sábado, 30 de abril de 2022

FAKE: a ONU jamais inocentou Lula. Aliás, nem mesmo o STF


Luiz Inácio Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, pode ser tudo, menos inocente. Ao contrário. Foi condenado duas vezes, e em duas instâncias diferentes, por corrupção e lavagem de dinheiro, e teve ambas as condenações ratificadas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e a prisão autorizada pelo próprio STF (Supremo Tribunal Federal).

O que houve, como todos sabem, foi um conjunto espúrio, asqueroso de manobras e filigranas jurídicos, que culminou na vergonhosa anulação de todos os seus processos, o que vem abrindo as portas da impunidade para dezenas, senão centenas de criminosos, muitos deles confessos, que protagonizaram o maior esquema de assalto do mundo.

Não, Lula não é nem passa perto de ser um sujeito honesto, injustiçado pelo Estado. Quem diz isso são as centenas de testemunhas, muitas delas, inclusive, companheiros históricos, que operaram milhões e milhões de reais, para e a mando do líder do mensalão e petrolão, como Antonio Palocci e Emílio Odebrecht, dentre vários outros.

Um conjunto demolidor de provas incontestáveis teimará para sempre em desmentir os ‘garantistas’, que primeiro soltaram o pai do Ronaldinho dos Negócios da prisão, para, em seguida, num piscar de olhos, declararem pedalinhos, sítio, cobertura triplex na praia, caixas de vinhos raros, terreno, planilhas, conta no exterior, enfim, tudo obra de ficção.

A última piada de extremo mau gosto a respeito veio sob a forma de um relatório do Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), que concluiu que o chefe petista teve direitos, garantias e deveres violados pela Lava Jato. É o mesmo Comitê que jamais condenou, por exemplo, o Irã por crimes contra as mulheres e os gays.

Aliás, é o Comitê que não enxerga violações na Rússia e na China. Que sistematicamente condena Israel — a única democracia do Oriente Médio —, e que se recusa a tecer simples reprimendas aos regimes terroristas palestinos e às demais ditaduras árabes. Para essa turma, apedrejar mulheres adúlteras e enforcar homossexuais não é nada muito grave.

É mentira, portanto, que a ONU tenha inocentado a ‘alma mais honesta deste País’. É verdade, contudo, que um Comitê mais fajuto que a palavra de Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, atribuiu ‘violações de direitos’ à Justiça brasileira. Nada mais. Como, repito, jamais o STF inocentou o ‘barba’. Dizer o contrário é o famoso ‘o golpe tá aí, cai quem quer’.

Autor: Ricardo Kertzman — ISTOÉ.

CONSIDERAÇÕES:

Esse cupim ainda resiste a todas as inseticidas. Praga brava de ser eliminada. E continua fazendo estragos, maculando a imagem da nação, e servindo de exemplo vivo e livre de que no Brasil corrupto de alto coturno goza de prestígio, dificilmente é preso, e ainda existe parcela de ignaros que desejam a sua volta à presidência da República.

Se Lula foi condenado em três instâncias é porque havia provas suficientes de suas ilicitudes, ou os magistrados participavam de um complô para prejudicar a “criatura mais honesta do Brasil?”

Agora, o ex-juiz Sérgio Moro — o carrasco dos corruptos e responsável por retornar bilhões de reais surrupiados dos cofres públicos pela gangue que presidia o país — é considerado juiz parcial. E o que não dizer da parcialidade cristalina do ministro do STS, amigo da família Lula, Ricardo Lewandowski, que jamais hesitou em isentar Lula de todas as suas falcatruas?

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Pais de eleitores sem memória


A polarização política observada entre Lula e Bolsonaro na corrida pela presidência da República revela a falta de memória de grande parte de eleitores ao ignorar a trajetória conturbada de ambos na direção do país.   

Um foi condenado por corrupção em três instâncias e está em liberdade por decisão questionável do claudicante STF. O outro foi acidentalmente eleito como alternativa de momento apenas para derrotar o ciclo de governança petista, mas de comportamento autocrático e negacionista se indispôs contra a comunidade científica no combate ao coronavírus, “receitando” cloroquina; se posicionou do lado daqueles que desejavam o fechamento do Congresso e do STF; desrespeitou e continua a desrespeitar os profissionais da imprensa; afirmou que iria combater a corrupção, mas foi garantir governabilidade com apoio do Centrão, que o ministro e ex-general Augusto Heleno cantarolou  de ladrão: “Se gritar pega Centrão (ladrão), não fica um meu irmão”; defende com unhas e dentes a isenção de seu filho, senador Flávio Bolsonaro, das acusações de corrupção na Alerj;  é objeto de responsabilidade pela morte de muitos brasileiros na CPI da Covid do Senado; e, recentemente, o Ministério Público Federal apresentou uma ação de improbidade administrativa acusando o presidente Jair Bolsonaro de ter mantido uma funcionária fantasma em seu gabinete na Câmara, de 2003 a 2018, quando era deputado federal, e sem esquecer o escândalo de pastores no MEC envolvendo propina em dinheiro e ouro. 

Trata-se, portanto, de uma polarização descabida, quando possuímos outros candidatos de trajetória ilibada. Erramos com Lula e Bolsonaro e não podemos mais reincidir no erro. O Brasil é muito maior que Lula e Bolsonaro. Ademais, temos que oxigenar a política com elementos sem os vícios da velha política. A velha política tem inviabilizado o desenvolvimento do país e enxovalhado a imagem da nação.  Cabe, então, ao eleitor decidir se deseja ou não martelar na mesmice da velha política.  

 

Por outro lado, Lula é um político que deveria ser desacreditado e esquecido por seu comportamento indecoroso, apurado na Lava Jato. Está em liberdade, reitero, graças ao titubeante STF, que muda de decisão conforme o gosto do freguês. Lembrando que Lula não foi absolvido, apenas o STF, sem julgamento do mérito, considerou Curitiba como sendo foro incompetente para julgar os casos da Lava Jato envolvendo o ex-presidente.  

Lula deveria explicar como um político, vivendo só de política, pode ostentar situação patrimonial confortável. Isso explica que vale a pena ser político no país, pois o enriquecimento ilícito não gera punição.  

O ex-presidente Lula e a claque petista fingem desconhecer que o PT deixou o país à beira da bancarrota, com mais de 13 milhões de trabalhadores desempregados, empresas falidas, inflação alta, descrédito na comunidade financeira internacional, Petrobras saqueada, sem esquecer que a plebe, por sugestão do PT, foi às compras, viajou de avião etc. e depois ficou com dívida espetada no SPC por não poder pagar.  

É preciso que o eleitor tenha senso crítico para saber distinguir o joio do trigo. O país precisa de votos responsáveis capazes de eleger presidente da República de conduta ilibada — que não seja Lula nem Bolsonaro — e defenda como plataforma a educação, saúde, segurança, habitação, geração de emprego, erradicação da miséria, saneamento básico de cidades onde o esgoto ainda corre a céu aberto, respeito com o bioma Amazônia, as terras e povos indígenas, bom relacionamento com os países democráticos etc.  


sábado, 23 de abril de 2022

"Indulto de Bolsonaro a Silveira é ensaio para o golpe"


Decreto é o primeiro indulto nominal concedido por um presidente brasileiro desde 1945, afirma autor de pesquisa sobre o tema. Para ele, decisão é afronta ao Poder Judiciário.

A decisão do presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira (21/04) de conceder indulto ao deputado Daniel Silveira, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 8 anos e 9 meses de prisão por ameaças às instituições democráticas, elevou a um novo patamar a crise entre Executivo e Judiciário no atual governo e levantou dúvidas sobre a legalidade da medida.

O advogado João Pedro Accioly, professor de direito constitucional e doutorando pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro que pesquisou todos os decretos de indulto presidencial no Brasil desde 1851, afirma em entrevista à DW Brasil que a iniciativa de Bolsonaro é inédita no período democrático e uma afronta ao Supremo e ao Poder Judiciário como um todo.

"Na última década, aliados próximos de ex-presidentes foram alvos de investigações, denúncias e condenações criminais. Em nenhuma dessas oportunidades, cogitou-se o perdão presidencial da pena imposta pelo Judiciário. O caso de Daniel Silveira, a conduta pregressa de Bolsonaro e as circunstâncias em que a graça [termo usado para um indulto individual] foi anunciada agravam o episódio", diz Accioly.

Fonte: www.dw.com – Guilherme Becker.

CONSIDERAÇÕES:

 

Aliás, o ensaio para o golpe vem sendo orquestrado desde que o governo encontrou dificuldade para impor a sua forma autocrática de agir, característica de sua vida pregressa. Mas a sociedade apolítica e democrática está atenta e confia no Poder Judiciário para barrar, de forma legal, as afrontas ao Estado Democrático de Direito. 

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Perdão de Bolsonaro cria impasse com o STF


O indulto concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado Daniel Silveira nesta quinta-feira (21), condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 8 anos e 9 meses de prisão, viola a Constituição e pode gerar mais um pedido de impeachment contra o chefe do Executivo, afirma o grupo de advogados Prerrogativas. Fonte: FOLHAPRESS.

Inacreditável, surreal, o que estamos presenciando. Um presidente da República desafiando e desmerecendo uma decisão da Suprema Corte. Crimes de responsabilidade, sim, ao peitar de forma antidemocrática o Poder Judiciário, em flagrante desvio de poder e de finalidade.

O instituto do indulto, previsto no art. 84, XII-CF, não pode ser enxovalhado, desviado de sua finalidade, para absolver infratores da República contra os valores do Estado Democrático de Direito.

Ao contrário do que afirma o presidente da República, a sociedade não se encontra em "legítima comoção" com a condenação, mas perplexa com a atitude surreal e descabida do presidente contra uma decisão legítima da Suprema Corte em relação a um parlamentar que desrespeita os princípios democráticos e as instituições.

A que ponto do absurdo chegou o presidente da República: revogar uma decisão da Suprema Corte para inocentar de responsabilidade um político correligionário, de sua base de apoio, de comportamento não republicano. 

Bolsonaristas se irritam com o voto de Mendonça contra Daniel Silveira no STF


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O voto do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça contra o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) irritou bolsonaristas nas redes sociais.

O magistrado foi indicado à corte pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) com o predicado de ser "terrivelmente evangélico", como foi classificado pelo próprio mandatário.

O voto de Mendonça contrastou com o de outro nomeado pelo atual chefe do Executivo, Kassio Nunes Marques que defendeu que a corte não deveria condenar Silveira.

"Quem diria que Kassio Nunes acertaria e André Mendonça erraria tanto", disse a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

Outro parlamentar a se pronunciar foi Carlos Jordy (PL-RJ). Nas redes sociais ele escreveu: "terrivelmente decepcionante!".

O deputado Marco Feliciano (PL-SP) também seguiu a mesma linha. "Estou terrivelmente Dasapontado".

O STF condenou, por 10 votos a 1, o deputado federal bolsonarista Daniel Silveira, aliado do presidente, por ataques feitos a integrantes do Supremo.

Os ministros Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux acompanharam o relator, Alexandre de Moraes, para condenar Silveira a 8 anos e 9 meses de prisão.

Além da imposição de pena, também votaram para cassar o mandato, suspender os direitos políticos e determinar o pagamento de multa de cerca de R$ 192 mil.

Mendonça também votou para condenar o parlamentar, mas com pena menor: 2 anos e 4 meses, a serem cumpridos em regime inicialmente aberto. Além disso, afirmou que a perda de mandato depende do Congresso e que não poderia ser imposta pelo Supremo.

Fonte: Folha de S.Paulo.

CONSIDERAÇÕES:

Com todas as críticas ásperas e improcedentes ao STF daqueles que não se conformam com as regras democráticas e tentam enxovalhar a nação com atitudes prepotentes e autocráticas, a Suprema Corte cumpriu o seu papel ao julgar com seriedade e imparcialidade as indisciplinas inaceitáveis, mormente, de um membro do Parlamento nacional. Que isso sirva de lição àqueles que constantemente desafiam a autoridade do STF.

 

Da decisão, ficaram surpresos, ou irritados, apenas os componentes da claque governista, que esperavam, por exemplo, que o ministro André Mendonça, indicado por Bolsonaro, absolvesse o troglodita e metido a valentão, Daniel Silveira, como o fez o parcial ministro Kassio Nunes Marques, outro indicado pelo chefe do Executivo, que, representando o único voto discordante, defendeu a absolvição de Silveira, revelando, assim, de forma inequívoca, que não poderia decepcionar os propósitos  de seu indicador ao Supremo, Jair Bolsonaro.

 

Agora, espera-se que a Câmara dos Deputados tenha a honradez disciplinar de proceder imediatamente ao processo de cassação do indecoroso parlamentar. É o que aguarda a sociedade apolítica e pagadora dos salários parlamentares.

quarta-feira, 20 de abril de 2022

PGR diz ao STF que é contra investigação de Bolsonaro por gabinete paralelo do MEC


A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 19, que é contra a inclusão do presidente Jair Bolsonaro (PL) como investigado no inquérito sobre o gabinete paralelo de pastores no Ministério da Educação (MEC) revelado pelo Estadão.

O parecer foi enviado a pedido da ministra Cármen Lúcia, relatora da investigação, que cobrou um posicionamento sobre a situação do presidente após representações da oposição. Inicialmente, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu para investigar apenas o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, prefeitos e pastores envolvidos no esquema de cobrança de propina para liberação de verbas do MEC.

A nova manifestação é assinada pela vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo, braço-direito de Aras. Ela diz que não há elementos para colocar Bolsonaro no rol de investigados ou para a abertura de uma apuração paralela. Lindôra argumenta que, caso surjam indícios de envolvimento do presidente em eventuais irregularidades, ele poderá ser incluído como alvo do inquérito.

"Semelhantes elementos não são suficientes para inclusão do representado [Bolsonaro] como investigado pelos eventos em questão, eis que não apontam indícios da sua participação ativa e concreta em ilícitos penais", diz um trecho do documento. Os pedidos para investigar Bolsonaro ganharam força depois que o jornal Folha de S.Paulo revelou um áudio em que Milton Ribeiro afirma que o MEC atua com o objetivo de beneficiar os amigos do pastor Gilmar e que as portas do ministério teriam sido abertas ao balcão religioso de propinas pelo presidente. De acordo com a PGR, a mera citação de autoridade não é suficiente para a investigação.

Fonte: Estadão Conteúdo.

CONSIDERAÇÕES:

Augusto Aras, procurador encomendado por BOLSONARO para entravar qualquer denúncia contra ele, uma vergonha!

O Senado Federal já deveria, com base no art. 52, XI, CF, ter aprovado a exoneração, de ofício, do procurador.

Muito estranho. Os outros governos eram tachados de corruptos. Este, que foi se socorrer do Centrão, tinha um gabinete paralelo para tratar dos interesses dos pastores de Bolsonaro, onde era maquinado esquema de cobrança de propina para liberação de verbas do MEC, denunciado pela imprensa, e o presidente não sabia de nada? Então, o propinoduto só existia nos demais governos? O país continua o mesmo e não tem jeito!

terça-feira, 19 de abril de 2022

Governo autoriza Caixa a lançar loteria + Milionária


O Ministério da Economia autorizou a Caixa a instituir uma nova modalidade lotérica, a +Milionária. A autorização foi dada em portaria da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria da Pasta, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (18), que entra em vigor dia 2 de maio.

De acordo com o texto, a nova loteria terá frequência semanal e a data do primeiro concurso será definida pela Caixa.

A aposta mínima custará R$ 6 e será de 6 números na matriz I (números de 1 a 50) e dois números na matriz II (números de 1 a 6) dos volantes dos jogos.

A maior premiação será para quem acertar os oito números indicados.

As apostas poderão ser feitas nas casas lotéricas ou no site (www.loteriasonline.caixa.gov.br), além de aplicativo (App Loterias Caixa) de telefone.

Agência Estado

CONSIDERAÇÕES:

Para tirar dinheiro do contribuinte, o governo sabe acionar a sua engenharia mágica. Mas para abrir mercado de trabalho para a produção de riqueza e emprego, o governo mostra-se incompetente. Para que mais loteria ilusória ao bolso de incautos brasileiros?

Um país com mais de 12 milhões de pessoas desempregadas, comendo o pão que o diabo amassou, sem lar, vivendo ao relento nas ruas, praças e sob viadutos, sem perspectivas de dias melhores, e o governo federal ainda tem a pachorra e o cinismo de vir instituir mais loteria para um povo sem eira nem beira, que não tem dinheiro nem para comer?

Como se observa, trata-se de um governo que mostra desconhecer as agruras de sua população.

 

 

 

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Bolsonaro nomeia Victor Godoy como novo ministro da Educaçã

 

Victor Godoy Veiga estava como interino no comando do Ministério da Educação desde o fim de março.

Por Estadão Conteúdo

18 de abril de 2022 | 07h46


O presidente Jair Bolsonaro confirmou Victor Godoy Veiga como novo ministro da Educação. Ele já exercia o cargo interinamente desde o fim de março, após a saída de Milton Ribeiro. A nomeação foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira, 18.

O cargo mais recente de Veiga foi como secretário-executivo do MEC. Antes, atuou como auditor federal de finanças e controle da Controladoria-Geral da União (CGU), onde trabalhou de 2004 a 2020. Ele é o quinto titular a assumir o Ministério.

BREVES CONSIDERAÇÕES:

Mais um oportunista e não profissional da educação para comandar uma pasta tão importante. A direção do MEC continua sempre relegada a interesse político e distanciada da essência educativa.


Este país não tem jeito! Quem acredita na restauração do Brasil, com os políticos que temos, tem de procurar urgentemente um psiquiatra.

domingo, 17 de abril de 2022

Mulheres na política

 

Sou a favor da igualdade de tratamento entre homens e mulheres na política e em qualquer atividade pública ou privada. Da mesma, defendo o respeito de todos os indivíduos independentemente de posição sexual, raça, religião etc.   

   

É fato que hoje as mulheres representam 51,8% da população do país e mais de 52% do eleitorado brasileiro. Mas a sua representatividade na política ainda é muito baixa. Entretanto, não existe impedimento legal da participação da mulher na vida política. Neste contexto, cabe apenas às mulheres manifestar interesse e se filiar a um partido político, bem como as parlamentares trabalharem para incentivar outras mulheres.   

   

Por outro lado, não concordo com a imposição de cotas femininas para o exercício parlamentar, porque, senão, teremos que criar cotas para outros segmentos.   

    

As atuais parlamentares, por exemplo, não se valeram de cotas femininas para ingressar no Parlamento. O interesse e iniciativa foram delas. A disposição de ingressar na política foi exclusivamente decisão de cada parlamentar.   

    

A realidade de a população feminina ser maior que a masculina não justifica que o Parlamento seja obrigado a ter um contingente feminino superior ao masculino, ou de forma paritária.   

    

É prova evidente que a mulher vem ocupando o espaço profissional e eleitoral que antes era preenchido apenas por homem. Trata-se de grande evolução e de conquista merecida das mulheres.   

    

Incentivar as mulheres a ingressar na política é uma iniciativa positiva. Embora hoje muitos eleitores estejam insatisfeitos com o desempenho de nossos políticos, que, após eleitos, dão as costas aos eleitores e vão cuidar de seus inconfessáveis interesses, de suas reeleições ou de voos mais altos, deixando de cumprir com fidelidade os objetivos dos mandatos e o compromisso com a defesa do bem-estar social.   

    

De outra forma, a opção feminina pelo Parlamento não pode representar apenas interesse no cabide de emprego, como se observa com a maioria, masculina e feminina, em desempenho de mandato.  

 

Política não é profissão, mas mandato transitório de prestação de serviço ao país. Por isso, para oxigenação permanente do Parlamento, defendo a proibição da reeleição. Assim como me posiciono pelo voto facultativo, que representa a disposição voluntária de cada um participar ou não na escolha dos candidatos. Enfatizando que o voto obrigatório, antidemocrático, tem sido responsável pela eleição e reeleição do quadro político nacional sofrível, formado por grande parte de elementos de condutas não ilibadas e incompetentes.    

    

Os partidos políticos devem facilitar a adesão de candidaturas femininas. Agora, a paridade numérica entre homens e mulheres no Parlamento deve obedecer exclusivamente ao resultado das urnas e não ao sistema de cotas. São as urnas que vão definir as escolhas femininas ou masculinas ao Parlamento. Afinal, homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos da Constituição Federal. 


segunda-feira, 11 de abril de 2022

Senador biônico, sem voto, uma vergonha!


Temos hoje nove suplentes exercendo mandato de senador sem ter recebido um voto sequer para estar no Senado, uma vergonha! São eles: Alexandre Silveira (PSD-MG), Carlos Portinho (PL-RJ), Eliane Nogueira (PP-PI), Fábio Garcia (União-MT), Giordano (MDB-SP), Jean Paul Prates (PT-RN), Luiz do Carmo (PSC-GO), Mailza Gomes (PP-AC) e Nilda Gondim (MDB-PB). Essa indecência não muda jamais e nem os senadores se preocupam em corrigir a nossa claudicante Constituição Federal.

Como o povo pode acreditar na seriedade de nosso Parlamento diante de representantes que nem voto receberam? 

Qualquer cidadão que tenha domínio da razão infere logicamente que um representante legítimo do Parlamento tem que ter na retaguarda o correspondente voto eleitoral. Sem isso, é o império da imoralidade constitucional vigente a desrespeitar os princípios comezinhos da representação parlamentar. 

Diante de tanta coisa importante que precisa ser revista para moralizar e gerar confiança da sociedade, o Senado e Câmara Federal perdem tempo e dinheiro público com picuinhas políticas, disputas de poder, interesses solertes etc.   

Não posso acreditar que um senador biônico possa se sentir confortável sabendo que está representando uma sociedade sem ter recebido um voto sequer. Ora, em nome da sociedade eleitoral, esses representantes paraquedistas jamais poderão invocar respaldo popular para defender qualquer posicionamento.  

O que falta em nossos representantes do Senado para moralizar essa situação? Quais os interesses subjacentes impedem que o Art. 46, parágrafo 3º, da Constituição Federal, seja elidido?  

Infelizmente, parcela expressiva da sociedade tem culpa ao não cobrar de nossos congressistas a revisão das falhas ou equívocos constitucionais.

Não é justo e razoável que a sociedade banque as despesas de parlamentares que não tenha sido objeto do escrutínio popular. Na ausência do senador titular, deveria assumir a vaga o candidato ao Senado que tivesse obtido imediatamente o maior número de votos. 

No entanto, o que se vê é, por exemplo, mãe do ministro da Casa Civil Ciro Nogueira, senadora Eliane Nogueira, e outros fiadores de campanha aparecerem como suplentes nas chapas de candidatos. Isso é de uma indecência enorme não reparada até hoje pelo Senado Federal.  

Quando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pretende dar andamento para ser corrigida a excrescência constitucional do senador suplente?

domingo, 10 de abril de 2022

Teremos um novo presidente no Brasil ano que vem, segundo diz Jorge Paulo Lemann

Sem entrar no mérito da previsão governamental do empresário, cabe aqui breves considerações acerca do kit educativo.

O sistema educativo brasileiro é direcionado ao sabor de gestões políticas governamentais. Muda governo e a orientação educativa também. O MEC que deveria ser a pasta ministerial mais importante é conduzido por indicações políticas, cujos ministros não são profissionais da área de educação. Não adianta kit educativo para gestão governamental. A educação nacional precisa se amparar em programa educativo de curto, médio e longo prazo, discutido a aprovado pela sociedade para ser cumprido por todos os governos. Falta padrão educativo no Brasil!!!

 “BOSTON, EUA (FOLHAPRESS) - O empresário e bilionário Jorge Paulo Lemann disse, neste sábado (8), esperar mudanças no Brasil para o próximo ano.

"Temos uma eleição em andamento no Brasil e nós teremos um novo presidente. Meu objetivo básico no Brasil é tentar melhorar a educação. Estamos preparando um novo kit de como melhorar a educação no Brasil, que é o que acho que o Brasil mais precisa", disse Lemann em um debate da Brazil Conference.

O evento é realizado em Boston, por alunos de Harvard e do MIT.

Lemann deu a declaração após ser indagado sobre o que gostaria de ter realizado daqui a um ano.

"A principal coisa que estou tentando é melhorar a educação em termos de tornar as pessoas capazes de participar da economia das startups ou mesmo ser competitivos no mundo", afirmou.

O empresário não fez outros comentários sobre as eleições, e não quis dar entrevista após o evento.

Lemann é o homem mais rico do Brasil, segundo a Forbes, com fortuna estimada em US$ 16,1 bilhões (R$ 76,3 bilhões).

O empresário participou de um debate sobre inovação nos modelos de trabalho pós-Covid, ao lado de Henrique Dubugras, co-fundador da Brex, e de Justin Mateen, co-fundador do Tinder.

Durante o debate, Lemann fez mais perguntas do que deu respostas. Sobre trabalho remoto, respondeu que "eu gosto para mim. Acho que isso funciona para vários tipos de empresas, mas para outras não", ponderou.

Os palestrantes concordaram que uma das principais questões do trabalho remoto é a dificuldade para treinar novos funcionários e passar a cultura da empresa para eles. E que a vantagem principal é a de poder contratar pessoas de várias partes do mundo, como uma empresa no Vale do Silício recrutar colaboradores em outros países, inclusive do Brasil.

Em setembro de 2021, Lemann disse estar preocupado com a falta de diálogo no país.

"Acho que estamos performando mal no Brasil no geral. Falta diálogo, as pessoas precisam conversar sobre os problemas comuns, ouvir pontos de vista diferentes, encontrar soluções, soluções pragmáticas que nos levem para frente novamente", disse em um evento naquela ocasião.”

user picture


quarta-feira, 6 de abril de 2022

Por que o Congresso não cassa mandato de políticos relapsos?


A condescendência do Congresso com o comportamento não exemplar de muitos parlamentares demonstra cabalmente a sua negligência na tomada de posição em defesa da instituição.

O desgaste da imagem do Congresso diante da sociedade é fato insofismável. Mas isso pouco importa para os congressistas. Porém, deveria haver respeito dos parlamentares para com os contribuintes, pagadores de seus salários e mordomias.

Pois bem. Está na mídia “O deputado e pagodeiro Igor Kannário (PHS-BA) faz parte do grupo de parlamentares “invisíveis”, que pouco contribui para as discussões ou que se ausenta das decisões importantes. Com elevado índice de faltas, mesmo com a adoção do sistema remoto, Kannário não quis falar sobre sua atuação parlamentar”.

O país carece de moralidade pública, principalmente o comportamento de nossos políticos. Apelar para quem? É óbvio que o eleitor é exclusivamente o culpado por eleger pelo voto obrigatório qualquer mequetrefe.

Se no país o voto fosse facultativo, certamente, muitos desses políticos sacripantas não seriam eleitos. E por que os políticos são contra o voto facultativo? Eles não querem perder a oportunidade do cabide de emprego público que o voto obrigatório, imoral e antidemocrático, proporciona.

Na iniciativa privada, trabalhadores faltosos, relapsos, inassíduos — como o referido deputado — seriam demitidos. Por que, então, não se moraliza o Congresso? Renova-se o Congresso, mas a pouca-vergonha continua a mesma.

Por que os mandatos dos Igo Kannário e cia,  que desrespeitam a seriedade do cargo, não são cassados? Não são cassados porque existem grupos de parlamentares que se identificam com políticos indecorosos, lamentavelmente, e não demonstram interesse republicano pela moralização da Casa.