segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Que modelo de desenvolvimento pretendemos?


Temos que nos definir perante o concerto das nações. Não podemos ficar satisfeitos sendo apenas um país emergente. Ser um país desenvolvido sempre será a nossa meta. Mas para isso precisamos mudar a visão de nossos governantes e políticos. 

O modelo governamental e político de descumprimento de metas, de desrespeito às regras fiscais e de constante interferência na Constituição Federal para atender aos interesses políticos, tudo isso sinaliza que ainda demorará muito para se chegar ao estágio de nação desenvolvida. 

O país precisa de plano nacional de longo prazo para todas as áreas de interesse social. É inadmissível, por exemplo, que no campo educacional, o Brasil não tenha traçado o seu modelo de educação como meta a ser respeitada por todos os governos.  

O MEC, por sua vez, tem sido palco de alocação de ministros sem identificação com a área. Isso depõe bastante contra a seriedade do órgão, o qual reputo como o mais importante por ser responsável pela formação dos futuros profissionais do país. Só neste governo, a pasta foi exercida por quatro ou cinco ministros, demonstrando falta de critério e responsabilidade presidencial para com o ministério. 

Vejam outro caso emblemático, que atormenta a vida de brasileiros. Reporto-me à falta de segurança pública em todo o quadrante nacional. Qual é o plano de segurança pública nacional aprovado para ser seguido por todos os governos? Não existe. Cada governante apresenta o seu planejamento ou projeto de segurança sem nenhuma eficácia duradoura.  

Observemos a área assistencial e social. O governo atual substituiu o Bolsa Família pelo Auxílio Brasil. E assim as questões assistenciais e sociais vêm sendo tratadas conforme o interesse político de cada gestão governamental e não como meta uniforme a ser seguido por todos os governos. 

O ex-presidente Lula já acenou em retomar o programa Minha Casa, Minha Vida, caso seja eleito. Observa-se que o país, através de seus gestores políticos, não se preocupa em resolver as questões sociais com medidas programáticas duradouras ou de longo prazo, aprovadas pela sociedade, e que sejam executadas por todos os governos, independentemente de viés partidário.  

Não há eficácia no combate aos problemas sociais ao adotar-se medidas paliativas de cunho meramente político visando a atingir ou formar uma clientela de natureza eleitoral.

O país necessita de reformas sérias, tais como tributária e política - consultando a sociedade e não apenas aquela arquitetada no Parlamento -, bem como reformular os critérios de enfrentamento dos problemas sociais de saúde, educação, segurança, habitação, saneamento básico, desigualdade social, trabalho infantil, fome, desmatamento, drogas, violência, etc., que deveriam ser objeto de um plano nacional aprovado de longo prazo a ser cumprido por todos os governos. 



terça-feira, 20 de setembro de 2022

Em quem votar


Parece que o eleitor perdeu o senso ao concentrar as intenções de votos em apenas dois candidatos, ignorando os demais. Por sua vez, os institutos de pesquisas têm muita responsabilidade nisso.

Há eleitores que se justificam ponderando que nesta eleição está em jogo, ou continuar com a direita, ou permitir que a esquerda volte ao poder. Em democracia, com efeito, temos de aceitar a decisão do povo e acatar o resultado das urnas, seja quem for o eleito.

Agora, se existem outros candidatos íntegros e merecedores também de votos, por que não dar oportunidade para o país ser governado por nova cabeça política?

Considero a polarização uma idiotice de eleitores que se baseiam apenas em dois candidatos, como se só existissem dois candidatos. 

Não temos de eleger o menos ruim, o menos isso ou aquilo. Ou votar em X para não eleger Y e vice-versa. Temos de eleger o melhor, ou seja, aquele que reúne competência, qualidade ética e moral, espírito democrático, respeito à liturgia do cargo e tenha plano de governo.

Tanto Bolsonaro quanto Lula são duas figuras populistas que não pensam a médio e longo prazo, incompetentes e com defeitos insanáveis.

Lula só não está preso por decisão questionável do STF, que, no entanto, não o absolveu das acusações que lhe são imputadas. Bolsonaro, por seu turno, devia estar preso por seu negacionismo à pandemia, e é responsável, sim, pela morte de muita gente.

Lula é acusado de corrupção. Bolsonaro também é acusado de corrupção: MEC, onde barra de ouro fazia parte de propina negociada por pastores; Covaxin, vacina indiana negociada por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciada pelo próprio fabricante; Bolsonaro trouxe o Centrão corrupto para dentro de seu governo; Bolsonaro interfere para que a suspeita de corrupção de seu filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), nas rachadinhas da Alerj, não seja apurada; Bolsonaro não justificou, até agora, como a sua família adquiriu 51 imóveis, pagos parcial ou totalmente em dinheiro vivo.

O Brasil precisa ser governado por nova cabeça política.



domingo, 18 de setembro de 2022

MOURÃO E LIRA VIAJAM PARA NÃO ASSUMIR A PRESIDÊNCIA: ENTENDA A MANOBRA


 SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Com a decisão do presidente Jair Bolsonaro (PL) de participar do funeral da rainha Elizabeth 2ª, em Londres, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) também terão que deixar o país entre os dias 17 a 20 de setembro.

Segundo a Constituição Federal, na ausência do presidente da República, quem deve ocupar a Presidência é o vice-presidente. Se esse também não estiver presente no país ou impossibilitado por alguma outra questão, cabe ao presidente da Câmara responder pelo governo federal. Só que, no momento, nenhum dos dois quer ocupar o cargo.

A legislação eleitoral não permite que candidatos assumam o cargo de presidente da República nos seis meses anteriores do pleito e correm o risco de ficarem inelegíveis se ocuparem a cadeira.

Mourão disputa uma cadeira no Senado pelo Rio Grande do Sul; Lira tentar a reeleição na Câmara dos Deputados.

 

CONSIDERAÇÕES:
 

Trata-se de um país, cujos políticos não têm seriedade com sua Constituição e sempre que podem encontram um subterfúgio para ludibriar a norma. 

E querem que se acredite na seriedade de nossos políticos, um bando de mequetrefes, sacripantas ordinários. Conhecem as regras, mas quando os seus interesses estão em jogo, não têm nenhum escrúpulo de proceder de forma imoral. 

 

Vejam a quantidade de parlamentares com mandatos em plena vigência até 2027, praticando o estelionato eleitoral contra os seus eleitores, tentando se eleger governadores e até vice e presidente da República. Uma vergonha e um desrespeito com a seriedade política.

 

Portanto, votar é perda de tempo. É fazer a festa de políticos, enquanto o eleitor, que elege e reelege, através da excrescência do voto obrigatório, pode estar desempregado e vai continuar sem emprego.


O voto deveria ser facultativo!

sábado, 17 de setembro de 2022

ELEITORES, NÃO REELEJAM NINGUÉM!!!


 

- O PARLAMENTO PRECISA DE CONSTANTE RENOVAÇÃO.

 

- QUEM NÃO TEM COMPETÊNCIA PARA APRESENTAR PROJETOS E APROVÁ-LOS EM QUATRO  ANOS DEVE FICAR FORA DO EXERCÍCIO POLÍTICO-REPRESENTATIVO. NINGUÉM É INSUBSTITUÍVEL NA POLÍTICA.

 

- HÁ MUITOS POLÍTICOS ACOMODADOS  NO PARLAMENTO OU SÓ QUERENDO TIRAR PROVEITO DAS BENESSES PÚBLICAS. MUITOS ABANDONARAM AS SUAS PROFISSÕES E NÃO QUEREM MAIS LARGAR A MAMATA NO LEGISLATIVO.

 

- AGORA, SE NÃO PRECISAM DO PARLAMENTO PARA VIVER, POR QUE NÃO RENUNCIAM RECEBER  SALARIO NO LEGISLATIVO? RESPONDAM!

 

- O ELEITOR TAMBÉM  NÃO DEVE ELEGER POLÍTICOS QUE INTERROMPEM MANDATOS PARA EXERCER CARGOS NOS  GOVERNOS, OU PARTICIPAR DE OUTROS PLEITOS. BEM COMO AQUELES QUE TROCAM  O SENADO PELA CÂMARA FEDERAL E VICE-VERSA.

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

O PAÍS PRECISA ELEGER NOVA CABEÇA POLÍTICA

 

Não se pode considerar sério quem opta pelo voto de rejeição, ou seja, votar num candidato X para não eleger Y e vice-versa. Isso equivale à anarquia eleitoral não condizente com o espírito democrático.   

Temos de respeitar os resultados das urnas, seja quem for o vencedor. Os artifícios empregados numa eleição, por exemplo, de duvidar da seriedade do sistema eleitoral eletrônico, devem ser condenados e refutados. 

A eleição presidencial não pode se transformar, pela polarização, em disputa fratricida. A busca pelo bem-estar da nação há de ser sempre perseguida pelos concidadãos, independentemente de viés político-partidário. 

Os eleitores não podem esquecer que os problemas que afetam a sociedade, o país, necessitam encontrar soluções.  Ao dar-se ênfase à polarização em detrimento das demais candidaturas, corre-se o risco de se eleger alguém que deseja apenas o poder, mas que não vai solucionar ou minimizar as reais questões emblemáticas brasileiras.  

A polarização política, idiota, presenciada e explorada pela mídia, transcende as raias da razoabilidade, do bom-senso. Temos de ter cuidado para não sermos influenciados e seguir os resultados das pesquisas eleitorais. 

Eleição presidencial não pode ser vista, por exemplo, como partida de futebol, cujo resultado nem sempre glorifica o melhor. Temos de eleger o melhor candidato à presidência da República, isto é, aquele que reúne competência, qualidade ética e moral, espírito democrático amplo, respeito à liturgia do cargo e tenha plano de governo. 

Mas um fato chama a atenção na disputa presidencial. Não é somente o incauto eleitor, desprovido de conhecimento político ou desligado dos problemas do país, que se vale da polarização para eleger o seu candidato.   

A deputada estadual por São Paulo, Janaina Paschoal (PRTB), declarou, em entrevista recente ao Estadão, que votará em Jair Bolsonaro apenas para não eleger a esquerda. É lamentável que uma parlamentar tenha esse posicionamento, num cenário em que existem outros candidatos íntegros, competentes, de condutas ilibadas e merecedores de votos.  

Ademais, somente eleitor sem noção de responsabilidade pode se valer de pesquisa eleitoral para escolher o seu candidato

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

CLÉBER JACARÉ É O RETRATO DO POLÍTICO NACIONAL


Clébio Lopes Pereira, o Clébio Jacaré (União Brasil), candidato a deputado federal que declarou um patrimônio de R$ 5,1 milhões em espécie, foi preso na manhã desta quinta-feira na terceira fase da operação Apanthropia desencadeada hoje em Itatiaia, município do Vale do Paraíba fluminense, pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco/MP-RJ). A Justiça autorizou a prisão de Jacaré e de outras quatro pessoas, incluindo o vereador e ex-prefeito Silvano Rodrigues da Silva, o Vaninho. Clébio é acusado de integrar organização criminosa no RJ que desviava recursos públicos com nomeações de fantasmas e contratações fraudulentas na prefeitura de Itatiaia. Fonte: EXTRA.

Os grandes responsáveis pela candidatura de políticos medíocres, com trajetórias de vida não ilibadas, são os partidos e o Tribunal Eleitoral, que, na questão comportamental de candidatos de condutas duvidosas, não deviam transigir ao abonar o ingresso de tais elementos na política.

Se houvesse seriedade na apuração da vida pregressa e atual não honrada dos candidatos pelos órgãos competentes, elementos como Clébio Jacaré e outros não estariam exercendo mandatos políticos.

Por isso, é muito difícil serem aprovadas no Legislativo nacional medidas moralizadoras, leis penais duras, porque políticos da estirpe de Clébio Jacaré, existentes aos montes no Legislativo nacional, jamais darão a sua aprovação.

Por essas e outras, a política brasileira está desacreditada, desmoralizada e repleta de corruptos.  Votar é perda de tempo e a experiência tem provado isso. Votar é dar emprego e prestígio a elementos inescrupulosos. Por outro lado, o país precisa de ampla reforma política abrangendo o inchado e inoperante Congresso Nacional, repleto de parlamentares desnecessários e montados em cima de mordomias inaceitáveis.

Lamentavelmente, os candidatos e políticos do RJ envergonham a política nacional e poucos escapam. Por exemplo, o ex-governador Sérgio Cabral está preso, condenado a 392 anos de prisão por cometimento de diversos ilícitos. Mas o eleitor nacional irresponsável, amparado na excrescência do voto obrigatório, continua a eleger e reeleger todos os tipos de sacripantas.

Os partidos políticos e o Tribunal Eleitoral deveriam ser mais zelosos na admissão e registro de candidatos.


segunda-feira, 12 de setembro de 2022

NÃO REELEJA NINGUÉM

A oxigenação no Parlamento e Executivo é salutar para a política não cair na mesmice de pensamentos. Quem não tem competência para apresentar os seus projetos e aprová-los, em quatro anos, não devia se iniciar na política representativa nem tentar a reeleição.  

Estamos cansados de políticos tiriricas, de falsos messias, de enganadores que em época de eleição se apresentam para pedir votos e depois se esquecem de seus compromissos com o eleitor. 

 

O exercício representativo político é uma oportunidade dos cidadãos de poderem contribuir de forma cívica com a nação através do emprego de seus conhecimentos e experiências, mas devia ser exercido de forma temporária. 

 

A política não devia ser confundida com profissão, como hoje muitos, de maneira obstinada, operam. Trata-se, pois, de mandato transitório, o qual, após o cumprimento, devia ceder lugar para novas cabeças pensantes. Afinal, ninguém é insubstituível na vida.  

 

A reeleição política devia ser proibida para frear o contingente de políticos profissionais, instalados no país, assim como o instituto do voto obrigatório – incompatível no Estado Democrático de Direito -, responsável pela eleição e reeleição do quadro político nacional, repleto de oportunistas (incompetentes) de condutas não ilibadas vivendo no cabide de emprego público ou cuidando de seus inconfessáveis interesses. 

 

É lamentável que profissionais de diversas áreas de atuação - como médicos, advogados, engenheiros, professores, etc. – venham, praticamente, se desvincular de suas profissões para se enveredar na política representativa e, o pior, tomar gosto pelo poder a ponto de não pretenderem largar mais a vida pública.   


A reeleição de um político representa a sua garantia de emprego, enquanto o responsável pela reeleição pode estar desempregado e vai continuar sem emprego.

 

Certa feita, o jornal espanhol El País escreveu que ser político no Brasil é um grande negócio, tendo em vista as vantagens auferidas. E são tantos os benefícios que muitos desejam ingressar na política e poucos pensam em abandonar as benesses públicas.   


sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Considerações sobre o cenário político


É lamentável que profissionais de diversas áreas de atuação - como médicos, advogados, engenheiros, professores, etc. – venham, praticamente, se desvincular de suas profissões para se enveredar na política representativa e, o pior, tomar gosto pelo poder a ponto de não pretenderem largar mais a vida pública.  

O exercício representativo político é uma oportunidade dos cidadãos de poderem contribuir de forma cívica com a nação através do emprego de seus conhecimentos e experiências.  

A política não devia ser confundida com profissão, como hoje muitos, de maneira obstinada, operam. Trata-se, pois, de mandato transitório, o qual, após o cumprimento, devia ceder lugar para novas cabeças pensantes. Afinal, ninguém é insubstituível na vida. 

A oxigenação no Parlamento e Executivo é salutar para a política não cair na mesmice de pensamentos. Quem não tem competência para apresentar os seus projetos e aprová-los, em quatro anos, não devia se iniciar na política representativa. 

Estamos cansados de políticos tiriricas, de falsos messias, de enganadores que em épocas de eleição se apresentam para pedir votos e depois se esquecem de seus compromissos com o eleitor.

Por outro lado, a reeleição política devia ser proibida para frear o contingente de políticos profissionais, instalados no país, assim como o instituto do voto obrigatório - incompatível no Estado Democrático de Direito -, responsável pela eleição e reeleição do quadro político nacional, repleto de oportunistas (incompetentes) de condutas não ilibadas vivendo no cabide de emprego público ou cuidando de seus inconfessáveis interesses.  

Certa feita, o jornal espanhol El País escreveu que ser político no Brasil é um grande negócio, tendo em vista as grandes vantagens auferidas. E são tantas as vantagens que poucos abandonam as benesses políticas. 

A deputada estadual pelo Estado de São Paulo, Janaína Paschoal (PRTB), em entrevista recente ao Estadão, afirmou que Bolsonaro quer destruí-la ao negar-lhe apoio ao Senado, preferindo outro candidato, mas assim mesmo declarou votar no presidente para não eleger a esquerda. 

Não se pode considerar sério quem opta pelo voto de rejeição, ou seja, votar num candidato X para não eleger Y e vice-versa. Isso equivale à anarquia eleitoral não condizente com o espírito democrático.  Temos de respeitar os resultados democráticos das urnas, seja quem for o eleito. Os artifícios ou solércias numa eleição devem ser refutados.  

 

Discordo das posições lulapetistas, mas nos governos do PT a esquerda não agiu como muitos bolsonaristas deliram com medo de ver o Brasil mergulhado no comunismo. Hoje, o comunismo é uma utopia.

Quanto à polarização Lula/Bolsonaro, trata-se de uma exploração idiota dos institutos de pesquisas, que orientam outros idiotas eleitores a pensar apena em dois candidatos. 

Quando a deputada Janaína Paschoal declara pretender votar em Bolsonaro para não eleger Lula, a parlamentar se iguala ao reles eleitor que se orienta apenas pelo placar das pesquisas eleitorais, num cenário em que existem outros candidatos íntegros, competentes, de condutas ilibadas e merecedores de votos. 

Bolsonaro teve tudo para sepultar a vida política de Lula, mas demonstrou incompetência e desrespeito à liturgia do cargo. A sua rebeldia da época de caserna, responsável, sim, por sua “expulsão” do Exército, é um fato marcante em seu governo.  

O presidente Jair Bolsonaro não teve competência para lidar com a Covid-19, tachada de uma simples gripezinha; recomendou cloroquina, ivermectina e outras maluquices; não foi diligente e barganhou a compra de vacina como se fosse mercadoria de balcão, e se não fosse a grita geral da população e de profissionais da área de saúde, teríamos, hoje,  uma estatística registrando muito mais pessoas  mortas; colocou no ministério da Saúde, em plena ebulição da pandemia,  um general de Exército sem conhecimento da área; conspirou contra a Pátria ao desafiar Poderes, na Esplanada, em ato pró-intervenção militar no Congresso, STF e governadores;  até hoje achincalha ministros do STF e TSE, pondo em dúvida a lisura de nosso sistema eletrônico eleitoral, onde jamais foi constatada nenhuma irregularidade; age com tirania e desrespeitado os profissionais de imprensa; disse que iria combater a corrupção, mas foi se socorrer do Centrão, criticado por seu ministro Augusto Heleno: “Se gritar pega Centrão (ladrão), não fica um, meu irmão”; protege o seu filho, senador Flávio Bolsonaro, das garras da Justiça no episódio  das rachadinhas na Alerj; e agora, na comemoração dos 200 anos da Independência, transformou - como nunca visto - a data cívica em palanque político-eleitoral, em demonstração autocrática de poder.

 

Lula e o PT, por sua vez, quase levaram o país à bancarrota, e, em 13 anos no poder, foram incapazes de reduzir drasticamente a miséria. Condenado em três instâncias por corrupção e lavagem de dinheiro, não está preso por decisão questionável do STF ao anular a competência de foro de Curitiba sem, entretanto, absolver o ex-presidente das acusações que lhe são imputadas. 

 

O país precisa ser governado por nova cabeça política. E quem tem amor pelo Brasil não pode votar em Lula ou Bolsonaro. 

 

 

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Bolsonaro transforma evento cívico em palanque político eleitoral

No evento cívico comemorativo do Bicentenário da Independência, o que se viu foi lamentavelmente a manifestação política promovida por Jair Bolsonaro no desespero de não perder o poder. Bolsonaro não teve a civilidade de enaltecer a Comemoração dos 200 anos de Independência e transformou o ato cívico em ato político, como jamais foi visto no país.

Bolsonaro antecipa a sua derrocada, com gesto de desespero, ao transformar um ato cívico em palanque político. E, isolado, Bolsonaro não contou com a presença dos representantes dos Poderes Legislativo e Judiciário.

Na Esplanada dos Ministérios e também pelo país houve concentração de apoiadores a Bolsonaro, que representavam um contingente não suficiente para sinalizar garantia de sua reeleição.

 

LULA reage a ataques e diz que Bolsonaro deveria explicar como "família juntou R$ 26 milhões em dinheiro vivo para comprar 51 imóveis"

 

Está aí um desafio de Lula que Bolsonaro, se não tiver nada a esconder, poderia responder ao Brasil!!!

 

As pessoas públicas, em desempenho de mandatos políticos, estão sujeitas a esses questionamentos e não deveriam perder a oportunidade de responder ao país, provando cabalmente a licitude de seus negócios.


domingo, 4 de setembro de 2022

A fome não dói em políticos e governos


 

Para fundamentar este texto, exemplifiquemos o desespero do menino Miguel, de onze anos, da cidade de Santa Luzia (MG), que ligou para a Polícia Militar implorado por comida para a sua família.  

Dói, punge o coração de qualquer vivente que tenha um mínimo de sensibilidade e compaixão saber que brasileiros passam fome diante de uma Constituição tratada como figura decorativa pelos políticos e governos.  

Dispõe o art. 3º da CF que, entre os objetivos fundamentais da República Federativa, está o de erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.  Mas isso pouco preocupa a casta política e governamental. Inclusive o presidente da República dúvida de que existem milhões de pessoas passando fome no país.  

Essa escória que representa a sociedade e deveria fiscalizar os governos só está no Parlamento em busca do cabide de emprego ou por outros inconfessáveis interesses. O país é vítima da corporação política nacional, repleta de incompetentes e politiqueiros, os quais só querem tirar proveito da coisa pública.    

Os bolsões de miséria, no país, representam um nicho ativo importante onde os políticos buscam votos para suas eleições, por isso não existe interesse na erradicação da pobreza. Ademais, se toda a dinheirama empregada para sustentar o Legislativo e suas mordomias fosse direcionada ao social, a miséria de nossos irmãos descamisados estaria minimizada e seríamos indubitavelmente um país pujante diante do concerto das nações.   

O nosso país é irremediável. Pelas vias democráticas troca-se de presidentes da República, mas o Brasil continua com os mesmos problemas. 

O atual dirigente, por exemplo, não cumpriu as promessas de campanha, ameaça sistematicamente a democracia, chegando ao absurdo de questionar a lisura do modelo eleitoral eletrônico brasileiro, sem ter apresentado nenhuma prova de irregularidade.

Enquanto isso, o ex-presidente Lula e partido passaram mais de 13 anos no poder e foram incapazes de reduzir drasticamente a miséria. Deixaram o país à beira da bancarrota, com mais de 13 milhões de desempregados, empresas quebradas, inflação alta, Petrobras saqueada, descrédito na comunidade financeira internacional, etc.   

O cientista e historiador José Murilo de Carvalho, membro da Academia Brasileira de Letras, pontificou que "O Brasil não será um grande país. Estou pessimista." Em entrevista ao jornal O Globo disse também que não há nada a celebrar nos 200 anos da Independência. Com efeito, a política e os políticos nacionais são o atraso do nosso Brasil.    

Vivemos num país paradoxal, onde as necessidades sociais são tratadas como moeda de troca em balcão de negócios espúrios no Congresso Nacional.  Vejam o absurdo, aprovou-se um fundo de 5,7 bilhões de reais para bancar a orgia dos gastos dos políticos, sob a justificativa esfarrapada de que se trata de dinheiro para financiar a democracia.   

Observa-se, assim, uma retórica falaciosa daqueles políticos que não mensuram o desperdício de dinheiro público (do contribuinte), num país de disparidades sociais graves; de falta de saneamento básico com cidades  com esgotos  ainda correndo a céu aberto; de sistema de educação e saúde precários; de falta de segurança pública; de malha rodoviária malconservada; de milhões de miseráveis vivendo abaixo da linha de pobreza, tendo, conforme dados fidedignos, mais de 33  milhões de pessoas passando fome.   

Democracia não se financia com dinheiro público, enquanto o governo responde falsamente que não dispõe de verba para atender às necessidades sociais. Quem quiser ingressar ou continuar na política que assuma o gasto de sua campanha. Por isso, sou favorável à candidatura avulsa sem filiação partidária.   

O país, reitero, é vítima da corja política acomodada no inchado e inoperante Congresso Nacional, repleto de sanguessugas que só produzem gastos inúteis, quando todo esse dinheiro empregado para manter o Parlamento e partidos deveria ser aplicado no social.   

Quando a gente assiste à ebulição da “festa da democracia”, neste período eleitoral, basta retroagir o filme para comprovar que as promessas dos candidatos são as mesmas de outras campanhas. Com raríssimas exceções, alguns políticos cumprem com lealdade os seus mandatos. Mas outros dão as costas aos eleitores, vão cuidar de seus interesses solertes, interrompem mandato para exercer funções fora do Parlamento ou participar de novos pleitos.   

Assim, votar, pelo que se tem observado e vivenciado, é perda de tempo. É dar emprego a político oportunista, enquanto você pode estar desempregado e vai continuar sem emprego.  

O voto deveria ser facultativo. E outra coisa, mesmo que o indivíduo deixe de votar ou anule o seu voto, cada cidadão, como contribuinte, continuará com o direito de reclamar pela atuação negativa de qualquer político ou governo.