Vamos falar sério. A geração presente não tem nenhuma dívida
com a época da senzala. Existe no Brasil, sim, uma dívida social com todas as
camadas pobres, independente da cor da pele. O preconceito racial é um problema
universal e está adstrito ao caráter de cada um. Não é através de normas impositivas
que se vai equacionar a questão, mas por meio de educação na tenra idade
familiar e nas escolas.
Ora, para onde vão os impostos que são arrecadados da
sociedade? Deveriam ir principalmente para promover educação pública de alta
qualidade capaz de nivelar os cidadãos sem o espectro de sua cor da pele, para
que não fosse o negro considerado injustiçado. Ademais, tem que ser cobrado dos
governos pela falta de políticas públicas de inserção social de todos os
segmentos pobres brasileiros, porque a sociedade já faz a sua obrigação que é
pagar impostos.
Não procede dizer que os brancos bem-sucedidos são bafejados
pelos privilégios adquiridos. E os negros bem-sucedidos são também objeto dos
privilégios conquistados? Por exemplo, o ministro do STF, Joaquim Barbosa, é
por acaso fruto de algum privilégio desfrutado, ou graças ao seu denodado
esforço venceu e se posicionou socialmente? Vamos devagar com o andor porque o
santo é de barro. Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.
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