terça-feira, 10 de novembro de 2020

Fraudadores eleitorais em busca de prefeituras

A política deveria ser levada bastante a sério. De oportunistas políticos em busca do cabide de emprego, o país está cheio. 

Se o salário de político fosse cortado e ele passasse  a receber apenas uma ajuda de custo simbólica para cobrir as suas despesas, certamente muitos oportunistas políticos não se lançariam à vida parlamentar, pois política não é profissão, mas sim mandato transitório. 

Pois bem, há políticos que nem bem esquentaram a cadeira no Legislativo e já ambiciosamente pretendem  interromper o mandato para exercer, caso eleitos, cargos de prefeitos.  Trata-se de um vergonhoso desrespeito ao voto dos eleitores, traídos de forma maquiavélica por falsos políticos.  

Esquecem esses sacripantas parlamentares, puladores de galhos, que a interrupção de mandato configura estelionato eleitoral, fraude contra eleitores. E essa falta de moralidade tem ofuscado muito a credibilidade do político nacional.  

Como podem ser considerados parlamentares sérios, probos  e honrados políticos que no curso do mandato dão uma solene banana ao eleitor ao interromperem o mandato para  se candidatar a outros cargos políticos? Todos  que assim se comportam  são autênticos  fraudadores eleitorais.  

E nesse rol de fraudadores eleitorais estão incluídos 70 deputados federais e 2 senadores. Eis alguns políticos em curso de mandatos, traindo os seus eleitores:  Luiz Lima (PSL-RJ), Joice Hasselmann (PSL-SP), Celso Russomanno (Republicanos-SP), Luiza Erundina (Psol-SP), Nilto Tatto (PT-SP), Fernanda Melchionna (Psol-RS), Benedita da Silva (PT-RJ), Marília Arraes (PT-PE), João Campos (PSB-PE), Orlando Silva (PCdoB-SP), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Jean Paul Prates (PT-RN) etc. 




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