Clébio Lopes Pereira, o Clébio Jacaré (União Brasil),
candidato a deputado federal que declarou um patrimônio de R$ 5,1 milhões em
espécie, foi preso na manhã desta quinta-feira na terceira fase da operação Apanthropia
desencadeada hoje em Itatiaia, município do Vale do Paraíba fluminense, pelo
Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público
do Rio de Janeiro (Gaeco/MP-RJ). A Justiça autorizou a prisão de Jacaré e de
outras quatro pessoas, incluindo o vereador e ex-prefeito Silvano Rodrigues da
Silva, o Vaninho. Clébio é acusado de integrar organização criminosa no RJ que
desviava recursos públicos com nomeações de fantasmas e contratações fraudulentas
na prefeitura de Itatiaia. Fonte: EXTRA.
Os grandes responsáveis pela candidatura de políticos medíocres,
com trajetórias de vida não ilibadas, são os partidos e o Tribunal Eleitoral,
que, na questão comportamental de candidatos de condutas duvidosas, não deviam
transigir ao abonar o ingresso de tais elementos na política.
Se houvesse seriedade na apuração da vida pregressa e atual não honrada
dos candidatos pelos órgãos competentes, elementos como Clébio Jacaré e outros
não estariam exercendo mandatos políticos.
Por isso, é muito difícil serem aprovadas no Legislativo nacional
medidas moralizadoras, leis penais duras, porque políticos da estirpe de Clébio
Jacaré, existentes aos montes no Legislativo nacional, jamais darão a sua
aprovação.
Por essas e outras, a política brasileira está desacreditada,
desmoralizada e repleta de corruptos. Votar é perda de tempo e a experiência tem provado
isso. Votar é dar emprego e prestígio a elementos inescrupulosos. Por outro
lado, o país precisa de ampla reforma política abrangendo o inchado e inoperante
Congresso Nacional, repleto de parlamentares desnecessários e montados em cima
de mordomias inaceitáveis.
Lamentavelmente, os candidatos e políticos do RJ envergonham a
política nacional e poucos escapam. Por exemplo, o ex-governador Sérgio Cabral
está preso, condenado a 392 anos de prisão por cometimento de diversos ilícitos. Mas o
eleitor nacional irresponsável, amparado na excrescência do voto obrigatório,
continua a eleger e reeleger todos os tipos de sacripantas.
Os partidos políticos e o Tribunal Eleitoral deveriam ser mais
zelosos na admissão e registro de candidatos.
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