O eleitor responsável não pode esquecer os maus comportamentos de parlamentares durante o mandato. Por exemplo, qual a credencial do senador Paulo Bauer (PSDB) para governar SC se ele, no Senado Federal, não demonstrou zelo com a coisa pública?
Em época de eleição desfilam rebanhos de cordeirinhos desmamados choramingando votos, só que quando estão exercendo mandatos se esquecem de que devem ter conduta ilibada em qualquer situação. Assim, para reflexão, leiam alguns trechos da matéria publicada pelo Congressoemfoco, em 11/08/2013:
“Veículo alugado por Paulo Bauer,
para se deslocar em Santa Catarina, custa mais de R$ 157 mil. Quem paga é o
contribuinte. (...) Desde dezembro de 2011, o Senado já gastou R$ 139.755,00
para arcar com as despesas contratadas pelo senador Paulo Bauer (PSDB-SC) para alugar
um carro top da marca Kia, o Mohave. São desembolsados todo mês R$ 6.655,00, de
acordo com a prestação de contas do senador. O valor de compra da versão mais
barata do modelo é de R$ 157,6 mil, conforme a tabela da Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas (Fipe).
O carro fica em Santa Catarina, já que todos os 81
senadores dispõem de carro e motorista – pagos pelos contribuintes – para seus
deslocamentos na capital federal.
Em 2009, quando era deputado, Paulo Bauer chegou a
ser alvo da Corregedoria da Câmara. Mesmo
licenciado do mandato, como secretário estadual de Educação, o catarinense foi
apontado como suspeito de se beneficiar da venda de créditos de passagens
aéreas da cota parlamentar. Gravações obtidas pelo Congresso em Foco
à época mostravam o tucano falando sobre o assunto com um assessor. Bauer negou
envolvimento no caso. Disse ter encenado para tentar extrair informações do
ex-assessor, a quem responsabilizou pela venda irregular dos créditos. O caso acabou
arquivado. E Bauer se elegeu senador em 2010”
Eleitores, temos que
combater os políticos de relativa seriedade com a coisa pública. O senador dispõe
no Senado de plano de saúde gratuito para si e sua família de forma perene, uma
imoralidade a que ele jamais se opôs. Assim, não se pode abonar uma candidatura
de quem não seja absolutamente sério.
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