quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

'Se Lula for preso vira o novo Nelson Mandela'

Segundo declaração infeliz do senador Paulo Paim (PT-RS), “Se Lula for preso vira o novo Nelson Mandela.”

Comparar Lula a Nelson Mandela é simplesmente padecer de pouca seriedade. Mandela teve a grandeza de lutar por seus ideais, por seu povo e morreu com dignidade pobre, mas sem manchar a sua história. Ao contrário, o falso patriota Lula almejou o poder para fazer fortuna na política através de negócios ilícitos, como a Lava-Jato revelou pelos depoimentos e provas da ODEBRECHT, OAS, PALOCCI etc.

Os exageros transcendem a racionalidade. Ninguém de sã consciência pode chegar à infeliz conclusão de Paulo Paim.

Que o contingente empedernido de petista, que se comporta como torcedor de time de futebol, chore igual a carpideiras contratadas, pela provável prisão de seu falso demiurgo, até se pode compreender as elucubrações de Paulo Paim. Mas o resto da sociedade, que é muito maior que os eleitores do PT, jamais se comoverão ao ver o maior vivaldino da nação, aquele que conseguiu enriquecer só vivendo de política, ser direcionado para a prisão, a bem da moralidade e da República.

Em um país sério, Lula já estaria preso e com os seus direitos políticos cassados. Não que Lula seja o único indecoroso político, pois, nesta esteira, estão TEMER, AÉCIO, SARNEY, COLLOR, RENAN, JUCÁ, LOBÃO, GLEISI e muitos outros indignos políticos.

Por outro lado, não pode ter credibilidade e honradez republicana quem enriquece na política. Ou seja, aquele que faz fortuna na vida política é ladrão do Erário, é larápio dos descamisados, e, portanto, não se entende como ainda existem pessoas que acreditam na honorabilidade de Lula.

Condenado a nove anos e meio de prisão e caminhando célere para a segunda condenação, Lula debocha do Judiciário como se ele estivesse acima da lei. Debocha porque estamos em um país pouco sério, onde o STF é de indicação política.

É curioso que as delações premiadas, que já fizeram retornar os cofres públicos milhões de dólares, não foram tão contestadas como no caso do ex-presidente Lula.

Lula contesta tudo como se a sua vestal não estivesse desmascarada, inclusive por seus próprios amigos de confiança como Palocci. Ora, não houve complô para ferrar o falso demiurgo. Lula é uma consequência natural por seu modus vivendi ao tirar proveito da ribalta do poder.

Lula é o Robin Hood brasileiro ao avesso. Roubou dos pobres – pois saqueou o Erário através da ODEBRECHT, OAS etc., cujo dinheiro deixou de ir socorrer a miséria e os hospitais públicos – para engordar a sua fortuna e de seus filhos.

Se o país não tiver memória para lembrar que a administração petista quase levou o Brasil à bancarrota, em mais de 13 anos de governo, então, que se eleja novamente Lula e seus asseclas.

Senador Paim, não comprometa a sua história de político operoso. Defender LULA é como defender qualquer larápio da República. Por exemplo, a diferença entre Lula e Fernandinho Beira-Mar só está no modus operandi de cada um, mas ambos são indecorosos.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Reforma da Previdência Social sem laudo de auditoria


Sem abrir a caixa preta da Previdência Social para se conhecer de forma transparente como o dinheiro previdenciário foi administrado até hoje e, por outro lado, sem apresentar documento de auditoria atestando a situação da Previdência, o governo tenta resolver o ajuste fiscal através da reforma da Previdência Social.

Pois bem. Não há dinheiro para manter a saúde da Previdência Social, mas para bancar os gastos de Brasília, a fonte pública mostra-se inesgotável.

Vejamos. A ilha da fantasia Brasília é um buraco negro por onde grande parte do dinheiro público some. O governo não reduz a quantidade de ministérios. Não dá demonstração de austeridade nos gastos públicos. As mordomias com ministros, parlamentares e servidores do alto escalão estão estampadas nas residências, nos carros e nas viagens às suas disposições. Os gabinetes de parlamentares e de suas representações amparam contingente enorme de servidores sem concurso público. O Senado oferece aos senadores, ex-senadores e familiares serviços médicos e hospitalares gratuitos e de forma definitiva. E, a par de tudo isso, o governo ainda tem a pachorra de querer ferra os servidores ativos, inativos e pensionistas e de pregar que quem é contra a reforma é porque não quer perder privilégio? Mas os privilegiados estão todos encastelados no Planalto, onde o dinheiro do país jorra como água.

No governo Lula, os aposentados e pensionistas foram atropelados com a cobrança de 11% de seus proventos e pensões. Agora, esses mesmos aposentados e pensionistas são ameaçados por outra reforma.

Por acaso, os parlamentares favoráveis à reforma da Previdência conhecem o suposto déficit previdenciário com base em laudo de auditoria? Ou se baseiam apenas em dados fornecidos pelo governo?

Não se pode ignorar que R$ 426 bilhões devidos por empresas ao INSS representam quase o triplo do déficit anual calculado pelo governo: R$ 149 bilhões. Entre as devedoras estão as maiores empresas do país, como Bradesco, Caixa, BB, JBS, Itaú, Santander, Valle. Vejam, por exemplo:
- Itaú/lucro/2016: R$ 6 bilhões. Dívidadorcom Previdência: R$ 88 milhões
- Caixa/lucro/2016: R$ 4 bilhões. Dívida com Previdência: R$ 550 milhões
- BB/lucro/2016: R$ 3 bilhões. Dívida com Previdência: R$ 208 milhões
- Bradesco/lucro/2016: R$ 16 bilhões. Dívida com Previdência: R$ 465 milhões
Fonte: Sindilegis.

O relator da CPI no Senado concluiu que a Previdência Social não é deficitária, e aí? Assim, como se pretende endossar uma reforma previdenciária alicerçada apenas em dados fornecidos pelo governo e não em laudo de auditoria?

O Banco Mundial recomenda a reforma. Mas a instituição, certamente, não conhece como o dinheiro previdenciário foi administrado pelos diversos governos. O trabalhador – ativo, inativo e pensionista – não pode ser penalizado pela má administração política da Previdência Social.

Portanto, sem apresentação de laudo de auditoria atestando o déficit previdenciário, a reforma carece de credibilidade.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

País sem memória ou de eleitores irresponsáveis


Se o país não tiver memória para lembrar que a administração petista quase levou o Brasil à bancarrota, em mais de 13 anos de governo, então, que se eleja novamente Lula e seus asseclas.

Não se deve esconder a cabeça como avestruz. O governo petista deixou mais de 13 milhões de desempregados e endividados, empresas fechadas, causou o retorno da inflação, provocou o descrédito internacional, loteou as instituições públicas entre a pelegada incompetente, saqueou e quase destruiu a Petrobras, e, nesse período, ocorreu o enriquecimento ilícito de Lula, comprovado pela Lava-Jato, que desmascarou o falso demiurgo, já condenado a 9 anos e 6 meses da prisão e a caminho da segunda condenação.

Grande parcela de jovens sonha hoje em ir embora do país, decepcionado com o alto grau de corrupção política, que impede o seu desenvolvimento e que sustenta a riqueza de Lula e de outros mequetrefes políticos, agarrados ao poder e às benesses públicas. E, não obstante isso, ainda existe gente favorável ao retorno de Lula ao poder? Um político desmascarado pela Lava-Jato, Odebrecht, OAS e mais recentemente por seu amigo e homem forte do governo petista, Antônio Palocci.

Não tenho bandeira partidária, o meu partido é o BRASIL sem corrupção política. Ainda espero que LULA, DILMA, TEMER, AÉCIO, RENAN, JUCÁ, GLEISI, LOBÃO, COLLOR, SARNEY, MALUF e outros indignos políticos sejam devidamente sentenciados a passar um bom tempo na cadeia e indenizar a nação pelos prejuízos provocados.

O cenário político é o pior possível: muita corrupção. Até um ex-presidente da República é condenado pela Justiça e caminha célere para a segunda condenação. O atual presidente, por manobra encardida, escapou de ser julgado pelo STF. No Rio de Janeiro, três ex-governadores estão presos. Assim, sem outra intervenção para resgatar o amor à Pátria e a moralidade política, o Brasil não sairá do impasse em que se encontra.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Fatos pitorescos e rocambolescos da política brasileira


Preso desde junho deste ano em regime simiaberto, o deputado federal Celso Jacob (PMDB-RJ) foi flagrado no último domingo tentando entrar no complexo penitenciário, em Brasília, com dois pacotes de biscoito e um de queijo provolone escondido na cueca. Fonte: Uol notícias.

O hesitante STF é uma vergonha. Se zelasse pela Constituição, jamais poderia permitir que um condenado e preso pudesse continuar a exercer mandato político.

Por outro lado, os congressistas federais são imorais iguais ao Jacob, pois permitem que um condenado, e hóspede da Papuda, continue a prestar expediente na Câmara Federal, em desrespeito à sociedade e ao contribuinte, que paga os seus salários. Este país está uma desmoralização e precisando de outra intervenção.

Mas não é só o caso Celso Jacob que denigre a imagem política. Vejam: (1) no plano federal, Michel Temer se sustenta no governo por manobras sorrateiras ao usar o balcão de negócios, em duas oportunidades, para comprar a honradez de muitos parlamentares e com isso impedir a Câmara Federal de autorizar a instauração de processo contra o Presidente da República: e (2) no plano estadual, o país assistiu à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) cometer todos os tipos de desrespeito legal ao mandar libertar da prisão, sem ordem judicial, o seu presidente, deputado Jorge Picciani (PMDB), e mais dois deputados, Paulo Melo (PMDB) e Edson Albertassi (PMDB), todos recolhidos à prisão por determinação unânime de desembargadores federais do Tribunal Federal da 2ª Região (TRF-2).

Em que país estamos, onde a Constituição é tratada com menoscabo e interpretada benevolamente a favor dos mais fortes e de forma impiedosa em desfavor dos mais fracos? Que país é este, cujos políticos esquecem a defesa dos interesses sociais, a ética e a moralidade para defender partidos políticos e partidários corruptos com inexplicável relevância?

Com efeito, não se pode estar satisfeito com o desenrolar da política nacional, cujos políticos são beneficiados com o voto obrigatório, com a reeleição e com o frágil critério de filiação partidária. O indivíduo para exercer mandato político, a partir de vereador, deveria ter curso superior completo e vida pregressa ao mandato ilibada.

sábado, 4 de novembro de 2017

Aos criminosos cruéis pena de morte ou prisão perpétua


A título ilustrativo de razão para que seja implantada no país a pena de morte ou de prisão perpétua, leiam abaixo, e tirem as suas conclusões, fragmento de notícia do Jornal Pequeno, abordando monstruoso crime ocorrido no Conjunto de Maioba, município de Paço do Lumiar, no Maranhão.

“Suspeito de matar a filha de sua ex-companheira, Robert Serejo Oliveira confessou na tarde deste sábado (5) à polícia que estuprou e em seguida assassinou Alanna Ludmila, de 10 anos. Uma entrevista coletiva foi concedida pelas autoridades de Segurança com detalhes do caso na tarde deste sábado.

Segundo Robert, ele teria entrado na casa usando uma cópia da chave que dá acesso pela cozinha. A vítima estaria no banheiro e, ao se assustar e começar a pedir socorro, foi silenciada pelo assassino.

Após ela ter desmaiado, Robert a amarrou e a violentou sexualmente. Com a vítima ainda inconsciente, o monstro colocou um saco plástico na sua cabeça e a levou para o quintal, onde jogou o corpo.”

A quantidade de crime de característica hedionda, incidente no país, requer reflexão mais apurada das autoridades políticas e judiciais. Por seu turno, as leis penais brasileiras favorecem muito os criminosos com benefícios inaceitáveis, como visitas íntimas, inclusive ganham a liberdade sem cumprir a totalidade de suas penas.

Temos de combater a hipocrisia dos defensores dos direitos humanos de criminosos e partir para defender a sociedade, exigindo mudança na Constituição Federal para que ela contemple a pena de morte e a prisão perpétua, ou uma delas, para determinados crimes contra a vida.

Nada justifica que um criminoso cruel, que tira a vida de alguém por motivo torpe ou fútil, continue a ter o direito de viver. Ou, então, que continue a viver, mas em prisão perpétua e trabalhando na penitenciária para custear as suas despesas.

Não se trata de espírito medieval ou de desumanidade ao exigir-se a perda de liberdade para sempre daquele que, de forma cruel, covarde e animalesca, tira a vida, por exemplo, de uma criança indefesa. Mas pelo menos fazer justiça à memória da vítima assassinada, que não mais retornará para viver, é uma medida que se nos afigura bastante razoável.

Os fatores morais, religiosos e ideológicos não podem continuar como obstáculos para que crimes contra a vida, praticados por elementos desumanos, fiquem sendo tratados com leniência e tolerância por nossas autoridades políticas, judiciais e dos representantes dos Direitos Humanos.

Será que a brutalidade ocorrida com a pequena e indefesa Alannna Ludmila, de 10 anos, fosse perpetrada contra uma filha de algum político, magistrado ou de qualquer defensor empedernido dos Direitos Humanos, ainda assim se teria a máxima benevolência com o criminoso e não se desejaria a pena de morte ou a prisão perpétua dele?

Está na hora de se rever o Art. 5º, XLVII, a e b, da Constituição Federal, que trata da proibição das penas de morte e de caráter perpétuo. É verdade que a adoção dessas penas não irá elidir ou reduzir a criminalidade, mas impedirá para sempre a liberdade do criminoso cruel, que ceifou a vida de outrem por motivo torpe ou fútil.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

A política de cabeça para baixo


Em escandalosa manobra para cooptar parlamentares indecorosos, em troca de favores espúrios, Michel Temer conseguiu barrar a segunda denúncia na Câmara por 251 votos a 239, ou seja, 12 a menos dos conquistados na primeira acusação.

“Quando os que comandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito – Georg C. Lichtenberg”. Assim, não podemos respeitar um governo chafurdado em acusações.

O alto grau de indecência política foi a tônica que norteou, por exemplo, os comentários dos parlamentares Beto Mansur (PRB-SP), Carlos Marun (PMDB-MS) e Dacísio Perondi (PMDB-RS), os quais, sem escrúpulo e respeito ao povo brasileiro, declararam abertamente que a cooptação de parlamentares, em troca de favores, para manter o mandato de Michel Temer, era uma questão fechada e que aqueles que traíssem o “acordo” sofreriam punição. Que vergonha!

O pretexto de que o país não pode parar ou de que os resultados positivos da economia já são sentidos não são justificativas plausíveis para ser mantido no comando da nação alguém cuja conduta política ficou comprometida com as duas acusações da Procuradoria-Geral da República e acatadas pelo STF.

Todos aqueles políticos que denigrem a imagem da nação deveriam ser defenestrados da vida pública. O país precisa ser passado a limpo. E essa corja política que blinda Lula, Dilma, Temer, Aécio etc. são os responsáveis pela continuação da corrupção no Brasil.

Vamos respeitar pelo menos a memória de Rui Barbosa, político ilustre que honrou e não sujou o nome da República. Vejam a degradação política: (1) Michel Temer foi desmascarado vergonhosamente pelo corrupto empresário Joesley Batista, e as gravações estão aí como testemunhas oculares da história; (2) o doleiro Lúcio Funaro, recentemente, em seu depoimento, desnudou a vestal de Michel Temer; (3) o preposto de Michel Temer, o ex-deputado Rocha Loures, foi flagrado arrastando mala de dinheiro pelas ruas de São Paulo; (4) Aécio Neves, acusado no STF por corrução passiva e obstrução da Justiça, recebeu vergonhosamente o salvo-conduto do Senado; (5) Lula e Dilma são arrolados substantivamente na Lava-Jato, inclusive o ex-presidente já foi condenado a nove anos e meio de prisão e caminha célere para a segunda condenação.

Então, que organização criminosa política é essa que não respeita o povo brasileiro e tenta blindar elementos travestidos de políticos honrados, mas que não passam de impostores da República? Não podemos mais ser dominados pela macrodelinquência política aqui instalada. Por isso, o general Aragão e outros já deram o recado.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

A escravidão do trabalhador rural


"Nada mais permanente que a mudança". Heráclito (Séc. VI a.C). Vivemos uma era de aceleradas e contínuas mudanças, e o ser humano não pode ser tratado como na época do "pelourinho". As mudanças de comportamentos com a sociedade têm que começar a evoluir. Daqui não se leva nada, portanto, por que tanta maldade dos afortunados ruralistas com os seus indefesos prestadores de serviços?

Como sempre, grupos poderosos tentam impor a sua forma de agir sem se importar com o lado social prejudicado. E isso não pode mais continuar. O cidadão brasileiro, das camadas mais miseráveis, tem que ser respeitado.

A recente polêmica acerca da exploração de mão de obra por ruralistas que não desejam ser fiscalizados à luz do disposto no artigo 149 do Código Penal, alterado por lei de 2003, que diz ser crime “reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou prepostos”, suscitou inusitada dúvida sobre o que é exatamente “jornada exaustiva” ou condições degradantes”.

A pena ao desrespeito à norma pode chegar a oito anos de cadeia e os acusados são incluídos na “lista suja do trabalho escravo”, cadastro de empregadores flagrados mantendo funcionários em condições tidas como análogas à escravidão. Quem tem o nome sujo fica impedido de obter crédito na praça.

Pois bem, sem entrar no campo da hermenêutica jurídica, não tem sentido, em pleno século XXI, que uma lei seja instituída para ser diversamente interpretada ao bel-prazer de interesses outros, inclusive por doutos profissionais do direito. Ou a lei é mal redigida, ou ela é elaborada de forma capciosa para atingir finalidades escusas, ou não sendo nem uma coisa e nem outra, a lei é para ser cumprida por todos: “dura lex, sed lex”.

No caso em questão, o Ministério do Trabalhou, dia 16, publicou portaria, alterando diversas regras do combate ao trabalho escravo, que, a nosso ver, colide com a intenção do legislador. E tudo isso para proteger interesses solertes de ruralistas e render votos a Temer na Câmara Federal, quarta-feira próxima.

Pelo texto da portaria, o trabalho escravo estará caracterizado apenas quando houver cerceamento de liberdade. Trata-se de enorme retrocesso à fiscalização das condições desumanas a que são submetidos indefesos trabalhadores por produtores rurais inescrupulosos.

domingo, 22 de outubro de 2017

Os fantoches de Michel Temer


O Brasil tem que mudar a sua página poluta de presidentes que desonram a Pátria. Pela segunda vez, a população brasileira testemunha a pirotecnia governamental em cooptar políticos, em troca de favores. E se não bastasse a pouca-vergonha, nove ministros foram exonerados para blindar Michel Temer na Câmara Federal.

Chega a ser nauseabundo ouvir excelências, como deputados Darcísio Perondi, Carlos Marun, Beto Mansur e outros, criticarem Rodrigo Janot, Joesley Batista e Funaro, na vã tentativa desqualificá-los. Só que contra fatos não há argumentos, pois as provas estão aí: gravações revelando propinas ao PMDB e PT, mala de dinheiro arrastada por ruas de São Paulo ou guardada aos montes em apartamento na Bahia de Geddel Vieira e por aí vai..

Ora, os depoimentos de Joesley Batista e Funaro comprometem sobremaneira a reputação do presidente Michel Temer. E não pode a Câmara Federal, em desrespeito ao povo brasileiro, negar atendimento ao disposto constitucional, previsto no Art. 86 da Constituição Federal.

O país precisa exorcizar os seus malfeitores, travestidos de honrados políticos, e que enganam a nação, sejam eles, Lula, Dilma, Temer, Aécio e outros.

Assim, nada é mais vergonhoso à República de Rui Barbosa e de outros patriotas que enobreceram a nação e deixaram exemplos positivos à posteridade do que ter a sua história política manchada com a condenação de um ex-presidente da República a nove anos e meio de prisão e na iminência de nova condenação, bem como ter o atual presidente saltitando para evitar que a segunda denúncia do STF prospere na Câmara Federal.

Os políticos não podem se comportar como fantoches de Michel Temer em busca de espúrios favores. Portanto, o que se pode esperar de uma nação, cujos parlamentares preferem blindar um governo indecoroso a defender os valores éticos e morais da República?

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Por 44 votos a 26, o Senado devolve mandato a Aécio Neves


O país precisa expurgar os seus indecorosos políticos e corrigir a sua forma de eleição, porque o quadro político existente denuncia que o voto obrigatório tem se constituído em um dos instrumentos negativos de eleger e reeleger políticos corruptos.

Por outro lado, se não houver uma nova intervenção no país para moralizar a politica e pôr ordem no Brasil, inclusive, abro aqui um parêntese, para combater os narcotraficantes e sobrestar os movimentos que tentam destruir os valores morais da família, através da doutrinação da ideologia de gênero nas escolas, a vida aqui ficará muito complicada.

Feitas as digressões acima, enfatizo a dificuldade de se combater a bandidagem explícita dentro do Congresso Nacional, não obstante os diversos depoimentos e gravações mostram as relações promíscuas de parlamentares e governantes.

Parece que todos os denunciados combinaram jurar inocência e desqualificar a figura dos acusadores, tal é a refutação uníssona dos acusados. Só que contra fatos não há argumentos, pois as provas estão aí: gravações revelando propinas ao PMDB e PT, mala de dinheiro arrastada por ruas de São Paulo ou guardada aos montes em apartamento na Bahia de Geddel Vieira e por aí vai...

Os políticos envolvidos na Lava-Jato querem arrancar o fígado do denodado juiz Sérgio Moro e também do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. No Senado, há um grupo de indecentes parlamentares que não deseja ver o país ser passado a limpo e devolve o mandato a Aécio Neves. Na Câmara, não é diferente, haja vista a pouca-vergonha de muitos deputados, decididos a preservar o mandato de Michel Temer, em troca de favores.

Com efeito, a política nacional está enferma. E que os senadores e deputados, que dão sobrevida a políticos indecorosos, sejam lembrados pelos eleitores brasileiros. E aos senadores abaixo, o nosso desprezo:

SENADORES QUE FORAM FAVORÁVEIS AO RETORNO DE AÉCIO:
Antonio Anastasia (PSDB-MG); Ataídes Oliveira (PSDB-TO); Benedito de Lira (PP-AL); Cássio Cunha Lima (PSDB-PB); Cidinho Santos (PR-MT); Ciro Nogueira (PP-PI); Dalirio Beber (PSDB-SC); Dário Berger (PMDB-SC); Davi Alcolumbre (DEM-AP); Edison Lobão (PMDB-MA); Eduardo Amorim (PSDB-SE); Eduardo Braga (PMDB-AM); Eduardo Lopes (PRB-RJ); Elmano Férrer (PMDB-PI); Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE); Fernando Collor (PTC-AL); Flexa Ribeiro (PSDB-PA); Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN); Hélio José (PROS-DF); Ivo Cassol (PP-RO); Jader Barbalho (PMDB-PA); João Alberto Souza (PMDB-MA); José Agripino (DEM-RN); José Maranhão (PMDB-PB); José Serra (PSDB-SP); Maria do Carmo Alves (DEM-SE); Marta Suplicy (PMDB-SP); Omar Aziz (PSD-AM); Paulo Bauer (PSDB-SC); Pedro Chaves (PSC-MS); Raimundo Lira (PMDB-PB); Renan Calheiros (PMDB-AL); Roberto Rocha (PSDB-MA); Romero Jucá (PMDB-RR); Simone Tebet (PMDB-MS); Tasso Jereissati (PSDB-CE); Telmário Mota (PTB-RR); Valdir Raupp (PMDB-RO); Vicentinho Alves (PR-TO); Waldemir Moka (PMDB-MS); Wellington Fagundes (PR-MT); Wilder Morais (PP-GO); Zezé Perrella (PMDB-MG); Airton Sandoval (PMDB-SP).

sábado, 14 de outubro de 2017

Deputados gaúchos gastam R$ 1,6 milhão com passagens aéreas

Deputados gaúchos gastam R$ 1,6 milhão com passagens aéreas

Esses políticos mequetrefes não respeitam o país, os desempregados, os miseráveis e os  contribuintes. Só pensam em seus interesses. Se o dinheiro dos gastos saísse do  bolso dos políticos, conquistado licitamente com o suor de seu trabalho, certamente eles seriam econômicos.
Trata-se de pura safadeza a orgia que fazem com  o dinheiro público, ou seja, dos contribuintes.  Por isso, a miséria não é erradicada, a educação continua uma vergonha, falta recurso ao falido sistema público de saúde e a segurança pública não tem condição de garantir o ir e vir da sociedade, porque o dinheiro do país vai sustentar as indecentes mordomias de políticos.
E assim, eis o custo que se paga para sustentar a redemocratização, repleta de políticos corruptos, como desmascarou a Lava-Jato, bem como Joesley Batista e Odebrecht que afirmaram desafiar o político nacional que não tenha sido eleito com dinheiro de caixa dois ou propina: 11 bilhões de reais é o gasto previsto para 2017; 2,3 milhões de reais é o gasto anual médio com cada senador; e 2,1 milhões de reais, o gasto anual médio com cada deputado.

O país precisa urgentemente de uma nova intervenção!

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Os sintomas de um país enfermo


É simplesmente degradante ao país ter um presidente da República duas vezes denunciado pela Suprema Corte. Não se trata de denúncias originadas de juizado de primeira instância, mas sim derivadas do tribunal superior.

De forma indecente a primeira denúncia foi rejeitada na Câmara Federal por manobras antirrepublicanas do próprio Michel Temer, que “comprou a honra” de mequetrefes deputados em troca da liberação de emendas parlamentares e de cargos públicos.

Novamente, a população brasileira testemunha a pirotecnia do governo em convocar deputados para barganhar espúria troca de favores de modo a evitar a segunda denúncia contra Michel Temer.

Os sintomas de um país enfermo, com políticos e ex-políticos encalacrados na Justiça até a alma, fruto das investigações da Lava-Jato que desmascarou a macrodelinquência política instalada no país, indicam que o Brasil precisa urgente de uma nova intervenção para corrigir os erros ocorridos com a redemocratização.

Nada é mais vergonhoso à República de Rui Barbosa e de outros patriotas que enobreceram a nação e deixaram exemplos positivos à posteridade do que ter a sua história política manchada com a condenação de um ex-presidente da República a nove anos e meio de prisão e na iminência de nova condenação, bem como ter o atual presidente saltitando para evitar que a segunda denúncia do STF prospere na Câmara Federal.

Mas o que chama a atenção é a liderança do governo na Câmara, deputado Tarcísio Perondi, se prestar para o vexaminoso papel de defender, sem nenhum escrúpulo, a pouca seriedade de Michel Temer, desmascarada por Joesley Batista. Lembrando ao deputado gaúcho que pau que bate em Chico (Lula) também bate em Francisco (Temer).

Por coincidência ou não, lamentamos que dois gaúchos, Tarcísio Perondi (PMDB-RS) e Carlos Marun (PMDB-MS), tenham se especializa em defender “corruptos”, travestidos de políticos.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

A superlotação nos transportes coletivos urbanos


Por que até hoje é permitida a superlotação nos meios de transportes coletivos urbanos, com miríades de passageiros viajando em pé? No entanto, no segmento de transporte de passageiros interurbanos isso não acontece.

O Brasil carece de respeito governamental e político com o cidadão. Chega a ser um escárnio que as autoridades permitam que os meios de transportes coletivos urbanos, ônibus, três e metrôs, operem com passageiros viajando em pé e superlotados. Certamente, se os governantes e políticos também utilizassem esses meios de transportes em seu dia a dia de trabalho, a situação seria outra.

Ora, quem viaja desconfortavelmente em pé está pagando o mesmo valor da passagem daquele que está sentado, e isso não está certo. Trata-se de uma violação à equidade de direito das pessoas.

Sabe-se que a permissividade excessiva de passageiros nos meios de transportes urbanos coletivos é uma prática viciada e antiga para aumentar o faturamento das empresas, que lamentavelmente conta com a leniência irresponsável do poder público concedente.

A título ilustrativo, eis a oficialização desrespeitosa ao passageiro que paga passagem.
No Rio Grande do Sul é permitido viajar em pé nos ônibus municipais. Conforme a Resolução nº 5.575/14, do Conselho de Tráfego do Daer (autarquia estadual, responsável pelo transporte rodoviário no estado do Rio Grande do Sul), o limite de passageiros em pé durante as viagens intermunicipais está restrito à capacidade dos ônibus:
- em veículos que executem linhas classificadas pelo Daer como semelhantes às urbanas, o limite é de 5 passageiros em pé por metro quadrado de área do corredor entre as poltronas (excluindo as escadas e do espaço do motorista);

- nas linhas da modalidade Comum, o limite obedece aos seguintes critérios:
a) ônibus com até 10m de comprimento: 12 passageiros em pé;
b) ônibus de mais de 10m até 12m de comprimento: 16 passageiros em pé;
c) ônibus com mais de 12m de comprimento: 20 passageiros;
d) na origem da linha, o máximo permitido é de 5 passageiros em pé;
e) quando o embarque ocorre nas estações rodoviárias, o deslocamento máximo para passageiros em pé é de 75 km.

É inaceitável que um passageiro que paga passagem continue a viajar de forma desconfortável em pé e sujeitando-se a sofrer acidente por freadas bruscas e outras situações.

O poder público tem que repensar a situação de maneira a acabar com a superlotação nos meios de transportes urbanos coletivos. Esse quadro tem que ser moralizado. Inclusive o excesso de lotação, com passageiros viajando em pé, tem dado margem a muitas reclamações de mulheres, que são constantemente molestadas por homens em atitudes indecorosas.

Assim, caberiam as seguintes providências: (1) deveria ser proibida a condução de passageiro em pé nos meios de transportes urbanos coletivos, municipais e intermunicipais; (2) as empresas têm que aumentar as frotas de veículos para que todos os passageiros possam viajar devidamente sentados; e (3) as concessões devem ser revistas para obrigar as concessionárias a disponibilizarem veículos suficientes para conduzir os seus passageiros apenas sentados.

Neste sentido, espera-se que o Congresso Nacional atue para instituir lei disciplinando a condução de passageiros nos meios de transportes coletivos urbanos.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Forças políticas antagônicas se unem a favor de Aécio Neves


Fatos pitorescos da política nacional: PT, Temer, Renan e o político de toga Gilmar Mendes se unem contra o Supremo por afastar Aécio Neves do mandato.

A decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal de afastar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato e a obrigação de permanecer em casa à noite provocou reunião inusitada de forças antagônicas políticas em defesa do tucano.

O que está por detrás disso? O PT, visceral adversário do PSDB, distribuiu nota incitando o Senado a contrapor o Supremo. E o ministro Gilmar Mendes, que não integra a Primeira Turma, disse que a decisão “não tem respaldo na Constituição”.

Lamenta-se a solidariedade de parlamentares que se mostraram afoitos por reprovar a punição estabelecida pela Suprema Corte ao senador Aécio Neves. Decisão do STF não se discute, cumpre-se.

A rebeldia do Senado, comandada principalmente por Renan Calheiros, não tem apoio da sociedade. Ademais, os parlamentares não são cidadãos acima de nenhuma lei e nem têm imunidade absoluta por seus atos. O Supremo apenas aplicou medidas cautelares diversas da prisão. Portanto, não desrespeitou a Constituição como alguns querem confundir a sociedade.

Os procedimentos aéticos e imorais dentro do Congresso precisam urgentemente ser combatidos. Se o próprio Legislativo Federal não se corrige no campo da imoralidade, cabe ao Judiciário, sim, sem interferência na relação harmônica dos Poderes, invocar os dispositivos legais e constitucionais para disciplinar as condutas parlamentares não consentâneas com a normalidade de procedimentos que se espera de cada representante do povo.

A situação dentro do Congresso é tão grava, a ponto de o deputado Celso Jacob, condenado pelo STF a 7 anos e 2 meses de prisão, continuar a trabalhar na Câmara sem que esta, até agora, tenha tomado providência para propor a cassação de mandato do parlamentar indecoroso.

O país está precisando de uma intervenção para, por exemplo, erradicar políticos corruptos, que debocham da sociedade e ainda contam com apoio de outros indignos parlamentares.

sábado, 23 de setembro de 2017

Memória fraca da senadora Gleisi Hoffmann


Da página do Facebook da Senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS): “Hoje (19/09) tive de refrescar a memória da senadora presidente do PT que censurou os parlamentares que votaram a favor do impeachment. Por que não menciona as obras inacabadas que foram iniciadas em 2014 apenas como parte do projeto de reeleição a qualquer custo? O resultado da gestão irresponsável foi a mais grave crise do país e 14 milhões de desempregados. É preciso coerência nas atitudes. Querem tapar o sol com a peneira! A ladainha de perseguição política não cola mais depois do que Palocci falou na Justiça sobre Lula”.

Acessando a página eletrônica da senadora Ana Amélia, o leitor poderá assistir ao vídeo onde a senadora gaúcha, com desenvoltura e contundência, destrói os argumentos do PT e da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

O pito da senadora Ana Amélia à líder da bancada da chupeta e do PT, Gleisi Hoffmann, foi arrasador. Gleisi, no entanto, com o seu sorriso de sempre debochado, engoliu a seco as verdades de Ana Amélia.

Será que Gleisi dorme um sono tranquilo diante da condenação de Lula e de outras que virão, inclusive dela e de seu esposo Paulo Bernardo, o qual é acusado em parceria com a CONSIST de ter criado esquema criminoso para lesar os empréstimos consignados dos velhinhos aposentados e endividados?

Causa estupefação a desfaçatez de Gleisi ao ainda defender Lula, depois de desmascarado por Palocci.

Lula é um caso de patologia psiquiátrica. Agora, encurralado na Justiça, chega ao desplante de invocar o testemunho de uma pessoa morta, a sua própria esposa, para justificar os comprovantes de pagamentos de aluguel, que ele finge não saber.

Será que a senadora Ana Amélia conseguiu refrescar a memória da empedernida Gleisi Hoffmann?

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

República escandalizada


Finalmente, Palocci saiu de seu calvário ao afastar de seus ombros o fardo, que até então sustentava, por acobertar a corrupção de LULA, de DILMA, do PT e dele próprio, no sofisticado clube do propinoduto, instalado no seio da República pelo nefasto parlapatão Luiz Inácio Lula da Silva. Palocci, sem dúvida, decretou a ruina de LULA ao revelar o seu modus operandi criminoso, que os seus ingênuos eleitores, mormente no Nordeste, fingem desconhecer.

Todos os corruptos quando são delatados procedem da mesma forma: tentam desmoralizar a figura do delator. Já se comportaram assim os envolvidos na Lava-Jato ou denunciados pela Odebrecht, OAS e por Joesley Batista-JBS: Lula, Dilma, Temer, Aécio, Renan, Jucá, Gleisi Hoffmann, Vaccari e outros indignos políticos nacionais.

Palocci agora está sendo crucificado por seus antigos correligionários porque resolveu contar o que vivenciou no ambiente sórdido da República. Palocci foi muito lúcido ao relatar detalhes ao juiz Sérgio Moro da jornada corrupta do PT. E disse sem pestanejar que Lula corrompia a República, agia para impedir a ação da Lava-Jato e recebia propina das empreiteiras para si e para o PT (sítio, tríplex, terreno para construção do memorial do PT, dinheiro simulado de palestras etc.).

E o ex-ministro de Lula e Dilma foi mais além, em depoimento ao juiz Sérgio Moro. Falou que Lula fez um pacto de sangue com Emílio Odebrecht e acertou propina de R$ 300 milhões. Segundo Palocci, o relacionamento de Odebrecht com os governos Lula e Dilma foi movido a vantagens dirigidas a empresas, a propinas.

Assim, não resta dúvida de que Lula corrompia a República e que a sua fortuna é originária de fontes ilícitas. Por isso que ele tem 9 milhões de reais aplicados em previdência privada no Banco do Brasil, hoje bloqueados pela Justiça.

Lula é um caso de patologia psiquiátrica. É capaz de chamar de mentiroso até Jesus Cristo, caso seja necessário. Por isso, não foi surpresa alguma Lula tachar Palocci de mentiroso, calculista, frio e simulado, cujos adjetivos, no entanto, são mais consentâneos à personalidade do ex-presidente. Até a falecida dona Marisa tem levado a culpa pelos malfeitos de Lula.

Lula fez tudo que pôde para irritar o juiz Sérgio Moro no depoimento de quarta-feira (13), em Curitiba, mas não conseguiu. Tentou mentir, difamar Palocci e membros da Justiça, chamou a procuradora da República de querida, várias vezes, tomou bronca e foi interrompido por Moro. Lula se aproxima de mais uma condenação.

O advogado Adriano Bretas, que defende o ex-ministro Palocci, reagiu ao depoimento do ex-presidente Lula e chamou o petista de “dissimulado”. Segundo o defensor de Palocci, “Lula muda os adjetivos com relação às pessoas à mercê da conveniência dele”.

“Enquanto o Palocci mantinha o silêncio, ele era inteligente, virtuoso. Agora que ele começou a falar a verdade, passou a ser tido e havido como uma pessoa calculista, dissimulada. Dissimulado é ele (Lula) que nega tudo aquilo que lhe contraria”, afirmou Bretas. “Quando os documentos são apresentados perante ele (Lula), os documentos são falsos. Quando as provas são apresentadas perante ele, as provas são mentirosas”, disse o advogado.

Ninguém pode enganar a todos por muito tempo e nem permanecer em silêncio diante das obviedades da corrupção política nacional da qual Palocci, Lula, Dilma, Temer, Aécio, Gleisi, Renan, Jucá, Jader, Vaccari e outros indignos políticos fazem parte.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Supersalários dos magistrados


O país precisa ser moralizado. Os problemas sociais são gravíssimos no Brasil. O pobre padece para ser atendido em qualquer unidade pública de saúde por falta de recursos não providos pelos governos. Da mesma forma, faltam recursos para a educação e segurança pública.

Leia a reportagem abaixo, que não é nenhuma novidade, pois o Brasil conhece como se gasta com penduricalhos nos Três Poderes da República. Aí mesmo no Congresso Nacional é uma vergonha a farra com o dinheiro público.

Mas de onde se menos se espera, pois é de lá que vem a grande decepção: os salários e penduricalhos dos magistrados.

Se a própria Justiça não dá exemplo de moralidade, fica difícil reprimir os demais mortais brasileiros que também não se comportam de acordo com os princípios éticos e morais.

Como se pode esperar justiça no Brasil se o próprio Judiciário dribla a ilegalidade (penduricalhos) para mascarar o total de seus salários?

O Congresso tem que moralizar os penduricalhos recebidos pela Justiça, pois nada mais são do que componentes salariais e como tais têm que obedecer ao teto constitucional.

Neste sentido, tem que ficar definido em lei que os penduricalhos acrescentados aos salários dos magistrados são partes integrantes dos seus salários e, portanto, têm que ficar limitados ao teto constitucional. O que não pode é continuar a existência do artifício para burlar o teto constitucional.

Magistrados ganham em média R$ 42,6 mil por mês no Maranhão

Pela Constituição, a remuneração de um magistrado não pode ultrpassar R$ 33,7 mil, equivalente ao salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)

Descrição: https://jornalpequeno.com.br/media/2016/01/justi%C3%A7a.jpg

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou balanço nesta segunda-feira (4) no qual informou que a despesa média do poder público com um magistrado no Brasil é de R$ 47,7 mil por mês. No Maranhão, a média salarial dos magistrados é de R$ 42,6 mil mensais. De acordo com o conselho, o gasto mensal, relativo ao ano de 2016, contempla o salário e adicionais como benefícios, gratificações, diárias, passagens aéreas, auxílio moradia, entre outros. A média no Brasil é de R$ 47,7 mil por mês.

Pela Constituição, a remuneração de um magistrado não pode ultrapassar R$ 33,7 mil, equivalente ao salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta Corte do país.
Os “supersalários”, como são conhecidos aqueles que maiores que o teto, são permitidos porque, segundo entendimento do próprio STF, os “penduricalhos” não entram no cálculo.

Um dos casos que mais chamou a atenção foi revelado no mês passado, quando um juiz do interior do Mato Grosso recebeu R$ 503,9 mil. Além do salário normal, de R$ 28,9 mil, Mirko Vincenzo Giannotte, da 6ª Vara da Comarca de Sinop, recebeu o restante em gratificações, vantagens, indenizações e adicionais.

O Justiça em Números informa que a despesa média com magistrados é maior no Mato Grosso do Sul, onde juízes e desembargadores receberam R$ 95,895 mil por mês em 2016.

O menor valor médio por magistrado é registrado no Piauí, onde cada um recebe R$ 23,387 mil (veja os dados completos abaixo).

· TJPI – 23.387
· TJAL – 25.104
· TJRN – 34.328
· TJAC – 41.941
· TJRR – 43.454
· TJPB – 44.180
· TJAP – 46.405
· TJRO – 49.854
· TJSE – 53.987
· TJAM – 55.833
· TJTO – 68.967
· TJMS – 95.895
· TJPA – 31.038
· TJCE – 35.980
· TJMA – 42.675
· TJES – 44.398
· TJPE – 45.889
· TJBA – 47.620
· TJMT – 47.658
· TJDFT – 55.171
· TJSC – 57.623
· TJGO – 70.573
· TJSP – 42.951
· TJPR – 44.539
· TJRS – 45.740
· TJMG – 64.993
· TJRJ – 65.691

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Fundo eleitoral para bancar a eleição de 2018


Este país vai de mal a pior. Agora, com a ausência de Michel Temer em viagem ao exterior, temos interinamente dois paraquedistas: um presidindo o país, Rodrigo Maia (PMDB-RJ) e o outro a Câmara Federal, André Fufuca (PP-MA).

O da Câmara Federal ainda exala o xixi das fraldas. Mas já é médico. Certamente, se tivesse competência médica - profissão tão carente no país onde milhões de brasileiros, mormente no tão miserável Maranhã, necessitam de socorro do falido sistema público de saúde - não teria largado a profissão para trilhar na carreira política. Trata-se, como se observa, de mais um político espertalhão em busca da ribalta do poder.

Mas vamos ao que nos interessa. É com perplexidade que assistimos à engenharia política voltada para encontrar soluções mirabolantes que atendam aos interesses políticos. Todavia, a mesma disposição não é observada para resolver os graves problemas de miséria do país.

Em plena crise econômica, herdada dos governos anteriores, com milhões de trabalhadores desempregados e endividados, ainda assim as excelências, deputado Vicente Cândido (PT-SP), relator da reforma política na Câmara, e o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), consideram normal criar fundo eleitoral com dinheiro público do Orçamento da União (R$3,6 bilhões) ou com recursos de compensação fiscal e de multas aplicadas aos partidos pelo Código Eleitoral (R$2 bilhões)? Francamente, o Brasil não merece políticos com essa determinação.

E o deputado Vicente Cândido vai mais longe em seu absurdo. Para garantir a reeleição de políticos, muitos deles encalacrados na Lava-Jato, o relator quer autorizar bingos e sorteios organizados por partidos para arrecadar fundos destinados à eleição.

A democracia não tem nada de ser financiada. Quem tem de ser financiada é a educação, a saúde e a segurança pública.

Financiar partido político para quê? Os partidos e os políticos não mais nos representam. Estão todos desmoralizados. Por exemplo, dentro do PMDB, o maior partido do país, há políticos de verniz petista (Renan Calheiros e Roberto Requião) ou de ideologia conflitante. Hoje, muda-se de partido com a rapidez que um macaco pula de galho em galho. E o respeito ao eleitor onde fica? Deveria haver fidelidade partidária.

A verdade é que o cipoal de siglas partidárias, hoje existente, sem nenhuma identificação ideológica de seus membros, só tem dado despesa inútil ao país. Fortalecer partidos para quê? Para continuar a casta de privilegiados políticos sem utilidades, os quais só cuidam de seus interesses ou de grupos que representam?

O financiamento de campanha tem que permanecer como está: doações de pessoas físicas até o limite de 10% da renda do doador no ano anterior da eleição; recursos dos caixas dos partidos e verba do fundo partidário, hoje no valor de 819 milhões de reais; e ainda o uso do horário político gratuito na mídia e os recursos da internet. Ou, então, que o candidato ponha recursos de seu próprio bolso, caso não esteja satisfeito com a regra vigente, porque nenhum eleitor está pedindo para alguém se candidatar.

Em vez de imporem sistemas políticos sorrateiros, como lista fechada e outras arapucas, por que não se aprovam os sistemas do voto distrital puro e da candidatura avulsa sem vinculação partidária? Trata-se de instrumentos democráticos importantes de natureza moralizadora das campanhas políticas e que afastam a necessidade de se gastar tanto dinheiro para eleger um candidato.

Este país está precisando de um choque de moralidade pública, mas isso dificilmente viria por meios democráticos. Os falsos políticos democráticos brasileiros só querem politicagem, trambicagem e tirar proveito da coisa pública.

Lamentavelmente, a decantada ampla reforma política, para o país poder se desenvolver, é bloqueada pelos políticos que só querem impor os seus interesses e de grupos que representam em detrimento das necessidades maiores da nação. Cada parlamentar tem a sua reforma política de interesse solerte. O Senado tem uma e a Câmara tem outra. E assim, tenta-se fatiar e aprovar uma reforma política de meia-sola. “Essa reforma política, como está sendo pensada, não é uma verdadeira reforma política”, disse o juiz Sérgio Moro.

Os autores da instituição do fundo eleitoral com verba pública estão na contramão da situação do país. E continuam a viver no velho Brasil da farra do dinheiro fácil, extraído do suor dos trabalhadores e empresários honestos brasileiros. Esses políticos deveriam ter respeito com o contribuinte nacional.

Desta forma, deveria constar da reforma política, entre outras necessidades, (1) a extinção de privilégios de foros, da prerrogativa de o presidente da República indicar os ministros dos tribunais superiores (STF, STJ, TST, TSE e STM), da reeleição política geral e das coligações partidárias; (2) a instituição do voto facultativo, do mandato de quatro anos para todos, do sistema distrital puro de eleição, da candidatura avulsa sem vinculação partidária, do Recall, para revogação dos mandatos de políticos indecorosos, inclusive do presidente da República, da cláusula de desempenho mínimo para os partidos terem acesso aos recursos do fundo partidário e da fidelidade partidária, pois tem que perder o cargo o detentor de mandato eletivo que se desligar do partido pelo qual foi eleito, inclusive vice e suplente; (3) a redução drástica da quantidade de partidos políticos, bem como de parlamentares nos legislativos nacionais, ressaltando-se a excrescência do inoperante e inchado Congresso Nacional com 513 deputados e 81 senadores, que onera sobremaneira os cofres do Tesouro com o pagamento de enormes mordomias e salários; (4) a eleição pelo sistema majoritário de apenas um senador e oito deputados federais por cada Estado e o Distrito Federal, e os demais legislativos estaduais e municipais só deveriam eleger no máximo oito representantes; e (5) a proibição de doação oculta.

Como o Judiciário, o Executivo e o Legislativo são poderes independentes, embora atuem em harmonia e equilíbrio, o preenchimento dos cargos de ministro dos tribunais superiores não deveria subordinar-se à nomeação do chefe do Executivo e nem submetido ao beneplácito do Senado. E os ministros deveriam ter mandato de dez anos e não poderiam ser reconduzidos ao cargo.

Com o preenchimento dos tribunais superiores apenas por magistrados de carreira e sem nenhuma vinculação homologatória do Executivo e do Senado, acabar-se-ia o imoral périplo de candidatos a ministros pelos gabinetes de senadores a mendigar votos, bem como se estaria valorizando e fortalecendo o Judiciário e também agilizando o provimento de vagas abertas nos tribunais.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

A ousadia do mágico multiplicador de riqueza


O PT por 13 anos de governo destruiu a economia nacional, levando o país à quase bancarrota. Deixou um espólio de mais 13 milhões de trabalhadores desempregados, endividados e empresas quebradas. E agora os inocentes do PT querem responsabilizar o governo atual pela situação do país.

Ora, embora o governo Michel Temer também não seja nenhuma flor que se cheire, que deveria ser defenestrado por suas relações promíscuas com Joesley Batista, sinceramente, este governo não deu causa alguma a tal “merda” agora balbuciada por Lula boca-suja, em discurso na Bahia: “Este país tem jeito (mas o PT não endireitou em 13 anos de governo). Não nasceu para ser uma merda ( aliás, merda, infelizmente, deixada pelo PT), que ele é. Este país é grande demais".

Por mais que Lula e empedernidas carpideiras petistas discordem ou continuem a contestar a legitimidade governamental, a verdade é que a economia nacional tem dado sinal de recuperação em tão pouco tempo.

Lula em seu périplo desesperado pela volta ao poder, antes que seja preso, não mede palavras de seu habitual vocabulário chulo para ofender os seus adversários e com isso vender aos incautos eleitores nordestinos a manjada imagem de defensor dos oprimidos.

Só que Lula não engana a todos por muito tempo. Pois a fraca recepção a Lula em Salvador evidencia que muitos baianos já conhecem a esperteza criminosa de agir do falso demiurgo, atualmente, condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e seis meses de prisão e que continua sendo processado por tirar proveito da coisa pública.

Na coleção de reveses da caravana de Lula no Nordeste, neste sábado (19), em Natal, Lula e sua comitiva tiveram de deixar às pressas o restaurante “Camarões, sob vaias e o bordão de “Lula na cadeia.”

Não pode ser considerado honesto quem fez fortuna só vivendo da política. Qual o trabalhador que se dá ao luxo de ter 9,6 milhões de reais aplicados em Brasilprev?
Derivados, como é noticiado, do propinoduto das empreiteiras envolvidas na Lava-Jato.

Sem menosprezar a capacidade multiplicadora de acumular riqueza à custa do poder exercido, Lula deveria ter vergonha de se apresentar para pedir voto à camada miserável brasileira que ele, Dilma e o PT não conseguiram, em 13 anos de poder, reverter o contínuo estado de miserabilidade.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

A desmoralização do Senado Federal


A desmoralização do Senado Federal pode ser mensurada, por exemplo, pelo show circense protagonizado pela “bancada da chupeta”. Liderada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), esta senadora tem se comportado de forma indecorosa no Senado Federal e merecia ser punida.

Recentemente, em desrespeito democrático ao estamento nacional, a senadora Gleisi e suas/seus asseclas - Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN), a suplente biônica Regina Sousa (PT-PI), Lídice da Mata (PSB-BA), Ângela Portela (PDT-RR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Humberto Costa (PT-PE), Jorge Viana (PT-AC), José Pimentel (PT-CE), Paulo Rocha (PT-PA) e Roberto Requião (PMDB-PR) –, diante do olhar incrédulo de milhões de contribuintes, como se aqui fosse uma extensão da Venezuela de Nicolás Maduro, impediram assento dos titulares da Mesa Diretora, transformando em convescote o palco do Senado para saborear quentinhas, pão com mortadela, tirar selfies e outras demonstrações de desrespeito com a sociedade.

E a desmoralização do Senado Federal se estende ao seu Conselho de Ética, presidido pelo senador João Alberto Souza (PMDB-MA), parlamentar jurássico, pusilânime, figura decorativa que não tem coragem de se impor e de submeter ao Conselho as indecorosidades cometidas por seus pares, como ficou patente no caso do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Ainda há pouco, o Conselho ao apreciar o mau comportamento de seis senadoras, o atrevido e membro da “bancada da chupeta”, senador Lindbergh Farias, peitou de forma humilhante o senador João Alberto, até com alguma razão, causando um espetáculo grotesco e não digno de um ambiente civilizado, formado por políticos eleitos.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, órgão criado pela Resolução nº 20, de 1993, a mesma que instituiu o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Casa, deixa muito a desejar no cumprimento de seus objetivos. Não pune como devia, e absolve quando não devia.

Trata-se de um órgão inoperante, que deveria inexistir. Assim como os maus comportamentos da sociedade são apreciados pelos tribunais, por que a conduta indecorosa de políticos não segue o mesmo rito processual? Indisciplina social ou política deveria ter apreciação equânime, mormente quando o agente é um representante do povo.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Uma grande imoralidade em curso na República


Independentemente de que partido seja o indiciado, o Brasil não pode ser administrado por elementos indecorosos ou que sejam flagrados em conversas, combinações ou negócios ilícitos, como ficou sobejamente demonstrado nas gravações feitas por Joesley Batista-JBS com o presidente da República Michel Temer, em que o visitante foi recebido pelo presidente, na calada da noite, com a liberdade que sempre o empresário transitou nos descaminhos da República.

É muito decepcionante ao país, em tão pouco tempo, testemunhar os três últimos mandatários serem atingidos por graves denúncias de maus comportamentos no exercício presidencial. E aqueles que só viam defeitos nos representantes do PT, agora têm que conviver com as revelações bombásticas das relações promíscuas de Michel Temer com Joesley Batista.

O país precisa ser passado a limpo. A governabilidade positiva de qualquer dirigente ou o alegado resultado recuperador da economia não podem servir de pretexto para a sociedade contemporizar ou inocentar um presidente corrupto ou que não tenha se comportado com a decência esperada de um representante-mor da República.

Assim como e pelas razões jurídicas foi cassado o mandato de Dilma Rousseff, da mesma forma o Congresso Nacional tem que ter critério equânime para defenestrar Michel Temer. Pois pau que bate em Chico também tem que bater em Francisco.

Agora, o que é vergonhoso mesmo é o país assistir ao desplante pessoal de Michel Temer, ou através de sua tropa de choque, de sair a campo para cooptar partidos e políticos visando a compor maioria para impedir denúncia contra ele na Câmara, e tudo isso regado a troca espúria de favores, o famoso toma lá, dá cá: distribuição de verbas públicas e cargos a rodo.

E para completar a encardida safadeza, tem-se notícia de que Temer pretende exonerar ministros licenciados da Câmara para votar contra a denúncia na Casa. Aliás, os ministros licenciados da Câmara são todos biltres traidores dos eleitores, pois, depois que se elegeram, deram uma banana ao eleitor para servir ao governo.

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Maia diz que Brasil não terá dinheiro pra pagar aposentados

Maia diz que Brasil não terá dinheiro pra pagar aposentados
MAS TEM DINHEIRO PARA PAGAR OS SALÁRIOS DESSE MOLUSCO, OPORTUNISTA, FANTASIADO DE POLÍTICO, QUE NÃO TEVE COMPETÊNCIA PARA GANHAR A VIDA NA INICIATIVA PRIVADA, POIS, PELO QUE SE SABE, ERA APENA UM RELES BANCÁRIO.
SR. MOLUSCO, OS APOSENTADOS CONTRIBUÍRAM EM VIDA PARA RECEBER NA APOSENTADORIA. SE OS GOVERNOS E POLÍTICOS DEPENAM A PREVIDENCIA SOCIAL, DESVIANDO RECURSOS PARA OUTROS FINS, NÃO SÃO OS APOSENTADOS QUE DEVEM SER SACRIFICADOS. 
NUNCA FOI APRESENTADO UM LAUDO DE AUDITORIA PARA ATESTAR O DÉFICIT PREVIDENCIÁRIO, POR QUE?
SENHOR MOLUSCO, DEIXE DE FALAR BOBAGEM!!!

Planilhas da JBS registram repasses a políticos


Qual o politico do alto escalão (e até do baixo clero) que não recebeu propina para as suas campanhas políticas? Propina, sim, pois caixa dois é dinheiro sujo. O político que não tiver culpa em cartório que atire a primeira pedra!

A fortuna acumulada por grupos como JBS e Odebrecht é decorrente das facilidades que as empreiteiras encontraram no submundo da política nacional ao firmarem contratos espúrios com órgãos públicos, mediante o pagamento de propina a políticos e partidos, que serviram para bancar as suas campanhas milionárias políticas.

Vejam abaixo, para reflexão, a notícia da Folha de S.Paulo:
“Planilhas da JBS registram repasses de R$ 1,1 bilhão, afirma revista Época

Documentos publicados pela revista 'Época' neste sábado (29) mostram como a JBS organizava pagamentos a políticos. As planilhas com a contabilidade detalhada fazem parte do material que a empresa entregará à Procuradoria-Geral da República como parte de seu acordo de delação, segundo a revista.

As tabelas têm informações que abrangem desde a eleição municipal de 2006 até a campanha de 2014. Nos últimos 11 anos, os repasses chegaram a R$ 1,1 bilhão, de acordo com os papéis. A empresa também apresentará comprovantes bancários, notas fiscais e contratos.

A pedido do presidente Michel Temer (PMDB), diz a revista, foram distribuídos R$ 21,7 milhões para aliados. Também são mencionados o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com recebimento de R$ 50 milhões, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), com R$ 18 milhões, entre outros. Para o PT, de acordo com os documentos, foram US$ 151 milhões pagos no exterior e R$ 111,7 milhões no Brasil.

O executivo Ricardo Saud, delator da JBS, já havia revelado o pagamento de propina a 1.829 candidatos eleitos.
Procurados, os políticos citados negaram envolvimento no esquema e afirmaram só receber doações legais.”

A farra de dinheiro ilícito a políticos não foi uma exclusividade da JBS. Vejam o que afirmou Marcelo Odebrecht, executivo da empreiteira: “Duvido que tenha um político no Brasil que tenha se eleito sem caixa dois, e, se ele diz que se elegeu sem, é mentira porque recebeu do partido. Então, impossível.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

As instituições e o Estado Democrático de Direito

O nosso STF é um tribunal claudicante. Não se sabe até onde ele atua com seriedade. Parece até a reclamação que se faz: que a Polícia prende e a Justiça manda saltar. No caso, um magistrado dá uma determinação e o outro manda revogar. Não é um verdadeiro pandemônio, a nossa Justiça?

Ou a política é mesmo lugar de corrupto, para justificar assim a volta de Aécio Neves ao Senado pelo ministro Marco Aurélio Mello?

O Brasil passa por um grave momento de desconfiança de suas instituições públicas: Legislativo, Judiciário e Executivo. Então, no plano político-partidário, a coisa vai de mal a pior.

Veja, por exemplo, que a profusão de partidos, em ritmo crescente, não passa de um cipoal de siglas partidárias e sem nenhuma identificação ideológica de seus membros, pois os políticos têm se comportado como símios pulando de galho em galho em troca de partidos. A bem da verdade, os partidos brasileiros parecem ser de “mentirinhas”.

No plano democrático, existe um enorme desrespeito ao Estado Democrático de Direito, com ameaças patentes à ordem jurídica e à nação de grupos políticos e sectários ensandecidos, como se tem observado agora com a condenação o ex-presidente Lula.

É censurável que lideranças petistas e a nota oficial do partido tentem desestabilizar a democracia com o propósito de não aceitar a condenação do ex-presidente da República pelo juiz Sérgio Moro. Tal insubordinação - de só acatar a absolvição completa e irrestrita de Lula - representa grave ameaça à democracia e incitação criminosa passível das cominações legais previstas nos artigos 147 e 286 do Código Penal.

Lula, Dilma, Temer, Aécio e ninguém mais estão acima da lei. É muito curioso ver a oposição desejar com ardor a punição do presidente Michel Temer ou do senador Aécio Neves. Mas a oposição finge desconhecer que as delações de Joesley Batista também incriminam de cheio Lula e Dilma como credores de 150 milhões de dólares na JBS, usados em suas campanhas políticas.

As robustas provas documentais, periciais e testemunhais de delatores, que antes repartiam amizades com o ex-presidente Lula, agora são contestadas da mesma forma como ocorreu no processo do mensalão, em que o STF, de maioria de ministros de indicação do PT, julgou procedentes as acusações e provas, condenando ao xilindró uma quadrilha que conspurcava a imagem do Parlamento e assaltava a nação.

terça-feira, 18 de julho de 2017

A indecente emenda salva Lula


Deputados reagem à tentativa de aprovar a emenda salva Lula. Relator da reforma política, o deputado Vicente Cândido Cândido (PT-SP) quer impedir que candidatos sejam presos ate oito meses antes das eleições. A regra atual, prevista no artigo 236 do código do processo eleitoral, impede a detenção apenas nos 15 dias anteriores ao pleito.

Parabéns à reação das excelências à absurda proposta indecorosa do petista paulista. Qualquer ébrio sabe que o objetivo é garantir a candidatura do ex-presidente Lula, condenado a nove anos e seis meses de prisão pela Justiça.

A regra atual, prevista no artigo 236 do código do processo eleitoral, impede a detenção apenas nos 15 dias anteriores ao pleito. Imaginem agora, com a dilatação do prazo, a sociedade ter de conviver com delinquentes soltos cometendo irregularidades?

Respeitadas as exceções, o país é vítima do sistema político, que favorece a eleição e reeleição da pilantragem política. Os biltres eleitos não se preocupam com a moralidade do país, não têm escrúpulo, decência, patriotismo e sempre trabalham na contramão da ética, do decoro e da moralidade pública.

A desbragada proposta de dar sobrevida a salafrários políticos, que emporcalham a imagem do Parlamento, da política e da nação, só pode partir de elementos sociopatas, que não têm consciência e noção de responsabilidade morais, autênticos mentecaptos, insanos e solertes, que usam a esperteza criminosa de agir para salvar a barra de sua corja politica.

O deputado José Cândido deveria se olhar no espelho para ver quão torpe é a sua imagem política diante da sociedade, que paga os seus salários. A sua proposta em nada contribui para a moralização da República. O país não tem que dar chances a degradadores da República.

A coisa aqui está preta. Poucas são as esperanças de um Brasil politicamente decente. Deus já deu as costas ao país por tanta safadeza política. Dizer que tudo isso é decorrente de nosso recente período democrático, ou que faz parte da democracia, ou que temos que aprender a escolher melhor os nossos políticos são premissas vazias. As sucessivas eleições, sem a devida reforma política, têm demonstrado que o país continua a caminhar na contramão.

Os nossos políticos estão debochando da sociedade. Semana passada, a “bancada da chupeta”, no Senado, liderada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-SC), deu o tom de desrespeito democrático com o estamento nacional ao impedir assento dos titulares da Mesa Diretora, deixando atônito o seu presidente, Eunício Oliveira, em contrariedade à reforma trabalhista.

Assim, o quadro político nacional é de apreensão. Temos hoje um ex-presidente da República, condenado pela Justiça, desafiando, ele e seus asseclas políticos, a República, como se o ex-presidente estivesse acima da lei ou vivesse em um estado de anomia. Conclusão: estão dando motivo à volta dos militares ao poder, para pôr o país em ordem, e isso não está muito longe de ocorrer.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Alô, alô marcianos, a coisa aqui está preta


É homem com homem e mulher com mulher. É a bancada da chupeta, no Senado - liderada pelas frenéticas parlamentares Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN), pela suplente biônica Regina Sousa (PT-PI), bem como pelos marmanjos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Humberto Costa (PT-PE), Jorge Viana (PT-AC), Paulo Rocha (PT-PA) etc. - que resolveu botar pra quebrar.

A bancada da chupeta estabeleceu, às escâncaras, um autêntico califado para denegrir a imagem do Senado. E com invulgar insubordinação, as frenéticas chegaram ao cúmulo de transformar o palco do Senado Federal em convescote para saborear quentinhas, pão com mortadela, tirar selfies e pôr para correr a Mesa Diretora, cujo presidente, Eunício Oliveira (PMDB-CE), ficou atônito sem saber o que fazer.

Mas a coisa não fica por aí na ribalta do Senado. Outro expoente bizarro é o senador alagoano Renan Calheiros (PMDB), que se autoconsidera temido rei do pedaço e age sempre de crista empinada como se fosse ele respeitável vestal.

Senador Renan Calheiros deixou a liderança do PMDB no Senado, fazendo fortes críticas sobre a atuação do presidente da República, Michel Temer, a ponto de chamar a postura do presidente da República de “covarde” ao referir-se à proposta de reforma trabalhista, encaminhada ao Congresso. E Renan disse mais: que Temer governa sob influência do ex-deputado preso Eduardo Cunha. E isso que ambos são do mesmo partido...

A insurreição de Renan Calheiros nos leva à conclusão de que os partidos políticos no Brasil são uma desmoralização. Não existe identificação ideológico-partidária entre os seus membros. E a prova está no comportamento irreverente de Renan Calheiros em relação a Michel Temer. É o PMDB contra o próprio PMDB. E isso soa muito mal a qualquer cidadão e explica uma das razões por que os jovens se desinteressam tanto por política no Brasil.

Do outro lado da praça está a Câmara dos Deputados em estado de ebulição. Com manobras
sórdidas para preservar o seu mandato, o governo resolveu fazer agrados liberando recursos de emendas parlamentares em flagrante desrespeito ao momento de crise por que passa a nação, onde faltam recursos para as universidades federais pagarem contas básicas, como a de luz, para emissão de passaportes, enfim, não há verbas suficientes para educação, saúde e segurança.

E se não bastasse tudo isso, presenciou-se, perplexo, a ação totalitária da base de apoio a Michel Temer na Câmara, que, por determinação do mesmo, exigiu mudança de última hora na composição do PMDB para rejeitar a denúncia contra o presidente. E o mais indecente foi o tom de ameaça: os parlamentares que descumprirem a decisão serão enquadrados pelo Conselho de Ética do partido.

Alô, alô marcianos, venham logo nos acudir porque aqui a coisa está preta e Deus já nos deu as costas , por tanta patifaria de nossos políticos.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Uma escada Magirus vale mais que o alargamento da Praia Central

É patética a preocupação de administradores municipais com elaboração de obras monumentais desnecessárias, que visam a atender exclusivamente a interesses corporativistas e do próprio administrador, sequioso por deixar chancelado o nome de sua gestão.

Causa perplexidade saber que uma cidade repleta de altos espigões residenciais e comerciais, do porte de Balneário Camboriú/SC, até hoje os seus administradores não tiveram a responsabilidade de suprir o município com um veículo de escada Magirus, para combater incêndios ou ser empregado em outras necessidades.

Enquanto não se investe, por exemplo, em prevenção, pretende-se, desatinadamente, alargar a praia com dinheiro (municipal, estadual e federal) do contribuinte. Assim, em contraposição à administração do prefeito Fabrício, quero parabenizar a vereadora Juliethe Nitz (PR), que, recentemente na capital federal, formulou pedido de recursos, com a intercessão dos senadores Dalário Beber (PR) é Dário Berger (PMDB), para que Balneário Camboriú possa dispor de importante equipamento.

Os administradores públicos são irremediáveis em gastar mal o dinheiro do contribuinte. Na administração passada ocorreu a extravagante construção da passarela do Piriquito e agora, mais uma vez, o atual prefeito quer torrar dinheiro do contribuinte com o alargamento desnecessário da Praia Central, mas se esquece de aparelhar o Corpo de Bombeiros de importante equipamento no combate de incêndio e outras ocorrências.

Balneário Camboriú é um somatório de pequenos problemas ainda não resolvidos, ou executados de forma negligente para não dizer incompetente.

O prefeito não precisa se preocupar em deixar cunhado o seu nome em obras de impacto. Pois, quando o senhor Fabrício ainda nem sonhava ingressar na política, já havia interesses outros pelo alargamento da Praia Central.

O prefeito ao apresentar imagens de satélite para justificar o alargamento da praia, esqueceu-se de que não está tratando com pessoas incautas ou ignorantes para embarcar na sua lábia. Como já disse, bem antes de o prefeito imaginar entrar para a política, a questão do alargamento já era uma peça de ficção sonhada.

Não é verdade afirmar que se trata de obra de sobrevivência econômica, ou que recupera e oferece à praia as condições necessárias para a manutenção do turismo. Vamos falar sério, senhor prefeito, e devagar com o andor porque santo é de barro.

Balneário Camboriú até hoje sobreviveu e muito bem com dinheiro do turismo sobre as belezas naturais de que dispõe, como também pelo volumoso montante de impostos que arrecada de seu comércio e de centenas de prédios de apartamentos.

Nenhum turista deixou de vir ou de voltar a este município porque ele não tem alargamento da praia. A maior parte do ano a praia apresenta-se com a faixa de areia perfeitamente normal. Qual a autoridade oceanógrafa de renome nacional e internacional que tenha endossado a necessidade premente da obra?

BC sempre foi atraído por sua beleza natural. O turista pode recusar esta cidade por outros motivos, como: poluição do mar – que deveria sofrer uma dragagem para limpar a sujeira acumulada em seu leito - e da areia da praia, repleta de impurezas; cachorros passeando com seus donos na areia; quantidade enorme de mendigos recolhendo latinhas e outros apetrechos pela cidade e utilizando a ciclovia com suas carrocinhas; a aberração dos altos espigões desrespeitando o meio ambiente; o Canal do Marambaia, poluído, desaguando infecto no mar; as calçadas da cidade e da Avenida Atlântica todas esburacadas, dificultando a acessibilidade de cadeirantes e idosos, sem esquecer de que muitas calçadas não têm rampa ou são precariamente construídas; o congestionamento constante de carros na Avenida Brasil e outras vias, decorrente do inchaço irresponsável dos administradores da cidade que permitiram e continuam a permitir a voracidade desmedida comercial da construção civil; a passarela de madeira da Barra Norte sempre mal conservada, com estrutura podre e perigosa aos usuários; a falta de policiamento constante ao longo da passarela da Barra Norte e praia do Buraco; a ausência de muitas cestas de lixo nas esquinas das ruas; muito lixo nas calçadas e falta de capina, principalmente nas vias transversais etc. etc.

Por acaso, a imagem de satélite, com a qual o senhor prefeito tentou nos engabelar, não mostrou tudo isso acima? A cidade tem outras prioridades para empregar o dinheiro dos munícipes, mormente em educação, saúde (hospital e postos de saúde), segurança pública, saneamento básico etc. BC não tem que se adequar à população flutuante para amentar a sua faixa de areia.

Por fim, mede-se a falta de seriedade e incompetência de uma administração pela política de tapa-buraco executada na calçada da Avenida Atlântica, que deveria ser recuperada totalmente, de uma ponta a outra, pois está muito estragada, e não como vem sendo mal elaborada, tampando-se um buraco aqui e outro acolá, ou seja, sem começo, meio e fim.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Discurso de Aécio Neves e outros assuntos da ebulição política

Ao assistir ao discurso do senador Aécio Neves em defesa de sua honorabilidade pública contra a vilania do empresário Joesley Batista, tenho certeza de que nada comoveu aos brasileiros que já estão calejados de ouvir sempre a mesma ladainha de proteção pessoal dos políticos em apuros.

As instituições e o Estado Democrático de Direito são pilares que as excelências deveriam respeitar. Algumas excelências, na calada da noite ou em ambientes devidamente preparados, recepcionam empresários, como Joesley Batista/JBS, para negociar interesses mútuos, sem se preocupar com os valores éticos e morais da República, e depois, que o malfeito vem a público, tentam se justificar alegando que foram ludibriados por elementos desqualificados.

Outras excelências da oposição, por exemplo, em busca de preservar a incolumidade do ex-presidente Lula, diante do rosário de crimes a ele atribuídos, tentam desrespeitar o Estado de Direito ao fazer ameaças à democracia, caso seja decretada a prisão do ex-presidente.

Por outro lado, nos deparamos com o claudicante STF. Não se sabe até onde ele atua com seriedade. A revogação do afastamento do senador Aécio vem corroborar a reclamação que a sociedade geralmente faz: que a Polícia prende e a Justiça manda saltar. No caso, um magistrado dá uma determinação e o outro manda revogar. Não é um verdadeiro pandemônio, a nossa Justiça?

Ou a política é mesmo lugar de corrupto, para justificar assim a volta de Aécio Neves ao Senado pelo ministro Marco Aurélio Mello?

O Brasil passa por um grave momento de desconfiança de suas instituições públicas: Legislativo, Judiciário e Executivo. Então, no plano político-partidário, a coisa vai de mal a pior. Os partidos brasileiros parecem ser de “mentirinhas”.

Veja, por exemplo, que a profusão de partidos, em ritmo crescente, não passa de um cipoal de siglas partidárias e sem nenhuma identificação ideológica de seus membros, pois os políticos têm se comportado como símios pulando de galho em galho em troca de partidos.

No plano democrático, existe um enorme desrespeito ao Estado Democrático de Direito, com ameaças patentes à ordem jurídica e à nação de grupos políticos e sectários ensandecidos, caso o ex-presidente Lula venha a ser condenado à prisão.

É censurável que lideranças petistas e a nota oficial do partido tentem desestabilizar a democracia com o propósito de não aceitar a provável condenação do ex-presidente Lula pelo juiz Sérgio Moro. Tal insubordinação - de só acatar a absolvição completa e irrestrita de Lula - representa grave ameaça à democracia e incitação criminosa passível das cominações legais previstas nos artigos 147 e 286 do Código Penal.

Lula, Dilma, Temer, Aécio e ninguém estão acima da lei. É muito curioso ver a oposição desejar com ardor a punição do presidente Michel Temer ou do senador Aécio Neves. Mas a oposição finge desconhecer que as delações de Joesley Batista também incriminam de cheio Lula e Dilma como credores de 150 milhões de dólares na JBS, usados em suas campanhas políticas.

As robustas provas documentais e testemunhais de delatores, que antes repartiam amizades com o ex-presidente Lula, agora são contestadas da mesma forma como ocorreu no processo do mensalão, em que o STF, de maioria de ministros de indicação do PT, julgou procedentes as acusações e provas, condenando ao xilindró uma quadrilha que conspurcava a imagem do Parlamento e assaltava a nação.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Reforma trabalhista para dar mais emprego


O relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) sobre o projeto da reforma trabalhista (PL 38/2017) foi rejeitado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), em 30/06, por 10 votos contrários ao relatório e 9 a favor.

A comemoração descabida de grupos de senadores contra a reforma trabalhista soa estranha diante de um Parlamento, que deveria primar pela execução de projetos de avanços trabalhistas e sociais.

O Brasil tem que caminhar para frente em todos os segmentos da vida nacional. Não podemos ficar desconectados dos avanços de países desenvolvidos.

A vibração de parlamentares contrariando a reforma trabalhista, apresentada pelo governo, expõe o lado do antagonismo político da oposição, bem como revela a face retrógada daqueles que ainda desejam continuar vivenciando a época de Getúlio Vargas. Há de haver, para a boa relação trabalhista, flexibilização no acordo entre empregado e empregador, visando ao interesse mútuo.

Não se pode mais olhar o empregador com a mesma ótica do período getuliano. Há muitos empregadores (pobres), levando com dificuldade os seus negócios, mas dando emprego a muita gente. É preciso que se modernizem as relações trabalhistas, para que exista mais emprego e legal, pois grande parte do trabalho informal é devido à rigidez da ultrapassada CLT e da inflexibilidade jurássica dos sindicatos trabalhistas.

Independentemente de posição político-partidária-governamental, já passa da hora de se atualizarem as relações entre patrões e empregados. O Brasil tem que se modernizar no campo trabalhista, sem olhar para as birras político-partidárias.

Observe o que relatou, em entrevista, o chef francês Erick Jacquin, ao responder acerca da falência de seu restaurante, em São Paulo.
- O ambiente de negócios no Brasil pesou em sua falência? Não fui o primeiro empreendedor a quebrar neste país, e, infelizmente, ainda vai haver muitas outras vítimas. Se os políticos, que tanto nos envergonham, não fizerem uma reforma trabalhista pensando nos pequenos empreendedores, em pessoas que têm talento mas pouco capital, o país não vai longe.
- Não é um subterfúgio relacionar seus problemas às questões políticas? A legislação trabalhista do Brasil é a maior vergonha do mundo. Cada funcionário é um processo trabalhista em potencial. Há juiz que dá ganho de causa a cinco, seis funcionários de uma vez, e ninguém vai verificar se há razões justas. Enfrentei o caso de um empregado que, com apenas um ano de casa, ganhou indenização de 300.000 reais. Nunca vi isso em nenhum país.
- A cozinha é um ambiente propício a esse tipo de problema? No calor de nossa profissão, é muito fácil de acontecer. Há sempre um advogado estimulando os funcionários a se unir contra o dono do restaurante. É normal? Não! Isso é um horror. Há muita gente querendo empregar e muita gente buscando emprego, mas ninguém quer se arriscar. Nunca mais vou assinar uma carteira de trabalho.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Comissão do Senado rejeita relatório da reforma trabalhista

Brasília, 20 - A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) rejeitou o relatório da reforma trabalhista nesta terça-feira, 20. Com um placar apertado, 10 senadores votaram pela rejeição do projeto e nove parlamentares votaram pela aprovação do relatório produzido por Ricardo Ferraço (PSDB-ES).

Mesmo com a derrota na Comissão, o projeto segue normalmente para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O placar surpreendeu governistas e a própria oposição, que comemorou muito.

Senadores governistas trabalhavam com a expectativa de que o texto pudesse ser aprovado por placar de 11 a 8 ou com vantagem de 12 a 8, conforme o quórum da votação. Fonte: Agência Estado.

Considerações:

As relações trabalhistas têm que ser renovadas. Não estamos mais na época de Getúlio Vargas.

Grande parte do trabalho informal é devido à rigidez da ultrapassada CLT e da ingerência jurássica dos sindicatos trabalhistas.

Independentemente de posição partidária e governamental, já estava na hora de se atualizar as relações entre patrões e empregados.
O Brasil tem que se modernizar no campo trabalhista, sem olhar para as birras político-partidárias.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Parlamentar com oito inquéritos é membro Conselho de Ética

O velho mestre Rui Barbosa defendia uma pátria com valores éticos e morais, com cidadãos e cidadãs honrados, que não invejam, que não infamam, que não conspiram, que não sublevam, ou seja, uma pátria de indivíduos exemplares.

Quando se fala em Conselho de Ética, não se podem olvidar as lições de Rui Barbosa. Mas lamentavelmente a pátria é desrespeitada por seus próprios congressistas, que sem nenhum escrúpulo indicam ao Conselho de Ética do Senado elementos de condutas desabonadoras, ou seja, os mesmo que irão julgar a quebra de decoro parlamentar de seus pares.

Pois bem, soa muito mal a qualquer brasileiro que deseja ver a sua pátria constituída de instituições e de políticos confiáveis saber que elementos de comportamentos duvidosos façam parte do Conselho de Ética do estamento federal.

Vejam, por exemplo, alguns membros eleitos ao Conselho de Ética do Senado: Romero Jucá (alvo de oito inquéritos no STF), Eduardo Braga e Jader Barbalho, todos são investigados no âmbito da Lava-Jato; Eduardo Amorim e Flexa Ribeiro, investigados em outros casos no STF.

Sabe-se que o indecoroso, mesmo consciente de seu mau procedimento, não se envergonha de participar de qualquer missão, porque isso é próprio de seu mau-caráter. Mas aquele que se considera íntegro, probo e honrado não deveria aceitar que compartilhasse responsabilidade com indivíduo de conduta questionável.

Por isso, não compreendo o silêncio das excelências de condutas regulares que aceitam participar da mesma mesa do Conselho de Ética com parlamentares deslustrados. Ou o conhecido brocardo tem fundo de verdade: “Diz-me com quem andas e te direi quem és”.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

A confraria dos aloprados execra Michel Temer


É impressionante ver no Senado e Câmera Federal políticos oposicionistas também denunciados por práticas irregulares, organizarem-se para tumultuar as sessões e gritar palavra de ordem “Fora Temer”. Por exemplo, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), assídua contestadora, é denunciada, ela e seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, estando ambos na condição de réus nas investigações da Lava-Jato.

O que dignifica um ser humano, entre outras coisas, é ter lealdade com a verdade. Não fica bem pretender-se condenar outrem, quando também se padece do mesmo mal.

Os oposicionistas ao governo estão dando muita ênfase a uma fração da delação da JBS, especialmente aquela que atinge Michel Temer. Mas de forma adrede, os opositores se esquecem das delações comprometedoras da Odebrecht, OAS, de Renato Duque, burocrata ligado ao PT, dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura e da própria JBS, que declarou, através de seu presidente, Joesley Batista, na maior serenidade, que a empresa destinou, no exterior, 150 milhões de dólares a Lula e Dilma, cujos valores foram usados, ou para as suas campanhas políticas ou para outros fins particulares.

Os políticos da oposição ainda se ressentem da derrota da cassação de Dilma Rousseff. E, sem nenhum escrúpulo, fazem ilações tendenciosas visando a atingir o atual governo, quando se sabe que os figurões Lula, Dilma, Aécio e Temer, todos eles são acusados de práticas irregulares.

Não é só Michel Temer que merece ser execrado pela claque petista e políticos opositores em face das denúncias de Joesley Batista/JBS, mas também e principalmente Lula e Dilma, os quais foram fulminados com as delações da Odebrecht, OAS, Delcídio do Amaral, Renato Duque, dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura e também de Joesley Batista/JBS. Assim, devem ser punidos e presos todos aqueles que receberam ou recebem propinas e que omitem informações ou conhecimento de fatos irregulares.

Por fim, esquecem-se os oposicionistas petistas, comunistas e correlatos de que a República foi traída na sua essência desde o episódio do mensalão, passando pelo petrolão e seu desdobramento na Lava-Jato: Odebrecht, OAS, Renato Duque, Delcídio do Amaral, marqueteiros et., até a revelação bombástica de Joesley Batista/JBS.

Michel Temer duvida de delação de seu ex-assessor


“O presidente Michel Temer (PMDB) negou, em entrevista à revista Istoé publicada nesta sexta-feira (2/6), que tenha medo de uma eventual delação do seu ex-assessor e ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). O homem de confiança do chefe do Executivo nacional foi flagrado em vídeo correndo com uma mala com R$ 500 mil.

Na avaliação do presidente, o deputado suplente — que perdeu a vaga na Câmara após o retorno do ex-ministro Osmar Serraglio (PMDB-PR) — é “uma pessoa decente”. “Acho que ele é uma pessoa decente. Eu duvido que ele faça uma delação. E duvido que ele vá me denunciar. Primeiro, porque não seria verdade. Segundo, conhecendo-o, acho difícil que ele faça isso”, afirmou Temer”. Fonte: Estadão.

Quem duvida é porque tem receio. Mas quem não deve não deveria TEMER, será?

A verdade é que ninguém escapa nesse balaio de ratos da política nacional. Quem não afana mais, claro que afana menos no corroído cenário político brasileiro.

Certa feita, o jornal espanhol escreveu que ser político no Brasil é um grande negócio, dadas as vantagens auferidas. Por isso, a maioria dos políticos enriquece e não quer mais largar a vida de excelência.

O Brasil apolítico, trabalhador e honesto deseja que todos aqueles elementos envolvidos em falcatruas e de comprovada culpabilidade na Lava-Jato, JBS etc. sejam exemplarmente punidos e que tenham os seus direitos políticos cassados para sempre.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

A democracia não pode degenerar em anarquia


Assistimos, na tribuna do Congresso Nacional, ao revezamento de parlamentares da esquerda festiva, que empregaram o seu tempo para protestar contra a convocação das Forças Armadas para pôr ordem em Brasília, onde baderneiros de tendências nitidamente esquerdistas desembarcaram para subverter a ordem e atacar de forma covarde os prédios públicos, pondo em risco a vida de pessoas.

O que houve na capital federal foi a desmoralização da democracia, patrocinada pelos anarquistas dos partidos de esquerdas, que não engoliram até hoje o impeachment constitucional da incompetente, e agora implicada na Lava-Jato e JBS, Dilma Rousseff. Assim, a transgressão das regras democracia por manifestantes baderneiros não encontra razoabilidade no espírito democrático de nação civilizada.

O direito democrático de se manifestar de forma civilizada tem amparo em nossa Constituição. Agora, a ação anárquica daqueles que subvertem a ordem e partem para a agressão de cidadãos e dos bens públicos deve ser repelida não só com a veemência da lei, mas também com o emprego moderado do aparato militar.

Deste modo, causa perplexidade que parlamentares e sectários de partidos de esquerda venham de forma hipócrita e demagógica defender os baderneiros e condenar a convocação das Forças Armadas, fazendo conotações rasteiras ao período do governo militar.

Jamais Brasília foi palco de tamanha selvageria, tendo os seus prédios públicos danificados e saqueados por bandos de militantes vermelhos, que não respeitam o Estado Democrático de Direito.

Não se pode aceitar que a democracia degenere em anarquia. As Forças Armadas têm que ser acionadas sempre que o país ficar incontrolável, como se encontrava Brasília, em 24/05/2017. E é pena que o pusilânime governo Temer tenha se acovardado diante das críticas sofridas, mormente pelos sectários esquerdistas e resolvido recuar, mandando suspender a presença das Forças Armadas nas ruas de Brasília.

O Brasil continuará ingovernável se não houver uma ampla reforma política já, para que esteja em vigor nas próximas eleições gerais, em outubro de 2018, e na qual os interesses maiores do Brasil, da sociedade enfim, prevaleçam em relação aos interesses políticos.

Sem uma ampla reforma política, o Brasil permanecerá mergulhado em crises política social e econômica, que atrapalham a retomada do crescimento e a volta dos empregos, que hoje representam quatorze milhões de desempregados.

Portanto, antes de se pensar em eleição direta intempestiva, dever-se-ia preocupar com a reforma política já, que contemplasse, entre outras coisas, por exemplo, a eleição somente de gente nova – nem os atuais e nem o ex-políticos -, a revisão constitucional em que constem (a) a extinção de privilégios de foros e da prerrogativa de o presidente da República indicar os ministros do STF, devendo este tribunal superior ser preenchido apenas por magistrados dos quadros do próprio Judiciário, mediante sabatina do Senado; (b) a instituição do voto facultativo, do sistema distrital puro de eleição e da candidatura avulsa sem vinculação partidária; e (c) a redução drástica de partidos políticos e da quantidade de parlamentares no inchado Congresso Nacional e demais legislativos.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

A dor de cabeça de Lula, Dilma, Temer e Aécio


Palocci volta atrás e recontrata advogado para negociar delação. Lula se ferrará, mais uma vez, caso o “Italiano” conte toda a patifaria mantida com o “chefão”.

Diante do juiz Sérgio Moro, Lula, irrequieto e nervoso, quis transferir à sua falecida esposa a responsabilidade pelo tríplex de Guarujá, com evasivas de que o imóvel tinha quinhentos defeitos, era pequeno demais para uma família numerosa (como se todos fossem morar sob o mesmo teto) e que a falecida não gostava de praia, mas Lula e Marisa já foram fotografados inúmeras vezes em praia.

Por outro lado, os marqueteiros João Santana e Mônica Moura - que não têm por que blindar Lula e Dilma, pois a atuação deles era apenas de prestação de serviços profissionais e, portanto, tinham que ser remunerados pelos trabalhos prestados, não importando a fonte e nem o local dos pagamentos – se somam a Odebrecht, OAS, Delcídio do Amaral, Renato Duque e a Joesley Batista/JBS, para desnudar a vestal, a pureza, o fingimento de Lula e Dilma, que sempre afirmaram que não havia corrupção em seus governos e que não participavam de falcatruas na macrodelinquência governamental.

Mônica Moura revelou que recebia de Dilma informações sigilosas da Lava-Jato. Elaborou até senha secreta para se comunicar com Dilma. Enfim, com a maior naturalidade Mônica contou o submundo corrupto da presidente cassada e do chefão Lula e disse mais: que Dilma Rousseff mandou Mônica Moura pagar o cabeleireiro Celso Kamura porque ela “não tinha rubrica” para isso. Foram 40 mil reais em dinheiro para tratar da cabeleira da “presidenta inocenta”.

E para completar o quadro emoldurado de denúncias de corrupção, eis que o empresário Joesley Batista, da JBS, vem botar mais combustível na fogueira ao divulgar gravações que comprometem o comportamento do presidente Michel Temer, como também do senador Aécio Neves.

Como sói acontecer, todos os denunciados negam a veracidade das acusações. Só que é muita coincidência haver uma conspiração de todos para prejudicar Lula, Dilma, Temer e Aécio.

Somente ingênuos brasileiros podem acreditar na santa inocência dos personagens aqui abordados. E quanto à honradez de Lula e Dilma, especialmente diante das confissões de gentes de sua relação, a vestal deles fica desnudada.

A história do Brasil não pode continuar sendo desmoralizada por políticos ou grupos empresariais corruptos mais interessados em saquear os cofres públicos, enquanto continuamos tendo bolsão de miseráveis acentuados nos estados, por exemplo, de Alagoas, Ceará, Maranhão, Amazonas, como também nas demais unidades da federação.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

O depoimento de Lula no contexto político


Com apoio de parlamentares, o PT transformou o depoimento de LULA em ato político, com demonstrações intimidativas em Curitiba.

O país está precisando sofrer uma intervenção não só para resgatar os valores da República como também para frear os movimentos subversivos político-partidário, que tentam blindar elementos inescrupulosos e sobejamente envolvidos em práticas irregulares na esfera pública, como expõe as delações da Lava-Jato.

É inadmissível que parlamentares em pleno dia de trabalho se ausentem de suas funções para prestar solidariedade a um depoente. A falta ao serviço é um desrespeito ao contribuinte, que banca a despesa de políticos gazeteiros e que por isso não merecem nenhuma consideração da sociedade.

A presença de parlamentares federais em Curitiba em desvio de função de atividades é um mau exemplo de conduta ética e moral incompatível com a seriedade que se espera de um representante do povo.

Como o nosso atual parlamento federal é dirigido e apoiado por maioria de políticos desmerecedores dos mandatos que exercem, punição aos políticos gazeteiros é uma expectativa fora de contexto.

Mas o que se presenciou no depoimento de LULA foi a sua audaciosa tentativa de empulhar o juiz Sérgio Moro ao negar veementemente fatos e atos ilícitos cristalinos a ele atribuídos e transferir responsabilidade a sua falecida esposa.

Por exemplo, (1) conforme afirmou, Lula jamais teve a intenção de adquirir tríplex, mesmo porque sua falecida esposa não gostava de praia, embora ambos já foram fotografados em regalo na praia; (2) se Lula não tinha a intenção de adquirir o imóvel, por que ele, esposa e filhos foram visitar o tríplex, mais de uma vez, inclusive fazendo recomendação de melhorias, as quais foram atendidas pela OAS?

Lula, na verdade, é um proprietário oculto de seu patrimônio, como ficou comprovado pelas confissões da Odebrecht e OAS de que as empreiteiras mantinham uma conta secreta para a manutenção das despesas de Lula.

A verdade é que as digitais do chefão LULA estão comprovadas por sua atuação irregular e agora testemunhados por elementos de confiança de sua relação governamental e empresarial, que serviram de apoio para alavancar e fornecer recursos para as campanhas políticas do PT, bem como para suprir as necessidades financeiras de Lula, filho, sobrinho e irmão. Se o ex-presidente não tem culpa em cartório, então, melhor seria logo decretar-se a República da Odebrecht.

A história do Brasil dá conta de que os eternos donos do poder roubam e continuam a saquear os cofres públicos com a complacência de cidadãos, que infelizmente continuam a eleger elementos identificados com o brocardo popular de que “ele rouba, mas faz”. Enquanto isso, a sociedade é chamada a bancar a despesa de políticos corruptos em um país de alta carga tributária, que não dá qualidade à sua educação, saúde, segurança etc.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

STF determina os afastamentos do deputado Rocha Loures e do senador Aécio Neves


O deputado foi citado pelo empresário Joesley Batista, que negocia delação premiada com a Procuradoria-Geral da República; Supremo também determina o afastamento de Aécio Neves do mandato de senador.

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, na manhã desta quinta-feira (18), o pedido de afastamento do deputado Rocha Loures (PMDB-PR) do mandato. Na mesma medida cautelar, o STF também determinou o afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato de senador. Ainda segundo a assessoria do STF, foram negados pedidos para prisão dos dois parlamentares.

Rocha Loures foi citado pelo empresário Joesley Batista, que negocia delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. O deputado supostamente teria favorecido o grupo J&F, que controla o frigorífico JBS e outras empresas, a pedido do presidente da República, Michel Temer. Loures foi assessor especial de Temer de outubro de 2016 até março deste ano.

Defesa de Rocha Loures
A assessoria do deputado informou que Loures está em Nova York, onde proferiu palestra sobre a política brasileira a um grupo de investidores internacionais e que, quando retornar ao Brasil, deverá se inteirar e esclarecer os fatos divulgados. A Polícia Federal esteve no gabinete do deputado nesta manhã fazendo busca e apreensão de documentos.

José Luis Oliveira Lima, advogado de Rocha Loures, afirmou em nota divulgada à tarde que a defesa ainda não teve acesso aos procedimentos que tramitam no STF. “Tão logo se conheça o teor da investigação, todos os esclarecimentos devidos serão apresentados”, disse. Segundo Oliveira Lima, o deputado já se colocou à disposição das autoridades.

O documento formal com a decisão do STF ainda não foi recebido pela Secretaria-Geral da Mesa. Com o afastamento do mandato, Rocha Loures está impedido de exercer suas funções, como votar e participar de debates. Ele pode, no entanto, manter seu gabinete e estrutura de apoio. A Câmara não precisa tomar decisões no caso, que não significa a cassação do deputado, e por isso nem mesmo um suplente será convocado.

Aécio divulga nota
Em relação a Aécio, Joesley Batista disse ter uma gravação de 30 minutos em que o senador pede R$ 2 milhões, sob a justificativa de que precisava pagar sua defesa na Operação Lava Jato. Em nota, Aécio afirmou estar “absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos” e que sua relação com o empresário “era estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor público”.

Também em nota, Michel Temer declarou que “defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados”.

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Reportagem - Lara Haje e Marcello Larcher
Edição - Roberto Seabra

FONTE: Agência Câmara Notícias