sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mais um oportunista político em ministério

Continuarei implacável na cobrança moralizadora de alteração de artigos na Constituição brasileira. A falta de respeito com o voto do eleitor nacional tem se constituído numa vergonha. Vota-se num cidadão, ele se elege. Depois de eleito, dá uma banana ao eleitor ao fugir de suas funções ou obrigações legislativas para assumir cargos nos governos. Aí assume o suplente em desacordo com o voto do eleitor. Mas em épocas de eleições, os candidatos se apresentam como uns cordeirinhos para pedir voto e muitos sonegam informações verdadeiras ao eleitor. Como alguns são mal-intencionado, corrupto, desleal e pérfido escondem do eleitor a sua predisposição de interrupção de mandato para assumir cargos nos governos. Isso significa que falta à maioria dos políticos brasileiros credencial de confiabilidade, respeitabilidade, honestidade, seriedade e outras honorabilidades de procedimentos políticos para com o eleitor. Neste momento, mais um oportunista político, que não respeita o voto do eleitor, assume a pasta do Turismo.

O deputado Gastão Vieira (PMDB-MA) é mais um apadrinhado de Sarney. Mais um pulador de galho em desvio de função legislativa. Mais um estelionatário eleitoral. E mais um enganador do eleitor que foge de seu mandato para exercer cargo no governo.
Esses são os políticos sem caráter e sem escrúpulo, políticos velhacos que só querem levar vantagem. Políticos solertes como tão bem caracterizou Euclides da Cunha, em Contrastes e Confrontos p. 168: “o político tortuoso e solerte que (...) faz da política um meio de existência e supre com esperteza criminosa a superioridade de pensar.”

É por isso que o voto deveria ser facultativo para o eleitor ingênuo não ser obrigado a votar nesses pulhas, que só tratam de seus interesses e das glórias do poder. Tanta gente competente, fora da política, poderia exercer a pasta do Turismo e novamente um “político profissional”, sem qualificação da área, é designado para o ministério. Neste jogo de poder, ficam claros os interesses subjacentes ou inconfessáveis do PMDB para manter os seus apaniguados no governo. Este é o Brasil vergonhoso, comandado por políticos espertalhões.

O Congresso Nacional deveria combater essa prática viciada de desvio de função legislativa. Já é tempo de se propor alteração no Art. 56-I da Constituição Federal, para que o parlamentar se mantenha fiel na função legislativa, ou renuncie ao mandato para exercer cargos nos governos.

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