sábado, 22 de novembro de 2014

O petrolão

 
É muita ousadia da presidente ao dizer que o seu governo nunca teve tolerância com a corrupção. Então, todos nós somos uns grandes imbecis ao não perceber a leniência governamental com a má gestão da Petrobras. Aliás, a presidente se especializou, desde os embates políticos pela reeleição, em fazer considerações levianas, que só o seu intelecto é capaz.
 
Assim, o petrolão não passa de invenção insana da oposição ou de 88 milhões de brasileiros que não lhe honram o voto. Mas, para contrariar a nossa mandatária, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, por delação premiada, estão desmascarando a candidez de Dilma Roussef, Lula e de demais envolvidos, os quais estão sentindo o desconforto da boa-vida nas dependências da Polícia Federal.
 
A coisa é tão grave, que é difícil a alguém acreditar que o governo federal não soubesse o que se passava na estatal. O golpe no clube do bilhão só escancara a realidade escamoteada e indica para onde o dinheiro da nação – que deveria estar sendo empregado em educação, saúde, segurança pública, saneamento básico etc. – escorre: para forrar o bolso de espertalhões e custear as campanhas políticas. Por exemplo, Youssef declarou que deu R$ 1 milhão para a campanha da senadora Gleisi Hoffmann.
 
Dilma se vangloria que o seu governo não esconde malfeitos. Mas ela não mandou apurar nada na Petrobras, onde a orgia com o dinheiro dos acionistas e dos contribuintes fazia a festa dos financiadores da campanha política do PT. Dilma foi atropelada pela imprensa investigativa, que descobriu as relações promíscuas do governo com a estatal, o que ensejou a intervenção da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Justiça Federal do Paraná, órgãos não subordinados à Presidência da República. O petrolão é muito mais grave que o mensalão petista.
 
Dilma cometeu crime de responsabilidade de que trata o Art. 85-V CF, pois sabia o que se passava na Petrobras e não tomou as medidas moralizadoras, como presidente da República. E a prova material de improbidade administrativa está na prevaricação no comando da nação ao não agir tempestivamente para abortar a dilapidação da Petrobras. Por muito menos, o Collor foi defenestrado da Presidência da República. Será que o Congresso está todo contaminado, inclusive a sua assessoria jurídica, de sectários petistas?
 
O juiz federal Sérgio Moro é como Joaquim Barbosa, não tem medo da corja petista. Assim, parabéns ao juiz que não é marionete do PT ou de qualquer outro partido. Bandidos têm que ser tratados como bandidos.
 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

E o Oscar de melhor atriz vai para Dilma Rousseff, em ‘O Petrolão’!

Dilma mostrou presença em cena, com uma expressão corporal magnífica, ao falar sobre as prisões da operação Lava-Jato na cúpula do G20
Dilma, além de ter sido a primeira mulher presidente do Brasil, levará em 2014 o prêmio máximo da interpretação: o Oscar de melhor atriz, pela sua participação na reunião do G-20 na Austrália.
Na verdade, o Oscar se deu pela sua entrevista, quando falou sobre as prisões da operação Lava-Jato. O texto é fantástico. A interpretação, nem se fala. Dilma mostrou uma presença em cena, com uma expressão corporal magnífica. E o olhar dela? Nossa. Uau. Só vendo para acreditar no talento dessa mulher. Clap, clap, clap. Palmas, palmas e mais palmas. Tive que assistir ao vídeo da entrevista várias vezes para me certificar de que era mesmo a nossa presidente falando.
É claro que não vou conseguir passar toda a emoção de sua fala, aliás, seria humanamente impossível. Mas resumidamente, Dilma disse que não se pode condenar a empresa Petrobras, mas sim as pessoas. Tanto quem foi corrompido como quem foi corruptor. Não é lindo? Aproveitou também para dizer que agora sim podemos bater no peito – tá isso fui eu que acrescentei, talvez coloque até mais emoção – e falar que tivemos o primeiro escândalo da nossa história investigado. Mas peraí, e o mensalão? – ah tá lembrei, o “pai” dele disse que ele nunca aconteceu.
Dilma, ainda em sua fala, disse que essa investigação pode mudar o país para sempre, pois agora vai se acabar com a impunidade. Que o escândalo atual é diferente, porque vamos mostrar que ele não é engavetável, que ele está de forma absolutamente aberta. E que, independentemente de termos grandes empreiteiras envolvidas, não se pode “demonizar” o setor de construção civil, mas se A, B, C ou D (de Dilma) – faltou o L de Lula – praticaram malfeitos ou atos de corrupção – ué, isso não é um malfeito? – eles pagarão por isso. Ui… que medo.
Mas então…
Vocês perceberam ou é viagem minha? Se Dilma fala com tanta propriedade de que esse escândalo vai mudar o país, o rumo da história e coisa e tal, ou ela está totalmente blindada (sabe-se lá como), ou não sei mais de nada. Se o doleiro Alberto Youssef afirmou em sua delação premiada que Lula e Dilma sabiam como fica isso? Será que o doleiro morre antes de conseguir provar que Dilma e Lula não são isso tudo que os petistas e adoradores deles acreditam que eles sejam? Será que o doleiro está mentindo? Será que a punição será dada “até certo ponto”, igualzinho aconteceu com o mensalão que parou no José Dirceu?
Essas são perguntas muito pertinentes e as respostas com quase toda a certeza não serão também pertinentes e tampouco verdadeiras. Será que o STF irá aceitar meias respostas, meias verdades? Será que o STF não dará nome aos bois de verdade? Em outras palavras (como já disse em outra coluna), quadrilha é quadrilha, caixa dois é caixa dois e azul é azul?
Que o nosso STF tenha sabedoria suficiente para não distorcer os fatos e para enxergar de verdade que aquilo que está sendo mostrado é o que está sendo mostrado sem metáforas ou devaneios.
Um país abalado!
Alguns podem não perceber, mas o nosso país está abalado. Esse descrédito instalado com mais esse escândalo tem provocado tanta insatisfação em viver aqui que tenho certeza se fosse simples muitos simplesmente iriam pegar o primeiro avião no aeroporto mais próximo.
A primeira página do jornal Globo do último sábado, 15, lembrou um pouco as páginas do jornal Dia dos velhos tempos, onde só apareciam corpos mutilados, e muito sangue. A única diferença de agora é que em vez de corpos, temos fotos de pessoas até ontem de integridade ilibada e hoje com a legenda de “preso”.
Parece até um filme, mas não é. É a dura realidade de um país que teve tudo para mudar nas últimas eleições, mas que preferiu continuar como tudo está mesmo. Optaram pelo continuísmo e não pela chance de mudar.
O que vai acontecer daqui pra frente é um grande ponto de interrogação. A política de nosso país nunca mais será a mesma. Ainda mais agora que não é possível recuar. Resta saber o que vai restar e se vai restar. Uma investigação acabará detonando outra e mais outra, tamanho são os tentáculos desse Petrolão.
O fato é que esse escândalo acertou em cheio o PT (mais uma vez), em outras palavras, o governo Dilma. Que irá governar daqui pra frente pisando em ovos e com a árdua tarefa de administrar um país em frangalhos, abalado moralmente justamente no lugar que não poderia.
Nenhum político ainda foi atingido oficialmente, mas muitos já estão sentindo a batata fritar e o que é pior para eles, sem saber de onde estará vindo o óleo e que óleo será usado.
Mas uma coisa é certa, temos que tirar o chapéu, a camisa, a roupa toda se for o caso, para o juiz Sérgio Moro que é quem está coordenando a investigação com a Polícia Federal e o Ministério Público – todos também de muitos parabéns – e ele como especialista em lavagem de dinheiro com certeza irá chegar aonde muitos não querem que ele chegue.
É tudo tão surreal que gostaria de acordar somente quando essa fase negra passasse e com a certeza de que outras não viriam logo em seguida, porque haverá uma hora em que o país e as pessoas não conseguirão mais absorver nenhuma pancada por mais fraca que ela seja.
Merecemos é viver uma fase de beijinho no ombro.
Salve as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambientes fechados.
Fonte: Grita Brasil, por Cláudio Schamis
NOTA DE FALECIMENTO
O ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos morreu aos 79 anos na manhã desta quinta-feira (20). Ele estava internado havia alguns dias no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Com todo o respeito ao passamento, parece que o ex-ministro e advogado do PT, Márcio Thomaz Bastos, não aguentou a responsabilidade do árduo exercício de defensor dos negócios nebulosos do PT e partiu para outra galáxia, quem sabe, menos poluída de corrupção petista. É pena que os mequetrefes Lula, Dilma, Collor, Sarney, Maluf etc. não sejam também contemplados com o passaporte para a vida eterna no inferno.
 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A criminalidade campeia no Brasil

 
A criminalidade banha de sangue e de morte cidadãos brasileiros. O que é feito no país, senão só politicagem e corrupção, para pôr fim a esse estado cruel em que está mergulhada a família brasileira?
 
Recentemente, por ocasião dos debates políticos, a presidente reeleita teceu comentários de que a responsabilidade pela segurança pública brasileira é dos estados, porque assim está na Constituição. Grande equívoco, pois a inteligência correta, do Art. 144 da Constituição Federal, é que a responsabilidade é compartilhada entre a União, Estados-Membros, Distrito Federal e Municípios.
 
É lamentável que alguém que esteja na direção do país venha se eximir de culpa quando assiste à sociedade brasileira ser assassinada diuturnamente. Como a presidente é cercada de segurança por todos os lados, inclusive para a sua família, não lhe toca nenhuma compaixão a dor sofrida por aqueles que são atingidos por balas e ficam paraplégicos ou por aquelas famílias que diariamente perdem os seus entes queridos em um país de total falta de segurança pública.
 
Ora, a Constituição não impede nenhum governo federal, se assim entender, de destinar recursos aos estados e municípios com objetivo de complementar a despesa com segurança pública dos cidadãos.
 
Pode não chocar os defensores dos direitos humanos dos bandidos - verdadeiros hipócritas e burocráticos dos direitos sociais - ver bando de deliquentes juvenis ou de maiores de idade estuprar, seviciar, assassinar, enfim, agredir de todas as formas a família brasileira trabalhadora. E ainda assim, esses pseudodefensores têm a pachorra de julgar que os malfeitores são apenas vitimas da omissão social? Ou seja, a sociedade contributiva “é culpada”, os delinquentes não são delinquentes porque querem: eles são “produtos das injustiças sociais”. E por que o poder público não executa as políticas ditas inclusivas?  Assim, engessados, não podemos endurecer com a bandidagem solta até que a última família morra, para gaudio dos farisaicos doutores ou defensores dos direitos humanos.
 
Alguns criticam que a mídia televisa só noticia e mostra o mundo cão brasileiro de violência e assassinato diário. Mas essa é uma realidade nacional que não pode ser escamoteada e que até agora pouco ou nada foi feito pelos nossos políticos e governantes para reverter a situação.
Mas o que me revoltou e ensejou escrever este artigo foi a notícia de que mais uma vítima da insegurança nacional foi registrada: a empresária Vanessa Rodolpho Garcia Baroni, 39 anos, foi assassinada com um tiro na frente dos três filhos durante um assalto, na zona oeste de São Paulo, quando se dirigia para o carro da família. 
 
Até quando esses políticos e governos corruptos vão tomar vergonha e se preocupar com a segurança da sociedade, que paga alta carga tributária para sustentar o salário de mequetrefes políticos, mas não recebe serviços públicos de qualidade?
 
 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O país na mão de vendilhões

Em sua página do facebook, o aprendiz de político, deputado arco-íris, Jean Wyllys (Psol-RJ), faz referências furibundas contra as manifestações, em São Paulo, que protestavam contra a reeleição de Dilma Rousseff. Veja só: que moral tem alguém - surgido das entranhas promíscuas do Big Brother Brasil e nessa esteira conseguiu se tornar parlamentar, reeleito para o cabide de emprego por incautos cidadãos - para vir criticar manifestações de autênticos brasileiros que não se conformam em ver o Brasil ser dominado por uma quadrilha de políticos corruptos e sectários. Essa mesma quadrilha foi recentemente derrotada na Câmara Federal ao pretender instalar aqui os “Conselhos Populares”, verdadeiros sovietes, como se o Congresso Nacional fosse mero cartório de registro das insanidades do governo.

Depoimento em vídeo de uma senhora na Avenida Paulista: “Meu marido fugiu da revolução Húngara com 200 mil húngaros. Ele conhece o que são os Conselhos Populares. Eles dividiam os bairros para ir dominando. Tinha que se ter permissão para ir de um bairro para outro e isso constava de caderneta. Eu nasci na Iugoslávia e não consegui voltar para o meu país porque eles botaram a mão em todos os bens que a gente tinha lá”. Ela conta que seu marido está doente com o que está acontecendo no Brasil. “Um país maravilhoso como o Brasil querendo o comunismo, é o fim do mundo, é o fim do mundo.”
 
Cara pálida Jean Wyllys, o Brasil é muito maior que molecotes políticos, travestidos de parlamentares, com visões nacionais parvas e com inclinações para o socialismo/comunismo.  Aqui, vocês, vendilhões da pátria, jamais transformarão o país em socialismo bolivariano ou bolchevique, porque a verdadeira sociedade brasileira, com o apoio, certamente, das Forças Armadas, saberá responder à altura.
 
Ao ensejo, transcrevo o pensamento lúcido da escritora itajaiense, Rosa de Lourdes: “País rico por natureza, onde vivem tantos valores humanos, tantas inteligências brilhantes nas diversas áreas de concentração do conhecimento, tantos talentos a serviço das ciências, das artes, da cultura, fiquem à mercê de uma mulher sem ética, sem alcance intelectual, que agride a família, a igreja, a sociedade com seus caprichos reprováveis. (...) O Brasil está falido moralmente.” A escritora é um exemplo de que existem brasileiros responsáveis e capazes de perceber a incompetência de governos oportunistas, populistas e mistificadores.