonia política só levará o País ao implacável autoritarismo. O que, aliás, já se vem sentindo, por exemplo, com os desmandos presidenciais ao Tribunal de Contas da União (TCU), que fez restrições às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A invasão dos sigilos bancários e fiscais dos cidadãos (Palocci/caseiro Francelino/CEF, Eduardo Jorge e outros ligados ao PSDB, filha de Serra/Receita Federal). A interferência para que negócios suspeitos de correligionários ou apoiadores não sejam apurados (família Sarney - Receita Federal/exoneração de secretária).

A tentativa de privatização partidária das instituições públicas é um prenúncio da desmoralização democrática. Os governos democráticos precisam de constantes renovações. E todos deveriam ter essa conscientização.


É um grande erro achar que alguém seja insubstituível no Brasil, embora as pesquisas lhe sejam favoráveis. O Chile deu o grande exemplo de democracia, refutando a hegemonia de poder, ao derrotar nas urnas o candidato da ex-presidente, Michelle Bachelet, cujo governo desfrutava de alto índice de aprovação.