sexta-feira, 28 de agosto de 2015

A força da pressão popular

Vereadores de Itajaí(SC) recuam e sob pressão popular autorizam abertura da CPI da Codetran, que apura fatos investigados na Operação Parada Obrigatória.

Os vereadores ainda não aprenderam que o respeito às manifestações populares é um dever de cada parlamentar eleito. Os seus mandatos não lhes pertencem e nem aos partidos, mas sim ao povo que os elegeram.

Quando o povo se dirigir ao Legislativo para fazer reclamação ou exigir comportamento de conduta ética e moral ou de respeito com a coisa pública, não caiam, vereadores, na sandice de desdenhar o poder do povo.

Os vereadores, em princípio, ignoraram a força que tem a sociedade organizada de Itajaí. Foi um grande erro, pois tiveram de se render às exigências populares.

A Casa do Povo não é lugar para o vereador defender os seus inconfessáveis interesses e nem para servir de cabide de emprego. A Casa do Povo é lugar para o vereador trabalhar em prol do município e da sociedade, a qual é a responsável pelo pagamento de seus salários.

Assim, nota dez à manifestação da população de Itajaí, que mostrou que um povo unido e organizado enfrenta qualquer barreira que possa impedir a sua caminhada. E nota zero aos vereadores que tentaram impedir que o povo exigisse respeito ao princípio da moralidade pública, e que se borraram de medo ao ter que aceitar as imposições sociais.

A propósito, cabe registrar que cresce no país um movimento nacional, através das redes sociais, para enxugamento dos gastos públicos: redução de salário de vereadores, prefeito, e vice-prefeito, menos assessores, cargos comissionados e vereadores, a exemplo do que aconteceu na cidade paranaense de Santo Antônio da Platina. Em Jacarezinho (PR), a população exigiu, e os salários dos vereadores foram reduzidos a R$788,00.

As Câmaras de Vereadores têm se tornado reduto de cabide de emprego, configurando uma tônica no Legislativo nacional. A maioria delas, com pouco serviço, conta com um número excessivo de parlamentares para municípios de modestas dimensões territoriais e de relativa complexidade urbana e social, como, por exemplo, é o caso de Balneário Camboriú, de apenas 46,244 Km², que possui 13 vereadores e, em 2017, passará para 19, para fazer não se sebe o quê. Não é porque a lei permite que venham com a evasiva da necessidade de aumentar a representatividade. Pelo momento de crise por que passa o país, a contenção de despesas públicas se faz necessária.

Balneário Camboriú, de território exíguo, paga demais aos seus vereadores e assessores, para pouco fiscalizar. O salário deveria se situar na faixa de R$ 970,00. E a cidade seria bem servida com apenas 9 vereadores, pois precisamos de qualidade e não de quantidade, visto que, mesmos com os 13 edis existentes, eles não foram capazes de impedir que o prefeito enterrasse dinheiro do contribuinte na construção de uma ponte extravagante, inacabada, e que hoje está sobrestada pela Justiça por indício de irregularidade.

Como disse o colunista Alexandre Garcia, da Globo: “Enquanto isto temos professores ganhando salário mínimo para educar crianças que serão o futuro do Brasil”

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A trupe vermelha nas ruas

Vamos falar sério. A manifestação vermelha, de meia dúzia de gatos pingados, espraiada por algumas cidades brasileiras e patrocinada pelo PT, através dos “movimentos sociais” que vivem de dinheiro do governo, não representa a maioria do povo brasileiro, decepcionada com a incompetência e pela quebra de promessas de Dilma Rousseff, a qual afirmara que não haveria desemprego, que a inflação estava sob controle, que as tarifas públicas, energia, combustíveis, transportes etc. não aumentariam, que não iria mexer nas conquistas trabalhistas e previdenciárias, enfim, mentiu deslavadamente ao povo brasileiro.

Hoje o país está em recessão, o desemprego aumentou, o custo de vida subiu por causa da volta da inflação, as empresas estão demitindo e fechando, não houve investimentos públicos, as despesas com educação e saúde encolheram, e o povo está sendo chamado para pagar uma conta que ele não deu causa.

Ademais, Dilma se valeu de contabilidade especiosa, tentando enganar o TCU, ao pegar recursos de bancos públicos, BNDES e CAIXA, proibidos por lei, para injetar no Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida, o que lhe poderá custar a sua cassação.

Assim, trata-se de um governo corrupto, ela e Lula, enrolados em negócios escusos na Petrobras (Operação Lava-Jato), cuja resposta está estampada no alto índice de impopularidade, 71%, rejeição superior à registrada às vésperas da cassação de Collor. E veja: somente 8% aprova o governo Dilma, representado pelos vermelhinhos que fizeram manifestações em algumas cidades do país, em pleno dia útil da semana.

Comparação: as três manifestações apolíticas do povo brasileiro, ocorridas no Brasil, em repúdio ao governo e aos políticos corruptos, suplantaram de longe as carpideiras que foram às ruas chorar por pelo velório de Dilma e Lula.

Pasmem a insensatez da mandatária Dilma. Ela disse que a educação seria a prioridade de sua administração, mas cortou 7 bilhões de reais de verba da educação, contrariando o seu lema de segundo governo: "Brasil: Pátria Educadora".

Não se compreende como alguém ainda possa acreditar em uma governanta impostora, que não cumpriu o prometido, que pouco fez de positivo até agora para fortalecer o país no cenário das nações, que tem as suas contas reprovadas pelo TCU, que travou o desenvolvimento do Brasil, que elegeu o fator climático como causa desfavorável à produção do país, bem como a turbulência da economia mundial de 2008, só que nesse período o Brasil investiu apenas 2,5% do PIB, enquanto Peru (4%), Chile (5%), Índia (6%) e China (13%).

Por muito menos, Collor foi cassado. Em um sistema parlamentarista, Dilma já teria sido substituída. Assim, o possível impeachment de Dilma não é golpe, mas remédio legítimo e democrático, amparado em nossa Constituição Federal.
Júlio César Cardoso

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Os três patetas


Edinho Silva (Comunicação Social), José Guimarães (PT-CE) e José Pimentel (PT-CE) foram escalados pela gerentona e incompetente Dilma Rousseff para defender o governo depois das manifestações.

Três bonifrates aparvalhados diante do país esforçaram-se para defender o indefensável: a corrupção do governo (petrolão) e a sua incompetência, a corrupção de políticos do PT, o malogro da política econômica, as pedaladas fiscais, a volta da inflação, a alta do custo de vida, o desemprego, a elevação da taxa de dos juros, o aumento do déficit público, das tarifas públicas, energia, combustível etc. É uma tarefa árdua aos áulicos do governo responder às críticas de que o PT travou o crescimento do Brasil.

Nem era necessária a manifestação de domingo, pois o descontentamento da nação, inclusive daqueles que votaram em Dilma, já estava estampado no alto índice de impopularidade da presidente, 71%, rejeição superior à registrada às vésperas da cassação de Collor. Num regime parlamentarista, Dilma já estaria substituída.

Mas a manifestação de domingo, que corresponde ao terceiro protesto massivo e que só foi inferior ao de 15 de março, foi uma demonstração positiva de que a sociedade pode mudar os rumos do país. E enganam-se aqueles que pretendem perpetua-se no poder e trocar o verde amarelo de nossa bandeira. Se for avaliado o montante de cidades brasileiras onde houve manifestação, o total de participantes, com certeza, ultrapassa a um milhão de manifestantes, que desejam o impeachment da presidente, a moralização do país, a limpeza dos políticos corruptos, que são a maioria no Brasil, a prisão de Lula por seu enriquecimento ilícito e agora sabido com dinheiro de empreiteiros indiciados na Operação Lava-Jato. E aos gritos de “Fora Dilma e Fora o PT”, os mais radicais exigem a extinção do Partido dos Trabalhadores, um verdadeiro covil de corruptos.

Não adianta Dilma se aproximar do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para aprovar medidas austeras contra o bolso do povo brasileiro, o qual não deu causa à política desastrada e incompetente de Dilma, que só se preocupou com bondades sociais eleitoreiras visando à sua reeleição, não investiu na produção de riquezas, mandou a classe pobre gastar e agora ela está toda endividada, não melhorou o quadro degradante do sistema público de saúde, cortou verbas da educação, esqueceu a segurança pública brasileira, enfim, mostrou por que a sua lojinha de artigos R$ 1,99 fechou em Porto Alegre.

Conforme a tônica das manifestações: a bandeira brasileira sempre será verde e amarela e jamais vermelha comunista como desejam os petistas; lugar de políticos e presidentes corruptos é na cadeia; o impeachment não é golpe, mas instrumento democrático e constitucional.

sábado, 15 de agosto de 2015

Será que Dilma só enverga?


Por que o país está em recessão? Muita gente não sabe, mas o poste criado por Lula, Dilma Rousseff, não teve competência nem para administrar a sua lojinha de artigos R$1,99, fechada em Porto Alegre. Logo, não se poderia esperar resultado positivo do governo Dilma.

O Brasil está na UTI por culpa de Lula e Dilma. Hoje se sabe que o mensalão e o petrolão foram obras montadas por José Dirceu com o conhecimento de Lula, e, por conseguinte, Dilma sabia das manobras plasmadas na Petrobras.

Dilma é uma consequência de erros da política econômica, como o estímulo ao crédito das famílias, as quais agora estão endividadas, a falta de investimento na produção de riquezas e da não realização de reformas estruturais e institucionais. As intervenções no mercado de energia, o engessamento dos preços públicos e administrados e a seletividade contra o sistema financeiro para baixar a taxa de juros são apontados como medidas populistas que só fizeram agravar a situação.

A crise mundial, que Lula ironizava de marolinha, não foi levada a serio. Dilma se preocupou muito em distribuir bondades sociais visando a obter votos para a reeleição. Enquanto, por exemplo, os EUA levantaram a poeira e voltaram a crescer, o Brasil foi tragado pela marolinha sem que tivesse um governo capaz de combater as vicissitudes.

Com queda vertiginosa de avaliação, aqui incluídos também eleitores de Dilma Rousseff, a última pesquisa de Datafolha mostra que a presidente é mais impopular até mesmo do que Collor às vésperas do impeachment. A presidente tem rejeição de 71%, só 8% considera o seu governo bom.

Assim, com medo da manifestação nacional do próximo dia 16, que servirá de termômetro para o processo de impeachment, Dilma Rousseff, desnorteada, tergiversa moribunda: “Envergo, mas não quebro”, e começou a visitar as suas bases no Nordeste, balbuciando o mesmo discurso falacioso e repleto de mantra aos incautos eleitores do Bolsa Família e do Minha Casa, Minha Vida, os quais foram beneficiados com dinheiro das pedaladas fiscais, reprovadas pelo TCU, que poderão culminar na defenestração da presidente.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Será que Dilma só enverga?

Por que o país está em recessão? Muita gente não sabe, mas o poste criado por Lula, Dilma Rousseff, não teve competência nem para administrar a sua lojinha de artigos R$1,99, fechada em Porto Alegre. Logo, não se poderia esperar resultado positivo do governo Dilma.

O Brasil está na UTI por culpa de Lula e Dilma. Hoje se sabe que o mensalão e o petrolão foram obras montadas por José Dirceu com o conhecimento de Lula, e, por conseguinte, Dilma sabia das manobras pasmadas na Petrobras.

Dilma é uma consequência de erros da política econômica, como o estímulo ao crédito das famílias, as quais agora estão endividadas, a falta de investimento na produção de riquezas e da não realização de reformas estruturais e institucionais. As intervenções no mercado de energia, o engessamento dos preços públicos e administrados e a seletividade contra o sistema financeiro para baixar a taxa de juros são apontados como medidas populistas que só fizeram agravar a situação.

A crise mundial, que Lula ironizava de marolinha, não foi levada a serio. Dilma se preocupou muito em distribuir bondades sociais visando a obter votos para a reeleição. Enquanto, por exemplo, os EUA levantaram a poeira e voltaram a crescer, o Brasil foi tragado pela marolinha sem que tivesse um governo capaz de combater as vicissitudes.

Com queda vertiginosa de avaliação, aqui incluídos também eleitores de Dilma Rousseff, a última pesquisa de Datafolha mostra que a presidente é mais impopular até mesmo do que Collor às vésperas do impeachment. A presidente tem rejeição de 71%, só 8% considera o seu governo bom.

Assim, com medo da manifestação nacional do próximo dia 16, que servirá de termômetro para o processo de impeachment, Dilma Rousseff, desnorteada, tergiversa moribunda: “Envergo, mas não quebro”, e começou a visitar as suas bases no Nordeste, balbuciando o mesmo discurso falacioso e repleto de mantra aos incautos eleitores do Bolsa Família e do Minha Casa, Minha Vida, os quais foram beneficiados com dinheiro das pedaladas fiscais, reprovadas pelo TCU, que poderão culminar na defenestração da presidente.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

‘Jamais cogito renunciar’, diz Dilma em entrevista | Congresso em Foco

‘Jamais cogito renunciar’, diz Dilma em entrevista | Congresso em Foco

A manifestação nacional prevista para o próximo dia 16 está desesperando Dilma Roussff!
Se estivéssemos no regime parlamentarista, Dilma Rousseff - por sua incompetência, por transigir com os negócios nebulosos da Petrobras, que resultaram no petrolão, por usar contabilidade especiosa para enganar o TCU (pedalas fiscais) e por outras irresponsabilidades de políticas econômicas, que afundaram o país - já teria sido defenestrada. 
Golpe...Fernando Collor foi cassado, então foi golpe? Golpe foi o que Dilma Rousseff deu no povo brasileiro por ocasião de sua campanha à reeleição ao fazer promessas e afirmações falaciosas, cujos resultados, em menos de seis meses pós-eleição, lhe conferiram um índice de rejeição jamais alcançado por outro presidente da República: 71% de reprovação.
A presidente Dilma Rousseff e seu séquito de correligionários petistas não podem se considerar perseguidos pela oposição. É impossível ignorar a decepção da sociedade com o episódio do petrolão, envolvendo o governo, como também pela péssima administração da presidente Dilma, que não investiu na produção de riquezas; que não se preocupou com o controle da inflação; que mandou a classe pobre gastar irresponsavelmente e agora ela está endividada; que não controlou os gastos públicos; que usou de contabilidade especiosa para sustentar com dinheiro do BNEDES e CAIXA os programas sociais Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, visando a obter dividendos eleitorais; que aplicou ajuste fiscal nas costas dos contribuintes, os quais não deram causa; que não teve competência para evitar a queda da taxa de desemprego; que criou plano de redução salarial de empregados; que cortou verba da educação; que em pleno período de crise internacional, o Brasil investiu apenas 2,5% do PIB, enquanto Peru (4%), Chile (5%), Índia (6%) e China (13%); que, como consequência do desastre administrativo, esta é a realidade brasileira: (1) a variação do PIB despencou de 7,6% para -1,8%; (2) a balança comercial despencou de 20,1 bilhões de dólares para 6,4; (3) o saldo de empregos formais encolheu de 2,17 milhões para -602000; (4) a confiança do consumidor despencou de 120 pontos para 82; (5) a confiança da indústria foi de 114 pontos para 69; (6) a confiança do comércio que era de 133 pontos agora está em 90 pontos. O Brasil está sendo rebaixado para a categoria de países arriscados para os investidores.
Temos uma mandatária da República, que não tem escrúpulo de sofismar. Tudo o que está ocorrendo, com prejuízo à sociedade brasileira, foi proclamado de outra forma por Dilma Rousseff, em programa de televisão (JAN/2013): “... nosso país avança sem retrocessos, em meio a um mundo cheio de dificuldades. Estamos vendo como erraram os que diziam, meses atrás, que não iríamos conseguir baixar os juros nem o custo da energia, e que tentavam amedrontar nosso povo, entre outras coisas, com a queda de emprego e a perda do poder de compra do salário. Os juros caíram como nunca, o emprego aumentou, os brasileiros estão podendo e sabendo consumir e poupar”. Mas como que num piscar de olhos o Brasil de Dilma Rousseff mudou tão rápido? Enfim, a maioria das afirmações positivas da presidente em favor da sociedade, prometidas durante a campanha da reeleição, em menos de seis meses escafederam-se.
Mesmo que o governo insista em não reconhecer a crise, ela está estampada no desajuste da economia e, principalmente, no bolso de cada contribuinte nacional assalariado.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

O Brasil não está bem

Este país precisa de uma urgente intervenção. Circulou na imprensa nacional notícia de que o ex-presidente Lula deverá integrar o ministério de Dilma Rousseff, como articulista para salvar o seu governo. Na verdade, o objetivo dos mandarins do PT é a vergonhosa manobra de blindar o ex-presidente com foro privilegiado caso ele seja envolvido na Operação Lava-Jato.

Temos uma mandatária da República, que não tem escrúpulo de sofismar. Tudo o que está ocorrendo, com prejuízo à sociedade brasileira, foi proclamado de outra forma por Dilma Rousseff, em programa de televisão (JAN/2013): “... nosso país avança sem retrocessos, em meio a um mundo cheio de dificuldades. Estamos vendo como erraram os que diziam, meses atrás, que não iríamos conseguir baixar os juros nem o custo da energia, e que tentavam amedrontar nosso povo, entre outras coisas, com a queda de emprego e a perda do poder de compra do salário. Os juros caíram como nunca, o emprego aumentou, os brasileiros estão podendo e sabendo consumir e poupar”. Mas como que num piscar de olhos o Brasil de Dilma Rousseff mudou tão rápido?

Estamos numa nau sem rumo, sem timoneira, a qual perdida em suas reflexões confusas mostra que o seu governo jamais teve meta, como se espera de uma empresa responsável com os seus cotistas ou acionistas. Pois a presidente da República, em declaração ambígua, se trumbica toda com a meta ao anunciar, no Palácio do Planalto, 15 mil vagas para o Pronatec Jovem Aprendiz: “Não vamos colocar uma meta, nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobraremos a meta”. Deu para entender?

A presidente Dilma deveria reconhecer os seus erros e fazer a mea-culpa ao povo brasileiro, que hoje repudia o seu governo com alto índice de rejeição, em vez de convocar a nação, que não deu causa nenhuma à recessão econômica, para realinhar o país. A presidente não pode reclamar da turbulência mundial de 2008, pois o seu partido ironizava a crise de marolinha. Só que nesse período o Brasil investiu apenas 2,5% do PIB, enquanto Peru (4%), Chile (5%), Índia (6%) e China (13%).

O povo deve se movimentar. Espera-se que no próximo dia 16 de agosto esses políticos corruptos e governo recebam uma resposta cívica da população brasileira apolítica e muito decepcionada com o que está ocorrendo no Brasil.

A coisa anda tão imoral que recentemente, no Senado, o senador Fernando Collor, de forma destemperada, furibunda e indecorosa, chamou o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, de filho da puta. Essa indecorosidade, arrogância e prepotência, incompatível com um político civilizado, deveria lhe render uma grave punição do estamento, bem como a manifestação da OAB e de outros organismos jurídicos, em defesa do Procurador. Logo Collor, irremediável, que já foi cassado, deu prejuízo a poupadores nacionais e que continua envolvido em negócios nebulosos.

Tem-se a impressão de que os demais senadores se amedrontam diante de Collor ao aceitarem e não contestarem a maneira deselegante, incivilizada e desrespeitosa com que ele se dirigiu ao representante máximo da Procuradoria-Geral da República, cuja função primordial é ser um fiscal da lei com autonomia de ação.

O Brasil não está bem


Este país precisa de uma urgente intervenção. Circulou na imprensa nacional notícia de que o ex-presidente Lula deverá integrar o ministério de Dilma Rousseff, como articulista para salvar o seu governo. Na verdade, o objetivo dos mandarins do PT é a vergonhosa manobra de blindar o ex-presidente com foro privilegiado caso ele seja envolvido na Operação Lava-Jato.

Temos uma mandatária da República, que não tem escrúpulo de sofismar. Tudo o que está ocorrendo, com prejuízo à sociedade brasileira, foi proclamado de outra forma por Dilma Rousseff, em programa de televisão (JAN/2013): “... nosso país avança sem retrocessos, em meio a um mundo cheio de dificuldades. Estamos vendo como erraram os que diziam, meses atrás, que não iríamos conseguir baixar os juros nem o custo da energia, e que tentavam amedrontar nosso povo, entre outras coisas, com a queda de emprego e a perda do poder de compra do salário. Os juros caíram como nunca, o emprego aumentou, os brasileiros estão podendo e sabendo consumir e poupar”. Mas como num piscar de olhos, o Brasil de Dilma Rousseff mudou tão rápido?

Estamos numa nau sem rumo, sem timoneira, a qual perdida em suas reflexões confusas mostra que o seu governo jamais teve meta, como se espera de uma empresa responsável com os seus cotistas ou acionistas. Pois a presidente da República, em declaração ambígua, se trumbica toda com a meta ao anunciar, no Palácio do Planalto, 15 mil vagas para o Pronatec Jovem Aprendiz: “Não vamos colocar uma meta, nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobraremos a meta”. Deu para entender?

A presidente Dilma deveria reconhecer os seus erros e fazer a mea-culpa ao povo brasileiro, que hoje repudia o seu governo com alto índice de rejeição, em vez de convocar a nação, que não deu causa nenhuma à recessão econômica, para realinhar o país. A presidente não pode reclamar da turbulência mundial de 2008, pois o seu partido ironizava a crise de marolinha. Só que nesse período o Brasil investiu apenas 2,5% do PIB, enquanto Peru (4%), Chile (5%), Índia (6%) e China (13%).

O povo deve se movimentar. Espera-se que no próximo dia 16 de agosto esses políticos corruptos e governo recebam uma resposta cívica da população brasileira apolítica e muito decepcionada com o que está ocorrendo no Brasil.

A coisa anda tão imoral que recentemente, no Senado, o senador Fernando Collor, de forma destemperada, furibunda e indecorosa, chamou o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, de filho da puta. Essa indecorosidade, arrogância e prepotência, incompatível com um político civilizado, deveria lhe render uma grave punição do estamento, bem como a manifestação da OAB e de outros organismos jurídicos, em defesa do Procurador. Logo Collor, irremediável, que já foi cassado, deu prejuízo a poupadores nacionais e que continua envolvido em negócios nebulosos.

Tem-se a impressão de que os demais senadores se amedrontam diante de Collor ao aceitarem e não contestarem a maneira deselegante, incivilizada e desrespeitosa com que ele se dirigiu ao representante máximo da Procuradoria-Geral da República, cuja função primordial é ser um fiscal da lei com autonomia de ação.


quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Os corruptos merecem punição

Chamou-me atenção a detenção de Othon Luiz Pinheiro da Silva, almirante aposentado e ex-diretor-presidente da Eletronuclear, sob a acusação de ter embolsado propina de R$ 4,5 milhões de empreiteiros investigados na Operação Lava-Jato. Ele foi preso temporariamente na 16ª fase da operação, batizada de Radioatividade.

A gente fica perplexo ao se deparar com o envolvimento em falcatruas de cidadãos de status cultural elevado, que transparecem honradez, com situação econômico-financeira bem definida, mas que na realidade não passam de impostores. Será que esses cidadãos não se importam com a péssima reputação que os seus procedimentos possam causar na sua imagem, repercutindo negativamente em suas famílias e no meio social em que vivem?

O assalto aos cofres da União, agora de conhecimento público, é uma denúncia que partiu de um corrupto, Roberto Jefferson, no episódio do mensalão. É graças a ele que a mídia nacional operosa se especializou em investigar o mundo subterrâneo de nossa política e pôde mostrar aos brasileiros a sujeira que impede o desenvolvimento do país.

Enquanto indivíduos indignos larapiam a nação, falta educação de qualidade para todos, o pobre não tem direito ao sistema público de saúde de dignidade humana, os contribuintes nacionais, além de serem assaltados com altos impostos pelo governo, não têm serviços de segurança pública que lhe garantam a sua liberdade, a sua integridade física de ir e vir sem ser molestado, bem como de estar em paz com a sua família em seus lares, porque o dinheiro dos brasileiros é desviado, inescrupulosamente, para manter a orgia de políticos e de indivíduos corruptos, como muito bem demonstra o escândalo do petrolão.

Ninguém é infalível, e o juiz Sérgio Moro pode até errar por excesso profissional em cumprimento corajoso ao seu dever de ofício, mas a sua atuação denodada tem convocado às barras da Justiça muitos que se consideravam acima da lei e que hoje, embaraçados com a determinação firme do magistrado, só encontram apoio em suas bem-remuneradas bancas advocatícias ou na claque governamental que não aceita ver os seus mandarins punidos.

Assim como o ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, desafiou internamente alguns de seus pares, os quais tentaram desqualificar os crimes praticados pela quadrilha do mensalão, da mesma forma o respeitável juiz Sérgio Moro sofre ataques injustos do governo e daqueles que veem os seus interesses prejudicados.