Luiz
Inácio Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, pode ser tudo, menos
inocente. Ao contrário. Foi condenado duas vezes, e em duas instâncias
diferentes, por corrupção e lavagem de dinheiro, e teve ambas as condenações
ratificadas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e a prisão autorizada pelo
próprio STF (Supremo Tribunal Federal).
O
que houve, como todos sabem, foi um conjunto espúrio, asqueroso de manobras e
filigranas jurídicos, que culminou na vergonhosa anulação de todos os seus
processos, o que vem abrindo as portas da impunidade para dezenas, senão
centenas de criminosos, muitos deles confessos, que protagonizaram o maior
esquema de assalto do mundo.
Não,
Lula não é nem passa perto de ser um sujeito honesto, injustiçado pelo Estado.
Quem diz isso são as centenas de testemunhas, muitas delas, inclusive,
companheiros históricos, que operaram milhões e milhões de reais, para e a
mando do líder do mensalão e petrolão, como Antonio Palocci e Emílio Odebrecht,
dentre vários outros.
Um conjunto demolidor de provas
incontestáveis teimará para sempre em desmentir os ‘garantistas’, que primeiro
soltaram o pai do Ronaldinho dos Negócios da prisão, para, em seguida, num
piscar de olhos, declararem pedalinhos, sítio, cobertura triplex na praia,
caixas de vinhos raros, terreno, planilhas, conta no exterior, enfim, tudo obra
de ficção.
A
última piada de extremo mau gosto a respeito veio sob a forma de um relatório
do Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), que
concluiu que o chefe petista teve direitos, garantias e deveres violados pela
Lava Jato. É o mesmo Comitê que jamais condenou, por exemplo, o Irã por crimes
contra as mulheres e os gays.
Aliás,
é o Comitê que não enxerga violações na Rússia e na China. Que sistematicamente
condena Israel — a única democracia do Oriente Médio —, e que se recusa a tecer
simples reprimendas aos regimes terroristas palestinos e às demais ditaduras
árabes. Para essa turma, apedrejar mulheres adúlteras e enforcar homossexuais
não é nada muito grave.
É
mentira, portanto, que a ONU tenha inocentado a ‘alma mais honesta deste País’.
É verdade, contudo, que um Comitê mais fajuto que a palavra de Jair Bolsonaro,
o verdugo do Planalto, atribuiu ‘violações de direitos’ à Justiça brasileira.
Nada mais. Como, repito, jamais o STF inocentou o ‘barba’. Dizer o contrário é
o famoso ‘o golpe tá aí, cai quem quer’.
Autor:
Ricardo Kertzman — ISTOÉ.
CONSIDERAÇÕES:
Esse cupim ainda resiste a todas as inseticidas. Praga brava de ser
eliminada. E continua fazendo estragos, maculando a imagem da nação, e servindo
de exemplo vivo e livre de que no Brasil corrupto de alto coturno goza de
prestígio, dificilmente é preso, e ainda existe parcela de ignaros que desejam
a sua volta à presidência da República.
Se Lula foi condenado em três instâncias é porque havia provas suficientes
de suas ilicitudes, ou os magistrados participavam de um complô para prejudicar
a “criatura mais honesta do Brasil?”
Agora, o ex-juiz Sérgio Moro — o carrasco dos corruptos e responsável por
retornar bilhões de reais surrupiados dos cofres públicos pela gangue que presidia
o país — é considerado juiz parcial. E o que não dizer da parcialidade cristalina
do ministro do STS, amigo da família Lula, Ricardo Lewandowski, que jamais hesitou
em isentar Lula de todas as suas falcatruas?
Nenhum comentário:
Postar um comentário