quarta-feira, 30 de novembro de 2016

As viúvas e viúvos de Dilma Rousseff


Ao assistir hoje (28) ao pronunciamento do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) no Senado, o cidadão, com um pouco de equilíbrio racional, indaga se Lindbergh é um ser pertencente a outro planeta que não vivenciou o período malogrado do governo petista, mormente o malsucedido governo de Dilma Rousseff.

O desequilibrado emocional de Lindbergh, componente do grupo das carpideiras do PT, continua indisciplinadamente a proclamar o mantra encardido de golpe, de apeamento de Dilma e de outras melancolias sem retorno.

O senador, como não tem onde se apoiar para criticar Michel Temer, procura de todas as formas, com a sua trupe, motivo para destilar ira política contra o atual governo, constitucionalmente investido no poder.

O episódio com Geddel Vieira não é diferente do governo petista. Quantos ministros corruptos passaram no governo do PT? Só para enumerar alguns expoentes: José Dirceu, o grande canastrão da República, continua e vai continuar preso até os seus últimos dias; Palocci, o biltre de vestal desmascarada, está preso; e ficamos por aqui para não perder tempo.

Ora, senador, a sua verborragia em tribuna para reprochar Michel Temer tem razão quando se observa que Michel Temer usa dos mesmos estratagemas petistas para defender políticos não identificados com os valores morais da República. Mas, a gestão de Michel Temer tem se mostrado muito superior, em pouco tempo, ao malogrado governo Dilma.

O senador Lindgbergh Farias prega o apocalipse na gestão do atual governo como se o PT tivesse montado e deixado uma plataforma governamental de escol. Ao contrário, Dilma foi cassada por irregularidade fiscal, por sua incompetência, bem como por ter levado o país à quase bancarrota.

No período de Dilma, a economia teve o seu pior desempenho em 100 anos. Oficialmente, Doze milhões de trabalhadores estão desempregados, mais são muito mais. A renda per capta voltará ao nível de 2013 apenas em 2024. No início do governo Dilma, a relação dívida/PIB era 51% e já passou de 70%. A gestão de Dilma causou a queda do PIB, desemprego, redução de receitas tributárias, inflação, elevação da dívida pública, descrédito da comunidade financeira internacional etc.

Assim, chega a ser ridículo ver uma legião de partidos da oposição cerrar fileiras para, como Dom Quixote se lançou contra os moinhos, protocolar na PGR pedido de representação contra Michel Temer pelo caso Geddel Vieira, por crime comum, inclusive pedindo a sua renúncia, demonstrando todos, viúvas e viúvos do governo cassado, que não têm o que fazer no Parlamento.


Comentário - Câmara Notícias - Portal da Câmara dos Deputados

Comentário - Câmara Notícias - Portal da Câmara dos Deputados O Legislativo federal é muito lento e devagar para dar resposta aos pleitos sociais, por isso o STF se pronuncia com sentença às contendas a ele submetidas, mas isso não significa que o STF esteja legislando. O fato revela que temos um inchado e inoperante Congresso Nacional, que não responde com brevidade aos problemas da sociedade.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Políticos com práticas não republicanas

Deputados da base do governo entregaram manifesto de apoio ao ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Geddel Vieira, que teve a sua conduta contestada pelo ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, o qual revelou ter sido pressionado para que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) liberasse um empreendimento imobiliário de alto luxo, na orla central de Salvador, onde Geddel adquiriu apartamento.

Os parlamentares que subscreveram apoio a Geddel Vieira - lideres dos partidos Solidariedade, PSDB, PTB, PR, PP, PHS, PV, PMDB, PROS e PSD - estão completamente desconectados do clamor das ruas, que não aceita mais condescendência com políticos corruptos ou com práticas não republicanas.

Com efeito, o brasileiro está cada vez mais enojado dos políticos nacionais. Sobre poucos não pairam acusações de comportamento indecoroso. Vejam, por exemplo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), com doze processos no STF: quer limitar as ações do Ministério Público e do Judiciário.

É inadmissível e imoral que um governo mantenha em ministérios e correlatos indivíduos sobre os quais respingam fortes acusações de maus comportamentos na vida pública e privada. Parece até que estamos assistindo ao mesmo filme protagonizado pelo governo anterior.

Fica muito difícil dar credibilidade a um governo que não processa com rapidez a degola de elementos envolvidos em negócios nebulosos, como Geddel Vieira, o que só contribui para dar combustível ao PT de continuar a reprochar Michel Temer.

Enquanto não varremos os políticos canastrões corruptos ou com práticas não republicanas, o país continuará sendo desmoralizado por elementos, que denigrem a imagem da nação.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Em seis meses, Temer tem o sexto ministro na corda bamba | Congresso em Foco

O brasileiro está cada vez mais enojado com os políticos nacionais. Quem é o menos pior? Sobre poucos não pairam acusações de comportamento indecoroso. Está difícil a sociedade depositar confiança em algum político. Veja a ironia popular: no Congresso Nacional, se gritar pega ladrão, não fica nenhum, todos correm! É inadmissível e indecoroso que um governo mantenha em ministérios e correlatos indivíduos sobre os quais respingam fortes acusações de maus comportamentos na vida pública e privada. Fica muito difícil dar credibilidade a um governo que não processa com rapidez a degola de elementos envolvidos em negócios nebulosos, como Geddel Vieira, o que só gera combustível ao PT para continuar a reprochar Michel Temer. Apesar das vacilações do presente governo, este se apresenta mais competente que o anterior.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O projeto do PT acabou

Desnorteados com a cassação de Dilma Rousseff, com o esfacelamento do PT, com Lula no ostracismo tentando se defender das pesadas acusações que lhe são atribuídas e com o enfraquecimento dos partidos de esquerda, as viúvas do governo anterior, sem justificativas plausíveis, resolveram se opor à gestão Temer, como Dom Quixote arremeteu contra os moinhos, e partiram a pregar o apocalipse refutando, por exemplo: (1) a PEC 241, que institui o novo regime fiscal ao fixar o teto para os gastos primários do governo, como é observado em qualquer família equilibrada, que não pode gastar mais do que a sua receita doméstica permite, coisa que anteriormente não era observada, ressaltando que, pela regra da PEC, saúde e educação só terá que o obedecer à regra do teto a partir de 2018; e (2) a MP 746/2016, que institui a Política de Fomento à Implantação da Escola de Ensino Médio em tempo Integral, que veio corrigir distorções no ensino médio, que o PT em mais de 13 anos de poder foi incapaz de resolver, ou seja, com altas taxas de evasões, pois se trata de um ensino desatualizado dentro do contexto mundial, com disciplinas demais e de desinteresse dos alunos, o Ensino Médio brasileiro não prepara o indivíduo para o Ensino Superior e nem para o exercício de atividade profissional.

As viúvas do governo anterior têm que enrolar as bandeiras, pois a candidatura de Lula em 2018 foi enterrada nas urnas. Leiam o que disse, no Estadão, Vera Magalhães: “Se alguém ainda acreditava na possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva ser candidato novamente à Presidência da República em 2018, mesmo depois da Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff, o eleitor brasileiro tratou de dizer de forma clara e cristalina: não vai acontecer”.

De fato, o resultado recente das eleições não mente, e o aviso é para todos (os petistas) que fazem da vida política ganha-pão ou profissão. Vão ter que procurar emprego, disputando o mercado de trabalho caso detenham competência profissional, porque a mamata do dinheiro fácil para eleição e reeleição, que durou mais de uma década com o assalto aos cofres públicos, acabou.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

PRISÃO DE LULA REPRESENTA INSTABILIDADE AO PAÍS?

Temer dizer que a prisão de LULA representa instabilidade ao país é tentar interferir na Justiça brasileira.
Todos não são iguais perante a lei, ou o constitucionalista Temer não vê nenhuma inconveniência abrir exceção ao Art. 5º da Constituição, para salvar a pele de LULA, comportando-se dessa forma como poltrão diante da nação?
No Direito não pode haver distinção entre pessoa, autora de crime, seja ela político ou não. A lei é para todos: “Dura lex, sed lex”

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A lente ideológica


O mundo sob a lente ideológica pode trazer aos seus circunstantes uma visão distorcida da realidade.

Os partidos de esquerda no Brasil ainda vivem no período jurássico da União Soviética, ostentando uma bandeira socialista/comunista carcomida, que não encontra guarida em países desenvolvidos, mas os seus defensores teimam em defender idéias ultrapassadas.

Em pleno século 21, com o cenário mundial dominado pela Internet, a rede social bombando e a simultaneidade das comunicações, a esquerda política brasileira continua com pensamento retrógrado bolchevique ou se espelhando na Venezuela, Cuba etc. A maioria de seus integrantes são socialistas/comunistas de fachada – Chico Buarque de Holanda, Tarso Genro - pois vivem muito bem no mundo capitalista e se negam a repartir os seus bens com os miseráveis, mas estão sempre arrotando socialismo para criticar a sociedade burguesa ou neoliberalista.

Hoje o país conhece o efeito do socialismo/comunista/petista: mais de 12 milhões de desempregados e endividados, empresas com portas fechadas, inflação agora sendo combatida pelo novo governo, descrédito internacional etc.

Pois bem, a lente ideológica do PT quebrou, e o resultado ficou estampado nas recentes eleições municipais, onde as urnas mostraram a rejeição às legendas de esquerda, sobressaindo a derrota histórica do Partido dos Trabalhadores.

O resultado das urnas reflete, de qualquer forma, o amadurecimento do eleitor, cansado de ser enganado por um partido, que há mais de 13 anos no poder quase levou o país à bancarrota.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A resistência às mudanças no país


Por que tanta resistência e crítica do PT e dos demais partidos de esquerda às mudanças anunciadas pelo MEC no Ensino Médio? Parece até que o país pratica uma educação moderna e positiva. Mas o quadro do Ensino Médio Nacional é sofrível, e o PT em mais de treze anos no poder foi incapaz de minimizar a situação.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de 2015, divulgado, mostrou a urgência da adoção de mudanças e levou o governo a optar pela polêmica medida provisória, tendo em vista que os projetos formulados neste sentido sistematicamente vêm sendo engavetados pelo Congresso. Sabe-se que a MP 746/2016 não é perfeita, mas é um passo à frente.

Ora, com altas taxas de evasões, pois se trata de um ensino desatualizado dentro do contexto mundial, com disciplinas demais e de desinteresse dos alunos, o Ensino Médio brasileiro não prepara o indivíduo para o Ensino Superior e nem para o exercício de atividade profissional.

E se não bastasse, vejam o dedo político: estudantes de várias escolas brasileiras tomaram unidades escolares em manifestação contra as mudanças propostas pelo Governo Federal para a educação e gastos públicos. Ora, lugar de estudante é em sala de aula e acatando as decisões superiores. Essa rebeldia estudantil de nível básico e médio é produto de manipulações políticas inaceitáveis.

Isso é a herança comunista bolchevista deixada pelo PT. O mau exemplo das manifestações estudantis, muitos ainda fedendo a fraldas, se iniciou em São Paulo e se propagou pelo país, comandado pelo dedo politico-ideológico de um partido em decomposição.

A sociedade brasileira não pode aceitar a manipulação político-partidária de nossas escolas. Não queremos uma escola política. Uma escola partidária. Uma escola marxista. Queremos uma escola sem partido, para que não haja mais ensino ideológico partidário e de identidade de gênero nas escolas. Não aceitamos doutrinação nas escolas.

O PT quis fazer das salas de aulas pequenos diretórios comunistas. Queremos uma escola de qualidade e voltada apenas para a formação do indivíduo para a vida e para o trabalho.