segunda-feira, 31 de maio de 2021

Portaria do Ministério da Economia desrespeita teto constitucional

 

O texto prevê que servidores civis aposentados e militares da reserva que ocupem cargos comissionados ou eletivos possam receber acima do teto constitucional (R$ 39.293,32), atingindo, como um maná caído do céu, o presidente Bolsonaro, o vice-presidente Mourão etc. 

 

Este país não tem jeito. A matilha de lobos vorazes continua a saquear a nação de forma escandalosa. Recorrer a quem? Ao Judiciário? O próprio STF descumpre também o teto constitucional. 

 

Os mecanismos de políticas fiscais do país precisam ser respeitados. A afronta do governo Bolsonaro ao editar a Portaria, além de ser indecente, fere os princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade de que trata o Art. 37 da Constituição Federal.  

 

Enquanto e em plena pandemia mais de catorze milhões de brasileiros estão sem emprego, sem comida, sem lar, passando as mais humilhantes necessidades, o presidente Bolsonaro desrespeita sem escrúpulo regras fiscais para beneficiar, principalmente, os seus apaniguados militares que estão prestando serviço ao governo. Uma vergonha.  

 

Trata-se de uma manobra apelidada de “teto duplex”, que representa mais um jeitinho brasileiro sagaz de beneficiar o bolso de espertalhões que só querem tirar proveito da coisa pública.  

 

O Brasil jamais será consertado, tal é a matilha de lobos vorazes disfarçada de homens públicos, cujo objetivo é tirar o máximo proveito da coisa pública. E quem acredita na recuperação ética e moral do país está embriagado ou doente da cuca. 

 

Assim, o Legislativo precisa abortar essa indecência. O Legislativo tem de sair de seu comodismo, de sua omissão e passar a desempenhar o seu papel fiscalizador e de agente protagonista da criação de leis de interesse da República. Urge que o Legislativo aprove projeto de lei para proibir o desrespeito ao teto constitucional.  

 

A soma de remunerações percebida por qualquer servidor não pode ultrapassar o teto constitucional, isso é princípio de moralidade, de decência e de respeito aos gastos públicos.


sexta-feira, 28 de maio de 2021

Irmão da deputada Carla Zambelli ganha cargo no Ministério da Agricultura

Bruno Zambelli -  irmão da deputada federal por São Paulo Carla Zambelli, pertencente ao "núcleo duro" de apoiadores ao presidente Jair Bolsonaro - ganha cargo no Ministério da Agricultura, com salário de R$ 10 mil.

Na eleição de 2020, Bruno Zambelli não conseguiu se eleger vereador em São Paulo, mas não perdeu a esperança de se beneficiar das benesses públicas, com a mãozinha da irmã.

Infelizmente, o país é dilapidado pelos lobos vorazes travestidos de políticos, que vão para a política apenas para tirar proveito da coisa pública. Por isso, o Brasil continua estagnado. Não vai para frente.

Enquanto milhões de brasileiros estão desempregados e comendo o pão que o diabo amassou, oportunistas políticos, verdadeiros sacripantas, usam os cargos que exercem para acomodar os seus apaniguados, incompetentes, por exemplo, de serem aprovados em um concurso público de qualidade.
É vergonhosa essa troca de gentileza espúria que se assiste no serviço público há muto tempo.
Moral da história: é tudo uma cambada de larápios e mequetrefes políticos atuando para tirar o máximo proveito da coisa pública, respeitadas algumas exceções.
Triste país, cujos políticos são os mais sórdidos possíveis.



Volta à 'normalidade' turbina terceira onda da covid-19 em formação no Brasil

 

Eis o resultado de país que não tem comando presidencial competente, responsável e capaz de liderar tomada de decisão obedecendo às recomendações científicas. A retomada precoce das atividades praticamente em todo o Brasil conduz o país à nova onda em formação da pandemia. Por exemplo, Portugal tomou as medidas sensatas necessárias e hoje a população volta à sua vida quase normal. E aqui, no entanto, o governo continua a fazer propaganda de cloroquina e dando o mau exemplo ao participar de aglomeração e sem usar máscara. Recentemente, o presidente Bolsonaro passou vexame no Equador, onde com cara de "paisagem" não usava máscara.

Leiam o artigo abaixo.

Estadão - Roberta Jansen

A retomada precoce das atividades em praticamente todo o Brasil é a principal causa da nova onda de covid-19 em formação. A avaliação é do novo Boletim InfoGripe divulgado nesta sexta-feira, 28, pela Fiocruz.

Com a normalização da mobilidade diante de números ainda muito altos de casos e mortes, o SARS-CoV-2 voltou a circular com intensidade. Assim, tornou-se praticamente inevitável o recrudescimento da pandemia. Há mais de 75% de chances de que essa piora ocorra em onze unidades da federação (inclusive São Paulo) e de 95% em outras três, segundo o levantamento.

O novo Boletim InfoGripe alerta para tendência de crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Atualmente, 96% dos casos de SRAG são provocados pelo novo coronavírus. A expansão atinge a maioria dos Estados, capitais brasileiras e Distrito Federal. A análise se refere à semana epidemiológica 20 (de 16 a 22 de maio).

"O estudo sinaliza que o cenário atual está associado à retomada das atividades de maneira precoce", afirmou o pesquisador da Fiocruz Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe. "Tal situação manterá o número de hospitalizações e óbitos em patamares altos, como tendência de agravamento nas próximas semanas."

O boletim mostra também que, mesmo nos Estados nos quais houve estabilização, ela se deu em patamares muito elevados. São similares aos dos picos da epidemia em 2020.

Segundo Gomes, AmazonasMato Grosso do Sul Rio Grande do Sul apresentam sinal forte (probabilidade superior a 95%) de crescimento na tendência de longo prazo. AlagoasDistrito FederalGoiásMaranhãoMato GrossoParaíbaPernambucoParanáSanta CatarinaSão Paulo Tocantins apresentam sinal moderado (probabilidade maior que 75%) sob o mesmo ponto de vista.

Nos demais Estados, de acordo com o levantamento, foi observada interrupção da tendência de queda. É o caso de AcreEspírito SantoMinas GeraisRio de JaneiroRio Grande do Norte e Rondônia. O Ceará apresenta indícios de estabilização.

O novo boletim alerta que desde a semana epidemiológica número 14, diversos Estados apresentam valores similares ou superiores aos observados ao longo de 2020.

Gomes destaca ainda que as estimativas reforçam a importância da cautela na flexibilização das medidas de distanciamento social. Para ele, as precauções devem ser mantidas. Esse deve ser o procedimento até a tendência de queda dos números se estabilizar e o número de novos casos ser muito baixo.

"A interrupção da queda em patamares elevados e a retomada do crescimento do número de casos podem ser atribuídos em parte à retomada de circulação da população e, consequentemente, à maior exposição ao vírus", concluiu.

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Presidente Bolsonaro na mira da CPI da Covid

O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou requerimento pedindo a convocação do presidente da República, Jair Bolsonaro, para prestar depoimento, como testemunha, à comissão. O documento foi apresentado nesta quarta-feira (26) e ainda não foi apreciado pela comissão. Na justificativa, o senador afirma que a pandemia do coronavírus é uma “tragédia sem precedentes” e que as investigações da CPI mostram que Bolsonaro teve participação “direta ou indireta” nos fatos apurados. Fonte: Estadão Conteúdo. 


Que Bolsonaro, Pazuello & Cia mentem descaradamente e têm culpa pela morte de quase 500 mil pessoas, isso é fato insofismável. Agora, pretender convocar o presidente, mesmo na condição de testemunha, distancia o objetivo da CPI e põe em dúvida a constitucionalidade do ato. 

  

Ademais, qual o poder da CPI de terminar a prisão do presidente, caso ele se negue a responder, ou responder com mentiras, deboches e críticas aos inquiridores? 

  

A CPI não pode ficar desmoralizada, caso o presidente, convocado, compareça e desrespeite a todos. Vamos ter um pouco de prudência e não avançar os limites da razoabilidade. 

  

Se a convocação de governadores já causa polêmica quanto à constitucionalidade material, baseada no Art. 50 da Constituição Federal, ainda mais em relação ao presidente da República. 

  

Uma vez concluídos os trabalhos da CPI e reconhecidas as provas cabais que responsabilizem o presidente da República, o material deve ser submetido aos trâmites constitucionais cabíveis para as providências legais, é como entendo. 

 

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Presidente Bolsonaro antecipa campanha política e compromete a imagem do Exército

 

O presidente Bolsonaro perdeu completamente o senso da responsabilidade ao levar em sua comitiva o general da ativa Eduardo Pazuello para fazer campanha política no Rio de Janeiro.

 

Diante das regras disciplinares do Exército, o general Pazuello comete infração. Perante as regras sanitárias contra a pandemia, tanto o general quanto o presidente têm que ser penalizados por não usarem máscaras e provocarem aglomeração. Por fazer propaganda eleitoral antecipada com dinheiro público, o presidente Bolsonaro merece ser advertido pelo TSE.

 

Segundo o ministro-chefe de Segurança Institucional, general da reserva Augusto Heleno, os militares da ativa não podem participar de manifestações políticas e serão devidamente punidos se aparecerem em manifestações.

 

Em Twitter, o general da reserva Santos Cruz escreveu que “De soldado a general tem que ser as mesmas regras e valores. O presidente e um militar da ativa mergulharem o Exército na política é irresponsável e perigoso. Desrespeitam a instituição. Um mau exemplo, que não pode ser seguido. Péssimo para o Brasil”.

 

O vice-presidente da República, general da reserva Hamilton Mourão, disse que "O regulamento disciplinar do Exército prevê que se avalie o tipo de transgressão que eventualmente foi cometido e que consequentemente se aplique a punição prevista para o caso", e acrescentou que Pazuello ‘sabe que cometeu erro’ ao participar de ato com Bolsonaro.

 

Conforme o Estadão, o temor no Exército é que, se Pazuello ficar impune, os comandantes de unidades percam a autoridade para punir, eventualmente, sargentos e tenentes que resolvam seguir o exemplo do general, inclusive os que resolverem participar de atos políticos de partidos de oposição.

 

O presidente da República tem que respeitar a imagem do Exército brasileiro e não concorrer para a indisciplina de militares da ativa. Ora, fica muito clara a razão pela qual o general Pazuello foi um ajudante de ordem do presidente Bolsonaro no comando do Ministério da Saúde ao mentir para defender o presidente Bolsonaro na CPI da Covid, ou seja, “um manda, outro obedece”. E o general continuou a obedecer a Bolsonaro ao comparecer de forma indisciplinar à manifestação de natureza político-partidária no RJ.

 

A verdade é que o presidente da República está atordoado com o vulto do ex-presidente Lula, cuja imagem se agiganta nas pesquisas. E tudo isso é culpa do próprio Bolsonaro que demonstrou inabilidade de governar e teimosia “ditatorial” na condução do país diante da pandemia, proporcionando assim oxigênio para a ressurreição do representante petista.


sexta-feira, 21 de maio de 2021

General Pazuello na CPI da Covid: "um manda, outro obedece"

 

O país assistiu finalmente ao aguardado depoimento do general Eduardo Pazuello na CPI da Covid. Falando pelos cotovelos tentava desviar o foco dos questionamentos a que era submetido. E, atordoado pelas cobranças, passou mal, sendo a audiência interrompida e reiniciada no dia seguinte (20). 

  

As mentiras e falta de coragem de assumir responsabilidades, bem como de responsabilizar aquele que determinou o modus operandi de atuação do Ministério da Saúde marcaram a presença do general Pazuello na CPI da Covid, o qual deveria ter saído da audiência preso não fosse estar protegido por habeas corpus. 

 

Entretanto, o país do coronavírus, de quase 500 mil mortes, não é quartel onde “um manda, outro obedece”. Assim, os ex-ministros Luiz Henrique Mantetta e Nelson Teich - que tiveram a sensibilidade racional de enxergar a gravidade da doença tão devastadora que o ministro Pazuello e o presidente Bolsonaro não tiveram – foram peças discordantes e não ficaram no governo. 

  

É triste ver o Exército brasileiro ser representado por um general que tentou mascarar a verdade, sem competência na área da saúde, e que apenas se propôs a cumprir integralmente a missão de não tomar nenhuma decisão que contrariasse a posição do presidente da República. Ou seja, “um manda, outro obedece”. 

  

Mentindo e sendo desmentido, com a tropa de choque governamental tentando tumultuar a audiência para blindar o general, este não teve humildade de reconhecer os seus erros, inclusive o de não usar máscara em shopping, saindo-se com evasivas falaciosas não compatíveis com a seriedade que se espera de um general. 

  

É simplesmente lamentável que por atitudes irresponsáveis em relação à preservação de vidas, venha um governo, diante de doença dão grave, (1) priorizar a saúde da Economia; (2) negligenciar, por exemplo,  ações efetivas em Manaus, onde muitos pacientes morreram asfixiados por falta de oxigênio, transferindo responsabilidade ao governo estadual; e (3) deixar de firmar tempestivamente acordos com países para compra de vacinas,  preferindo investir em procedimentos duvidosos e não científicos ao se posicionar como garoto propaganda de cloroquina, induzindo assim grande parte de seus correligionários a acreditar em milagres, cujas consequências danosas hoje todos conhecemos. 

  

Não podemos deixar de registrar a falta de empatia do presidente com os brasileiros contaminados ou vulneráveis à contaminação pelo coronavírus ao mandar cancelar, por picuinhas com o governo paulista, a compra da vacina Coronavac pelo Ministério da Saúde para aquisição de 46 milhões de doses, saindo-se com esta pérola: “Já mandei cancelar, o presidente sou eu, não abro mão de minha autoridade”. 

 

Espera-se que a CPI conclua os seus trabalhos reunindo provas robustas para responsabilizar os culpados pela morte de quase 500 mil pessoas. 


quarta-feira, 19 de maio de 2021

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Os corruptos estão sempre fugindo de suas responsabilidades

 

O Supremo Tribunal Federal foi acionado nesta sexta-feira (14) pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicano-RJ) para arquivar as investigações do caso das “rachadinhas”, que acontece na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. As informações são da TV Globo.

De acordo com o Ministério Público, o esquema das “rachadinhas” envolvia assessores do gabinete de Flávio Bolsonaro, deputado estadual na época, que devolviam parte da remuneração que recebiam. Ainda segundo o MP, Flávio Bolsonaro desviou mais de 6 milhões de reais dos cofres da Assembleia Legislativa. Flávio Bolsonaro também é suspeito de ter “lavado” o dinheiro na loja de chocolates que mantinha e também na compra e venda de imóveis. Fonte: Microsoft News.

Os corruptos estão sempre procurando fugir de suas responsabilidades. No entanto, os seus patrimônios crescem como mágica e querem que se acredite em suas honestidades.

Este país, de cobertor rico, agasalha há muito tempo a desonestidade de políticos, que abraçam a vida pública apenas para tirar vantagem da coisa pública. Como muitos políticos são abonados e têm condição de custear banca advocatícia especializada em defender políticos através da conhecida chicana jurídica, eles estão sempre apelando aos tribunais e, na maioria das vezes, são bem sucedidos, lamentavelmente.  Se fosse um elemento pobre, emaranhado na Justiça, a sua punição ocorreria com celeridade.

Não podemos deixar de registrar aqui o empenho descomunal do presidente da República em defender com unhas e dentes e procurando dificultar ao máximo a investigação de seu filho, o que contraria a sua bandeira de campanha de combater a corrupção política. Ou seja, a corrupção alheia deve ser combatida com o rigor da lei, agora, a corrupção familiar, não, esta é invenção da oposição e não deve ser investigada. Quem não deve não teme, diz a máxima popular.


quinta-feira, 13 de maio de 2021

O DESESPERO DO PRESIDENTE BOLSONARO EM COMPARECER A INAUGURAÇÕES DE OBRAS NO PAÍS

 

O desespero do presidente Jair Bolsonaro em comparecer a inaugurações de obras não originárias de seu governo tem por objetivo apagar a sua imagem negativa, bem como transparecer ser amigo do povo. 

 

O Instituto Datafolha divulgou, na noite de quinta-feira (13), uma pesquisa que mostra que 51% dos entrevistados avaliam como ruim ou péssimo o desempenho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na gestão da pandemia de Covid-19 no país. 

 

A CPI da Covid enterra a sua áurea de mito, com robustas provas que comprometem a responsabilidade do governo pela morte de mais de 400 mil pessoas. 


Mito cuja bandeira era combater a corrupção, mas que não demorou muito para ir se sentar no colo do CENTRÃO, grupo de partidos que o general Augusto Heleno, componente do próprio governo, comparou a ladrões, ao cantarolar “se gritar pega Centrão (ladrão) não fica um, meu irmão”, distribuindo cargos da República em troca de interesses solertes. 


E ainda contrariando a sua bandeira de combate à corrupção, Bolsonaro tenta com unhas e dentes defender o seu filho, senador Flávio Bolsonaro, outro prepotente, das malhas da Justiça por ações não republicanas nas “rachadinhas” da Alerj. 



segunda-feira, 10 de maio de 2021

As mortes no Jacarezinho retratam a falência de políticas sociais & segurança pública


A hipocrisia mostra a cara nos momentos de tragédias ou de acontecimentos como o ocorrido no Jacarezinho, Rio de Janeiro, em que pseudomoralistas e políticos aproveitam para eleger e malhar os culpados. 

 

Por exemplo, senador Humberto Costa (PT-PE) manifestou-se em twitter que, como presidente da Comissão dos Direitos Humanos (CDH), vai “cobrar explicações dessa que foi a operação mais letal da história do Rio. É algo absolutamente inaceitável”. Lula, por sua vez, que devia ficar calado,  criticou a operação, mas já defendeu caso parecido no Complexo do Alemão, quando era presidente da República.  Segundo o jornal Folha de S.Paulo, 03/07/2007, Lula disse: “Tem gente que acha que é possível enfrentar bandidagem com pétalas de rosas ou jogando  pó-de-arroz. A gente tem que enfrentá-los sabendo muitas vezes que eles estão  mais preparados do que a polícia, com armas mais sofisticadas”. 

 

Nos 13 anos de governo do PT, qual foi a medida positiva adotada para combater os narcotraficantes e dar segurança aos moradores dessas áreas conflagradas e dominadas pelos bandidos? Vamos falar sério e deixar de hipocrisia.  

 

Se a polícia não atua, quando solicitada, ela é considerada omissa e incompetente, quando age no estrito cumprimento do dever legal, farisaicos da sociedade e de entidades dos direitos humanos reclamam que a polícia é violenta. Então, bandidos têm que ser tratados com reverência e com todas as honras de cidadãos honestos e disciplinados? 

 

Ser policial no RJ, além de se tratar de uma profissão de alto risco, é se dispor a perder a vida, pois o policial ao sair de casa para trabalhar não sabe se voltará morto ou com bala alojada no corpo.   

 

Quantos policiais já foram mortos ou ficaram paraplégicos ao defender a sociedade das garras desses bandidos? Bandidos que subjugam de todas as formas famílias pacíficas de trabalhadores e que depois de abatidos em confronto com a polícia alguns falsos moralistas ainda querem canonizá-los como sendo “meninos inocentes” barbarizados pela polícia.  

 

O policial é alvo constante da mira de bandidos. Ou os farisaicos defensores dos direitos humanos de bandidos pensam que a polícia tem o prazer de adentrar nas favelas para matar bandidos? Policial também tem sentimento, família e muitos moram em lugares similares aos dos favelados. 

 

A polícia carioca atua de acordo com a agressão recebida dos traficantes.  Vejam a quantidade de armamentos que foram apreendidos no Jacarezinho: 16 pistolas, seis fuzis, uma submetralhadora, uma escopeta e 12 granadas.  

 

A Polícia Civil informou que a ação ocorreu dentro da legalidade, ou seja, “dentro do caso de excepcionalidade” exigida pelo SFTF.  

 

É óbvio que numa atuação policial ostensiva venham a correr acidentalmente mortes de pessoas inocentes. Mas, infelizmente, isso é uma consequência inevitável de a polícia ser recebida a bala.  

 

Os fajutos defensores dos direitos humanos de bandidos, bem como parte da mídia nacional e internacional não noticiam com fidedignidade a atuação da polícia carioca e distorcem os fatos.  

 

Em décadas passadas, o ex-governador carioca Leonel Brizola impediu a polícia de subir os morros para combater bandidos, e deu no que deu: a bandidagem se fortaleceu com aquisição ilegal de armas.  Mais recentemente, o ministro do STF Edson Fachin proibiu operações policiais em favelas do RJ durante a pandemia.  

 

Para evitar casos similares ao do Jacarezinho, por que os defensores dos direitos humanos não cobram de todos os políticos e governadores cariocas a implementação efetiva de políticas sociais e de segurança para aquelas regiões dominadas pela bandidagem? Por quê? 

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Senadores governistas tentam intimidar a CPI da Covid


 

É lamentável que o senador Luís Carlos Heinze (PP-RS) tenha o desplante de tentar peitar o ex-ministro da Saúde Dr. Nelson Teich, na CPI da Covid, ao apresentar material de idoneidade duvidosa para justificar a eficiência de cloroquina. 

 

O senador Otto Alencar (PSD-BA) recomendou a vacina ‘antirrábica’ ao senador governista gaúcho e agrônomo, que estava bastante excitado ao defender de forma enfática o uso de cloroquina.   

 

Mesmo no ambiente da medicina existem profissionais charlatões que abandonam os princípios científicos para praticar a medicina dos curandeiros. E esses médicos charlatões existem em profusão. 

 

Diz a bula da cloroquina que ela é indicada para tratamento de malária e amebíase hepática. Logo, usá-la como procedimento precoce no tratamento do coronavírus é um grande risco e irresponsabilidade. 

 

O médico charlatão, deputado Osmar Terra (MDB-RS), defensor homérico de cloroquina, mesmo tomando as doses do veneno, como tratamento precoce, a droga não foi capaz de evitar a sua contaminação por coronavírus. E, neste caso, o que o senador Heinze tem a dizer? 

 

Cabe registrar  que foi dramática a atuação na CPI do ministro da Saúde Marcelo Queiroga, que, fiel às orientações de seu chefe Jair Bolsonaro, respondia de forma reticente e tergiversante, evitando dizer se concordava com Bolsonaro sobre o uso de cloroquina.

 

Se o país seguisse as recomendações charlatânicas do presidente Bolsonaro para tomar cloroquina, como tratamento precoce, provavelmente hoje o número de mortos seria superior a 500 mil. 

 

O presidente Bolsonaro ridicularizou a pandemia de gripezinha e se juntou ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump, para desrespeitar as recomendações da OMS e deu no que deu. 

 

Brigou com governadores e prefeitos. Continua a apresentar-se em público sem máscara e debocha do distanciamento. Ofendeu e persiste em ofender a China, não foi previdente e responsável para logo manifestar interesse em comprar vacinas. Desprestigiou o ministério da Saúde, trocando sucessivamente ministros e colocou na pasta um general de coturno, estrategista militar e incompetente, para conduzir o ministério e que agora responde por seus atos na Justiça e na própria CPI da Covid. 

 

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse na CPI que o Planalto queria que a Anvisa alterasse a bula de cloroquina para recomendar a sua indicação para tratamento da Covid-19. Trata-se de uma irresponsabilidade do presidente Bolsonaro, cujo fato foi criticado e confirmado pelo diretor-presidente da Avisa, Barra Torres.

 

A responsabilidade do governo com as consequências nefastas da pandemia no país deve ser apurada à exaustão. O presidente Bolsonaro priorizou a saúde da economia como estratégia de sua reeleição, e pouca importância deu com medidas positivas para frear a disseminação da doença. 

 



quarta-feira, 5 de maio de 2021

CPI da Covid inicia sem a presença do general Pazuello



Já começou como se esperava a manobra sórdida do Planalto de dificultar o andamento da CPI, que apura a responsabilidade do governo  pela morte de mais de 400 mil pessoas, vitimadas pelo coronavírus. 


O circo governamental já está armado, a começar pela ausência à CPI do general Pazuello sob frágeis justificativas.  Afinal, Pazuello amarelou? Ou faz parte da estratégia de Bolsonaro de melar a CPI? Mas não vai conseguir! 

Pazuello, até então, estava faceiro de bermuda passeando sem máscara em shopping. E de repente tem recaída de coronavírus? Fala sério, general! É aquele negócio: tem que obedecer ao chefe, ou seja, "um manda, outro obedece...” 

É lamentável e vexaminosa a estratégia sórdida do governo ao doutrinar os senadores da base do governamental a transferir para os ombros do ex-ministro da Saúde Mandetta a responsabilidade pelas inúmeras mortes ocasionadas pela pandemia. E esses senadores, pasmem, aceitam desempenhar sem pejo papel de truão para formular perguntas pueris ao ex-ministro Mandetta, como é que pode? 

Ora, o gesto genocida do presidente Bolsonaro foi não dar ouvido à ciência como recomendava Mandetta e a OMS. E o resultado danoso, hoje todos conhecemos, mais de 400 mil mortes, que poderiam ter sido evitadas. Mandetta disse na CPI que o Planalto queria que a Anvisa alterasse a bula da cloroquina para prever a indicação do remédio para tratamento da Covid-19. Que tamanha irresponsabilidade, que precisa ser apurada.

É uma vergonha que senadores governistas tentem tumultuar a CPI com perguntas capciosas e desqualificar o trabalho do ex-ministro Mandetta na pasta da Saúde frente ao coronavírus.