domingo, 29 de novembro de 2020
Porto Alegre soube distinguir o joio do trigo
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
Senador é acusado de estupro por modelo
Conforme noticiários, o senador Irajá Silvestre
Filho (PSD-TO) é acusado por uma modelo de 22 anos de tê-la estuprado, no último domingo (22/11), em São Paulo. Um boletim de ocorrência foi registrado pela
mulher na madrugada desta segunda-feira (23/11) no 14º Distrito Policial de
Pinheiros, em São Paulo. Irajá é filho da também senadora Kátia Abreu (PP-TO).
O Brasil carece de homens públicos de ilibada conduta,
lamentavelmente.
O homem público devia zelar por sua imagem, por sua reputação e se
comportar de acordo com os padrões éticos e morais.
Um senador da República não pode se comportar como um “playboy” e
sair por aí pegando a mulher que quiser.
Um senador da República tem que se pautar com decência diante da
sociedade.
As questões particulares deviam se encerrar no ambiente de
intimidade de cada um. Mas quando elas vêm a público, denunciadas por supostas
vítimas e envolvendo figura política do Senado, cabe melhor reflexão do ponto
de vista ético e moral.
É muito lamentável que um senador da República não tenha o pudor
de manter a sua integridade moral a salvo de qualquer acusação.
Se as acusações da ofendida de abuso sexual sem seu consentimento
forem verdadeiras, podemos inferir da dificuldade de se aprovar leis duras no
Parlamento contra os transgressores sexuais e congêneres, porque os próprios
parlamentares são protagonistas de ações delituosas.
O político devia zelar pela reputação de sua imagem. E o Conselho
de Ética do Senado não pode se omitir diante de comportamento da espécie.
domingo, 22 de novembro de 2020
A polêmica sobre o espancamento e morte de cidadão por seguranças do Carrefour
O espancamento até a morte de um homem (negro) por seguranças do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, estarrece a todos e expõe o estado de violência por que passa a nossa sociedade.
Reprova-se qualquer atitude violenta contra alguém. E aqueles que se excederam no ato provocando a morte devem ser punidos exemplarmente com pena proporcional aos crimes praticados.
Mas os antecedentes do cidadão assassinado não eram de pessoa bem comportada. Já possuía histórico policial de indivíduo violento e de cometimento de outros delitos. Tudo isso deve ser sopesado, não para relativizar a responsabilidade dos criminosos, mas para ressaltar que não se tratava de cidadão de ilibada conduta. E quem não tem ilibada conduta acaba um dia encontrando o seu inglorioso fim.
Por sua vez, o supermercado não pode ser incriminado, pois duvido que seja de sua filosofia de mercado comungar com tais atitudes. Os responsáveis diretos bela barbárie foram sim os seguranças que se excederam no seu dever de ofício e, portanto, merecem ser punidos.
Levar o caso para o lado de questão racial, só porque o indivíduo morto era um afrodescendente e os agressores aparentemente brancos, é uma irresponsabilidade provocativa para que os movimentos negros se rebelem. E quem afirma que não seria da mesma forma trucidado um cidadão não negro que tivesse agido igual ao assassinado?
O problema de preconceito racial é uma mácula histórica no contexto das nações. Países considerados do Primeiro Mundo também praticam. Somente educação não põe fim ao preconceito, apenas atenua, porque o preconceito, não só o racial, está no caráter de cada indivíduo, na forma deformada malévola como ele vê e sente prazer de espezinhar o seu semelhante.
Fora do eixo Norte e Nordeste, por exemplo, os cidadãos dessas regiões costumam ser hostilizados e ridicularizados por seu biótipo, com considerações irônicas como as que temos ouvido ultimamente do presidente da República. Trata-se de preconceito latente próprio dos indivíduos incivilizados e de difícil erradicação.
Falar em preconceito racial estrutural no Brasil não me parece correto. O que ocorre no país é apenas um problema de condição social por falta de políticas públicas sociais inclusivas para todos: negros, brancos pobres etc., para que ambos, através do recebimento de educação pública de qualidade, possam se sobressair por suas próprias qualidades e competências.
Não podemos negar, entretanto, que os afrodescendentes sofrem em todas as nações incivilizadas. A maldade é do ser humano. Somente os negros bem-sucedidos e que não se expõem ao público gozam de relativo respeito.
A questão racial sempre existirá. Adolf Hitler já defendia a raça pura, a raça branca, a “raça ariana”.
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
O sindicato esquerdista vai apoiar a comunista Manoela D'Ávila à prefeitura de Porto Alegre
POA não merece ser administrado por oportunistas comunista/petista, de métodos ultrapassados, e que só estão em busca das benesses públicas. Se a comunista Manoela não conseguiu se eleger em primeiro turno na cabeça, não será agora... O porto-alegrense pode erra, mas não é burro para eleger Manoela e Rossetto.
terça-feira, 17 de novembro de 2020
Proposta do ministro Paulo Guedes pode extinguir um quarto de municípios brasileiros
Das 5.570 cidades do país, 1.217 seriam extintas com a eliminação de mais de 30 mil cargos públicos.
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/economia/proposta-de-guedes-pode-extinguir-um-quarto-das-cidades-brasileiras/
Sem entrar na profundidade do mérito da proposta do
ministro Guedes, sou a favor de que MUNICÍPIOS ANÕES, que não têm
produtividade capaz de arcar com as suas próprias despesas, não deviam ou
deveriam ser emancipados. Só servem para dar despesa à União e de curral de
votos de políticos oportunistas em busca do cabide de emprego público.
Esses municípios sobrecarregam
sobremaneira municípios de maior densidade, por exemplo, na procura de
atendimento médico-hospitalar. É comum ver-se, por exemplo, em Porto
Alegre, grande quantidade de ônibus vindo de outros municípios trazendo
pacientes para serem examinados ou internados na Capital.
Certa feita, uma autoridade
municipal disse que não vale a pena investir em serviço médico-hospitalar em
municípios menores e de pouca arrecadação. E que vala mais a pena usar ônibus
oficial municipal para levar e trazer os pacientes, com a vantagem de que
estaria fazendo a propaganda política da administração partidária local.
O combate aos gastos públicos é uma necessidade
inadiável. Qualquer que seja a proposta, vinda de governo ou partido, deve ser
comemorada.
Bolsonaro desistiu de revelar os países que têm importado madeira ilegal da Amazônia
"Durante
sua participação virtual na cúpula do Brics, o presidente Jair Bolsonaro voltou
a dizer nesta terça-feira, 17, que revelará “nos próximos dias” os países que
compram madeira ilegal da Amazônia. Bolsonaro afirmou que o País sofre com
“injustificáveis ataques” em relação à região amazônica e ressaltou que algumas
nações que criticam o Brasil também importam madeira brasileira ilegalmente da
Amazônia." Fonte: Por Agência Estado.
O presidente
Bolsonaro está perdido na maionese. Sem argumentos - por incapacidade ou
teimosia - faz acusações infundadas. Se a madeira sai do país ilegalmente é
porque há facilidades das autoridades nacionais na fiscalização. Ademais, não
são os chefes de Estados estrangeiros que porventura praticam ou autorizam as
importações de madeira.
Aqui no Brasil, por
exemplo, quanto produto estrangeira ilegal entra e não é detectado pelas
autoridades nacionais? Ora, a extração ilegal de madeira na Amazônia já vem de
há muito tempo com a complacência de todos os governos brasileiros, inclusive
com o conhecimento de prefeitos e
governadores.
O presidente
Bolsonaro não pode mascarar a situação, tem que reconhecer o desmatamento da
Amazônia e deixar de responsabilizar os governos estrangeiros.
Como sói acontecer
nas declarações precipitadas do presidente, nesta quinta-feira, 19, Bolsonaro desistiu de
revelar os nomes dos países importadores de madeira ilegal do Brasil, o que vem
corroborar que o presidente pensa só depois que fala.
A questão do
desmatamento ilegal da Amazônia para extração de madeira está relacionada à
falta de fiscalização do IBAMA, que sofre interferências políticas para
afrouxar a fiscalização.
O IBAMA, pelo papel
que exerce no controle da Amazônia, deveria ser uma instituição de pouca interferência governamental, para poder
gerenciar as nossas florestas.
O combate do
desmatamento ilegal da Amazônia deveria ser feito com a determinação implacável
de aplicar multas pesadas aos infratores, cuja cobrança deveria ficar a cargo
do TCU.
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
O instituto do flagrante delito precisa ser alterado
Homem sai livre de delegacia em Ilhéus (BA) após ser filmado dando
socos em mulher. Após prestar depoimento, ele foi liberado por não ter
havido flagrante.
Está na hora de mudar o instituto do flagrante delito. Acena filmada da
agressão covarde a uma mulher na Bahia já devia servir de prova bastante para
manter o elemento detido ou preso.
O radar quando flagra o excesso de velocidade é prova bastante para
incriminar o transgressor de trânsito. O paralelo com o agressor de
Ilhéus, que foi filmado, é o mesmo,
apenas muda a natureza dos crimes.
Há dormitando na Câmara Federal o
Projeto de Lei 373/2015, de autoria do deputado delegado Eder Mauro (PSD-PA), que trata mais ou menos da matéria sob o
título “Flagrante Provado”.
Eis a íntegra de parte da Justificativa do PL: “Projeto de Lei tem por objetivo acrescentar
mais uma modalidade de flagrante delito, o flagrante provado. A nova modalidade
de flagrante delito, o flagrante provado é aquele que, por tempo indeterminado,
respeitado dispositivos legais que não o admitam (ex.: prescrição), ocorreu com
prova pós-fato criminoso, mas com real convicção probante, possuindo valor
convincente forte, pelo reconhecimento da vítima ou de terceiro, ou por
confissão. É uma modalidade diferente do presumido ou ficto.”
Estamos na era da alta tecnologia, existem câmeras espalhadas
por todos os lugares. As câmeras registram no instante qualquer irregularidade
praticada onde quer que elas estejam instaladas.
Por que, então, as imagens das câmeras não servem
de prova para flagrar e incriminar um agente infrator e deixá-lo detido ou
preso pelo ato ilegal praticado?
Por que o Congresso demora tanto para corrigir ou
atualizar as leis penais brasileiras? Ou os parlamentares têm medo de ser alvo
da correção ou atualização de nossas leis penais?
terça-feira, 10 de novembro de 2020
Fraudadores eleitorais em busca de prefeituras
A política deveria ser levada bastante a sério. De oportunistas políticos em busca do cabide de emprego, o país está cheio.
Se o salário de político fosse cortado e ele passasse a receber apenas uma ajuda de custo simbólica para cobrir as suas despesas, certamente muitos oportunistas políticos não se lançariam à vida parlamentar, pois política não é profissão, mas sim mandato transitório.
Pois bem, há políticos que nem bem esquentaram a cadeira no Legislativo e já ambiciosamente pretendem interromper o mandato para exercer, caso eleitos, cargos de prefeitos. Trata-se de um vergonhoso desrespeito ao voto dos eleitores, traídos de forma maquiavélica por falsos políticos.
Esquecem esses sacripantas parlamentares, puladores de galhos, que a interrupção de mandato configura estelionato eleitoral, fraude contra eleitores. E essa falta de moralidade tem ofuscado muito a credibilidade do político nacional.
Como podem ser considerados parlamentares sérios, probos e honrados políticos que no curso do mandato dão uma solene banana ao eleitor ao interromperem o mandato para se candidatar a outros cargos políticos? Todos que assim se comportam são autênticos fraudadores eleitorais.
E nesse rol de fraudadores eleitorais estão incluídos 70 deputados federais e 2 senadores. Eis alguns políticos em curso de mandatos, traindo os seus eleitores: Luiz Lima (PSL-RJ), Joice Hasselmann (PSL-SP), Celso Russomanno (Republicanos-SP), Luiza Erundina (Psol-SP), Nilto Tatto (PT-SP), Fernanda Melchionna (Psol-RS), Benedita da Silva (PT-RJ), Marília Arraes (PT-PE), João Campos (PSB-PE), Orlando Silva (PCdoB-SP), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Jean Paul Prates (PT-RN) etc.
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
Quem tem padrinho político não morre pagão
O país infelizmente é dos espertalhões políticos e daqueles que se ancoram em políticos para tungar o Erário.
O empreguismo, sem concurso na área pública do Legislativo, continua sendo um escândalo patrocinado por parlamentares indecorosos.
Não morre pagão quem tem padrinho politico. Primo dos Bolsonaro, Léo Índio, após deixar o gabinete do senador do dinheiro escondido nas nádegas Chico Rodrigues (DEM-RR), foi contratado a pedido do senador Carlos Viana (PSD-MG) para ser assessor parlamentar da Primeira Secretaria do Senado, comandada pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC), com salário de R$ 17.319,31.
O Brasil vai de mal a pior e não tem jeito. Aqui só tem sacripanta mamando nas tetas da nação. E olha que as #¿$?%!¡ da nação tem conseguido sustentar toda essa cambada de biltres, que suga o dinheiro do país.
Enquanto milhões de brasileiros estão desempregados, vivendo nas ruas e comendo o pão que o diabo amassou, políticos inescrupulosos e oportunistas, assim como elementos da estirpe de Léo Índio gozam das benesses públicas.
Léo Índio – parente de Jair Bolsonaro, cuja família vive também das prebendas públicas – se tivesse competência estaria ganhando a vida trabalhando aqui fora. Mas como não tem, foi se encostar no emprego fácil dos gabinetes corruptos de parlamentares, que representam verdadeiros antros do empreguismo de incompetentes.
Enquanto os políticos encontram colocação de trabalho na área pública a seus apaniguados, percebendo altos salários pagos pelo bolso dos contribuintes, os desempregados honestos e competentes, que não têm padrinho político, vivem na rua da amargura.
É preciso que a sociedade seja mais atuante na fiscalização dos atos praticados por políticos. O empreguismo indecoroso nos gabinetes de parlamentares só persiste pela omissão dos eleitores e contribuintes de não exigirem moralização dos gastos públicos.