sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Manhã de paz

O dia amanheceu lindo e ensolarado. O cenário é de rara beleza e de muita paz. Que mais posso pedir a Deus? No alto, algumas nuvens como flocos de algodão riscam, com o brilhar do sol, o azul celeste do firmamento.

Embaixo, as águas plácidas do mar parecem alcatifa esverdeada que dá vontade de pisá-la. Lá, não tão longe, um barquinho, dois barquinhos, muitos barquinhos, com suas redes de pescas, arrastam pobres peixinhos, e as gaivotas em voos rasantes fazem a sua festa com mergulhos incessantes para fisgar as sobras de peixes que escapam das redes.

O mar está muito calmo e as poucas ondas que se formam logo se quebram em fraco ruído na faixa de areia, espalhando-se como neve. Lindo dia, bela praia, muita gente fazendo as suas caminhadas matinais. Mas a serenidade do mar me faz pensar: quisera que todo o mundo pudesse todos os dias e todas as horas, ter o privilégio que tenho de apreciar a beleza do mar do alto de uma janela e ver desfilar as suas águas serenas brilhando com os raios do sol, num cenário magnífico de muita beleza e de paz. A paz que tanta falta faz nos lares desfeitos, nas famílias acidentadas, nas nações beligerantes e nessa pobre juventude vitimada pela corrosão das drogas.

A vida deveria sorrir para todos como a beleza do mar se apresenta nos dias ensolarados de águas calmas ou com boas ondas, soprando uma leve brisa no rosto da gente, que nos faz esquecer por alguns momentos as divergências, as tristezas, os desamores, as concorrências, os preconceitos ou orgulhos vãos de nosso cotidiano.

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