quarta-feira, 8 de abril de 2009

Qurem desmoralizar o Brasil?

Os senhores parlamentares querem desmoralizar o Brasil? Imaginar que o ilustre senador Cristovam Buarque (PDT-DF) é o autor da infeliz proposta de aumentar o número de parlamentares para representar a comunidade brasileira que vive no exterior é como abrir a janela pálido de espanto ao deparar com alguém que parece que perdeu o senso. E o pior, ser acompanhado por outros políticos desmiolados.
Onde está o senso de responsabilidade dessa gente com a contenção dos gastos públicos? Já não basta a vultosa soma para manutenção de um Congresso Nacional inchado e inoperante, com 81 senadores e 513 deputados, cujo dinheiro seria mais bem empregado se fosse aplicado no social? E ainda querem encontrar espaço para mais parlamentares? Trata-se de proposta absurda que não encontra apoio da maioria do povo brasileiro.O Congresso Nacional não pode claudicar na sua responsabilidade com o País. E por não estar se comportando dentro de padrões éticos e morais, a sociedade tem se manifestado pala extinção do Senado, bem como pela redução drástica da quantidade de parlamentares no Brasil, aqui incluídos os vereadores.Como o dinheiro não sai do bolso daqueles que fazem da vida política profissão (mandato é transitoriedade), torna-se muito cômodo propor esdrúxulas medidas que aumentam as despesas públicas. Quantas coisas importantes deixam de ser feitas, mas para inventar medidas absurdas e intempestivas os senhores parlamentares são pródigos e não querem saber da situação do Brasil. Por quê? Porque estão mal acostumados com o viciado tecido político que só sabe gastar o dinheiro público.O fato de esses brasileiros residentes no exterior representarem cerca de 3 milhões de cidadãos e internarem grandes somas de divisas não é motivo para justificar o aumento da representatividade política no Congresso. Os 594 parlamentares federais estão no Parlamento para quê? Para também representar todos os brasileiros, independente de onde eles estiverem. Não temos nada de ficar copiando modelos políticos alienígenas. Se outros países adotam critérios políticos de representação parlamentar para seus cidadãos residentes no exterior, não nos cabe aqui copiá-los. A nossa realidade é de contenção de gastos públicos sem esbanjamento.Ademais, os brasileiros residentes no exterior ingressam divisas no Brasil por mera disposição de vontade. Não são obrigados. Portanto, é descabível a proposta de aumento do número de parlamentares federais para representar os brasileiros residentes no exterior, como forma de incluí-los no contexto nacional, porque já temos parlamentares suficientes no inchado, inoperante e dispendioso Congresso Nacional.Causa perplexidade que essa proposta absurda de emenda constitucional tenha partido de um educador, que deveria também saber administrar os gastos públicos?

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