A propósito do adiamento da votação dos indicados
para a diretoria do Banrisul, algumas considerações.
É um descalabro e um acinte ao Estado do Rio
Grande do Sul quase falido pagar servidores ou executivos acima do teto
constitucional (R$ 39,2 mil).
A população gaúcha deveria questionar o
Executivo, e os parlamentares estaduais e federais deveriam ter a nobreza republicana
de fechar a torneira imoral dos gastos públicos e botar ordem na gastança com o
dinheiro dos contribuintes.
De acordo com notícia do Jornal do Comércio, “(...)
a informação extraoficial de que os diretores receberão um aumento na
remuneração que pode passar de 100%, divide inclusive os aliados. Atualmente, o
vencimento para o cargo de presidente é em torno de R$ 50 mil. Enquanto o
governo não confirma, mas também não nega a informação, deputados
questionam a coerência entre o discurso de austeridade de Leite e a anuência ao
reajuste.
O exercício de cargos públicos deveria ser
uma missão cívica, com o espírito de
colaborar, através de serviços temporários, com os entes federativos sem visar
apenas à contrapartida remuneratória extravagante, como hoje se observa na
administração pública.
Ninguém e em hipótese alguma deveria receber do
Erário, por exercício de cargos públicos, contrapartida remuneratória
superior ao teto constitucional. Isso é
princípio de legalidade, impessoalidade e moralidade, previsto no Art. 37 da
Constituição Federal.
Causa estranheza que as excelências do Poder
Legislativo façam vistas grossas ao teto constitucional.
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