domingo, 24 de agosto de 2025

Patético: senador Magno Malta se acorrenta no Senado

 

Não podemos ignorar o comportamento lamentável de um grupo de parlamentares que se apresentou impedindo os trabalhos do Senado Federal: um, acorrentado à mesa do plenário e outros, com as bocas lacradas com esparadrapo. A cena parecia o palco de um manicômio, com os doidos varridos fazendo sua estreia em um espetáculo de insanidade. O senador Magno Malta (PL-ES), com semblante de paspalhão inebriado, deveria respeitar a liturgia da Casa, o mandato recebido e trabalhar em prol da sociedade, em vez de se acorrentar como forma de protesto contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.  Por que o senador Malta não se acorrenta para protestar pela falta de pautas substantivas relativas às áreas de saúde, educação, segurança, habitação, emprego, combate à fome e à miséria, saneamento básico, onde ainda existem cidades com o esgoto correndo ao ar livre, transição energética, ecologia, Amazônia, queimadas, desmatamento e povos originários? Os parlamentares foram eleitos para trabalhar pelo país e não para glorificar quem quer que seja ou criticar as determinações da Suprema Corte. Se o senador tivesse hombridade, deveria cumprir a promessa de que só deixaria o protesto "morto ou com uma resposta concreta".  Pois bem, o pastor de araque, que vive das benesses públicas, não teve atendido o seu descabido protesto. Por que, então, para amenizar a sua quixotesca ameaça, o senador não renunciou ao cargo? Político sem palavra não merece credibilidade. Deveria atuar em picadeiro de circo. O parlamentar deve respeitar a liturgia do cargo, comportar-se como pessoa civilizada dentro e fora do Parlamento, bem como honrar o mandato que lhe foi conferido. Atitudes anárquicas de políticos em exercício de mandato deveriam ser punidas, no mínimo, com a cassação de mandato. O país vive em pleno Estado Democrático de Direito, com as instituições funcionando normalmente, apesar de algumas pragas persistirem em desestabilizar o país, resistindo aos repelentes democráticos, como as demonstrações surrealistas de acorrentamento e bocas lacradas. Por que o senador Magno Malta e outros vendilhões da República, que usam boné, camisa, bandeira com símbolo e cores americanas e batem continência à bandeira dos EUA, não vão fazer companhia ao "bananinha" Eduardo Bolsonaro, lesa-pátria, vira-lata ordinário que só teve coragem de latir em solo americano? Independentemente de quem seja o presidente da República, desde que tenha sido eleito de forma democrática, o respeito à democracia e ao resultado das urnas é uma obrigação de todos.

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Era só o que faltava: uma moção de apoio a Jair Bolsonaro


A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou uma moção de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na quarta-feira (13). De autoria do deputado federal Evair de Mello (PP-ES), o requerimento homenageia Bolsonaro, repudiando as medidas cautelares impostas ao ex-mandatário, a exemplo da prisão domiciliar e do uso de tornozeleira eletrônica.
Fonte: Portal R7.

Vale aqui registrar dois pensamentos irônicos do saudoso jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues: "O brasileiro, quando não é canalha na véspera, é canalha no dia seguinte" e "Eu me nego a acreditar que na política, mesmo o mais doce político, tenha senso moral".

De fato, Nelson Rodrigues, desde a sua época, já identificava a influência deletéria do político e do não político, que continua a existir como dantes, sem nenhum retoque.

Pois bem, se Nelson Rodrigues hoje existisse, certamente apoiaria minha indignação com a palhaçada política reinante e com aqueles que dão apoio aos palhaços.

Não me identifico com nenhum segmento de esquerda ou de direita. Minha identificação é apenas com os valores éticos e morais do meu país, predicados esses que têm faltado a políticos como aqueles que aprovaram moção de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Trata-se de grupo de parlamentares, moleques, que deveriam respeitar a Nação e o Estado Democrático de Direito. Foram eleitos para defender os interesses da coletividade, e não para pautar e aprovar apoio a traidores da pátria.

Moção de apoio a um traidor-mor da pátria que bate continência à bandeira americana e vibra com tarifaço do Trump à nossa economia é um despautério que só poderia partir de elementos sacripantas, travestidos de parlamentares nacionais.

A liturgia do Parlamento é clara: pautar apenas o que serve ao país - saúde, educação, segurança, habitação, emprego, combate à fome e à miséria, saneamento básico, onde ainda existem cidades com o esgoto correndo a céu aberto, transição energética, ecologia, Amazônia, queimadas, desmatamento e povos originários. Os parlamentares foram eleitos para trabalhar pelo país e não para glorificar quem quer que seja.

Não esqueçam que, durante a pandemia, a atuação desumana de Bolsonaro causou mortes evitáveis, enquanto ironizava as vítimas – “não sou coveiro, é apenas uma gripezinha” - promovia medicamentos ineficazes. Em vez de liderar, Bolsonaro esquiava em Santa Catarina com sua patota, ignorando o sofrimento de milhares.

Bolsonaro está em prisão domiciliar, usando tornozeleira eletrônica, não por acaso, mas por decisões baseadas em desrespeito às normas que todos nós devemos seguir. Seus próprios aliados – como seus filhos e parlamentares radicais indisciplinados – contribuíram diretamente para isso, seja por postagens irresponsáveis ou articulações internacionais que atentam contra a soberania nacional.

Parlamentares: respeitem o Brasil ou renunciem ao mandato. O Congresso não é lugar de defesa de interesses pessoais nem picadeiro de circo de palhaços.

Se o objetivo dos indignos deputados e senadores é bagunçar o Parlamento, a renúncia é o caminho mais honesto do que a sabotagem democrática.

Por que os moleques, travestidos de políticos, não propõem, igualmente, moção de apoio para, por exemplo, Fernandinho Beira-Mar e Marcola? São indisciplinados como Bolsonaro, só divergem no modo de agir.

O país está carente de políticos sérios, pois de moleques travestidos de políticos, temos de sobra para exportar para os EUA.

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Democracia desrespeitada por grupo de parlamentares indisciplinados


Em tempos de polarização desenfreada, o Brasil se vê diante de um grupo de parlamentares que desonram o mandato popular e colocam em xeque o respeito às instituições. O Congresso Nacional, espaço sagrado da representação política, não pode se transformar em picadeiro de circo onde interesses pessoais se sobrepõem às necessidades da coletividade.

Parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro — como Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Marcel Van Hattem (Novo-RS), Eduardo Girão (Novo-CE), Damares Alves (PL-DF), Jorge Seif (PL-SC), Magno Malta (PL-ES), Izalci Lucas (PL-DF), Jaime Bagattoli (PL-RO), Rogério Marinho (PL-RN) entre outros — têm protagonizado ações que flertam com a insubordinação institucional. Narrativas mentirosas, obstruções legislativas e chantagens para pautar demandas personalistas enfraquecem não apenas o Legislativo, mas o próprio Estado Democrático de Direito.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), por exemplo, rechaçou tentativas de negociação com essa ala extremista, afirmando com firmeza: “A presidência da Câmara é inegociável”. A retomada dos trabalhos legislativos, portanto, deve acontecer à luz da responsabilidade institucional — jamais da barganha entre interesses obscuros.

A democracia está em xeque. Não é de hoje que Jair Bolsonaro se posiciona como antagonista do ordenamento democrático. Seu histórico militar e político revela reiteradas atitudes de indisciplina, desprezo à hierarquia e flerte com o autoritarismo. A tentativa fracassada de perpetuar-se no poder, acompanhada de atos golpistas e desrespeito às medidas judiciais, escancara o risco que sua liderança representa às instituições republicanas.

Durante a pandemia, sua atuação desumana causou mortes evitáveis, enquanto ironizava as vítimas – não sou coveiro, é apenas uma gripezinha – e promovia medicamentos ineficazes. Em vez de liderar, Bolsonaro esquiava em Santa Catarina com sua patota, ignorando o sofrimento de milhares.

Para quem ainda o exalta como bastião da moralidade, vale lembrar os casos de rachadinhas, imóveis adquiridos com dinheiro vivo, joias não declaradas e salários generosos à família, pagos com recursos públicos.

Enquanto Bolsonaro chama Lula de “ladrão”, esquece-se de que quem vive às custas do erário também deve explicações ao povo. Por exemplo, Bolsonaro e Michelle Bolsonaro recebem, sem escrúpulo, um montante salarial mensal de R$ 142 mil, pago com recursos públicos, incluindo verba do Fundo Partidário.

Defender o STF é defender a Constituição. As decisões do Supremo Tribunal Federal podem ser criticadas, sim, mas dentro dos limites legais e do respeito institucional. Não se pode aceitar que qualquer voto desfavorável a Bolsonaro ou a grupos políticos seja motivo para pedidos infundados de impeachment. Como afirmou o senador Ciro Nogueira, não há elemento jurídico nem clima político para essa aberração.

Não sou petista. Sou brasileiro. Não tenho vinculação político-partidária. Aos que confundem crítica a Bolsonaro com petismo, lembro que usar camisa e boné com as cores e símbolos dos EUA ou bater continência à bandeira americana - não faz de ninguém mais patriota. Criticar abusos e exigir respeito às instituições é um ato de civismo.

Bolsonaro está em prisão domiciliar, usando tornozeleira eletrônica, não por acaso, mas por decisões baseadas em desrespeito às normas que todos nós devemos seguir. Seus próprios aliados — como seus filhos e parlamentares radicais — contribuíram diretamente para isso, seja por postagens irresponsáveis ou articulações internacionais que atentam contra a soberania nacional.

Veja a manifestação da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT): "Culpa por Bolsonaro estar de tornozeleira é desse moleque", disse ela aos jornalistas. Ela disse ainda que Eduardo Bolsonaro falou em "vários vídeos" que era o deputado que estava negociando a imposição das tarifas e que haveria taxação. "O que adianta mudar agora? Está gravado".

Ou se respeita o Brasil ou se renuncia ao mandato. O Congresso não pode ser escudo de interesses pessoais. Os parlamentares têm obrigação de exercer seus mandatos com dignidade — ou devem renunciar. Chega de molecagem, bravatas e narrativas fantasiosas.

O compromisso com a democracia exige que cada decisão reflita os anseios do povo e fortaleça as instituições.

Bolsonaro sempre desqualificou Lula como ex-presidiário. Mas o feitiço pode virar contra o feiticeiro.

terça-feira, 5 de agosto de 2025

"O mito nu" está preso: onde estão os temidos vira-latas?


O país passa por um momento de conturbação apenas no seio da família bolsonarista, inconformada até hoje por ter perdido a eleição legítima para Lula da Silva. No resto da família brasileira, que representa a maioria, a democracia vem sendo exercida na sua plenitude, com as instituições funcionando normalmente, com os opositores ao governo com o livre direito de se manifestar e com o STF atuando dentro dos limites constitucionais e sentenciando elementos indisciplinados.

Não se pode olvidar que existe um grupo bolsonarista radical, tentando desestabilizar a República, mas não vai conseguir, a ponto de enviar para os EUA um deputado licenciado para atuar contra a economia nacional, comportando-se como um autêntico lesa-pátria ordinário, que se prestou a ser sabujo e serviçal do governo americano.

O ex-presidente Jair Bolsonaro deve estar arrependido da missão conferida ao seu filho Eduardo Bananinha Bolsonaro. Veja o que disse a senadora Margareth Buzetti (PSD-MT): "Culpa por Bolsonaro estar de tornozeleira é desse moleque", disse ela aos jornalistas. Ela disse ainda que Eduardo Bolsonaro falou em "vários vídeos" que era o deputado que estava negociando a imposição das tarifas e que haveria uma taxação. "O que adianta mudar agora? Está gravado".

Pois bem, quem procura sempre encontra. O “cavalão”, como era conhecido Jair Bolsonaro na vida militar, jamais traiu o seu modus operandi. De atitudes indisciplinares reiteradas, desafiava as regras democráticas. Comportava-se como um alucinado Dom Quixote, que pensava que moinhos de vento eram inimigos.

A consequência sinistra de quem se considerava todo-poderoso começou a ruir. Inicialmente, na tentativa de acalmar a fera, Moraes apenas mandou aplicar-lhe a tornozeleira eletrônica. Mas a dose não foi suficiente para frear o instinto animal do ex-presidente. Então, Moraes resolveu surpreendê-lo, decretando a sua prisão domiciliar. Saiu até barato o preço de sua ousada indisciplina.

Agora, um bando de correligionários idiotas e congressistas melindrados e solidários com o “mito nu”, que enfim está preso, quer desestabilizar a ordem democrática, fazendo protestos em frente do Congresso, tentando obstruir os trabalhos do Parlamento e se insurgindo contra o nosso Judiciário, por causa da prisão do golpista Jair Bolsonaro.

Trata-se de uma corja de traidores da pátria, vendilhões da República, que batem continência à bandeira americana, usam boné com as cores e símbolo dos EUA e deram total apoio ao tarifaço absurdo do alienado Donald Trump.

Queremos agora ver se os covardes vira-latas têm coragem de acampar na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Exército, de saírem em passeatas pelo país, de bloquearem as nossas estradas, em protesto pela prisão de Jair Bolsonaro.