Segundo a revista Crusoé, o então
vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), foi flagrado
pela Polícia Federal com dinheiro escondido entre as nádegas.
O dinheiro foi encontrado
durante a operação Desvid19, que apura esquema de desvio de verbas públicas
destinadas ao combate à pandemia da covid-19 em Roraima. A operação cumpriu
sete mandados de busca e apreensão em Boa Vista (RR).
Triste país dilapidado por
políticos corruptos que o voto obrigatório irresponsável elege e reelege, para
a desgraça do Brasil.
Já se teve notícia de político
com dinheiro escondido nas cuecas e nas meias. Agora, até nas nádegas sujas
desses malfeitores, travestidos de políticos, o dinheiro da nação é encontrado.
Por isso, essa cambada de
mequetrefes vai para a vida pública. Vai apenas para roubar o Erário. Muito
vergonhoso. E
depois querem ser chamados de homens públicos honestos. São honestos, sim, mas com
a sua forma fraudulenta de agir, de tirar proveito da coisa pública.
Enquanto isso, temos um país
repleto de miseráveis e desempregados, muita gente passando fome e necessidade
porque elementos desqualificados como esse “senador” continuam a fazer a festa
com o dinheiro público: dinheiro da saúde, da
educação etc.
Quem já assistiu a esse
sacripanta senador discursar no Senado, reprovando com veemência a corrupção
política, fica desapontado, mas ao mesmo tempo ciente de que o país está diante
de um bando de patifes, travestidos de políticos, que não se cansam de
desmoralizar a República e de se locupletar com o dinheiro dos contribuintes,
respeitadas, obviamente, algumas
exceções de políticos honrados.
No período pós-redemocratização,
o que se viu mais é político larápio se locupletando com o dinheiro da nação. E
isso pode ser comprovado com a eclosão do Mensalão e da Lava-Jato, instrumentos
que desmascararam um verdadeiro sindicado de criminosos políticos, que este
governo tenta agora desmontar.
A política no país é uma farra
de desperdício do dinheiro público. Os gabinetes de parlamentares são um antro
do empreguismo imoral. Léo Índio, parente da família Bolsonaro, é empregado,
desde abril de 2019, no gabinete do senador Chico Rodrigues e recebe quase R$
15 mil mensais. Portanto, está tudo contaminado pela gangue política que se
apoderou do Brasil.
Caso se confirme a
irregularidade praticada pelo senador Chico Rodrigues, a sua
cassação e prisão são providências necessárias. Aliás,
o ministro STF, Luís Roberto Barroso, em boa hora, determinou a suspensão de mandato do
parlamentar por três meses, porque se for esperar atitude moralizante do estamento,
como sói acontecer, nada aconteceria ao senador.
O senador Chico Rodrigues é
mais um exemplo de parlamentar eleito pelo instituto do voto obrigatório,
responsável pela eleição e reeleição de elementos inescrupulosos. Cabe ao
eleitor, no entanto, mais responsabilidade aos escolher os candidatos.
Como medida
extrema inibidora, deveria
haver, no país, pena de morte ou prisão
perpétua para criminoso político.
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