segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Política é coisa sórdida: Lula/Alckmin


Quado os interesses solertes prevalecem extravasando todas as virtudes, até aliar-se ao diabo em busca do poder vale a pena, é o que presenciamos na propagada dobradinha Lula/Alckmin ao Planalto.

 

País político vergonhoso sem memória. Antes, inimigos políticos, agora a sem-vergonhice política os aproxima.  

 

Votar é perder tempo. É dar emprego a político sacripanta, enquanto você e muitos podem estar desempregados. É manter o Erário em constante dilapidação pela corja política, que não se preocupa com a situação de miserabilidade do povo despossuído, o qual só é lembrado em época de eleição.

 

Vale aqui recordar algumas “amenidades” da dobradinha sinistra: 

 

- Em 2006, Lula disse que Alckmin era especialista em destruir estado. Chamou Alckmin de troglodita de direita. 

 

 -  No mesmo ano, no período de campanha, Alckmin disse que, diferentemente de Lula, ele não “convivia com o crime” e acusou o ex-presidente petista de “chefe de quadrilha” em relação ao escândalo do mensalão. 

 

“Que tempos são esses em que um procurador-geral da República denuncia uma quadrilha de 40 criminosos que tem na lista ministros, auxiliares e amigos do presidente? Que tempos são esses em que cada vez que ouvem uma notícia sobre a quadrilha dos 40, os brasileiros pensam automaticamente em silêncio: ‘e o chefe, onde está o chefe, o líder dos 40 ladrões’”, disse Alckmin em um comício em Minas Gerais, em 2006. 

 

- Em 2017, quando assumiu a presidência do PSDB e era pré-candidato à presidência do Brasil nas eleições de 2018, Alckmin disse que o ex-presidente fazia um “discurso lulapetista para reinar”. O então tucano enfrentaria Lula nas eleições caso o petista não tivesse sido preso. 

 

“Os brasileiros não são tolos e estão vacinados contra o modelo lulapetista de confundir para dividir, de iludir para reinar. Mas vejam a audácia dessa turma. Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder, ou seja, quer voltar à cena do crime. Será que os petistas merecem uma nova oportunidade? Fiquem certos de uma coisa: nós os derrotaremos nas urnas”, disse Alckmin em 2017. 

 

Dá nojo percorrer o histórico de divergências políticas da dobradinha sinistra. O Brasil não merece mais um castigo, pois, já desgraçaram o Brasil: Fernando Collor, Sarney, Lula, Dilma e Jair Bolsonaro. 

 

Chega de aventureiros na direção do país. O país precisa de um presidente com envergadura moral para trabalhar pelo Brasil. Somente incautos sem amor ao país podem votar em Lula ou Bolsonaro. 

 

O Brasil merece nova cabeça política, sem as artimanhas dos velhos políticos. E Sérgio Moro é um nome a se comemorar, pois não lhe faltam atributo moral, coragem para combater a corrupção política e competência para minimizar a ausência de segurança pública brasileira. Sem esquecer que bilhões de reais foram repatriados, graças à atuação de Moro na Lava Jato



terça-feira, 21 de dezembro de 2021

O velho presepeiro quer voltar ao poder

Lula, em encerramento do 9º Congresso da Força Sindical, em Porto Alegre, cobra atuação mais forte de sindicatos em geral, argumenta que o sindicato precisa voltar a ser um órgão de contestação, faz crítica ao teto de gastos, à reforma trabalhista e à política econômica e social do governo Jair Bolsonaro e diz que ninguém gosta de viver de Bolsa Família. Aliás, instigar a pelegada sindicalista é uma velha prática de um político matusalém. 

Lula é outro presepeiro hipócrita. O PT passou mais de 13 anos no poder e foi incapaz de  

reduzir substantivamente com efeito duradouro a situação de pobreza (extrema) de milhões de famílias brasileiras.  

Com medidas eleitoreiras, sim, o PT aglutinou todos os programas assistencialistas existentes e criou o Bolsa Família, mas não apresentou a essas famílias condições de sair do estado de miserabilidade.  

Tanto Lula quanto os demais governos, incluindo o de Jair Bolsonaro, jamais apresentaram medidas concretas para a erradicação da miséria. Nunca existiu no governo do PT programas constitucionais de inclusão social, com plataformas de educação e formação das camadas mais necessitada voltadas ao mercado de trabalho.  

A manutenção de bolsas esmolas pelos governos é uma forma de manter o curral de votos aos políticos, por isso, os bolsões de miserabilidade jamais deixarão de existir.  

O Brasil não precisa de bolsas assistencialistas, mas sim de programas de educação voltados para o trabalho, executados nos núcleos conflagrados de miséria. 

Lula é um político que deveria ser esquecido por seu comportamento corrupto. Está em liberdade graças aos claudicantes membros de nosso sofrível STF, o qual endossa condenações e depois manda desfazê-las. 

Lula deveria explicar como um político, só vivendo de política, pode ostentar patrimônio tão robusto. Isso explica que vale a pena ser político no país, pois o enriquecimento por meios ilícitos não dá cadeia.  

Lula finge desconhecer, como é de seu feitio e de outros políticos, que o PT deixou o país quase na bancarrota. Com mais de 13 milhões de trabalhadores desempregados até hoje, empresas falidas, inflação alta, descredito na comunidade financeira internacional, Petrobras saqueada, e sem esquecer que a plebe, por sugestão do PT, foi às compras, viajou de avião etc. e depois ficou com a dívida espetada no SPC por não poder pagar. 

Chega de aventureiros na direção do país. O país precisa de um presidente com envergadura moral para trabalhar pelo Brasil. Somente incautos sem amor ao país podem votar em Lula ou Bolsonaro.

O Brasil merece nova cabeça política, sem as artimanhas dos velhos políticos. E Sérgio Moro é um nome a se comemorar, pois não lhe faltam atributo moral, coragem para combater a corrupção política e competência para minimizar a ausência de segurança pública brasileira. Sem esquecer que bilhões de reais foram repatriados, graças à atuação de Moro na Lava Jato.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

O país tem recorde de famílias em situação de extrema pobreza

A situação de extrema pobreza em que vivem milhões de brasileiros é o retrato degradante de um país dominado por governos e políticos descompromissados com as questões sociais. Segundo publicação de jornal, são 14,5 milhões de famílias vivendo hoje em estado de miserabilidade. 

 

O dinheiro arrecadado de impostos, que alimenta a boa vida dos políticos,  deveria ser inicialmente canalizado para erradicar a pobreza e a marginalização, reduzir as desigualdades sociais,  fortalecer os sistemas públicos de educação, saúde e segurança. E só assim teríamos um país de sociedade mais justa como recomenda a Constituição Federal.  

 

No Brasil, os políticos reajustam os seus próprios salários, nadam em mordomias, gastam como querem e não estão preocupados com os problemas sociais. 

 

Vejam, por exemplo, conforme noticiado, a senadora biônica sem ter recebido um voto sequer, Eliane Nogueira, mãe do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, usa verba do Senado para abastecer aviões particulares. Enquanto isso, a plebe descamisada, sem eira nem beira, continua esquecida pela casta política indecorosa, que só quer tirar proveito da coisa pública. 

 

Certa feita, o jorna espanhol El País escreveu que ser político no Brasil é um grande negócio, um maná caído do céu, tendo em vista as grandes vantagens auferidas.  

 

Pois bem, no Brasil, o indivíduo inclusive renuncia a sua profissão para ser político e não quer mais largar a “boquinha rica”. Muitos políticos abastecem o seu bolso e de amigos com as conhecidas propinas e nada fazem para minimizar a situação social de nossos infortunados. Reconhecemos, no entanto, que existem políticos, sérios,  honestos e operosos, mas são poucos. 

 

O descaso com os segmentos sociais menos favorecidos é uma face vergonhosa da 

da irresponsabilidade das políticas públicas nacionais, protagonizadas por políticos e governos, que só se lembram dos miseráveis em período eleitoral. 

 

Não existe no país, por exemplo, ação substantiva voltada para o controle de natalidade visando reduzir a prole descontrolada e irresponsável nas camadas mais necessitadas, cujos filhos desassistidos vão integrar a legião de delinquentes. Faltam, também,  políticas públicas nas comunidades carentes, objetivando levar conhecimentos técnicos para preparar indivíduos ao mercado de trabalho. 

 

O país peca por programas assistencialistas eleitoreiros, quando o correto seria dar condição de emprego para todos. As bolsas assistencialistas de governos, garantidoras das eleições e reeleições de muitos políticos,  deveriam ser concedidas por prazo certo e condicionadas a procurar trabalho. 

 

Por outro lado, há muitos elementos acomodados que preferem viver precariamente de bolsa esmola e não querem trabalhar. 

 

 

 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Denúncia de recebimento de propina

A Procuradoria-Geral da República enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira (28/10) reforçando a denúncia contra o atual ministro da Casa Civil Ciro Nogueira pelo suposto recebimento de propinas de R$ 7,3 milhões da Odebrecht, pela 'compra de apoio do parlamentar em causas de interesse da construtora'. A acusação, apresentada em fevereiro de 2020, atinge ainda um assessor do PP e ex-executivos da empreiteira. 

 

A manifestação subscrita pela subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araujo rebate alegações das defesas dos denunciados e reitera o pedido de recebimento da denúncia. Lindôra defendeu que nenhum dos argumentos suscitados pelos advogados dos investigados devem impedir a 'regular sequência à ação penal'. 

Fonte: ESTADÃO conteúdo. 

 

Infelizmente, o Brasil é vítima da qualidade indecorosa de seus políticos. Cometem irregularidades e depois se consideram padecentes de injustiças. 

 

Não fossem as ações corruptas da maioria dos políticos carreiristas brasileiros, que desfalcam o dinheiro da nação e se utilizam dos meios mais sórdidos para tirar proveito da vida pública, este país teria outro perfil no campo da moralidade pública. 

 

O meio de enriquecimento ilícito é tão propício ao político que muitos optam pela atividade política, ou abandonam as suas profissões para exercer mandatos ou cargos políticos pela vida toda.  

 

Como são espertos no campo da imoralidade pública, sempre contratam as melhores bancas advocatícias, especializadas em defender indecorosos de colarinhos brancos, por isso esses escritórios jurídicos prosperam no país. 

 

A operação Lava-Jato, bem sucedida no país, desmascarou a vestal de muitos políticos, tidos como incorruptíveis. Mas esses e outros políticos são como “cupins”, de difícil erradicação, desaparecem uns e surgem outros. 

 

Não é nenhuma novidade, um membro do Centrão ser acusado de irregularidade! O Brasil precisa eliminar e colocar na cadeia os seus políticos corruptos. A classe deserdada nacional paga um preço muito alto pela atuação de políticos indecorosos.  

Colombiano leva 26 anos para encontrar assassino da filha, em BH, mas STF nega extradição

Colombiano - que foi condenado em seu país a 25 anos pelo assassinato de namorada e que hoje é empresário e vive em Minas Gerais com mulher e dois filhos – teve pedido de extradição negado pelo STF por considerar o crime prescrito.

 

Crime prescrito é uma vergonha jurídica, que precisa ser reavaliado!!! É a consagração do agente criminoso e um grande desrespeito à vítima e família.

 

Os crimes devem ser imprescritíveis. A Constituição Federal precisa ser justa com os ofendidos e implacável contra os criminosos.

 

Que tecnicidade jurídica tola e irracional é essa que absolve o infrator sem ele ter sido julgado? É enorme o número de agentes infratores que já foram beneficiados por essa ficção jurídica absurda e inaceitável.

 

Então, no campo político, é incontável a quantidade de parlamentares alcançada pelo instituto da prescrição.


O Congresso Nacional precisa repensar o instituto da prescrição penal em nosso Direito.

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Senado aprova medida provisória que cria Ministério do Trabalho e Previdência

 

O Senado aprovou nesta terça-feira (23) a medida provisória (MP) que recriou o Ministério do Trabalho e Previdência. A proposta já foi aprovada pela Câmara e segue para a sanção presidencial.

 

O Ministério do Trabalho foi criado em 1930, no entanto, no governo do presidente Jair Bolsonaro, a estrutura foi incorporada ao Ministério da Economia. Em julho de 2021, o presidente decidiu fazer uma minirreforma ministerial e editou uma medida provisória estabelecendo a recriação do Ministério do Trabalho e Previdência. O atual titular é o ministro Onyx Lorenzoni.

 

Além de recriar o Ministério do Trabalho e Previdência, o texto também transfere secretarias da estrutura do Ministério da Economia para a nova pasta, entre elas, as de Trabalho e da Previdência e a subsecretaria de assuntos corporativos.

 

Ainda, de acordo com a medida, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o Conselho de Recursos da Previdência Social também foram deslocados para o Ministério do Trabalho e Previdência. Fonte: G1.

 

CONSIDERAÇÕES:

 

A instabilidade do país no campo administrativo político enfraquece a seriedade que deveria nortear a nação. Os ministérios da República deveriam ser produto da necessidade de sua existência e tratados como cláusula pétrea para que todos os governos respeitassem.


No Brasil, até a Bandeira Nacional é motivo de proposta absurda para sua alteração ou adequação, como a de acrescentar a palavra Amor antecedendo a expressão Ordem e Progresso.

Os ministérios não podem existir ao sabor dos interesses de gestões governamentais. Não é de bom-tom e causa péssima imagem do país, ficarmos extinguindo ministérios ou criando outros.

O Brasil precisa respeitar a sua Constituição e não os políticos pretenderem adequá-la aos interesses de políticas governamentais.

STF vê "PEC da bengala" como vingança contra orçamento secreto, diz jornal

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta terça-feira (23) a Proposta de Emenda da Constituição (PEC) que reduz a idade da aposentadoria compulsória de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de 75 para 70 anos.

Elaborada pela deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), a chamada “PEC da Bengala” foi aprovada na CCJ com apoio da bancada governista e de partidos do centrão. Segundo o jornal O Globo, a decisão foi encarada por ministros do STF como retaliação à proibição das emendas parlamentares de relator, o “orçamento secreto”.

O caso é mais um episódio do conflito entre poderes pelo qual atravessam o Executivo e o Judiciário. A PEC também pode ter sua legalidade questionada pela suprema corte.

A medida iria afetar dois ministros do STF: Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, ambos com 73 anos.

No entanto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que não acredita que a PEC possa ser aprovada. “Não acredito em hipótese alguma que possa acontecer a evolução disso nem na Câmara dos Deputados”, declarou Pacheco à GloboNews.

Segundo o Estadão, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), não pretende levar a PEC ao plenário – a medida ainda precisaria passar por outra comissão especial depois da aprovação pela CCJ.

Fonte: ISTOÉ DINHEIRO.

 

CONSIDERAÇÕES:

É uma vergonha como parcela de parlamentares a serviço do governo, lamentavelmente, sempre estão em busca de um jeitinho indecoroso para satisfazer interesses não republicanos.

Revanchismo é uma ação que não deveria ser praticada no Parlamento Federal, pois todas as medidas propostas pelos parlamentares deveriam ter como objetivo satisfazer as necessidades da nação e não atender a interesses solertes de bancada política.

Qual o resultado positivo da tal PEC da Bengala no contexto dos problemas nacionais? Nenhum! Apenas fica evidente um gesto de vingança de grupos de parlamentares da bancada governista e de partidos do centrão, compromissados com o presidente Bolsonaro, diante de posicionamento da Suprema Corte contrário aos interesses do governo.

O país carece de políticos com maior grau de seriedade. A deputada Bia Kicis não demonstra compromisso de natureza republicana.

Esperamos que a matéria seja abortada no Senado Federal

terça-feira, 16 de novembro de 2021

As favelas e periferias brasileiras são recuperáveis

Ex-favelado que dormia em uma banheira de plástico quando bebê, Edu Lyra, fundador do Instituto Gerando Falcões, está à frente de um novo projeto-piloto para tentar atender a maior parte das necessidades de uma favela em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.  

Ao custo de R$ 42 milhões financiados por empresas e em parceria com o governo de São Paulo, o objetivo é tentar atender 100% das necessidades e criar parâmetros e tecnologia para espalhar a iniciativa a outras favelas brasileiras.  

Entre os eixos constam moradia, acesso à saúde, geração de renda, autonomia da mulher, educação e apoio à primeira infância, cidadania e cultura de paz. Fonte: FOLHAPRESS.  

Os representantes políticos nacionais — que se elegem e pouco fazem para minimizar as desigualdades sociais, concentrando as suas atividades em politicagem e em defesa de interesses partidários, particulares e de grupos representativos — deviam ler com atenção o artigo “Marcola e Beira-mar são talentos que perdemos, diz favelado”, pois hoje existe um grande distanciamento das políticas públicas sociais da realidade brasileira.  

  

O Brasil seria outro país, de respeito social e de reconhecimento internacional, se os nossos políticos e governantes fossem mais atuantes e responsáveis com vistas à erradicação da miséria e das desigualdades.   

  

Mas infelizmente, os nossos políticos e governantes fingem conhecer, ou se conhecem são negligentes, a verdadeira face sombria da sociedade brasileira deserdada e só se preocupam com ela em períodos eleitorais.   

  

Depois de eleitos, os políticos e governantes viram as costas para os eleitores mais carentes, esquecem as suas obrigações e vão cuidar exclusivamente de seus inconfessáveis interesses solertes, praticando um mandato político medíocre e irresponsável.   

  

Soluções existem para nosso país, desde os seus políticos e governantes tenha dignidade e exerçam as suas atividades com lealdade, responsabilidade e ouçam também aqueles que apresentam alternativas positivas ao país.  

  

Entra governo e sai governo, renova-se o Parlamento, mas os problemas de ordens sociais, educacionais, de saúde, segurança etc. continuam sendo combatidos de forma letárgica. E a classe política não se envergonha de tudo disso.  

  

A verdade é que falta interesse de políticos e governantes em restaurar o Brasil. Tirar o país dessa inércia desenvolvimentista. Fazer reformas estruturais para que todas as classes sociais sejam beneficiadas com políticas públicas inclusivas. Para que as favelas e outras periferias sejam olhadas, com a responsabilidade do poder público, como integrantes do contexto social brasileiro.  

  

É inadmissível, por exemplo, que professores ou professoras ganhem salários aviltantes diante de sua responsabilidade em ensinar aqueles que serão os futuros políticos, médicos, cientistas etc., enquanto qualquer político em desempenho de mandato aufere salários muito superiores.  

  

O texto — Marcola e Beira-mar são talentos que perdemos, diz favelado — é bastante didático para a classe política refletir o país.  


sexta-feira, 5 de novembro de 2021

PEC dos Precatórios: calote oficial aos credores da União

 

Precatórios são dívidas da União que o governo federal é obrigado a pagar por lei a pessoas físicas e jurídicas.

 

A PEC 23 limita o valor das despesas anuais com precatórios, altera o reajuste das dívidas e muda a forma de calcular o teto de gastos. Ora, um país que não honra os seus compromissos, como os precatórios, gera consequências danosas em sua reputação perante a comunidade financeira internacional.

  

O parcelamento de pagamento dos precatórios de 2022, estimados em R$ 89 bilhões, é indubitavelmente uma manobra escandalosa de política-governamental — que golpeia credores da União em seus direitos constitucionais — e visa a atender aos interesses de um governo (1) que se mostra incompetente ao não cortar despesas públicas em sua própria casa; (2) que deseja retribuir o apoio recebido do Centrão com a liberação de R$ 30 bilhões em emendas parlamentares; e (3) que quer colher dividendos políticos com medidas populistas e eleitoreiras objetivando a sua reeleição.  

  

A manobra é uma forma de pedalada fiscal, que dribla a constituição vigente para descumprir obrigações fiscais irrecorríveis, mas decerto será motivo de declaração de inconstitucionalidade pela Suprema Corte.   

  

No passado recente, pedala fiscal, enquadrada como crime de responsabilidade, motivou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.  

  

É muito vergonhoso testemunhar a Câmara Federal anuir com o confisco de direitos de terceiros — Estados, municípios e professores — para atender à política não republicana de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. 

  

Chegamos simplesmente ao fundo do poço da imoralidade governamental e parlamentar. Não temos mais segurança jurídica em nossos direitos constitucionais. As normas que nos regem são manipuladas descaradamente pelo Congresso, bastando que haja interesse de governos e políticos não alinhados com a decência pública.  

  

É deplorável ao que assistimos: um país de políticos de atitudes não republicanas indo se socorrer sempre da velha engenharia política do jeitinho brasileiro sórdido de encontrar soluções fabulosas para os seus problemas. O que revela, lamentavelmente, que vivemos em uma nação de pouca seriedade político-governamental, onde o calote aos credores pode se tornar doravante peça oficial de governo.  

  

Que moral tem diante de eleitores 312 parlamentares que se solidarizam com o governo para aplicar calote na nação? A sociedade precisa reagir e não permitir que políticos imorais enxovalhem o país.  


sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Centrão quer tornar Bolsonaro senador vitalício


A ideia, revelada pelo programa Papo de Política, da GloboNews, foi copiada do ditador chileno Augusto Pinochet, que criou o cargo para si também como forma de se blindar dos crimes cometidos ao longo de quase duas décadas pelo seu governo, que matou cerca de três mil pessoas.


O nome do ditador chileno foi parar nos TTs na manhã desta sexta-feira (29) por conta da manobra. Internautas também lembram que, no caso de Pinochet, a estratégia não deu certo.


Ele assumiu o Senado em 11 de março de 1998. Sete meses depois, a pedido da justiça da Espanha, foi preso em Londres, sob acusação de crimes contra a humanidade.

Fonte: Forum.

CONSIDERAÇÕES:

 

A manobra política do Centrão nada mais é que o retrato da imoralidade política em ação, sendo arquitetada. Trata-se de homens públicos de condutas não republicanas e que envergonham a nação.

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Se a notícia tiver fundo de verdade, estamos diante do descarado jeitinho brasileiro que a engenharia política sempre encontra saída para agasalhar os seus apaniguados.


Agora, para implementar políticas de curto, médio e longo prazo visando a uma Educação de alta qualidade para que o país tenha profissionais gabaritados e preparados para dirigir o Brasil e tirar o país da miséria, aí a arquitetura política mostra-se incompetente.


O povo brasileiro tem de despertar para impedir a realização de manobra política imoral. O país precisa ser respeitado por seus políticos. As regras democráticas devem ser sempre observadas e não manipuladas para atender aos interesses políticos.