O advogado Frederick Wassef
admitiu nesta terça-feira, 15, ter comprado, nos Estados Unidos, o relógio
Rolex vendido por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro em junho do ano
passado. A declaração foi dada em coletiva em São Paulo, após a revelação de
que há, inclusive, um recibo da compra. Segundo Wassef, ele usou seus próprios
recursos, com o objetivo de devolver a peça ao governo brasileiro, após ordem
do Tribunal de Contas da União (TCU).
"Eu comprei
o relógio. A decisão foi minha. Usei meus recursos. Eu tenho a origem lícita e
legal dos meus recursos. Eu tenho conta aberta nos Estados Unidos em um banco
em Miami e eu usei o meu dinheiro para pagar o relógio. Então, o meu objetivo
quando eu comprei esse relógio era exatamente para devolvê-lo à União, ao
governo federal do Brasil, à Presidência da República", afirmou ele.
O advogado ainda
ironizou que "o governo do Brasil" lhe "deve R$ 300 mil" e
afirmou que a recompra não se deu a pedido de Bolsonaro, mas após a
determinação do TCU.
As investigações
da Polícia Federal apontam que Wassef foi escalado para recomprar o relógio
após o TCU determinar sua devolução. Na decisão que autorizou as diligências de
busca e apreensão da sexta-feira, consta que Wassef teria recuperado o relógio
no dia 14 de março. O objeto estava em posse da empresa Precision Watches. O
advogado teria retornado ao Brasil com o Rolex no dia 29 do mesmo mês.
"No dia
02/04/2023, Mauro Cid e Frederick Wassef se encontraram na cidade de São Paulo,
momento em que a posse do relógio passou para Mauro Cid , que retornou para
Brasília/DF na mesma data, entregando o bem para Osmar Crivelatti, assessor do
ex-presidente Jair Bolsonaro", diz o documento da Polícia Federal que
embasou a operação da qual Wassef foi um dos alvos, junto com Mauro Cid,
ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; seu pai, general Mauro César Lourena Cid; e
o tenente do Exército Osmar Crivelatti, outro auxiliar de Bolsonaro.
Fonte: Diario de
Notícias.
Considerações:
Autêntica trama dos asseclas de Bolsonaro, o cidadão mais honesto do país. Este país só tem gente solidária, como aqueles que contribuíram com a vaquinha para pagar as multas de Bolsonaro. Agora, descaradamente e com toda a bondade do mundo, surge o advogado Wasseff, figuara manjada, para tirar dinheiro de seu bolso e reaver o relógio sinistro, na tentativa de limpar a barra de Bolsonaro e cia. Coisa de filme de chanchada da Atlântida.
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