Já se tornou habitual a
oposição petista manifestar-se contrária a qualquer medida governamental
que não seja de sua lavra, mesmo que positiva ao país. Vejam,
por exemplo, a enxurrada de malhação do PT à reforma trabalhista implantada
pelo atual governo, que veio corrigir distorções.
Antigamente não podia,
gora qualquer empregado e empregador pode estabelecer as bases de trabalho e
salário, sem interferência de sindicatos.
Os sindicatos pelegos
não se conformam com a perda do poder de intromissão na relação trabalhista, da
era Vargas. Isso gerou consequentemente redução de receita dos sindicatos, que
se locupletavam com o dinheiro dos trabalhadores.
Vejam alguns efeitos da
reforma trabalhista, contestada apenas pelos reacionários petistas de sempre, e
que colocam o país no rol daqueles com legislação trabalhista mais avançada:
redução das ações trabalhistas, enfraquecimento financeiro dos sindicatos –
verdadeiro antro de larápios trabalhistas – e baque nas negociações
coletivas.
Os mesmos que contestam
a atual reforma trabalhista hoje estão precipitadamente crucificando Jair
Bolsonaro que se propôs a enxugar a quantidade de ministérios inoperantes
e paquidermes, recrudescida no período do governo petista para acomodar os seus
apaniguados políticos.
No entanto, o
enxugamento de ministérios é uma necessidade contra a farra dos gastos públicos
de Brasília, que consome demasiadamente o dinheiro do contribuinte e que
faz muita falta ao social.
Os políticos birrentos
da esquerda deveriam ter mais sensibilidade e responsabilidade com os gastos
públicos, como também os demais parlamentares. Eles, por exemplo, não
consideram exorbitantes os seus altos salários acrescidos de muitos
penduricalhos e mordomias em relação àqueles trabalhadores que ganham muito
menos.
Por que os parlamentares
não propõem a redução de seus salários diante da crise financeira por que
passamos, pois quem paga essa conta é justamente os pobres e a classe média?
Por que também não é
proposto igualar os gastos parlamentares nacionais aos níveis
adotados pelo Parlamento sueco, que dá ao mundo o exemplo de moralidade
com os gastos públicos, por quê? E se não bastasse, o Senado aprovou por 41
votos a 16 o reajuste salarial (16,38%) dos ministros do STF, que
passarão a receber R$ 39,2 mil, já prevendo se beneficiar
igualmente do aumento, que virá naturalmente em cascata, na área pública. O
presidente Michel Temer deveria vetar o intempestivo reajuste.
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