quinta-feira, 15 de setembro de 2022

CLÉBER JACARÉ É O RETRATO DO POLÍTICO NACIONAL


Clébio Lopes Pereira, o Clébio Jacaré (União Brasil), candidato a deputado federal que declarou um patrimônio de R$ 5,1 milhões em espécie, foi preso na manhã desta quinta-feira na terceira fase da operação Apanthropia desencadeada hoje em Itatiaia, município do Vale do Paraíba fluminense, pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco/MP-RJ). A Justiça autorizou a prisão de Jacaré e de outras quatro pessoas, incluindo o vereador e ex-prefeito Silvano Rodrigues da Silva, o Vaninho. Clébio é acusado de integrar organização criminosa no RJ que desviava recursos públicos com nomeações de fantasmas e contratações fraudulentas na prefeitura de Itatiaia. Fonte: EXTRA.

Os grandes responsáveis pela candidatura de políticos medíocres, com trajetórias de vida não ilibadas, são os partidos e o Tribunal Eleitoral, que, na questão comportamental de candidatos de condutas duvidosas, não deviam transigir ao abonar o ingresso de tais elementos na política.

Se houvesse seriedade na apuração da vida pregressa e atual não honrada dos candidatos pelos órgãos competentes, elementos como Clébio Jacaré e outros não estariam exercendo mandatos políticos.

Por isso, é muito difícil serem aprovadas no Legislativo nacional medidas moralizadoras, leis penais duras, porque políticos da estirpe de Clébio Jacaré, existentes aos montes no Legislativo nacional, jamais darão a sua aprovação.

Por essas e outras, a política brasileira está desacreditada, desmoralizada e repleta de corruptos.  Votar é perda de tempo e a experiência tem provado isso. Votar é dar emprego e prestígio a elementos inescrupulosos. Por outro lado, o país precisa de ampla reforma política abrangendo o inchado e inoperante Congresso Nacional, repleto de parlamentares desnecessários e montados em cima de mordomias inaceitáveis.

Lamentavelmente, os candidatos e políticos do RJ envergonham a política nacional e poucos escapam. Por exemplo, o ex-governador Sérgio Cabral está preso, condenado a 392 anos de prisão por cometimento de diversos ilícitos. Mas o eleitor nacional irresponsável, amparado na excrescência do voto obrigatório, continua a eleger e reeleger todos os tipos de sacripantas.

Os partidos políticos e o Tribunal Eleitoral deveriam ser mais zelosos na admissão e registro de candidatos.


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