quarta-feira, 28 de maio de 2025
Brutamontes - travestidos de senadores - tentaram intimidar a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva
sábado, 17 de maio de 2025
Fernando Collor: político corrupto abonado dificilmente fica na cadeia
Justiça que beneficia bandido é um arremedo de Justiça. Ora, político bandido não é doente ou idoso para praticar falcatruas. Mas para cumprir pena na cadeia por irregularidades praticadas, aí a nossa Justiça se condói com as condições do bandido.
sábado, 10 de maio de 2025
AUMENTO DO NÚMERO DE PARLEMENTARES NA CÂMARA FEDERAL: UMA VERGONHA!
O país padece pela falta de qualidade ética e moral de seus políticos. Os senhores parlamentares, durante as eleições, ao pedirem votos da sociedade, se apresentam como cândidos cordeirinhos, prometendo representar a população no Parlamento em suas reivindicações de caráter social. Mas, após serem eleitos, mostram a verdadeira face pérfida de cada político e tratam no Legislativo apenas de seus interesses.
Uma rápida digressão. O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), muito jovem, já é presidente da Câmara Federal, abandonando, lamentavelmente, a sua profissão de médico, tão carente, mormente nos rincões do país.
Custa-me a acreditar que um médico, de profissão muito disputada nos vestibulares, renuncie à sua carreira para exercer mandato político. Ou o deputado não se considerava um vocacionado para a atividade médica?
Pois bem, muitos eleitores reclamam da necessidade de renovação do Congresso com a eleição de políticos novos, com cabeças mais arejadas e sem os vícios da velha guarda política. No entanto, trata-se de um ledo equívoco. Vejam, por exemplo, o caso do deputado Hugo Motta.
Ao transigir com a proposta para aumentar o número de cadeiras na Câmara Federal - em desacordo com a ordem do STF de continuar tendo 513 deputados – o parlamentar demonstra ter aprendido cedo o jeitinho maroto dos antigos políticos, que encontravam saídas mirabolantes para ver coroados os seus propósitos não republicanos.
Não interessa à sociedade aumentar a despesa pública para custear mais parlamentares. Ao contrário, a sociedade clama pela redução da quantidade de parlamentares, bastando fazer uma consulta oficial à população.
O deputado Hugo Motta e seus pares, favoráveis ao aumento de cadeiras, deveriam respeitar os princípios constitucionais. A Constituição de 1988, ao estabelecer que o número de deputados federais deve ser proporcional à população de cada estado, calculado com base nos dados do Censo Demográfico do IBGE, atualizado a cada dez anos, não deixou expresso ou subentendido que o número de deputados (513) pudesse ser aumentado.
Num país de milhões de pessoas passando fome, desempregadas e sem nada, chega a ser um escárnio que parlamentares, descompromissados com os problemas sociais brasileiros, resolvam aprovar o aumento da quantidade de deputados federais, o que significará, consequentemente, inflação das despesas públicas, das benesses políticas, do empreguismo sem concurso nos gabinetes dos novos deputados, etc.
A representatividade política não se dá pela quantidade de parlamentares, mas sim pela qualidade dos representantes. Um Parlamento enxuto, com menos políticos, é mais eficiente.
Somente parlamentares irresponsáveis com os gastos públicos podem aprovar tal medida.
Espera-se que o Senado Federal barre essa excrescência.
quarta-feira, 7 de maio de 2025
DEPUTADO GILVAN DA FEDERAL: O POLÍTICO PANGARÉ
Comparar o Congresso Nacional com um circo, atualmente, não chega a ser um absurdo, um desrespeito ou uma desconsideração com a instituição, mas é uma triste realidade, tal é o comportamento indecoroso e circense da grande parte de seus membros.
Instituição em que, por exemplo, já atuou o insigne Rui Barbosa, que tratava a pátria com o maior respeito, assim como Ulysses Guimarães, “o senhor diretas”, hoje é frequentada por políticos de rasa qualidade, como é o caso do deputado Gilvan da Federal (PL-ES), que teve seu mandato suspenso pela Comissão de Ética da Câmara Federal.
O deputado Gilvan da Federal é um desses parlamentares folclóricos, nauseabundos e metidos a valentão, da tropa de choque do PL, que costuma se paramentar com a bandeira nacional no Congresso.
Pois bem, não faz muito tempo, o deputado chamou o presidente Lula de ladrão e, durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública, desejou a sua morte:
“Eu quero mais que o Lula morra, quero que ele vá para o quinto dos infernos, é um direito meu. Não vou dizer que vou matar o cara, mas eu quero que ele morra, que vá para o quinto dos infernos. Nem o diabo quer o Lula, por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer. Tomara que tenha uma taquicardia, porque nem o diabo quer a desgraça desse presidente que está afundando o País”, disse Gilvan.
Vejam que até o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reprovou a atitude indigna e prepotente do parlamentar.
Mas o comportamento grotesco e incivilizado do referido deputado não é um caso isolado no Legislativo. Ocorre em parcela considerável de parlamentares, especialmente em momentos inflamados de divergências entre seus membros.
Todavia, os parlamentares, de forma equivocada, pensam que a investidura no mandato político lhes confere o direito de proferir ofensas.
A imunidade parlamentar não é absoluta e ilimitada. As manifestações críticas devem ser respeitosas e observar os princípios éticos e morais. Quem acusa alguém, por exemplo, de ser ladrão, tem o dever de provar; senão, ficará sujeito às cominações legais.
O deputado Gilvan não reúne condições éticas e morais para permanecer no Parlamento. A cassação de seu mandato deveria ser a providência mais sensata.