"Durante
sua participação virtual na cúpula do Brics, o presidente Jair Bolsonaro voltou
a dizer nesta terça-feira, 17, que revelará “nos próximos dias” os países que
compram madeira ilegal da Amazônia. Bolsonaro afirmou que o País sofre com
“injustificáveis ataques” em relação à região amazônica e ressaltou que algumas
nações que criticam o Brasil também importam madeira brasileira ilegalmente da
Amazônia." Fonte: Por Agência Estado.
O presidente
Bolsonaro está perdido na maionese. Sem argumentos - por incapacidade ou
teimosia - faz acusações infundadas. Se a madeira sai do país ilegalmente é
porque há facilidades das autoridades nacionais na fiscalização. Ademais, não
são os chefes de Estados estrangeiros que porventura praticam ou autorizam as
importações de madeira.
Aqui no Brasil, por
exemplo, quanto produto estrangeira ilegal entra e não é detectado pelas
autoridades nacionais? Ora, a extração ilegal de madeira na Amazônia já vem de
há muito tempo com a complacência de todos os governos brasileiros, inclusive
com o conhecimento de prefeitos e
governadores.
O presidente
Bolsonaro não pode mascarar a situação, tem que reconhecer o desmatamento da
Amazônia e deixar de responsabilizar os governos estrangeiros.
Como sói acontecer
nas declarações precipitadas do presidente, nesta quinta-feira, 19, Bolsonaro desistiu de
revelar os nomes dos países importadores de madeira ilegal do Brasil, o que vem
corroborar que o presidente pensa só depois que fala.
A questão do
desmatamento ilegal da Amazônia para extração de madeira está relacionada à
falta de fiscalização do IBAMA, que sofre interferências políticas para
afrouxar a fiscalização.
O IBAMA, pelo papel
que exerce no controle da Amazônia, deveria ser uma instituição de pouca interferência governamental, para poder
gerenciar as nossas florestas.
O combate do
desmatamento ilegal da Amazônia deveria ser feito com a determinação implacável
de aplicar multas pesadas aos infratores, cuja cobrança deveria ficar a cargo
do TCU.
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