segunda-feira, 28 de julho de 2025

"Onde houver um ditador, lá estará Lula"


A maldade seletiva é própria da índole humana e até se compreende. Agora, há muita gente que só vê virtude no seu meio de relacionamento social e político e desanda a ofender a honra das demais pessoas. A estes, vale lembrar um velho adágio popular que diz: "tem macaco que não olha para seu próprio rabo".
Caros, que parcela de brasileiros não goste do presidente Lula é um direito racional e democrático que se deve respeitar.
Mas o presidente Lula não foi eleito de forma ditatorial. Ele foi eleito democraticamente por eleições livres, limpas e fiscalizadas por organismos internacionais, pelo Tribunal Superior Eleitoral, pelo próprio partido do ex-presidente Bolsonaro e por seus correligionários.
Quanto às supostas e duvidosas virtudes do ex-presidente Bolsonaro, cabe aqui alguns comentários. Mesmo com uma eleição presidencial realizada de forma impecável sob os aspectos legais, o ex-presidente Bolsonaro - conhecido pelo epíteto de “cavalão”, desde o tempo de caserna, por sua arrogância e rebeldia - continua a contestar o resultado das urnas eletrônicas, sem apresentar prova de sua vulnerabilidade.
Na verdade, o ex-presidente não se conforma com a derrota sofrida para Lula, a quem sempre tachou de ex-presidiário. Só que agora o feitiço pode virar contra o feiticeiro. Aqui se faz, aqui se paga.
Pois bem, causa indignação assistir-se, no Brasil, ao surgimento de uma súcia de ditadores tupiniquins, traidores da pátria, vendilhões da República, batendo continência à bandeira americana, usando chapéu com as cores dos EUA e dando apoio ao tarifaço absurdo, imposto por Donald Trump para prejudicar a nossa economia.
E tudo isso provocado pelo deputado fujão, covarde e traidor da pátria, Eduardo "bananinha" Bolsonaro, um lesa-pátria, vira-lata ordinário que só teve coragem de latir contra o país em solo americano.
A chantagem de Donald Trump, que condicionou a taxação ao afrouxamento do nosso Judiciário em relação à provável condenação do golpista Jair Bolsonaro, é uma intromissão inaceitável e jamais vista de um governo estrangeiro nos assuntos internos de outra nação. Mas saibam os traidores da pátria de plantão e eleitores de Donald Trump que a soberania brasileira é inegociável!
Aviso: não tenho partido nem político de estimação. E aos idiotas que julgam ser petista quem censura Jair Bolsonaro, digo-lhes que sou brasileiro acima de tudo e que me revolta ver indivíduos nacionais mequetrefes traindo o Brasil.
É muito simples para os impatriotas, insatisfeitos com o país: basta arrumarem as malas e partirem de vez para os Estados Unidos. E não reclamem depois ao sentirem arrependimento e saudade!
Mas quem conhece realmente - além de ter sido presidente do Brasil - Jair Bolsonaro, réu no STF, que pode ser condenado a até 43 anos pela 1ª. Turma da Corte?
Vamos lá: para conhecer um pouco da história do ex-capitão, ex-parlamentar e ex-presidente da República, oriundo do baixo clero da política carioca e que, em quase trinta anos de mandato, não teve aprovado nenhum projeto importante, faça uma breve pausa, deguste uma boa taça de vinho ou copo de cerveja, de refrigerante, acompanhado de alguns petiscos e se prepare para ler alguns fatos pitorescos da trajetória polêmica dessa figura “impoluta” que continua a azucrinar a nação.
Trata-se de um ex-presidente, com comportamento antidemocrático e golpista, que incitou os seus aloprados seguidores a conflagrarem a nação, com apoio das Forças Armadas. Mas a instituição Exército Brasileiro, que é patrimônio de todos os brasileiros, não embarcou na insensatez do ex-presidente, e, assim, o sonhado golpe de Bolsonaro não se concretizou.
Veja, principalmente os lerdaços soldadinhos de chumbo de Bolsonaro, o que disse, em 3 de junho de 2021, o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz ao se reportar à ingerência de Bolsonaro para absolver o general Eduardo Pazuello de participação em atos políticos:
“Houve um ataque frontal à disciplina e à hierarquia, princípios fundamentais à profissão militar. Mais um movimento coerente com a conduta do Presidente da República e com seu projeto pessoal de poder. A cada dia, ele avança mais um passo na erosão das instituições. Falta de respeito pessoal, funcional e institucional. Desrespeito ao Exército, ao povo e ao Brasil. Frequentemente, com sua conduta pessoal, ele procura desrespeitar, desmoralizar e enfraquecer as instituições. Não se pode aceitar a SUBVERSÃO da ordem, da hierarquia e da disciplina no Exército, instituição que construiu seu prestígio ao longo da história com trabalho e dedicação de muitos. À irresponsabilidade e à demagogia de dizer que esse é o 'meu exército', eu só posso dizer que o 'seu exército' NÃO É O EXÉRCITO BRASILEIRO. Este é de todos os brasileiros. É da nação brasileira."
Então, para os soldadinhos de Bolsonaro ampliarem o conhecimento da vida pregressa de seu "mito", leiam o livro "O Cadete e o Capitão", de autoria do jornalista Luiz Maklouf, ou assistam à entrevista do autor com o jornalista Bial (https://globoplay.globo.com/v/7928247/).
A nova presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha, afirmou, em 12 de março de 2025, que o ex-presidente Jair Bolsonaro pode ser julgado pela Justiça Militar e perder sua patente de capitão de reserva do Exército. Essa possibilidade depende da investigação sobre os atos golpistas e de um pronunciamento do Ministério Público Militar (MPM), que analisará se o ex-presidente cometeu crimes militares, além dos crimes comuns (golpe de Estado e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito), que serão julgados pelo STF.
Bolsonaro é um desnaturado indivíduo que teve uma atuação desumana durante a pandemia da Covid-19, na qual ele recomendava tomar cloroquina em vez de vacina, sem olvidar que as pessoas também faleciam por falta de oxigênio.
Como é de seu feitio, de forma sarcástica, Bolsonaro ironizava que não era coveiro para enterrar as vítimas da pandemia. Veja que espírito atrasado e cruel formam o caráter perverso e debochado de quem hoje implora por orações para não sentir a solidão e ausência familiar no xilindró.
Em plena pandemia, enquanto as pessoas agonizavam devido à doença, Bolsonaro e sua patota esquiavam no mar de Santa Catarina, com total desprezo e desrespeito ao momento de dor pelo qual o país passava.
Bolsonaro sempre chamou Lula de ladrão. Mas Lula, reagindo ao ataque, diz que Bolsonaro deveria explicar como a "família juntou R$ 26 milhões em dinheiro vivo para comprar 51 imóveis".
Pois bem, Bolsonaro insiste em chamar Lula de corrupto. Mas é corrupto (ladrão) quem se apropria de joias das arábias; acumula fortuna só vivendo praticamente de política; adquire muitos imóveis, segundo noticiário, com suspeita de dinheiro proveniente de esquema de rachadinha; colocou todos os seus filhos e ex-mulheres na política, inclusive a atual mulher, Michelle, está no PL, abiscoitando um excelente cabide de emprego remunerado; omitia que, no RJ, o seu filho, senador Flávio Bolsonaro, possuía loja de chocolates para lavar, segundo denúncia, o dinheiro recebido de rachadinha, etc.
Portanto, que moral tem o ex-presidente para se considerar uma pessoa íntegra, zelosa pela a coisa pública, se ele e Michelle Bolsonaro descolam do erário um montante salarial mensal da ordem de R$ 142 mil?
Bolsonaro é um vírus que precisa ser isolado para não continuar contaminando a nação. Mas o que nos surpreende é saber que existem obscurantistas que idolatram um psicopata perigoso que deveria estar internado no manicômio.

terça-feira, 15 de julho de 2025

Fajutos parlamentares se colocam do lado americano


Na Jovem Pan, o senador Marcos Rogério participou do programa Direto ao Ponto e fez declarações polêmicas sobre o chamado “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos. Ele culpou diretamente o presidente Lula pela deterioração das relações diplomáticas com os EUA, alegando que a prioridade dada aos BRICS e a falta de diálogo com Washington contribuíram para a imposição da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.

Sem argumento sólido para validar a descabida taxação, o senador tergiversou como pôde para não reconhecer o motivo central que levou Trump a aplicar sanções às nossas exportações.

Não foi a suposta deterioração das relações diplomáticas com os EUA, nem a prioridade dada aos BRICS ou a falta de diálogo com Washington, que enfureceram Donald Trump a tomar medidas desatinadas contra a nossa economia.

O senador sabe muito bem que a causa da taxação está relacionada à interferência do deputado licenciado fujão, Eduardo Bolsonaro, o “bananinha”, junto ao governo americano, para salvar a pele de seu pai. Em consequência, veja a chantagem abaixo.

Em carta endereçada ao presidente Lula, Trump atribui a taxação de 50% sobre todos os produtos brasileiros ao processo judicial contra Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe e está inelegível por julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O senador Marcos Rogério (PL-RO) até tenta parecer um político virtuoso, mas não passa de um tribuno mediano, em que a bazófia é o seu traço característico.

Assim, quanta audácia é a intromissão em assuntos internos brasileiros de um presidente estrangeiro! E o pior, aplaudida por uma corja de parlamentares sacripantas, traidores da pátria, que deveriam defender o país.

A recíproca será verdadeira, se o governo americano não recuar, sem nenhum medo. A taxação das mercadorias brasileiras será respondida na mesma proporção.


quinta-feira, 10 de julho de 2025

Aos ditadores de Donald Trump no Brasil

 Independentemente de ideologia político-partidária, somos brasileiros e devemos reagir contra qualquer nação que queira se intrometer em nosso país, desrespeitando a nossa Justiça e o nosso governo, eleito democraticamente.

Não tem sentido nem autoridade um governo estrangeiro se posicionar do lado de um ex-presidente rebelde, derrotado nas urnas legalmente, que pretendia dar um golpe no Brasil e está sendo processado, de forma transparente, pela Justiça brasileira.

Somente impatriotas, que fingem ser brasileiros, mas têm coração americano e batem continência à bandeira dos EUA, podem se render e aceitar a ingerência americana no país.

Aos falsos brasileiros, principalmente à ala política bolsonarista no Congresso Nacional e ao governador de São Paulo - os ditadores de Trump, no Brasil: por que não arrumam as malas e vão fazer as cortes do governo americano?

O "bananinha", deputado fujão e traidor igual ao pai, já se foi para os Estados Unidos. E vocês, ditadores tupiniquins de Trump, também não vão se mandar? Podem vazar, porque já estão perdendo tempo.

A recíproca será verdadeira sem nenhum medo. A taxação às mercadorias brasileiras será respondida na mesma proporção.

terça-feira, 8 de julho de 2025

TAXAÇÃO DOS SUPER-RICOS


O novo slogan do governo é malicioso, pois dá a impressão aos incautos cidadãos de que os super-ricos não pagam impostos no país, quando isso não é verdade.

Os super-ricos sempre pagaram impostos – banqueiros, grandes empresários, donos de conglomerados, etc. Essas pessoas estão no topo de estruturas que empregam milhares ou até milhões de pessoas. Mas o ponto mais debatido é quanto pagam e como pagam.

Muitos têm acesso a estratégias legais de planejamento tributário, como:

- Offshores e paraísos fiscais para reduzir o imposto sobre lucros e patrimônios.

- Investimentos em incentivos fiscais, como imóveis ou ações que têm tratamento especial.

- Uso de fundos exclusivos e trusts que diferem ou minimizam a incidência de tributos.

A honestidade política recomenda jogar limpo e não mostrar à sociedade uma mentira travestida de verdade.

Quando o governo não faz o dever de casa, ajustando as suas despesas para sobrar dinheiro para cumprir os seus compromissos, não é justo convocar a sociedade para pagar essa conta por meio da cobrança de IOF.

A engenharia do governo é muito hábil para criar impostos e incompetente para encontrar soluções factíveis sem onerar o cidadão.

Os esquerdistas/socialistas/comunistas pregam que os ricaços pagam menos impostos, o que é uma falácia, e que o país precisa fazer justiça tributária. Essa é uma narrativa de quem só quer receber de quem tem mais.

Ora, se a riqueza dos que têm mais foi construída honestamente, não faz sentido o governo pretender onerar mais essa faixa social.

O que o governo brasileiro tem de fazer, e não faz, é corrigir os seus gastos públicos perdulários, por exemplo, com a ilha da fantasia Brasília, em que o Executivo, Legislativo e Judiciário estão montados em privilégios e benesses públicas.

Por outro lado, pelo que dispõe o princípio constitucional da igualdade de tratamento, todos, pobres e ricos, deveriam pagar a mesma taxa de imposto, pois é o que diz a CF.

Vale aqui, para reflexão, dois pensamentos:1.“A pior forma de igualdade é tentar tornar iguais duas coisas diferentes” (Aristóteles, momentos de filosofia). 2.“Sociologia é a filosofia do fracasso, a crença na ignorância, a pregação da inveja, e o seu defeito inerente é a distribuição igualitária da miséria” (Winston Churchill)".

Outra mentira divulgada pelos esquerdistas, que adoram viver no mundo capitalista, é que no Brasil quem ganha mais paga menos impostos. Pelo art. 5º da CF, todos devem ser tratados da mesma forma, ou seja, as alíquotas de impostos deveriam ser iguais para todos. Assim, quem ganha menos paga menos (2% sobre 100 reais é igual a 2 reais) e quem ganha mais paga mais (2% sobre 1000 reais é igual a 20 reais).

 


quinta-feira, 3 de julho de 2025

GABINETE DE PARLAMENTAR EMPREGA ATÉ MAQUIADOR

  


Os presidentes da Câmara e do Senado Federal precisam se conscientizar da necessidade de corrigir a falha constitucional que permite que os gabinetes de parlamentares sejam preenchidos por pessoas não concursadas.

Os gabinetes de parlamentares não podem continuar transformados em nichos de empreguismo de pessoas com pouca ou nenhuma qualificação profissional técnica.

Essa questão atinge diretamente os princípios constitucionais da administração pública brasileira (art. 37). Muitos especialistas e juristas consideram que há uma brecha legal sendo explorada, ainda que formalmente amparada pela Constituição.

O artigo 37 da Constituição Federal estabelece que a investidura em cargo público depende de concurso, exceto para cargos em comissão – aqueles de livre nomeação e exoneração, geralmente ligados a funções de confiança e assessoramento direto. Isso abre brecha para que parlamentares nomeiem assessores sem concurso.

No entanto, quando essa prática é usada de forma abusiva, excessiva ou para fins de favorecimento pessoal (como empregar parentes, amigos ou aliados políticos), ela pode ferir os princípios da moralidade, impessoalidade e eficiência, também previstos no art. 37.

Há gabinetes com dezenas de assessores – como é o caso de um senador que chegou a ter 82 comissionados. O que leva a suspeitar de empreguismo e uso indevido de recursos públicos. Se o dinheiro saísse do bolso dos parlamentares, dificilmente haveria esse inchaço nos gabinetes.

Mesmo que tecnicamente legal, essa prática viciada e institucionalizada do empreguismo, sem concurso, em gabinetes de parlamentares depõe contra a imagem do Congresso e precisa ser corrigida.

Veja o caso da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que emprega, em desvio de finalidade, dois maquiadores travestidos de assessores parlamentares.

O Subprocurador-Geral do Ministério Público, junto ao TCU, pediu abertura de inquérito e classificou a conduta da deputada como "violação ao princípio de impessoalidade" e determinou, caso se confirme a irregularidade, o ressarcimento de eventuais prejuízos aos cofres públicos.

O caso também virou assunto de uma representação apresentada à PGR pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) e pelo líder do PL na Câmara, Zucco (PL-RS). No pedido, eles solicitaram a apuração da conduta de Erika sob suspeita das práticas de improbidade administrativa e quebra do decoro parlamentar.

Em resposta, segundo noticiário, a deputada negou a contratação dos profissionais com verba do seu gabinete. "O que eu tenho são dois secretários parlamentares que, todos os dias, estão comigo e me assessoram em comissões e audiências, ajudam a fazer relatórios, preparam meus briefings, dialogam diretamente com a população e prestam um serviço incrível me acompanhando nas minhas agendas", ela escreveu num post no X na última terça-feira.

Na publicação, ela também afirmou que os conheceu como maquiadores, mas disse que "identificou outros talentos" e os chamou para trabalhar com ela. "Quando podem, fazem minha maquiagem e eu os credito por isso", declarou.

Em síntese:

1. A política está cheia de parlamentares que confundem o público com o privado. Se o dinheiro saísse do bolso dos parlamentares, não haveria excesso de assessores nos gabinetes.

2. O art. 37 – II da CF deve estabelecer que apenas elementos concursados podem exercer cargos de assessoramento na administração pública.

3. O Congresso Nacional deveria ter uma categoria ou quadro de concursados para servir somente os gabinetes de parlamentares. Essa providência, moralizaria o empreguismo nos gabinetes de parlamentares.