terça-feira, 15 de setembro de 2009

Candidatura à Presidência da Repúlica

Conforme notícia da Agência Senado, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) defendeu, nesta sexta-feira (11), que o PDT tenha candidatura própria à Presidência da República e colocou seu nome à disposição do partido. Cristovam também defendeu o surgimento de outros candidatos que falem em "mudar a cara do Brasil" e afirmou que o que se precisa buscar agora, mais do que continuidade, é avanço.
- O governo do presidente Lula é um avanço em relação ao que acontecia no passado, mas um avanço insuficiente. Precisamos que o Brasil avance mais - sustentou o senador, afirmando que, dos nomes hoje na disputa, só o de Marina Silva vem com a ideia de mudar a cara do país.
Para Cristovam, o importante é que os eleitores tenham a opção de votar em candidatos com propostas alternativas, que apresentem uma dimensão transformadora, que não representem continuísmo e muito menos o retrocesso.
- Não importa se [o candidato] será viável ou não do ponto de vista eleitoral, se chegará ao segundo turno, mas que traga sua marca de um Brasil diferente. Se meu partido quiser, estou pronto para carregar essa bandeira de novo - declarou ele.
Não posso entender partidos políticos que não tenham condição de se apresentar com candidatura própria em todos os pleitos. Por isso, só a favor do enxugamento dessa proliferação de agremiações ou, simplesmente, siglas partidárias.Numa eleição de dois turnos, todos os partidos deveriam lançar seus próprios candidatos. É o mínimo que se deve esperar da razão de existência de um partido político. Num segundo turno, aí sim poderia haver a liberdade de apoio aos partidos que disputarão o pleito.
Chega a ser vexaminoso, por exemplo, o maior partido político brasileiro, o PMDB, não ter candidatura genuína à Presidência da República. Deveria ser uma exigência constitucional, para justificar a permanência de um partido político, que ele sempre tivesse candidatura própria para disputar todos os pleitos.

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