quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Yeda Crusius volta à Câmara Federal


A ex-governadora gaúcha Yeda Crusius assume mandato do deputado Nelson Marchezan (PSDB), eleito prefeito de Porto Alegre.

A mamata política é muito generosa, pois pode proporcionar ao político altos salários e outras prebendas. Certa feita o jornal espanhol El País escreveu que ser politico no Brasil é um grande negócio, dadas as vantagens auferidas.

A ex-governadora, juntamente com os demais ex-governadores, é responsável pelo buraco financeiro do RS, por exemplo, recebe sem pestanejar e sem se preocupar com os demais trabalhadores - que trabalham toda uma vida para depois se aposentar apenas com um salário mínimo - uma graciosa pensão vitalícia de ex-governadora, inconstitucional à luz da Carta de 1988, e considera tudo isso moral.

Quando governadora não teve a coragem e o escrúpulo público de propor ao Legislativo a extinção da pensão. Agora, surpreende-nos com a volta ao Parlamento, como suplente, para abiscoitar mais um uma prebenda pública.

Por isso este país não encontra caminho para combater a miséria, a falta de educação, saúde e segurança, porque o dinheiro do contribuinte vai alimentar o bolso de políticos espertos.

Tantas atividades nobres sociais sem fins lucrativos que a senhora Yeda Crusius e outros políticos abonados com o dinheiro público poderiam empregar os seus tempos e experiências, por que é só na política remunerada que Yeda Crusius e outros procuram refúgio?

O Parlamento brasileiro precisa de renovação constante, de oxigenação nova e não continuar a ser preenchido por políticos rodados e ultrapassados. Mas a culpa é do voto obrigatório e do incauto eleitor nacional.

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