sexta-feira, 16 de setembro de 2022

O PAÍS PRECISA ELEGER NOVA CABEÇA POLÍTICA

 

Não se pode considerar sério quem opta pelo voto de rejeição, ou seja, votar num candidato X para não eleger Y e vice-versa. Isso equivale à anarquia eleitoral não condizente com o espírito democrático.   

Temos de respeitar os resultados das urnas, seja quem for o vencedor. Os artifícios empregados numa eleição, por exemplo, de duvidar da seriedade do sistema eleitoral eletrônico, devem ser condenados e refutados. 

A eleição presidencial não pode se transformar, pela polarização, em disputa fratricida. A busca pelo bem-estar da nação há de ser sempre perseguida pelos concidadãos, independentemente de viés político-partidário. 

Os eleitores não podem esquecer que os problemas que afetam a sociedade, o país, necessitam encontrar soluções.  Ao dar-se ênfase à polarização em detrimento das demais candidaturas, corre-se o risco de se eleger alguém que deseja apenas o poder, mas que não vai solucionar ou minimizar as reais questões emblemáticas brasileiras.  

A polarização política, idiota, presenciada e explorada pela mídia, transcende as raias da razoabilidade, do bom-senso. Temos de ter cuidado para não sermos influenciados e seguir os resultados das pesquisas eleitorais. 

Eleição presidencial não pode ser vista, por exemplo, como partida de futebol, cujo resultado nem sempre glorifica o melhor. Temos de eleger o melhor candidato à presidência da República, isto é, aquele que reúne competência, qualidade ética e moral, espírito democrático amplo, respeito à liturgia do cargo e tenha plano de governo. 

Mas um fato chama a atenção na disputa presidencial. Não é somente o incauto eleitor, desprovido de conhecimento político ou desligado dos problemas do país, que se vale da polarização para eleger o seu candidato.   

A deputada estadual por São Paulo, Janaina Paschoal (PRTB), declarou, em entrevista recente ao Estadão, que votará em Jair Bolsonaro apenas para não eleger a esquerda. É lamentável que uma parlamentar tenha esse posicionamento, num cenário em que existem outros candidatos íntegros, competentes, de condutas ilibadas e merecedores de votos.  

Ademais, somente eleitor sem noção de responsabilidade pode se valer de pesquisa eleitoral para escolher o seu candidato

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