segunda-feira, 27 de abril de 2015

Cunha: ‘Não nomeio por causa de credo religioso’ | Congresso em Foco

Cunha: ‘Não nomeio por causa de credo religioso’ | Congresso em Foco

Com culto ou não na Câmara Federal, os cargos têm que ser preenchidos obedecendo ao critério da meritocracia. Não a “meritocracia” da relação de amizade religiosa. Mas a meritocracia da competência da pessoa versada na área em que vai atuar. Por que indicar uma teóloga e advogada para uma área técnica de recursos humanos, que não conhece com profundidade o serviço? Não é um demérito aos servidores da Câmara, especializados em RH?
A senhora Maria Madalena é uma pessoa de sorte. Sem concurso público, graças ao trem da alegria respaldado em nossa CF, ela foi efetivada no Senado, e agora, por obra do acaso ou da mão generosa de seu amigo de religião Eduardo Cunha ganhou a sorte grande de se aposentar, certamente, como diretora de RH do Senado.
As pessoas certas devem estar nos lugares certos por sua competência técnica e não por considerações de amizades. Temos que mudar essa visão retrógrada apaniguada de preenchimento dos cargos na esfera pública. O deputado, como presidente da Câmara Federal, deveria inaugurar o bom exemplo para não estar agora sendo contestado.

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