sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Comunista Inácio Arruda consola Carlos Lupi

Causa-nos perplexidade e indignação ouvir as considerações do senador cearense, o “comunista” Inácio Arruda, em defesa do ministro Carlos Lupi. Desaponta a todos não ver no “comunista” cearense equilíbrio e senso de responsabilidade com os valores morais e éticos ao respaldar essa figura quixotesca, cômica e parlapatona, que exerce, lamentavelmente, o cargo de ministro do Trabalho.

Somente beócios podem ser levados pelas falácias de um impostor. Mas o povo brasileiro, tenha certeza senador, aquele que tem um pouco de cultura política, ou aqueles que têm nível cultural necessário para saber distinguir os políticos fajutos, antiéticos e imorais, que denigrem a imagem de nosso cenário político, não aceita a forma imoral como alguns congressistas se comportam para blindar ou proteger políticos corruptos, mentirosos e levianos.

Diante das imagens, irrefutáveis, dos pronunciamentos do ministro Lupi no Congresso, mentindo ao parlamentares e ao Planalto sobre o que não fez, mas fez, cujas provas de avião usado ao Maranhão com interveniência do senhor Adair Meiras, que o ministro dizia não conhecê-lo, mas conhecia, são de conhecimentos de todos, ainda assim o senador Inácio Arruda tem a pachorra de inocentar o parlapatão Carlos Lupi? O Brasil não merece os políticos que envergonham a sociedade brasileira!

A nossa sociedade não pode estar condenada a conviver com políticos corruptos ou parlapatões, só porque há no Parlamento políticos indecorosos, pusilânimes, antiéticos e imorais, que dão cobertura a essas fístulas que denigrem a imagem da política brasileira, e não colaboram para extirpar da ribalta política impostores, mentirosos, mambembes travestidos de políticos como o ministro Carlos Lupi. Temos que combater a corrupção brasileira seja de que forma mascarada ela se apresente.

A filósofa russo-americana Ayn Rand - judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920 - deixou cunhada a seguinte frase, que registro para meditação: "Quando você perceber que, para produzir precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada".

Senador, precisamos exorcizar os demônios políticos, travestidos de parlamentares ou de ministros de Estado, que são: parlapatões, corruptos, impostores, salafrários, sem ética, sem moral, para que a sociedade não seja prejudicada, e os jovens brasileiros não sejam mal-orientados nos descaminhos proporcionados por maus políticos.

Não faça a defesa de um ministro impostor. Ele mentiu descaradamente no Congresso Nacional. Disse que não conhecia Adair Meiras, mas conhecia. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, não mentiu apenas ao Congresso Nacional. Mentiu também para o Palácio do Planalto. Na sexta-feira, quando o governo soube que seria divulgada reportagem da revista Veja sobre a viagem de Lupi ao Maranhão, o ministro enviou ao Planalto a informação de que não tinha ligação com o empresário Adair Meira, que comanda uma rede de ONGs conveniadas como o ministério, e negou que tivesse viajado num King Air oferecido pelo dirigente de ONGs.

Agora, como um cordeirinho desmamado, ele se apresentou no Congresso com defesa pífia, desdizendo o que havia dito, mergulhado num mar de controvérsia, tergiversando e covardemente transferindo responsabilidade para companheiros seus. E o “comunista” senador cearense ainda tem a frialdade de vir fazer a defesa de um impostor? Tenha a santa paciência! Pego na mentira, Lupi deve cair, para desgosto desse senador cearense. Parabéns ao senador Pedro Taques (PDT-MT) que teve a postura republicana de repreender o seu ministro de partido.

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