sexta-feira, 24 de março de 2023

LULA fala demais em vez de governar

 

O presidente Lula (PT) afirmou que o nome de Sergio Moro na operação da Polícia Federal que impediu um atentado do PCC contra autoridades públicas seria "uma armação" do senador. Informações da operação obtidas pelo UOL, porém, mostram uma articulação da facção para monitorar o ex-juiz da Lava Jato.

 Antes, era o ex-presidente Jair Bolsonaro que falava estultices sem pensar, agora é o presidente Lula. Triste Brasil de presidentes da República deploráveis!

 A que ponto chega a irresponsabilidade de um presidente ao fazer considerações caluniosas e irresponsáveis. A liturgia do cargo exige moderação e respeito republicano, principalmente ao se reportar a um senador da República.

 As divergências políticas ou mágoas recônditas não podem servir de motivo para desacatar ninguém.

 Ora, diante de um quadro grave, abortado pela Polícia Federal, vir o presidente Lula fazer insinuações rasteiras contra o senador Sérgio Moro, revela o alto grau de incivilidade de um mandatário da República, que deveria ter comportamento respeitoso, mesmo com os seus adversários.

A propósito, Moro rebate a fala de Lula sobre ‘armação’ em ameaças de facção criminosa: “Você não tem decência?” Lula, não pode voltar à presidência para se vingar de ninguém.

Ademais, condena-se a forma desrespeitosa que o ex-presidente Jair Bolsonaro tratava as pessoas ou os seus adversários. Mas não se pode aceitar que o presidente Lula tenha o mesmo comportamento.

Lula delira ao fazer acusações levianas. Aliás, o presidente Lula, ultimamente, vem destoando ao tecer considerações absurdas. O que está acontecendo com Lula? Ora, direi, certo perdeu o senso!

Vejam, Lula quer rever os conceitos econômicos. O presidente devia respeitar as normas do país, por exemplo, a que deu autonomia ao BACEN. Afinal, Lula patina em conhecimentos econômicos.

Lula está descontrolado e dando vida ao ex-presidente Bolsonaro. Está na mídia: sem prova, Lula acusou o Departamento de Logística dos EUA de um conluio   com a Lava Jato para prejudicar as empreiteiras brasileiras em licitações internacionais.

 

sexta-feira, 17 de março de 2023

A farra do empreguismo público continua nos Tribunais de Contas


 Lamentavelmente, o país é desmoralizado por seus próprios legisladores, os quais, como agentes públicos, negligenciam o seu dever de exigir o cumprimento de ações éticas e morais na área pública.

Há tanta coisa que precisa ser corrigida em nossa Constituição, objetivando moralizar o exercício da função pública, e não se ver, por exemplo, nenhuma proposta para corrigir o processo de preenchimento de cargos nos Tribunais de Contas.

Sabemos que os membros dos Tribunais de Contas, denominados como Ministros, no âmbito do Tribunal de Contas da União, e Conselheiros, nos Tribunais de Contas Estaduais, são escolhidos pelo chefe do Poder Executivo e pelo Poder Legislativo do ente da federação respectivo. Mas esse critério de escolha precisa ser revisto.

Está na mídia: “A advogada Daniela Barbalho, mulher do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), foi escolhida pela Assembleia Legislativa como nova conselheira do Tribunal de Contas do Estado”. No cargo, a primeira-dama terá direito a salário de mais de R$ 35 mil brutos, além de estabilidade e aposentadoria.

O caso do Pará se soma a outros Tribunais de Contas, que tiveram indicação de políticos, ex-políticos, pessoas próximas a governadores e ex-governadores. Três ministros de Lula que deixaram os Executivos estaduais emplacaram suas esposas em Tribunais de Contas. O último caso foi Rui Costa (PT), que teve a mulher aprovada para o Tribunal de Contas da Bahia. No Piauí, Rejane Dias, ex-deputada federal e esposa do ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), foi eleita para o Tribunal de Contas. Há um ano, o ministro da Integração Nacional, Waldez Góes, emplacou a então primeira-dama Marília Góes para o cargo, quando ainda era governador do Amapá.

A farra do empreguismo, nos Tribunais de Contas, é o retrato desbotado do país contaminado pela corja política que não deseja rever os vícios constitucionais.

Os quadros dos Tribunais de Contas do país estão transformados em refúgio de oportunistas em busca do emprego fácil, bem remunerado e aposentadoria polpuda garantida.

Todos os membros dos tribunais de contas, inclusive ministros, deveriam ser elementos concursados e pertencentes aos quadros dos tribunais. Pois é uma vergonha e um escárnio a milhões de desempregados – que não tiveram a sorte de ser político ou ter padrinho político – presenciar a distribuição imoral de emprego público no Brasil.

Aliás, os Tribunais de Contas deveriam ser exercidos exclusivamente por auditores concursados, em respeito aos princípios de impessoalidade, moralidade e eficiência.

Assim, em observância ao art. 37 da Constituição Federal, que trata dos princípios orientadores da administração pública, carece de correção o art. 73 da Carta Magna, para impedir que elementos não concursados possam ter assento como membros dos Tribunais de Contas do país.

 

 

 

 

sexta-feira, 10 de março de 2023

Filho de Bolsonaro ganha cargo no Senado


Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é nomeado para cargo no Senado Federal para trabalhar como auxiliar parlamentar pleno no gabinete de Jorge Seif (PL-SC), aliado de Bolsonaro. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (8/3).

O filho do ex-presidente receberá o salário de R$ 9,5 mil. De acordo com o Senado, um cargo desse tipo tem remuneração média de R$ 7,6 mil — valor líquido (após descontos) somado o auxílio-alimentação. Fonte: Correio Braziliense.

O Brasil é avacalhado pela corja política que tomou conta do país, respeitadas algumas exceções. Mas a culpa é do eleitor que elege qualquer sacripanta, qualquer mequetrefe. Por isso, a qualidade de nossos políticos é sofrível.

O indivíduo quando não tem competência profissional para se estabelecer na vida privada, o seu eldorado procurado é se introduzir na política para se eleger parlamentar, ou conseguir emprego em gabinete de parlamentar.

Veja só, Bolsonaro apadrinha a candidatura de Jorge Seif ao Senado e este, discípulo obediente, retribui com a indecorosidade de cargo em seu gabinete a Jair Renan, mais um membro do clã Bolsonaro a mamar nas tetas do Erário.

Trata-se da farra de distribuição de emprego em gabinetes, com altos salários, para quem não tem comprovação técnica e meritória para o exercício do cargo.

O empreguismo, sem concurso na área pública do Legislativo, continua sendo um escândalo patrocinado por parlamentares indecorosos.

Assim, para acabar com essa imoralidade, o Legislativo Federal deveria realizar concurso público para formar um quadro de servidores, exclusivamente, para atender a todos os gabinetes de parlamentares, pondo fim a essa pouca-vergonha do empreguismo nos gabinetes.

E o senador Jorge Seif, que deveria zelar pela decência da coisa pública, cai na vala comum dos parlamentares que vão para o Parlamento apenas para servir aos seus amigos.

sexta-feira, 3 de março de 2023

Lula diz que falará com Juscelino Filho e que ele não pode ficar no governo sem provar inocência


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (2) que conversará com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), e que ele deixará o governo se não conseguir provar sua inocência.

O titular da pasta recebeu diárias do governo federal por dias sem agenda de trabalho em São Paulo, São Luís e até no exterior.

Até o momento, o total de diárias recebidas por Juscelino em duas viagens internacionais a Portugal e Espanha soma R$ 34,2 mil.

"Eu tentei essa semana conversar com Juscelino, o ministro Juscelino está viajando, está no exterior a serviço do ministério discutindo no encontro de telecomunicações", disse Lula em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo na BandNews.

"Já pedi para o ministro Rui Costa convocar ele para segunda-feira para gente ter uma conversa porque ele tem direito de provar sua inocência, mas, se ele não conseguir provar sua inocência, ele não pode ficar no governo. Eu garanto a todo mundo a presunção de inocência."

Juscelino foi indicado para o cargo pela União Brasil, assim como outros dois ministérios. A intenção de Lula era ampliar sua base no Congresso Nacional. Parte dos deputados e senadores do partido, no entanto, tem se posicionado contra os interesses da gestão petista.

Em nota, o ministro disse nesta quinta que devolveu diárias de viagens que fez para o Maranhão, seu estado natal, e para São Paulo, nas quais teve poucas agendas e aproveitou para passar o final de semana.

A viagem para o Maranhão ocorreu entre 12 e 16 de janeiro. Já para São Paulo foi entre 26 e 30 do mesmo mês.

Nesse segundo caso, o ministro teve apenas duas agendas oficiais e aproveitou a estadia na capital paulista para participar de um evento relacionado a cavalos Quarto de Milha, como revelou o jornal O Estado de S. Paulo. Juscelino Filho é criador de animais da raça.

Ele foi para São Paulo e voltou para Brasília em aviões da FAB. Isso aconteceu, segundo o Ministério das Comunicações, porque "o ministro foi cumprir agenda oficial, de interesse público".

Fonte: FOLHAPRESS

CONSIDERAÇÕES:

Não tenho predileção política por ninguém. E seja qual for o governante — que atue em desacordo com os princípios republicanos e constitucionais — merece da sociedade apolítica a devida crítica.

Diz o velho ditado “(infalível): “Onde há fumaça há fogo”.

A denúncia contra o ministro Juscelino é fato corrente no Brasil, onde políticos no exercício do cargo costumam tirar proveito da coisa pública.

Dificilmente, quem tem comportamento ético e moral é denunciado por qualquer irregularidade. Quando a denúncia ocorre através da imprensa investigativa, a qual presta um grande serviço à sociedade, é porque existem elementos de veracidade.

Não adianta o ministro, após denúncia, ter ressarcido os cofres públicos. Pois sem a denúncia jamais a irregularidade seria reparada.

Pelo visto, trata-se de cidadão não confiável e que não merece credibilidade para o exercício do cargo. Deveria ser colocado imediatamente fora do governo.

Temos também o caso da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, a Daniela do Waguinho, que não pode passar incólume.

Segundo a reportagem, a proximidade de Daniela e seu marido, o prefeito de Belford Roxo, Wagner Carneiro, o Waguinho, de suspeitos, réus e condenados por ligações com grupos paramilitares da Baixada Fluminense, precisa ser investigada com imparcialidade, para afastar do Governo elementos de condutas não ilibadas. Pois os membros de um governo devem ser pessoas de condutas republicanas, dignas do exercício do cargo.