Os bons exemplos devem ser enaltecidos mesmo que
venham do exterior. Pois bem, a Copa do Mundo de futebol, realizada na
Rússia, deixou principalmente para o Brasil a imagem positiva de uma
mulher.
Trata-se de Kolinda Grabar-Kitarovic,
presidente da Croácia. Uma simpatia de mulher que se despiu do manto
presidencial e foi se misturar com os torcedores da equipe de seu país nos
jogos das quartas de final e final do torneio.
Outro mundo. Outra mentalidade. Kolinda deixou eternizado um exemplo de moralidade pública. A presidente da Croácia foi torcer por sua Seleção pagando de seu próprio bolso a viagem e mandou que fossem descontados de seus salários os dias em que esteve fora do local de trabalho, coisa que jamais se viu no Brasil.
Aqui no Brasil, a mal-humorada e antipática Dilma
Rousseff, que teve o mandato cassado de forma legal e não conseguiu se
eleger ao Senado por Minas Gerais, age
de maneira oposta à presidente da Croácia, pois, sem nenhuma cerimônia,
decência republicana e escrúpulo, continua viajando e gastando à nossa custa e
se valendo do staff posto à sua disposição pelo não menos também
indecente Decreto 6.381/2008, que dispõe sobre medidas de segurança aos
ex-presidentes da República.
Com
efeito, não há como comparar o caráter de responsabilidade para com o
Erário entre a ex-presidente cassada e a presidente da Croácia.
Como
escreveu o jornalista J.R Guzzo: “Quanto à soma entre Dilma, Presidência da
República e aviões, a comparação com Kolinda é outro desastre. Nossa ex
torrou sabe-se lá quantos milhões de dólares viajando num ritmo alucinado para
baixo e para cima por este mundo afora, no jato da Presidência da
República, com cada tostão pago integralmente por você. Chegou a desviar rota
do avião oficial numa viagem da Suíça para Cuba porque queria jantar em Lisboa
e passar uma noite no Hotel Ritz, onde as diárias podem superar os 25000 reais.
Quer dizer: há simplesmente um abismo entre uma mulher e outra”.
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