A reeleição política é responsável pelo cabide de emprego, pela falta de novas cabeças pensantes tão necessárias à saúde do Legislativo, pela corrupção e pela formação de dinastias familiares políticas espraiadas pelo país, um traço viciado da estrutura política brasileira que o eleitor precisa combater.
Temos que barrar o “político profissional”, que tem como objetivo defender os seus inconfessáveis interesses e de grupos que representam, bem como desfrutar as benesses públicas. É incrível que se tenha no Parlamento Federal, por exemplo, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) exercendo a sua 11ª legislatura. Aqui, podemos responsabilizar o imoral instituto do voto obrigatório, que arrasta às urnas incautos eleitores, que elegem e reelegem qualquer um em troca de falsas promessas.
A renovação política é salutar para evitar o comodismo e o continuísmo de grupos que pretendem se eternizar no poder, como o PT que defende a recondução do partido à Presidência da República, sob a pretensiosa argumentação de que os programas de governos precisam ser concretizados.
Trata-se de políticos solertes, imorais, descompromissados com o eleitor e que pouco se importam com as suas condutas indignas, mas em épocas de eleições se apresentam como cordeirinhos desmamados para pedir votos. Veja a lista de políticos federais que não merecem ser reeleitos ou votados: http://Congressoemfoco.uol.com.br/noticias/dos-513-deputados-federais-399-disputam-reeleição/