quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Provável ministro da Justiça defendeu anistia a Cunha e ajudou Câmara a desfigurar projeto anticorrupção | Congresso em Foco

Provável ministro da Justiça defendeu anistia a Cunha e ajudou Câmara a desfigurar projeto anticorrupção | Congresso em Foco

Somente uma nova intervenção militar poderá recuperar a ética e a moralidade pública.  Com o portfólio político de que atualmente dispomos, em que grande parte de parlamentares responde a processo na Justiça, ou transige com a continuação de condutas imorais políticas, o Brasil não sairá deste turbilhão corrupto.
O presidente Michel Temer se esforça, mas é alicerçado por uma corja de  políticos desclassificados, que lhe dão sustentação e o levaram ao poder. Michel Temer está refém de Renan Calheiros, Romero Jucá, Rodrigo Maia e outros lacaios ordinários, que denigrem a imagem da nação.
Ninguém de sã consciência é a favor de governo militar. Mas (1) a situação presente do país está em total descontrole em termos de segurança pública; (2) a criminalidade campeia no país; (3) os traficantes e criminosos de alta periculosidade  comandam o crime de dentro dos presídios; (4) virou praxe a explosão de  caixas eletrônicos no Brasil; (5) os crimes políticos são demorados para ser sentenciados; (6) a Justiça brasileira é frontalmente desafiada por políticos poderosos, que destratam a seriedade do juiz Sérgio Moro e de outros, e por isso desejam tirar as suas garantias constitucionais de  poder operar no campo jurídico.
O Brasil militar passou por um período de paz social, que dá saudade, em que o cidadão de bem ia e vinha sem ser molestado, e as residências, igrejas, colégios e órgãos públicos não eram cercados por grades. Somente os subversivos de tendências comunistas abominavam o regime militar.
Foi  o tempo em que eu e muitos construímos as nossas vidas, pois jamais me envolvi com política. No período militar havia hierarquia e respeito, e o Brasil progrediu. Veja, por exemplo, a construção da ponte RIO-NITERÓI, a Transamazônica etc. Nenhum presidente militar morreu rico.
O maior erro dos militares foi devolver o Brasil aos políticos, sem deixar estabelecido que o poder militar das Forças Armadas deveria fazer parte constitucionalmente de todos os governos, como espécie de poder moderador, para impedir que a Presidência da República fosse assumida por corruptos e correlatos.
Assim, somente com a volta dos militares ao poder – fechando o Congresso, marcando novas eleições com a metade dos atuais parlamentares, sem a participação de nenhum atual político e sem reeleição – o país poderá caminhar para o desenvolvimento.

Por fim, como se pode ter esperança de um país moralizador, em que o  provável ministro da Justiça defendeu a anistia  de Eduardo Cunha e ajudou a Câmara a desfigurar o projeto de iniciativa popular anticorrupção, que agora, felizmente, o ministro FUX ordenou que o projeto voltasse à Câmara Federal  para maior discussão e nova votação.

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