sábado, 24 de abril de 2010

Para reflexão

Deveria fazer parte da moralidade pública o político não particularizar os recursos obtidos, com suas propostas ou emendas parlamentares, para aplicação estadual. Pega mal essa pseudobondade de que foi determinado parlamentar que conseguiu verbas públicas para suas circunscrições regionais. Esse pretexto político, de impressionar eleitorado, já está tão manjado, que deveria ser combatido. As velhas práticas políticas precisam ceder espaço para um novo modelo de seriedade do processo parlamentar brasileiro.

O sistema político brasileiro carece de ampla reforma. A nossa Constituição, até hoje, não foi revisada como manda o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - Art. 3º. Os nossos parlamentares só têm visão de antagonismo político, mesmo sendo representantes, por exemplo, do mesmo ente federativo. E isso fica muito claro quando um partido governa qualquer Estado que não seja da mesma bandeira do governo federal. Parlamentares apoiadores do governo federal chegam a boicotar verbas para seus próprios Estados por questões mesquinhas de politicagem barata. Isso não tem cabimento.

Da mesma forma, deve-se criticar esse egocentrismo descabido de muitos políticos ao aprovarem verbas para seus Estados. Transformam os atos em vitrine ou palanque eleitoreiro para evidenciarem o seu nome como os autores da benevolência. Será que os senhores políticos pensam que todos os cidadãos são tão idiotas a ponto de não entenderem as suas manobras eleitoreiras?

É muito bonito ouvir ou ler que o deputado federal ACM Neto trouxe R$ 600 mil para obras em Itabuna, ou que foi o deputado que mais conseguiu recursos para a Bahia. Nada contra o deputado. Apenas fiz a referência, para exemplificar, por ser esse um procedimento antigo utilizado pelos políticos brasileiros. Dever-se-ia repensar o pacto federativo para que a maior parcela dos impostos arrecadados ficasse dentro de seus próprios Estados, para justamente custear as suas obras e as necessidades sociais.

Todas as necessidades levantadas por cada Estado, independente de quem seja o governante do momento, deveriam fazer parte de um "pacote" para que fosse defendido por todos os seus representantes federais na elaboração do Orçamento Geral da União. Os interesses estaduais não podem ficar prejudicados por divergências partidárias. Isso é um retrocesso político. Uma prática nociva aos interesses gerais da coletividade social.

Os senhores parlamentares têm que ter mais seriedade, mais respeito com os Estados que representam. É inadmissível essa eterna rixa política a ponto de prejudicar os interesses estaduais, boicotando recebimento de verbas, apenas porque o governador não pertence a seu partido. É preciso que os senhores políticos respeitem o Art.37 da Constituição Federal ao tratar dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade etc.

O PSB virou PT?

Com todo o respeito, os partidos políticos brasileiros são um fiasco. São um aglomerado de siglas, simplesmente. Não têm identidade ideológica. Veja, por exemplo, o PMDB, considerado o maior partido nacional, uma mescla ideológica, não tem candidatura própria para a Presidência da República, e figura como capacho do PT, lançando Michel Temer como vice. Não é uma vergonha?

Assim como o PMDB, o PT está fragmentado em ideologias, só que o PT é mais organizado, e a sua dissidência interna apoia aquele que for guindado a representar o partido em qualquer instância eleitoral.


Coligações. É uma vergonha o desejo de coligações partidárias para abiscoitar interesses fisiológicos. Todos os partidos deveriam ter candidaturas próprias para disputar os pleitos, porque isso deveria ser uma consequência natural da razão de existência de um partido político. Se um partido não tem competência para se estabelecer, por que foi criado? Deveria se extinguir. Não é uma grande imoralidade, um partido apoiar, por exemplo, uma sigla para Presidência da República e participar de outras coligações partidárias estaduais? Onde está a seriedade da política nacional? E por aí que começa o jogo sujo da política brasileira.


Ora, toda aliança política pressupõe o jogo de interesse fisiológico, o toma lá, dá cá. Ah! Mas sempre foi assim. Só que essa imoralidade tem que acabar. E aqui está uma das vertentes da corrupção política. Lênin já alertava: "Onde termina a política começa a trapaça".


A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) não tem que se lamentar pelo fato de seu partido não ter se programado de forma mais organizada, porque esse é o retrato dos partidos políticos brasileiros. Com exceção, temos que reconhecer, o PT, que desde o início de governo continuou organizado e fazendo campanha política ao presidente Lula.

Por outro lado, que moral tem um partido político perante o seu eleitorado ao não oferecer candidatura própria, e o pior, manifestar palanque para outro partido?

A deputada Erundina declarou que o PSB vai dar apoio à candidata do PT, Dilma Rousseff. Não é nenhuma surpresa a sua antiga paixão petista. Por que não volta ao berço do partido?


Agora, manifestar preferência por uma ex-guerrilheira, cuja história dá conta de que em sua militância política já assaltou bancos e matou nacionais, é demais - e deixa o Ciro Gomes p. da vida. Luiza Erundina, qualquer um, menos Dilma Rousseff.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O MST manda no Brasil?

Vivemos um período delicado, sem nenhuma segurança jurídica. Os nossos tribunais estão contaminados por ideologias políticas, só pode ser. Não se tem mais um Judiciário forte para proteger e reparar os direitos dos cidadãos. Cito, por exemplo, o magistrado maranhense, deputado federal Flávio Dino, pertencente ao PC do B. Veja, é um magistrado defendendo ideologias comunistas. E assim há muitos juízes favoráveis às reivindicações desses bandoleiros do campo sobre as propriedades alheias.

Eu não sei onde isso vai parar. O governo petista, ou os seus representantes, como o peremptório Tarso Genro, defende que se trata de manifestações sociais legítimas. Mas essas manifestações estão infiltradas de terroristas que querem transformar este País em célula socialista comunista. O Lula tem interesse nisso, pois subvenciona o MST com dinheiro público.

A senadora Kátia Abreu e outros parlamentares têm que bater pé no Congresso e exigir uma tomada de posição do governo federal e do Judiciário para que sejam impedidas essas manifestações arruaceiras, violentas e intimidativas de membros do MST, porque isso vai acabar muito mal. Os demais cidadãos brasileiros não saem em passeatas subvertendo a ordem, para reivindicar os seus direitos ou reclamar as injustiças sofridas. Por que os sem-terra podem? As coisas estão tomando rumos perigosos, e este País pode ficar incontrolável se não for imediatamente imposto um freio policial e jurídico a esses movimentos subversivos do MST.

Por isso, não tenho dúvida em afirmar que está na hora de as Forças Armadas agirem em defesa da ordem social no Brasil. A sociedade ordeira e que paga imposto não pode ficar prejudicada por esses movimentos anarquistas. Que o governo federal cumpra a reforma agrária prometida, mas sem transgredir a propriedade produtiva privada.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Ratinho pisou na bola

O fato de o espalhafatoso apresentador de programa de televisão Ratinho ter pisado na bola ao entrevistar o ex-ator Guilherme de Pádua, que em 1992 matou Daniela Pérez, não é motivo para se questionar a liberdade de comunicação da mídia. Defendo a liberdade ampla de expressão da mídia, com responsabilidade. A Justiça é o foro competente para se recorrer. E o povo é que tem que começar a exigir melhor qualidade de programas, de entrevistas etc., e fazer as suas críticas a estas instituições de televisão e radiodifusão. Há muita gente que adora o Ratinho e as suas palhaçadas. Mas tenho certeza de que muitos ficaram desapontados com essa infeliz entrevista.

No intuito de aumentar a sua audiência, o Ratinho pisou na bola e foi com muita sede ao pote. A verdade é que não soube conduzir a entrevista com quem não deveria ser convidado. Realmente, um palhaço só sabe mesmo é fazer palhaçada. E foi o que ele fez ao dar fôlego a um assassino covarde de mulher, de voltar a ter espaço na mídia nacional. Não deveria ter remexido num passado triste de Glória Perez.

Eu pergunto: se a filha assassinada fosse do Ratinho, ele concordaria com esse tipo de entrevista, de promoção midiática do assassino de sua filha? E o Ratinho o perdoaria se ele viesse lhe pedir perdão?

As manifestações críticas que o fato provocou ao Ratinho e ao SBT já representam uma censura, que deverá servir de exemplo. Por isso, não sou favorável que nenhuma censura venha interferir na liberdade da mídia em geral. Cabe à sociedade procurar fazer a seleção dos programas de televisão, porque sem audiência não haverá patrocinador, e o resultado será, sem dúvida, um conteúdo programático de melhor qualidade. Mas só poderemos fazer essa seleção, assistindo, de vez em quando, a essas porcarias, para poder avaliar a sua qualidade.

Mesmo com a discordância daqueles que ainda nutrem fobia ao período de governo militar, uma coisa não podemos olvidar: tínhamos uma vida mais respeitosa no Brasil. Só quem não gostava era a turma do Lula, Dilma terroristas, José Dirceu, José Genoíno & Cia.

A mídia desempenha o seu papel

Os jornalistas de inclinações petistas, que prestam serviços ao PT, não deveriam falar em nome da categoria para fazer observações críticas à postura de grande parte da mídia nacional, que faz cobertura política. É uma falácia dizer que a mídia nacional desempenha um papel de oposição política ao governo federal. O leitor "burro", desatento e sem cultura poderá ser influenciado pela mídia, mas não significa que todos não tenham capacidade para separar o joio do trigo. Isso é uma visão distorcida dos pregadores petistas que continuam inconformados com a descoberta de suas maracutaias, e hoje muito bem exploradas pela nossa valorosa imprensa brasileira a serviço de bem informar a sociedade.

Ocorre que, a partir das revelações do ex-deputado Roberto Jéfferson, com a corda no pescoço, toda a vestal petista foi desmascarada com o seu envolvimento em corrupção. E a partir daí, uma sucessão de fatos escabrosos, envolvendo políticos brasileiros, que não era de desconhecimento da sociedade, foi sendo noticiada pela valorosa imprensa brasileira. E isso passou a incomodar segmentos petistas recalcitrantes, que não se conformam e querem por força tampar a boca da imprensa. Mas não vão conseguir.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O Congresso Nacional agradece

A desistência do vice-presidente da República, José Alencar, de concorrer ao Senado, só contribui para a renovação do Congresso Nacional. Na vida, tudo tem o seu tempo. Não se pode pretender ser "heroi" a vida toda. A experiência da vida, do trabalho ou da política são bens que devem ser respeitados. Não obstante considerarmos que a experiência é uma grande fonte de riqueza, os seus protagonistas não podem cometer o erro de pretender eternizar as suas presenças como indispensáveis.

Tudo tem começo e fim. E a nobreza do ser humano está em saber reconhecer o seu tempo. Não somos eternos e nem indispensáveis. A vida continuará com novas cabeças pensantes, com novas ideias, com novos projetos, com novas experiências, com novos empresários, com novos políticos etc.

Que Deus proteja o senhor José Alencar. Mas com a sua saúde (debilitada) em constante desequilíbrio, o que mais almeja com as glórias do poder (político)? Se em seu lugar estivesse uma pessoa qualquer do povo acometida de câncer, sem recursos financeiros próprios e do governo para custear tratamento oneroso, certamente essa pessoa já estaria desencarnada. Vá pra casa cuidar de sua família, de seu patrimônio, de seus netos, e se dedique a obras sociais. A política está precisando de gente nova e sem vícios para resgatar a sua credibilidade. Não podemos mais aceitar que velhas raposas políticas teimem em não arredar pé dos assoalhos do Congresso Nacional ou dos palácios de governos só porque têm cacife financeiro para custear as suas onerosas propagandas políticas e enganar incautos brasileiros.

Por que tanto interesse pelas luzes da ribalta do poder? Não foi através da política que o senhor José Alencar se transformou em grande empresário brasileiro. Ou foi?

sábado, 10 de abril de 2010

Lula, a ignorância se combate com educação

"Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância" (Sócrates).

O presidente da República confunde alhos por bugalhos ao se julgar superior aos demais, quando repreende os valores jurídicos da República. Tudo isso é reflexo da falta de educação pela preguiça que sempre teve de frequentar os bancos escolares, como condição natural para o desenvolvimento intelectual de qualquer ser humano.

Já deveria ter aprendido que o Brasil é uma República Federativa, baseada no Estado Democrático de Direito e não em Estado de anarquia como tenta subverter ao desafiar o cumprimento da ordem jurídica nacional. Ou a Constituição, da qual foi um dos signatários, representa para ele, hoje, uma página virada, quando confrontada com os seus interesses políticos?

É muita petulância de um dirigente brasileiro vir desafiar a autoridade de qualquer magistrado ou tribunal, para impor o seu autoritarismo presidencial como se ele fosse o todo-poderoso senhor da verdade. E o que chama mais atenção é aquela claque de beócios, na festa do PCdoB, aplaudindo o Lula durante a sua manifesta falta de educação com o Judiciário brasileiro. Que mau exemplo de rebeldia e de falta de civilidade um presidente da República dá ao povo brasileiro, e principalmente aos jovens?

Se ele se considera diferente, então que altere o Art. 5º constitucional para dizer que todos não são iguais perante a lei. Agora, o que não pode é atropelar o Tribunal de Contas da União, que fez restrição a obras do PAC, bem como desdenhar a autoridade do Tribunal Eleitoral, que lhe impôs multa por fazer propaganda política indevida.

Lamentavelmente, a "cultura" do Lula não lhe permite vislumbrar as restrições legais. Ele não sabe o que significa Estado Democrático de Direito. Ainda vive deslumbrado com o poder e com o cenário de insubordinação nos sindicatos, onde insuflava companheiros a fazer greves e a xingar governantes. Ele pensa porque a clientela do "bolsa esmola" lhe garante índice favorável nas pesquisas, que pode tripudiar e desconhecer os limites legais.

Por trás de sua máscara, está o espírito vivo de Hugo Chávez. E ainda existem uns idiotas "intelectuais", que acreditam nas "boas" intenções do Lula. Abram os olhos, o Lula é um maquiavélico! A sua democracia defendida não é a esculpida na Constituição. E vejam, por exemplo, como estão armados os representantes do MST, e tudo apoiado com dinheiro do governo federal. A sua candidata ao Planalto, Dilma Rousseff, é outro mau exemplo de passado político.

Lula, "Educação é preparar para o futuro" (Ubiratan D’Ambrosio, professor emérito de matemática da Universidade Estadual de Campinas), e o senhor teve preguiça de estudar, por isso demonstra despolidez com as instituições. E continuando, o professor Ubiratan faz a seguinte observação: "Os governantes pensam que isso é instrumentalizar mão-de-obra para uma indústria que está se desenvolvendo, instruir para a cidadania de modo que o sujeito seja cumpridor de leis..." Se o Lula não tivesse preguiça de estudar, talvez soubesse respeitar as leis ou determinações judiciais. Mas ainda há tempo de aprender.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Projeto "Ficha Limpa" é atropelado. O de Maluf anda

Esse é o Parlamento de enganadores, com algumas exceções, que permite em regime de urgência, em plenário da Câmara, a apreciação do projeto de mordaça ao Ministério Público, de autoria do indecoroso Paulo Maluf, mas nega o mesmo tratamento ao projeto "Ficha Limpa", de iniciativa popular. Que moral tem o PMDB, PT, PTB, PP E PR para representarem o povo brasileiro, se preferem o projeto de Paulo Maluf?

Os representantes desses partidos têm medo de quê? Ou estão todos com o rabo preso? Mas ainda há uma alternativa ao cidadão. Enquanto o PMDB, PT, PTB, PP e PR não votarem o projeto "Ficha Limpa", prevalecerá a recente decisão do TSE que passou a exigir certidão de conduta ilibada dos candidatos. Não é uma vergonha o Tribunal Eleitoral preencher a competência que seria do Legislativo? Mas o eleitor saberá responder nas urnas o desaforo desses partidos.


E o deputado José Genoíno (PT/SP) tem a cara-de-pau de vir dizer que o problema "Ficha Limpa ou "Ficha Suja" se resolve com o voto do eleitor. O voto do eleitor não absolve a vida pregressa do candidato ou político eleito. Quem tem de isentar corrupto é a Justiça brasileira, que lamentavelmente se mostra morosa para a sorte desses senhores.


Não se poderia esperar outra forma de conduta do deputado Genoíno contra a votação do projeto "Ficha Limpa", pois ele é aquele ex-presidente do PT/Caixa dois/mensalão, com pendência grave na Justiça.


Lamentavelmente, essas manobras políticas só contribuem para continuar conspurcando a imagem desgastada do Congresso Nacional e da política brasileira.

Num País sério, políticos como Jose Genoíno, João Paulo Cunha, Paulo Maluf e outros indecorosos já teriam sido cassados e banidos de vez da política nacional e presos.

Dinheiro da Nação é jogado no lixo com a manutenção de mandatos políticos de parlamentares "fichas sujas", travestidos de servidores públicos.