quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Governo Lula analisa acabar com as escolas cívico-militares


Nesta semana começou a circular a informação de que a equipe de transição do governo Lula, analisa a possibilidade acabar com as escolas cívico-militares. Esse é um dos projetos de grande repercussão do presidente Jair Bolsonaro, e que está correndo o risco de sumir quando o petista assumir o poder.

A equipe do governo Bolsonaro conseguiu implementar cerca de 120 escolas cívico militares ao longo desses 4 anos em que ele ficou no comando do país. Essas instituições contam com projetos interessantes na educação base de vários adolescentes.

Para o Ministério da Educação, o modelo de ensino que é aplicado nessas escolas, já foi implementado nos colégios militares das Forças Armadas, das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros. Essas instituições acompanhavam critérios como baixo Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e com alunos em situação de vulnerabilidade social. A extinção desse tipo de escola tem assustado pais e alunos que contam com esse tipo de educação.

Fonte: PaiPee.

Considerações:

Lamenta-se que no Brasil a educação seja tratada como posição governamental e não como linha a ser seguida por todos os governos. As boas práticas de ensino, seja civil ou militar, deveriam ser preservadas.  Doutrinação e ideologias políticas deveriam ser afastadas da educação brasileira.

O país precisa de um plano nacional de longo prazo, na área de educação. Até hoje, o país não elaborou o seu modelo de educação como meta a ser respeitada por todos os governos.

O MEC, por sua vez, tem sido palco de alocação de ministros sem identificação com a área. Isso depõe contra a seriedade do órgão, o qual reputa-se como o mais importante por ser responsável pela formação dos futuros profissionais do país.

Enfim, o país necessita de reformas sérias, tais como tributária e política – consultando a sociedade e não apenas aquela arquitetada no Parlamento – bem como reformular os critérios de enfrentamento dos problemas sociais de saúde, educação, segurança, habitação, saneamento básico, desigualdade social, trabalho infantil, fome, desmatamento, drogas, violência, etc., que deveriam ser objeto de um plano nacional aprovado de longo prazo a ser cumprido por todos os governos.        

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