sábado, 26 de setembro de 2015

Uso de aeronaves oficiais por Aécio Neves


Reportagem da Folha de S.Paulo (23/9) revela que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez várias viagens ao Rio de Janeiro, entre 2003 e 2010, quando era governador de Minas Gerais, usando aviões oficiais. Segundo sua assessoria de imprensa, as idas e vindas ao Rio de Janeiro, majoritariamente, eram para visitar sua filha adolescente, e que o senador agiu exatamente igual à presidente da República em seus deslocamentos ao Sul do país para visitar familiares e de acordo como prevê a legislação de outros estados brasileiros.

Independentemente de partido, contra fatos não há argumentos. As viagens de Aécio ao Rio de Janeiro foram realizadas. Todavia, qual o político brasileiro que não tem rabo preso por algum deslize praticado durante o mandato? Alguns deslizam menos, mas a maioria escorrega na maionese e com muita desenvoltura. Falta ao político nacional consciência dos princípios constitucionais, como legalidade, impessoalidade, moralidade, probidade e economicidade.

A verdade é que os nossos políticos não têm cerimônia de misturar o público com o privado, usam e abusam das mordomias nos cargos que exercem e se esquecem de que do outro lado existe um Brasil real de miseráveis, de famintos, de cidadãos sem eira nem beira, que não têm direito à educação de qualidade, a serviço público de saúde de dignidade humana, à segurança pública etc. porque o dinheiro da nação é desviado para suprir os gastos perdulários da classe política.

Se o dinheiro saísse do bolso de cada político para bancar a orgia dos gastos que praticam a débito do Erário, com certeza a coisa seria arrostada de forma diferente, e o dinheiro público (do contribuinte) seria mais bem respeitado.

O que destrói este país é a esperteza de nossos políticos de tirar vantagem da coisa pública. Dilapidam o Tesouro indecorosamente e ainda encontram justificativas esfarrapadas e desavergonhadas para persuadir a sociedade de que são honestos. Quando são tachados de larápios do Erário ficam melindrados e sem razão, pois os atos que praticam provam que são incompatíveis com a conduta que se espera de um político sério.

O Brasil, infelizmente, é comandado por políticos inescrupulosos, que não medem esforços de meter a mão no dinheiro da nação. Usar aeronaves oficiais para seus deleites particulares já se tornou uma prática viciada de nossos políticos oportunistas, e os noticiários estão fartos de denunciar.

O nosso tecido político é muito encardido e precisa passar por uma lavagem ética e de moralidade pública. Lamentavelmente, a solércia política é uma especialidade nacional que ainda não foi combatida. Veja como Euclides da Cunha, de forma crítica, se reportou ao político solerte: “o político tortuoso e solerte que (...) faz da política um meio de existência e supre com esperteza criminosa a superioridade de pensar.”


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Silvio Costa chama de ‘bandidos’ deputados que atuam pelo impeachment | Congresso em Foco

Silvio Costa chama de ‘bandidos’ deputados que atuam pelo impeachment | Congresso em Foco

O deputado Sílvio Costa não passa de um parvajola. Ser vice-líder do Governo é a mesma coisa que ser vice-líder de uma quadrilha que se apoderou do país, já foi condenada no mensalão e agora está sendo processada na Operação Lava-Jato, que desbaratou Lula, Dilma e uma legião de políticos envolvidos no maior assalto de que se tem notícia à riqueza nacional.

De políticos bonifrates da estirpe de Sílvio Costa, o Parlamento nacional está cheio. O país precisa urgentemente de uma limpeza ética e moral na trupe política que só mama nas tetas do Erário. Lamentavelmente, os militares erraram ao devolver o poder para a cambada de políticos corruptos, que hoje se assanha no Congresso em defesa do governo.

Quem defende governo corrupto, corrupto também é, pois pratica golpe contra a população. Collor por muito menos foi cassado. E o deputado Sílvio Costa deveria lembre-se de que o impeachment é uma figura constitucional e cabível politicamente àqueles que traem a confiança da população brasileira, afundam o país em recessão econômica e governam sob a batuta da corrupção.

A subversiva e incompetente Dilma Rousseff reclama de tentativa de golpe, porque ela sabe que a sua situação é bastante periclitante: (1) perda total da capacidade administrativa; (2) maior índice de rejeição de um governo (71%); (3) rejeição das contas do governo, de 2014, no TCU; (4) investigação, no TSE, das contas de campanha à reeleição de Dilma e PT, com suspeita de financiamento derivado de propina da Petrobras; e (5) responsabilidade solidária com a corrupção na Petrobras.

Agora, a indecorosidade do deputado Sílvio Costa de chamar parlamentares de bandidos deveria ser objeto  indisciplinar da Câmara dos Deputados, pois a sua atitude não se coaduna com a civilidade e respeito que deveria ter na Casa do Povo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O esquadrão de socorro ao Governo Federal


Causa perplexidade governadores servirem de escudo à presidente Dilma Rousseff, pois a mandatária jamais quis dialogar com a classe política, afundou o país e fez ressurgir a inflação, o desemprego e o fechamento de empresas. E para completar, o Brasil teve a sua nota de crédito rebaixada pela agência de classificação de risco Standard& Poor's.

Depois das lambanças da presidente, que só se preocupou com a sua reeleição, distribuindo bondades sociais com dinheiro do contribuinte e se esquecendo de investir na produção de riquezas para garantir o desenvolvimento e o pleno emprego, agora ela vem acenar ao povo para pagar o prejuízo produzido por sua má administração, mediante aumento da carga tributária.

Completamente atônita, Dilma Rousseff dá sinal de que perdeu o senso ao dizer que “O governo não aprova a CPMF, quem aprova é o Congresso”. Mas quem está propondo a volta não é a sociedade, mas sim o governo, que tem o poder de sancionar caso a matéria seja referendada no Congresso.

Quem não se lembra da referência desairosa do PT aos EUA de que a crise de 2008 representava apenas uma marolinha ao Brasil? De lá para cá, os EUA deram a volta por cima, enquanto o Brasil está mergulhado em recessão econômica, com a inflação corroendo o salário dos trabalhares, bem como o governo e o partido envolvidos na Operação Lava-Jato.

A presidente, num esforço pretensioso de duvidar de nossa inteligência para perceber a sua incompetência, quis transferir o insucesso de seu governo a fatores climáticos, bem como à turbulência da economia mundial de 2008. Só que nesse período o Brasil investiu 2,5% do PIB, enquanto Peru (4%), Chile (5%), Índia (6%) e China (13%).

Agora o governo apela para o retorno da CPMF, sem dar sinal de enxugamento da quantidade de ministérios. Por que o governo não fez uma revisão em todos os seus programas, visando à redução de gastos, antes de propor aumento da carga tributária? O governo deveria agir como uma família que manda o filho fazer um curso de línguas no exterior e depois, por motivos financeiros, determina o seu retorno com a interrupção do curso.

Chega de tributo. Já temos carga tributária demais (36% do PIB), sem retorno em serviços públicos de qualidade, como educação, saúde e segurança.

Assim, soa desarrazoada e injusta a tentativa da volta da CPMF para pagar o rombo do governo, ressuscitando um imposto que atinge a todos em cascata, mesmo aqueles que não têm conta bancária. E o Congresso Nacional, como representante do povo, tem o dever de defender a sociedade.

Se o governo deu prejuízo à nação, é ele que deve ser responsabilizado, e não o povo. Aliás, não obstante a presidente reclame de tentativa de golpe, a sua situação é periclitante: (1) perda da capacidade administrativa; (2) maior índice de rejeição de um governo (71%); (3) rejeição das contas do governo, de 2014, no TCU; (4) investigação, no TSE, das contas de campanha à reeleição de Dilma e PT, com suspeita de financiamento derivado de propina da Petrobras; e (5) responsabilidade solidária com a corrupção na Petrobras."


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Lula e a Standard & Poor's

Luiz Inácio Lula da Silva, diante de uma plateia embasbacada em seminário na Argentina, ao tentar minimizar a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's de tirar o grau de investimento do Brasil, de forma demagógica disse que o rebaixamento “não significa nada”.

Absolutista e bravateiro de sempre, Lula não tem pejo de contradizer-se, quando necessário. Em 2008, ele se ufanava festejando a decisão da S & P. Assim, vale aqui reproduzir aos nefelibatas entusiastas do ex-presidente Lula, que aplaudem as suas verborragias, o artigo do ESTADÃO, de 23/03/2014, para mostrar que não se deve confiar em um impostor.

“Em 2008, decisão da S&P foi festejada por Lula

Nova inimiga número 1 do governo federal, a agência de classificação de risco Standard & Poor's caiu nas graças do Palácio do Planalto em abril de 2008, quando conferiu ao Brasil o título de grau de investimento. O anúncio, na ocasião, foi celebrado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que viu na medida um reconhecimento da política econômica desenhada pelo Planalto - uma postura diametralmente oposta à dos tempos atuais, quando ministros criticaram o rebaixamento da nota do Brasil e colocaram em xeque a credibilidade da agência.

"Primeiro, nós temos que ter uma euforia comedida, porque o jogo tem muito tempo pela frente e nós sabemos que estamos construindo um processo de macroeconomia neste País que vai levar algum tempo ainda para a gente poder estar consolidado definitivamente como uma grande nação e como uma grande economia", afirmou Lula, em entrevista concedida à TV Cultura logo após o anúncio da S&P, há seis anos. "Eu acho que houve uma combinação de esforços feita por todos os brasileiros que permitiu que nós pudéssemos, hoje, estarmos felizes porque é uma coisa importante para o Brasil (o grau de investimento), é uma vantagem extraordinária nesse mundo globalizado."

Metáforas.

Três dias depois, em uma cerimônia de assinatura de ordens de serviço de obras do PAC, em Teresina, Lula voltou a comentar o anúncio da S&P, menos contido. "Vocês viram na televisão, na semana passada, eu não sei nem dizer direito, mas eu estava em casa vendo televisão, e dizia assim: 'O Brasil agora virou investment grade'. Eu nem sabia o que era isso. Aí, já fui ligar para o Celso Amorim: 'Que diabo de palavra é essa?'. Aí, ele falou para mim: 'é grau de investimento'. Eu fiquei mais confuso ainda", disse Lula.

O presidente recorreu a uma de suas tradicionais metáforas, comparando a figura de dois trabalhadores. Um deles é um homem comportado, que cuida da família, paga o aluguel e não tem vícios. "Esse é o investimento grade", explicou Lula. O outro recebe o dinheiro, torra tudo em mesa de jogo ou bebe demais e está quebrado. "Então, era assim que era o Brasil. O Brasil estava quebrado, não tinha credibilidade. Não podia sequer pagar as suas importações. Todo mundo lembra quanta faixa tinha aqui, da dívida externa. Cada vez que ia em um lugar era: 'Fora FMI', Acabou isso. Acabou!", disse o presidente, exaltado. A euforia com a S&P também acabaria, quase seis anos depois.”

Quando o vento é desfavorável ao cenário do governo do PT, Lula costuma exorcizar as adversidades, desqualificando as instituições. Trata-se de um cidadão muito perigoso, pois a coisa que mais aprendeu a fazer foi politicagem, bem como, sorrateiramente, tirar vantagem da política, como se pode hoje dimensionar o seu patrimônio econômico e financeiro, agora sabido, derivado da bondade de empreiteiros arrolados na Operação Lava-Jato.

sábado, 12 de setembro de 2015

A escalada da criminalidade



Deputados federais do RS chamam secretário de Segurança Pública para tratar da criminalidade estadual, que já existia no governo anterior.

O problema de segurança pública é um mal nacional e não uma situação anormal só no RS. O governo federal transfere a responsabilidade aos Estados e Municípios, mas se esquece de que tem responsabilidade compartilhada. E deveria ter vergonha de presidir um país onde os cidadãos e as instituições estão vulneráveis aos mais diversos tipos de crimes, sem que, até o momento, nada tenha sido feito de positivo para combater essa chama ardente da criminalidade no Brasil. Do tripé Educação, Saúde e Segurança, este último elemento é hoje considerado, incontestavelmente, o mais grave problema nacional.

A segurança pública dos brasileiros não pode ser tratada apenas de forma política ao se desejar responsabilizar este ou aquele governante. A segurança pública deve ser arrostada como uma obrigação constitucional.

Hoje, em qualquer rincão do país, a falta de segurança pública é uma realidade que o governo federal finge desconhecer. Assassinatos, roubos, furtos, tráficos de drogas, tiroteio entre quadrilhas de traficantes, assaltos a carros-fortes, arrombamento de bancos e explosão de caixas eletrônicos já fazem parte, infelizmente, do cotidiano nacional.

O Brasil, além da situação difícil por que passa de política econômica, está mergulhado numa verdadeira guerra interna (civil), comandada pelo baixo e alto clero da criminalidade, sem que os mandarins da república esbocem qualquer reação.

Assim, a criminalidade no RS não é culpa do atual governo estadual - a situação já existia anteriormente -, mas um problema de nível nacional, cujo governo federal, há 13 anos no poder, se mostrou incompetente e negligente com a segurança pública do Brasil.


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

terça-feira, 8 de setembro de 2015

A paz e a segurança pública

O mundo foi abalado com a imagem comovente do pequeno Aylan, deitado na praia, sem vida. Aylan Shenu, refugiado Sírio de 3 anos, morreu afogado com a mãe, Rehan, e o irmão de 5 anos, Galip, quando o barco precário que os transportava afundou. Só Abdullah, o pai do menino, sobreviveu. A cena patética é o retrato desumano de como as autoridades politicas mundiais tratam com menoscabo o direito de viver dos cidadãos.


No Brasil, não é diferente. Aqui, muitos Aylan morrem ou sobrevivem de forma vergonhosa em estado de miséria, porque o dinheiro dos contribuintes é desviado para locupletar políticos corruptos, verdadeiros larápios do Erário.


A diáspora a que assistimos tem a força do maior fluxo de refugiados desde a II Guerra Mundial, que procuram um lugar para viver em paz. No Brasil, a ausência de paz não é por perseguição racial, religiosa ou política, mas pela falta do Estado, por incompetência ou negligência, de prover políticas efetivas de segurança pública para todos.


Enquanto incompetentes parlamentares governistas não honram o mister de fazer política com seriedade, mas apenas praticam politicagem mesquinha de conchavos, de apoio ao fisiologismo espúrio ou de comparecimento à CPI da Petrobras para defender - Paulo Pimenta (PT-RS), Maria do Rosário (PT-RS), Sibá Machado (PT-AC), José Guimarães (PT-CE) etc. - políticos larápios como José Dirceu ou o desastrado governo de Dilma Rousseff, esquecendo-se das necessidades sociais, a segurança pública brasileira continuará sendo um descalabro, da mesma forma como são negligenciadas as áreas da educação e saúde.


São 13 anos de governo petista, e o país está mergulhado em recessão. E, com medo de panelaços, a presidente da República deixou de fazer pronunciamento de praxe à nação, nos dias 1º de Maio e 7 de Setembro. Agora, depois de suas lambanças, quer ressuscitar a CPMF e chama os contribuintes a pagar a conta, que eles não deram causa.


O governo federal deveria se envergonhar de presidir um país onde os cidadãos e as instituições públicas e privadas estão vulneráveis ao banditismo, sem que haja uma política eficaz de combate implacável à delinquência no Brasil. Não temos segurança. Só se for a presidente da República, com a sua guarda palaciana, ou os parlamentares, porque o resto da sociedade só paga imposto e recebe serviços públicos de péssima qualidade.


A segurança púbica dos brasileiros não é só uma obrigação estadual, mas também e principalmente do governo federal. Hoje, podemos dizer que a falta de segurança pública no país é o mais grave problema do tripé EDUCAÇÃO, SAÚDE e SEGURANÇA.


No Rio de Janeiro, por exemplo, o tiroteio corre solto na cidade, entre os traficantes, a ponto de as escolas permanecerem fechadas. Em todo o quadrante nacional a falta de segurança púbica é uma tragédia. Assassínios, roubos, furtos, assaltos a carros-fortes, arrombamentos de bancos e explosão de caixas eletrônicos já se tornaram uma rotina na vida dos brasileiros. Enquanto isso, os deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Maria do Rosário (PT-RS) não se preocupam com a segurança do país, mas apenas em defender o governo e os corruptos do partido, envolvidos na Operação Lava-Jato.


O gaúcho, competente e corajoso, José Mariano Beltrame, secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, deveria ser mais ouvido pelo governo federal e pelos parlamentares, pois é o único servidor púbico, à testa da direção de uma secretaria de segurança, que tem alertado a grave situação brasileira da falta de segurança pública no Brasil.