domingo, 18 de setembro de 2022

MOURÃO E LIRA VIAJAM PARA NÃO ASSUMIR A PRESIDÊNCIA: ENTENDA A MANOBRA


 SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Com a decisão do presidente Jair Bolsonaro (PL) de participar do funeral da rainha Elizabeth 2ª, em Londres, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) também terão que deixar o país entre os dias 17 a 20 de setembro.

Segundo a Constituição Federal, na ausência do presidente da República, quem deve ocupar a Presidência é o vice-presidente. Se esse também não estiver presente no país ou impossibilitado por alguma outra questão, cabe ao presidente da Câmara responder pelo governo federal. Só que, no momento, nenhum dos dois quer ocupar o cargo.

A legislação eleitoral não permite que candidatos assumam o cargo de presidente da República nos seis meses anteriores do pleito e correm o risco de ficarem inelegíveis se ocuparem a cadeira.

Mourão disputa uma cadeira no Senado pelo Rio Grande do Sul; Lira tentar a reeleição na Câmara dos Deputados.

 

CONSIDERAÇÕES:
 

Trata-se de um país, cujos políticos não têm seriedade com sua Constituição e sempre que podem encontram um subterfúgio para ludibriar a norma. 

E querem que se acredite na seriedade de nossos políticos, um bando de mequetrefes, sacripantas ordinários. Conhecem as regras, mas quando os seus interesses estão em jogo, não têm nenhum escrúpulo de proceder de forma imoral. 

 

Vejam a quantidade de parlamentares com mandatos em plena vigência até 2027, praticando o estelionato eleitoral contra os seus eleitores, tentando se eleger governadores e até vice e presidente da República. Uma vergonha e um desrespeito com a seriedade política.

 

Portanto, votar é perda de tempo. É fazer a festa de políticos, enquanto o eleitor, que elege e reelege, através da excrescência do voto obrigatório, pode estar desempregado e vai continuar sem emprego.


O voto deveria ser facultativo!

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