sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Governo sacrifica saúde

O governo federal anunciou nesta quarta-feira (15) um corte de 55 bilhões de reais no orçamento para 2012. Mas o dinheiro para o sistema público de saúde não deveria ser afetado.

Como Lula, Dilma, Alexandre Padilha & Cia. têm assegurado assistência médica gratuita, de qualidade, paga pelos contribuintes, fica muito cômodo cortar, no orçamento, a verba que iria mitigar a dor dos assegurados do SUS. Com efeito, esse governo petista continua não sendo sério, pois os gastos com Brasília permanecem desafiando os contribuintes nacionais e não se vê nenhuma atitude governamental moralizadora. No Senado Federal, por exemplo, todos os senadores, ex-senadores e familiares têm assistência médica gratuita sem terem contribuído com algum centavo. Gastos como os do Senado, que não são uma exceção, não se corrigem, mas para cortar verba orçamentária destinada à saúde pública brasileira, o governo mostra-se rápido no gatilho.

Ora, um governo que não se preocupa de verdade com a saúde de seu povo diante da real situação de decadência do sistema público de saúde nacional e ainda manda cortar, no orçamento, dinheiro da saúde, não pode ser considerado sério. Se todos os políticos fossem obrigados a se medicarem no SUS, certamente não haveria corte orçamentário para o sistema público de saúde. E assim, lamentavelmente, vai-se acolhendo com menoscabo o cidadão pobre brasileiro, que não pode se tratar no Hospital Sírio-Libanês, como o nosso ex-presidente Lula que faz tratamento à nossa custa e não deu a divida atenção ao SUS dos descamisados.

O Ministro da Saúde Alexandre Padilha deveria ter coragem de censurar o corte orçamentário de sua pasta se não fosse um capacho do PT, em vez de vir fazer proselitismo demagogo de que a pasta ainda terá o maior orçamento da história, com aumento de 17% em relação ao ano passado, e o maior volume de recursos desde 2000. Só que são 5,473 bilhões de reais que deixarão de atender aos descamisados que morrem nas filas do SUS.

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