quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Previdência, queimadas e desmatamentos da Amazônia



Como brasileiro apartidário e apolítico, causam-me perplexidade as manifestações de parlamentares, especializados em contestar as ações de governos contrários às ideologias esquerdistas.

Essa forma birrenta de atuação é muito lamentável, pois, independentemente de paixões político-partidárias, os senhores parlamentares deveriam ter os interesses gerais da República sempre presentes,  como bandeira nacional.

Reforma da  Previdência  Social

Na audiência da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, sexta-feira 23, que tratava de reforma da Previdência, participava, entre outros, o deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF), figura folclórica e de cultura educacional primária, o qual não sabe fazer outra coisa na vida senão viver da política e criticar as decisões de partidos contrários ao PT.

Não é nenhuma surpresa o PT afirmar que a reforma causa prejuízo aos mais pobres e se reveste de inconstitucionalidade. Essa ladainha de sempre já se tornou   mantra bastante surrado. Quando foi que o PT concordou com alguma medida que não tenha sido de sua lavra?

A recente reforma trabalhista para o país se modernizar e se desenvolver, acabando, por exemplo, com a obrigatoriedade do imposto sindical, que só forrava o bolso de biltres chefões sindicalistas, foi também e continua sendo replicada pelo PT.

O senador Paulo Paim (PT-RS) foi autor da PEC paralela, na reforma da Previdência do LULA, que violou direitos adquiridos ao aprovar a contribuição de 11% sobre as aposentadorias e pensões de servidores.

Como ousa agora o senador Paim, acompanhado por Chico Vigilante e outros mentecaptos, falar de inconstitucionalidade da reforma da Previdência? Na reforma protagonizada por  Lula, os direitos adquiridos de servidores foram solenemente desrespeitados, tanto que  a ex-senadora petista Heloisa Helena se rebelou e foi defenestrada do partido.

Por outro lado, concordo que se trata de uma reforma açodada, sem apresentar laudo de auditoria externa comprovando, de forma imparcial, a realidade do déficit e nem apontar a responsabilidade de seus autores. Mas a reforma se faz necessária para ajustar a Previdência aos tempos atuais, corrigindo distorções.

Desmatamento da Amazônia

Por acaso, as queimadas e os desmatamentos inexistiam nos governos do PT? Com todo o respeito, considero pura demagogia e hipocrisia o senador Paim vir agora declarar preocupação com o desmatamento.

Não fosse o destempero verbal do presidente Jair Bolsonaro, que só pensa depois que fala, e compra briga desnecessária, o mundo não estaria agora se reportando apreensivo às queimadas e ao desmatamento da Amazônia, e nem o senador Paim e o deputado distrital Chico Vigilante estariam censurando a política ambientalista do presidente Bolsonaro.



quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Ex-primeira dama do Amazonas no xilindró


O Brasil é de um escândalo interminável, que só denigre a imagem da nação.

Como se pode combater a miséria dos desassistidos se o dinheiro do Erário vai alimentar os políticos, esposas e familiares?

Pois bem, Nejmi Aziz, ex-primeira dama do Amazonas, esposa do senador Omar Aziz (PSD-AM) passou duas noites na prisão, investigada por corrupção passiva no desdobramento da Operação Vertex, que investiga o desvio de 140 milhões de reais do Sistema Único de Saúde do Amazonas, tendo como beneficiário o senador Omar Aziz, segundo reportagem.

Por isso, fajutos políticos desfrutam de milionário patrimônio e vão para a política apenas para tirar vantagem da coisa pública. Trata-se de cambada de biltres, sanguessugas da nação.

Se este país fosse sério e tivesse um STF não político e de ministros imparciais, elementos corruptos travestidos de políticos deveriam ser imediatamente presos e impedidos  de voltar à vida política.

Enquanto isso,   não fosse a generosidade de profissionais da saúde, custeando as suas próprias despesas, muitos brasileiros da floresta amazônica, desprezados pelo poder público e pelos políticos, que só aparecem para pedir votos em época de eleição, jamais teriam atendimento médico,  como foi abordado pela reportagem da revista Veja, de 31/07/2019, focalizando o hospital flutuante – o barco do projeto Doutores das Águas – que passa vinte dias percorrendo rios e igarapés da Amazônia para levar assistência a brasileiros esquecidos por políticos e governos, que só sabem surrupiar o Erário.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Do trampolim político para a embaixada nos EUA


Infelizmente, o poder inebria alguns políticos. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao aceitar a indicação de seu pai para o cargo de embaixador do Brasil em Washington deveria encarar a política com mais seriedade e refletir que foi eleito com  quase 2 milhões de votos para representar os seus eleitores dentro do Parlamento.

O país não pode continuar com as velhas práticas políticas de só desejar tirar proveito da coisa pública ou de se beneficiar do poder.

Ora, quem demonstra não ter seriedade para cumprir mandato eleitoral não possui  credencial bastante para representar o país como embaixador, cuja função deveria ser  exclusividade de egressos do Itamaraty, que estudaram para essas missões.

Por ter apoiado a eleição de Jair Bolsonaro,  tenho o direito  de questionar os seus equívocos. É imoral sim a  indicação de seu filho para a embaixada nos Estados Unidos. Neófito, inexperiente e despreparado para ser embaixador do Brasil  na mais importante nação do planeta, não basta, pois, que fale fluentemente “javanês”.  

Lembre-se, deputado, de que é estelionato eleitoral o descumprimento de mandato. É quebra de confiança eleitoral. Talvez, tudo isso pouco lhe tenha importância. Mas, no futuro, certamente o deputado ainda voltará a pedir voto ao eleitor.

O caso  é sim de nepotismo lato senso. E o presidente não devia se desgastar diante da sociedade. Por que somente os filhos do presidente são mais competentes e merecedores de confiança?
A indicação de Eduardo Bolsonaro é decerto um desprestígio ao Itamaraty.

Lamentavelmente, o presidente Bolsonaro compra briga desnecessária. O presidente devia mostrar que é diferente dos anteriores dirigentes. Contribuir para que o seu filho interrompa o mandato é dar continuidade à velha política encardida que desmoraliza o Brasil.

O Senado não deveria homologar a provável  indicação do deputado. É o que espera a sociedade apolítica e defensora da moralidade.



Janaina pede impeachment de Toffoli por decisão a favor de Flávio Bolsonaro - Jornal do Comércio

Janaina pede impeachment de Toffoli por decisão a favor de Flávio - Jornal do Comérrcio

Têm fundamento as ponderações da deputada Janaina. O STF não pode estar a serviço de ninguém e nem obstar as investigações.

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

O Brasil não precisa de dinheiro da Alemanha



O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo (11) que o Brasil não precisa do dinheiro da Alemanha para preservar a Amazônia.

Neste sábado (10), a ministra do Meio Ambiente da Alemanha, Svenja Schulze, anunciou, em entrevista ao jornal "Tagesspiegel", a suspensão do financiamento de projetos para a proteção da floresta e da biodiversidade na Amazônia devido ao aumento do desmatamento na região.

Questionado sobre o corte do investimento alemão, Bolsonaro afirmou que a Alemanha estava tentando "comprar" a Amazônia.

“Investir? Ela não vai comprar a Amazônia. Vai deixar de comprar a prestação a Amazônia. Pode fazer bom uso dessa grana. O Brasil não precisa disso”, declarou.

Para ele, outros países tentam se "apoderar" do Brasil. "Você acha que grandes países estão interessados com a imagem do Brasil ou em se apoderar do Brasil?", indagou. Fonte: G1

Considerações

A imprudência de muitos em continuar cegos e não se preocupar com o efeito que já é sentido nas geleiras polares e na desertificação só revela a estúpida irresponsabilidade de governantes. 

Um erro não justifica outro. O fato de outras nações terem derrubado as suas florestas não impede que estas hoje reconheçam os seus erros e pugnem pela preservação das florestas.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

LULA FICA NA POLÍCIA FEDERAL EM CURITIBA

Vergonhoso! STF faz de conta. Guardião da  Constituição uma ova! Guardião sim de corrupto preso em regime privilegiado.

Qual o artigo da Constituição que garante ao Luladrão tratamento prisional diferenciado? Por acaso, a prerrogativa de ex-presidente está garantida na Carta Magna? Que negócio é esse? Que país estranho é o Brasil onde o STF trata com desigualdade transgressores legais, ferindo frontalmente o Art. 5º da Constituição Federal?

Fernandinho Beira-Mar e Marcola deveriam se revoltar e exigir o mesmo tratamento prisional de Luladrão. Dá nojo ter um STF político e claudicante.

Certa feita, o jornalista José Nêumanne disse ao ministro Marco Aurélio Mello que não acredita no STF. Pois o jornalista tem toda a razão. O STF é um circo! E neste circo estiveram um monte de parlamentares interferindo na decisão, que manteve Luladrão na Polícia Federal. Uma vergonha!

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Quem se beneficia da coisa pública é corrupto


O pastor e deputado Marco Feliciano (PODE), um pregador religiosocomo, que,  certamente recomenda humildade e justiça aos fiéis de sua Igreja, deveria  lembrar as palavras de Cristo:  “Quem me segue não anda nas trevas”, diz o Senhor (Jo, 8, 12).  São estas as palavras de Cristo pelas quais somos advertidos que imitemos sua vida e seus costumes se verdadeiramente queremos ser iluminados e livres de toda cegueira de coração.
Pois bem, Cristo foi um homem humilde, que deixou na Terra um exemplo a ser seguido. Mas o pastor e deputado Feliciano não segue a vida de Cristo.  Sem humildade  e escrúpulo teve a pachorra de pedir ressarcimento ao Erário, no valor de 157 mil reais, por despesas pessoais com tratamento estético dentário.
Coisa pública não pode ser confundida com coisa privada. É uma vergonha, uma imoralidade e denigre a imagem  parlamentar usar a política para se beneficiar da coisa pública.
Não pode o dinheiro público, do contribuinte, servir para bancar os gastos  estéticos dentários de indecorosos parlamentares, pois isso fere o princípio da igualdade de tratamento dos cidadãos – Art. 5º da CF -, bem como os princípios da impessoalidade e moralidade - Art. 37 da CF. Portanto, trata-se aqui de uma ilegalidade constitucional.
Por outro lado, o deputado incide em corrupção passiva, prevista no Art. 317 do Código Penal, ao receber vantagem indevida (ressarcimento de despesas odontológicas não previstas em lei).
É impossível não se revoltar com os indecentes políticos, que abraçam a vida parlamentar apenas para tirar proveito da coisa pública. Um país com mais de 13 milhões de pessoas desempregadas, endividadas, passando fome, sem lares e ainda existe político safo e mequetrefe pilhando a nação?
Se o que se gasta para manter o inchado e inoperante Congresso Nacional e os demais legislativos fosse destinado para resgatar a dignidade de brasileiros em todas as plagas, o país teria um bom sistema de educação, saúde e segurança.
A política esvazia os cofres da nação sem  se preocupar com os graves problemas sociais. Jorra dinheiro para sustentar os gastos com políticos, mas a ausência de saneamento básico de cidades onde  o esgoto ainda corre a céu aberto é uma grande vergonha.
Ser político, no Brasil, é um grande negócio para os oportunistas, como o deputado Feliciano, que revela só desejar tirar vantagem da coisa pública. Sem esquecer que muitos exercem a política como cabide de emprego porque não têm competência para atuar no mercado de trabalho.
Enquanto miríades de desassistidos vivem em extremo estado de pobreza, o inescrupuloso deputado Marco Feliciano gasta sem piedade o dinheiro da nação, do contribuinte, com o aval lamentável da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. 

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

O Senado pode limitar decisão individual no STF



O PLENÁRIO DO Senado pode votar amanhã (5)  a proposta de emenda à Constituição que restringe a possibilidade de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) — e de outros tribunais — tomarem decisões de forma individual (PEC 82/2019).

O texto impõe limites a pedidos de vista e decisões cautelares monocráticas (liminares) no Judiciário. Segundo a proposta, essas decisões ficam proibidas nos casos de declaração de inconstitucionalidade ou de suspensão de eficácia de lei ou ato normativo.

Durante o recesso do Judiciário ou em situação de urgência e perigo de dano irreparável, o presidente do tribunal deverá convocar os demais membros para decidir sobre o pedido de cautelar.

De autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), a PEC recebeu parecer pela aprovação do relator, senador Esperidião Amin (PP-SC).

Nelsinho Trad (PSD-MS) apresentou emenda de Plenário para limitar a ação do STF sobre a suspensão de tramitação de proposições legislativas. Da forma como está o texto, segundo o senador, essa prerrogativa “estaria em aberto”. Fonte: Jornal do Senado.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Políticos: respeitem o dinheiro da nação, do contribuinte - Aumentar para 3,7 bilhões de reais o fundo eleitoral é uma vergonha!



É impossível não se revoltar com a indecente proposta de parlamentares de majorar o fundo público eleitoral para 3,7 bilhões de reais, ou seja, 2 bilhões a mais em relação ao valor desembolsado em 2018.

É inimaginável que em plena  crise financeira – com mais de 13 milhões de pessoas desempregadas e endividadas, o sistema público de saúde  falido e as contas públicas desequilibradas - ainda existem parlamentares favoráveis à majoração do fundo público para financiar as eleições municipais de 2020. É muito vergonhoso!

A  irresponsabilidade com o país, com os seus graves problemas sociais, fica muito evidenciada quando não se vê a solidariedade de nossos políticos em combater a orgia dos gastos públicos.

Ora, numa pindaíba em que se encontra o país, vindo de um desmonte de   governos anteriores, nada justifica  a insensibilidade política ao pretender reajustar o fundo eleitoral.

O deputado Cacá Leão (PP-BA), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que inclui a previsão de reajuste do fundo para financiar as campanhas eleitorais, parece debochar da situação do  país juntamente com os líderes de partidos, que  avalizaram a proposta.

O desrespeito ao dinheiro do contribuinte é um escárnio e um  escândalo.  O político nacional é muito sagaz para encontrar fonte de recursos para  os seus interesses, mas é  demais insensível a buscar alternativas para atender ao bem-estar da sociedade.

Quem deve receber financiamentos públicos  são os produtores  de riquezas e de trabalho, a sociedade carente de habitação etc. e não a classe política oportunista, que só quer tirar vantagem da coisa pública e cuidar de seus interesses.

Depois de eleitos, os políticos ignoram os eleitores, não  cumprem as promessas de campanha e muitos  interrompem os mandatos para servir fora do Parlamento, como agora se está testemunhando a provável quebra de mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), indicado para a embaixada americana.