terça-feira, 5 de maio de 2015

Dá nojo, dá muito nojo!



Já disse o irreverente e saudoso Nelson Rodrigues: “Eu me nego a acreditar que um político, mesmo o mais doce político, tenha senso moral, ou “O brasileiro, quando não é canalha na véspera, é canalha do dia seguinte.” Tais citações se encaixam direitinnho no Dr. Lula.

É um velhaco. Fala mal da elite. Mas o Lula hoje é a própria elite nadando em patrimônio conseguido com a política. Não tem vergonha, o pobretão esperto que enriqueceu só fazendo política.

Aliás, não se entende por que o Lula não está respondendo por seu enriquecimento (ilícito), ele e o seu filho. Em um país serio, Lula estaria certamente sendo processado em vez de ainda estar proclamando as suas conhecidas bravatas.

Podem os petistas não gostar da revista Veja e tachá-la de imprensa golpista. Mas na edição de 29/04/2015, a revista mostra as relações promíscuas de Lula e filho com o empreiteiro preso Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, em que propriedades de Lula e filho se emaranham num quebra-cabeça fácil de entender, que dá nojo. Vê-se na reportagem como Lula e seu filho são hábeis na arte da simulação, da trambicagem: são proprietários, mas está tudo em nome de terceiros. Se a reportagem for irreal por que os citados ainda não processaram a revista?

Uma resenha dos favores do empreiteiro preso Léo Pinheiro ao grande amigo Lula: (1) sítio de Atibaia. De acordo com relato do ex-presidente da OAS, Lula pediu a ele que providenciasse a reforma do “seu” sítio de Atibaia. O sítio está registrado em nome de Jonas Suassuna, sócio do filho de Lula, o qual mora em um apartamento de Suassuna, um prédio de luxo, localizado numa das áreas mais nobres de São Paulo, cujos partamentos são avaliados em 6 milhões de reais. Em 2011, logo depois de ser adquirida, a propriedade de fato foi totalmente reformada. Ganhou campo de futebol, um lago maior para pescarias, suítes e piscina nova; (2) o triplex de Guarujá. De acordo com o relato do ex-presidente da OAS, também foi a pedido de Lula que a empreiteira incorporou obras inacabadas da Bancoop, a cooperativa ligada ao PT que faliu e deu prejuízo a mais de 3000 mutuários. Entre as obras assumidas pela empreiteira estava a do edifício Solaris, no Guarujá, em São Paulo, que tem como beneficiários o ex-tesoureiro do PT João Vaccari e o próprio Lula, dono de um triplex de 297 metros, com elevador interno, cobertura com piscina e sauna; (3) o caso Rose. A Polícia Federal descobriu que a secredtária Rosemary Noronha, ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, vendia favores no governo. Rose era amiga íntima de Lula desde os tempos do sindicalismo e, por causa disso, tinha trânsito livre nos altos escalões da República. Acusada de corrupção passiva e tráfico de influência, ela perdeu o emprego, sentia-se abandonada pelos ex-companheiros e ameaçava revelar segredos dos tempos de convívio com o poder. Segundo relato do ex-presidente da OAS, para acalmar a amiga, Lula lhe pediu que ajudasse o marido dela, João Batista, um pequeno empresário da construção civil.

Eu gosto muito do meu país, mas dá nojo viver em uma terra de corruptos tão ordinários.


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